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UNIFACS Débora Monteiro Lima Atividade III Seja o sistema mecânico massa–mola–amortecedor da Figura 1.5, em que consideramos apenas uma entrada, a força f(t) sobre a massa. A saída pode ser escolhida entre diversas variáveis, como: posição da massa M; força da mola sobre o solo; temperatura da mola; variação das propriedades mecânicas do material da mola; temperatura do óleo do amortecedor; viscosidade do óleo do amortecedor, etc. O sistema poderia ter mais de uma entrada, como a temperatura ambiente, a vibração da base e outras, além da própria força f(t). As entradas são consideradas independentes do sistema, ou seja, elas não sofrem influência do sistema. Assim como as entradas independem do sistema, as saídas independem do meio externo, pois estas dependem apenas do sistema e das entradas. Se alguma grandeza do meio externo causa mudança em uma saída, esta deve ser considerada como entrada. As saídas geralmente sofrem influência quando fazemos montagens de sistemas em cascata. Muitas vezes equipamentos são conectados e o sistema posterior interfere no sistema em questão, que passa a ter comportamento bem diferente do previsto. Neste caso, a modelagem existente perde todo significado em razão do efeito de carga causado pela conexão, e uma nova modelagem tem de ser feita. Em dinâmica é muito comum estudarmos o comportamento de um sistema observando uma única resposta (uma saída) em função de uma única entrada. Quando realizamos este estudo, todas as demais entradas têm de ser obrigatoriamente mantidas constantes. Quando na análise de determinado sistema real, considerado linear, 1 temos mais de uma entrada variando, o estudo da resposta é feito considerando uma entrada de cada vez. A resposta total é obtida aplicando o princípio da superposição, somando todas as respostas individuais. Quando o sistema é não-linear, com somente uma entrada ou com múltiplas entradas, não é possível estabelecer regras gerais e o seu estudo envolve maior complexidade.