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SISTEMA RESPIRATÓRIO E RESPIRAÇÃO
BIOLOGIA
TÂNIA CRISTINA DENNY
Sistema respiratorio 
O sistema respiratório é constituído pelas vias aéreas e por um par de pulmões. 
As vias aéreas são dividas em duas partes superiores e inferiores
Profa. Tânia Cristina
Vias aéreas superiores
Vias Aéreas Superiores (VAS)
As Vias Aéreas Superiores são constituídas por: 
- Nariz e fossas nasais
- Seios perinasais
- Boca
- Faringe (onde se situam as amígdalas)
- Laringe (contém as cordas vocais, indispensáveis para falar)
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Vias aéreas Inferiores
As Vias Aéreas Inferiores são constituídas por:
- Traqueia
- Brônquios (dividem-se em brônquios de menores dimensões até aos bronquíolos)
- Pulmões (contêm os alvéolos onde ocorrem as trocas gasosas)
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Pulmões
eles são conhecidos como os principais órgãos do Sistema respiratório. De fato, sua presença é importante e eles acolhem outras partes ainda mais imprescindíveis para a respiração humana. Os pulmões (que são dois) são órgãos envoltos numa membrana chamada pleura. Sua capacidade de ar é grande – pode chegar a 6,5 litros num adulto – mas esta capacidade nunca é utilizada por completo durante a respiração;
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nariz
este é o primeiro órgão do sistema respiratório. O ar que chega do ambiente externo passa pelo nariz e é filtrado e umedecido. Como a temperatura corporal é maior do que a externa, o ar também precisa ser aquecido para ir até o pulmão. E é no nariz que isso ocorre;
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Faringe e laringe
dois órgãos compartilhados pelo sistema respiratório e pelo sistema digestivo. São responsáveis por levar o ar que chega aos pulmões e o ar que sai até o nariz. Na faringe também há filtros que impedem a passagem de alimentos para o sistema respiratório;
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Traqueia 
uma estrutura mais interessante do que a faringe e a laringe. A traqueia é um tubo feito de anéis de cartilagem por onde o ar passa. Ela se divide em duas – uma para cada pulmão – e vai se ramificando dentro dos pulmões até terminar em pequenas estruturas celulares chamadas alvéolos;
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Brônquios e bronquíolos 
são as ramificações da traqueia. Os dois canais que levam o ar até cada um dos pulmões são os brônquios. Estes vão se ramificando e estruturas menores chamadas bronquíolos até que os menores destas estruturas terminam nos alvéolos. Este é o caminho que ar percorre após entrar no organismo;
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Alvéolos 
é nestas estruturas minúsculas que ocorre a respiração propriamente dita. A troca de gases – chamada de hematose – é feita graças a presença de centenas de vasos sanguíneos ao redor do alvéolo.
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Movimentos respiratórios 
O movimento respiratório é controlado por um centro nervoso localizado na medula espinal. Em condições normais esse centro produz impulso a cada 5 segundos, estimulando a contração da musculatura torácica e do diafragma, onde inspiramos. Contudo, quando o sangue torna-se mais ácidos devido ao aumento de gás carbônico (CO2), o centro respiratório medular induz a aceleração dos movimentos respiratórios.
Em caso de diminuição da concentração de gás oxigênio (O2) no sangue, o ritmo respiratório também é aumentado. Essa redução é detectada por receptores químicos localizados nas paredes da aorta e da artéria carótida.
Os dois movimentos respiratórios são: a inspiração e a expiração
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	Inspiração 						 Expiração
A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais (músculos que estão entre as costelas). O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, com isso ocorre um aumento do volume da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o coração), fazendo com que o ar entre nos pulmões.
Em seguida ocorre a saída de ar dos pulmões, a expiração, acontece o relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, eleva-se o diafragma e as costelas abaixam, diminuindo assim o volume da caixa torácica, expulsando o ar dos pulmões. Nem todo ar é expulso dos pulmões, ficando um pequeno volume que permanece dentro dos alvéolos, evitando que haja um colapso nas finas paredes dos alvéolos.
