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Verificar a Pressão arterial, oximetria, eletrocardiograma, 
hematócrito, glicemia, lactato. 
Utilizar de fluidoterapia, fármacos inotrópicos e 
vasopressores. 
 
Abordagem dos 4 tipos de choque: 
Distributivo (séptico, anafilático e neurogênico): 
vasodilatação intensa, hipotensão. 
- Vasoconstritores como a Noradrenalina – receptores 
alfa-1 (do endotélio vascular). 
Aumenta a pressão arterial e perfusão periférica. 
Cuidado, pois pode causar necrose perivascular. 
Concentração máxima de 10 mcg/ml, fazer diluição. 
 
- Anafilático por reação vacinal – vasodilatação abrupta – 
Efedrina (noradrenalina) em bólus. 
- Séptico pode ter miocardite pela SIRS – associar 
dobutamina. 
 
Cardiogênico: falência na bomba cardíaca com 
diminuição do inotropismo e do cronotripismo, 
diminuição do débito cardíaco e pressão arterial, aumento 
da frequência cardíaca de forma compensatória. 
- Dobutamina – receptores Beta-1 do miocárdio, 
aumentam o inotropismo e cronotropismo, freqüência 
cardíaca e aumentam a força de contração – porém possui 
teto de administração, e também leva a certo grau de 
vasodilatação e broncodilatação. 
 
Hipovolêmico: diminuição da volemia, desidratação 
intensa, hemorragia, anemia severa. 
- Fluidoterapia (RL) com reposição aguda ou mais lenta. 
- Transfusão sanguínea. 
 
Obstrutivo: obstrução, torções, tromboembolismo, 
tamponamento cardíaco (que impede a expansão). É 
causado de forma mecânica, a solução é a correção 
cirúrgica. 
 
Verificar LACTATO – marcador precoce de hipoxemia. 
Após tratar é comum nas primeiras 2h o lactato ainda 
estar alto. 
 
 
SEPSE 
 Processo infeccioso; Patógeno em contato com o 
organismo que gera uma resposta desregulada pelo 
organismo e a um quadro hemodinâmico com disfunções 
orgânicas. 
 Nem todo paciente com quadro infeccioso tem sepse – 
mas pode desenvolver. 
 
Ocorre um choque obstrutivo com vasodilatação intensa. 
Coletar para cultura e antibiograma. 
Usar ATB de amplo espectro. 
Fazer prova de carga, usar vasopressores. 
 
Aumento do lactato – hipotensão refratária a 
fluidoterapia, evolução para choque séptico. 
 
Auscultar abdômen – motilidade/borburinhos intestinais 
ausentes ou diminuídos – quebra na barreira intestinal 
com migração das bactérias para a circulação. 
 
Vasopressor precoce: 
 Norepinefrina 
 Vasopressina 
 Hidrocortisona 5mg (se refratário aos anteriores). 
 
SINAIS DE SEPSE: 
Observar FC, FR, TºC, Contagem leucocitária. 
 
Cão: FC acima de 150, FR acima de 40, hiper (39,4) ou 
hipotermia (37,2), leucocitose acima de 19.000 ou 
leucopenia abaixo de 5.000. 
Hiperglicemia ou hipoglicemia (convulsão se abaixo de 
35). 
 
Gato: FC acima de 220 ou abaixo de 140, FR acima de 
40, hiper (39,4) ou hipotermia (37,2), leucocitose acima 
de 20.000. 
 
Alterações laboratoriais: anemia, mais frequente no gato, 
redução na produção de hemácias pela medula, hemólise 
de baixo grau, e no gato ocorre dano oxidativo – anemia 
por corpúsculo de Heinz. 
 
Leucocitose/leucopenia (aumento no consumo e alteração 
na relação piramidal, mais bastão do que segmentados) u 
metamielócitos, mielócitos. 
Obs: corpúsculos de Dohle, basofilia citoplasmática – 
toxicidade de neutrófilos – quadros inflamatórios graves. 
 
Trombocitopenia 
Vasculite – consumo, sequestro esplênico (sistema 
monocítico fagocitário), consumo (CID). 
 
Choque séptico – perfusão tecidual inapropriada – lesão 
tecidual hepatocelular, colestase, aumento de ALT e FA. 
Azotemia – IRA.

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