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Respiração em grandes e baixas altitudes
Como qualquer outro ser vivo, o homem evoluiu para viver em determinadas condições de clima e pressão atmosférica – mas não consegue se conformar só com seu habitat. Impulsionado pela vontade de superar limites, ele testa sua capacidade de sobrevivência em ambientes inóspitos como nenhum outro animal faria. Aventurar-se no alto de uma montanha ou no fundo do mar exige que o organismo humano se acostume às diferenças no comportamento do gás essencial à vida, o oxigênio.
Quanto maior a altitude, menor a quantidade de oxigênio, pois o ar fica menos denso, com mais espaços vazios entre as moléculas. A pressão atmosférica diminui, causando dor de cabeça, náuseas e prostração. Já em grandes profundidades, o perigo é a pressão sobre o peito do mergulhador, um obstáculo ao trabalho dos músculos na respiração. Até a volta pode ser perigosa, tanto das alturas quanto das profundezas. É que a coordenação motora, a lucidez e a capacidade de raciocínio rápido ficam comprometidas.
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Transporte de gases 
O oxigênio é transportado pela hemoglobina, uma metaloproteína constituída de ferro, que está presente nas hemácias (glóbulos vermelhos).
O oxigênio dentro dos alvéolos pulmonares difunde-se até os capilares sanguíneos penetrando nas hemácias, onde se liga com a hemoglobina, sendo o gás carbônico jogado para fora. Este processo denomina-se hematose.
O processo nos tecidos acontece quando o gás oxigênio desliga-se das moléculas de hemoglobina sendo difundido pelo líquido tissular chegando até as células. As células liberam o gás carbônico que reage com a água formando o ácido carbônico que logo é difundido no plasma do sangue.
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Riscos de encarar extremos da altitude
8 000 metros – Zona fatal
No topo do Monte Everest, o pico mais alto do mundo, o aventureiro consegue respirar apenas 30% do oxigênio necessário. Os poucos alpinistas que conseguiram chegar lá sem tubos de oxigênio agüentaram uma hora e meia, no máximo. Mais do que isso, é morte certa.
5 000 metros – Alerta vermelho
A capacidade de adaptação do organismo diminui muito. Aumenta o risco de edemas por acúmulo de líquidos no pulmão ou no cérebro.
3 600 metros – Sufoco andino
La Paz, na Bolívia, é a capital mais alta do mundo. Seus 700 000 habitantes estão acostumados ao ar rarefeito da Cordilheira dos Andes. Lá, é comum mascar folhas de coca (foto) para atenuar os efeitos da altitude.
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2 800 metros – O corpo sofre
O organismo começa a responder à redução do oxigênio. No início, você passa a respirar mais depressa e mais profundamente. A frequência cardíaca também aumenta, para distribuir o oxigênio a todas as células com mais eficiência. A partir do terceiro dia nesta altitude, o corpo se adapta e começa a produzir mais hemoglobina, a molécula sanguínea que transporta o oxigênio.
Nível do mar
Aqui, você tem uma coluna de ar sobre a cabeça, que corresponde a 1 atmosfera, a unidade de medida da pressão atmosférica.
-10 metros – Mergulhar de cabeça
A cada 10 metros que você desce, a pressão aumenta em 1 atmosfera. O tímpano, a membrana do ouvido, pode ser empurrado para dentro, provocando dor. Para que ele não se rompa, é preciso fazer a chamada “manobra de Valsava”: tape o nariz e a boca e faça força para expirar até que as pressões se igualem.
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-40 metros – O canto das sereias 
Nesta profundidade, a pressão é de 5 atmosferas. Os mergulhadores precisam usar um cilindro de ar comprimido. O nitrogênio, aqui, é um vilão. Ele interfere nos estímulos nervosos causando a “embriaguez das profundidades”.Se o retorno à superfície for muito rápido, acontece a embolia, que é a formação de bolhas no sangue. Resultado: deformação ou, até mesmo, rompimento do pulmão. 
-300 metros – Trabalho submarino 
Para trabalhar nas plataformas de exploração de petróleo submarino, os mergulhadores precisam adaptar-se lentamente em câmaras especiais, onde respiram uma mistura de hélio, oxigênio e nitrogênio.
Quem sabe é super
O recorde oficial de profundidade para a perigosa e desaconselhável atividade do mergulho sem equipamento é de 130 metros, obtido pelo cubano Francisco “Pipún” Ferras, ao largo do Cabo San Lucas, México, no dia 10 de março de 1996.
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