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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP MÉTODOS E TÉCNICAS EM ANÁLISES CLÍNICAS Nome: Felipe Cristiano Barbosa R.A: 219376 Polo de matrícula: Botucatu Polo de prática: Bauru Data: 27/05/2024 Professora responsável: Michele Janegitz e Talita Mendes Ventura. Atividades obrigatórias Introdução/ desenvolvimento Análises clínica é a área laboratorial para diagnósticos, monitoramento e tratamento de doenças, através de amostras biológicas, que podem ser elas: • Sangue • Urina • Fezes • Saliva • Escarro • Tecidos Esses materiais são analisados em laboratório, e é gerado um resultado, a fim de o médico ter a certeza para os procedimentos que devem ser tomados, e remédios a ser receitados por exemplo. Essa área é dividida em vários setores mais específicos, tais como: • Bioquímica Clínica • Hematologia • Microbiologia Clínica • Imunologia Clínica • Hormônios e marcadores tumorais • Genética Clínica As análises clínicas desempenham um papel crucial na atuação do biomédico, sendo essenciais para a prática diagnóstica, terapêutica e preventiva na medicina. Alguns pontos que destacam a importância dessas análises para o biomédico: diagnóstico preciso, monitoramento de tratamentos, detecção precoce de doenças, prevenção de doenças, pesquisas e desenvolvimentos, qualidade e segurança no laboratório, apoio as decisões clínicas, educação e orientação... Os exames realizados em prática foram, Hoffman (parasitologia), avaliação de inflamação aguda PCR, contagem de leucócitos e identificação de alterações eritrocitárias, determinação de glicemia, determinação de TGP, determinação de bilirrubina e exame de urina tipo 1. HOFFMAN Um dos procedimentos para teste coproparasitológico, uma técnica específica em buscas de ovos pesados, dos helmintos, por técnica de sedimentação espontânea, ainda possuem a técnica de Faust, Willis, Rugai e o a fresco ou direto. Os exames coproparasitológicos são procedimentos utilizados para identificar a presença de parasitas intestinais nas fezes do paciente. Normalmente, este exame é realizado para detectar parasitas como vermes intestinais (helmintos) e protozoários que podem infectar o trato gastrointestinal humano. Avaliação qualitativa, método de concentração, por sedimentação espontânea, para a detecção de ovos pesados de helmintos em fezes. Protocolo de exame: Colocar cerca de 2 gramas de fezes de pelo menos três partes distintas da amostra, em um copo plástico descartável, com 5 ml de água. Dissolver as fezes com o auxílio de um palito descartável; 2. Filtrar a suspensão em um cálice cônico de 20 ml com a tela metálica (peneira) ou tecido de náilon, com cerca de 80 a 100 cm, ou gaze cirúrgica; 3. Completar o volume do cálice com água; 4. Deixar a suspensão em repouso entre 2 até 24 horas; 5. Com uma cânula, retirar uma parte da porção de sedimento e transferir para uma lâmina de microscopia, adicionar uma gota de lugol, cobrir com lamínula e examinar em objetiva de 10X ou 40X. Exame realizado com resultado negativo. PCR Já exames de PCR, que buscam a proteína C- reativa uma proteína produzida pelo fígado em resposta à inflamação. Níveis elevados de PCR no sangue indicam a presença de um processo inflamatório no corpo, que pode ser causado por infecções, doenças inflamatórias crônicas, traumas, entre outros. O teste de PCR é frequentemente utilizado na prática clínica para detectar e monitorar condições inflamatórias e infecciosas. Protocolo de exame: Em uma placa de fundo escuro, própria para o exame, com o auxílio de uma pipeta automática adicionamos 50 ul do controle positivo no círculo 1, 50 ul do controle negativo no círculo 2 e 50 ul da amostra no círculo 3, e então 50 ul de látex em cada poço. Misturamos com o auxílio de uma espátula utilizando toda a extensão de cada círculo da lâmina. Agitamos a lâmina com movimentos circulares por dois minutos e observamos o resultado. Se ocorrer aglutinação o resultado é positivo, e o resultado do realizado em sala, foi negativo, pois a amostra não aglutinou. CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E DETERMINAÇÃO A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos (WBC - White Blood Cell count), é um teste de sangue que mede o número de leucócitos presentes no sangue. Os leucócitos são células do sistema imunológico responsáveis por combater infecções, inflamações e outros processos patológicos. Mede as proporções entre os diferentes tipos de leucócitos e detecta a presença de células imaturas. Essa análise é valiosa no diagnóstico de várias doenças, especialmente infecções. Os leucócitos são originados na medula óssea. A alteração de tamanho mais frequente nos eritrócitos é a microcitose, que é o termo usado quando as células vermelhas do sangue são menores do que o normal. Os leucócitos são: Neutrófilos: Representam a primeira linha de defesa contra infecções bacterianas e fungos. Linfócitos: Incluem linfócitos T, linfócitos B e células NK, fundamentais na resposta imune adaptativa e na produção de anticorpos. Monócitos: Se diferenciam em macrófagos e células dendríticas, que fagocitam patógenos e apresentam antígenos. Eosinófilos: Combatem infecções parasitárias e estão envolvidos em reações alérgicas. Basófilos: Liberam histamina durante reações alérgicas e inflamações. Analisamos lâminas de esfregaço sanguínea já prontas para análise, e identificamos e contamos os leucócitos encontrado. DETERMINAÇÃO DE GLICEMIA A glicemia refere-se ao nível de glicose no sangue, um importante indicador da saúde metabólica. A glicose é um tipo de açúcar que serve como principal fonte de energia para as células do corpo. A manutenção de níveis adequados de glicose no sangue é crucial para o funcionamento normal do organismo. Valores anormais podem indicar condições médicas que necessitam de atenção, como diabetes. Níveis Normais de Glicemia jejum: entre 70 e 99 mg/dL; Duas horas após uma refeição: menos de 140 mg/dL. Controle da Glicemia envolve uma dieta equilibrada, exercício físico regular, monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue e, em alguns casos, medicação. Para diabéticos, o monitoramento contínuo é essencial para evitar complicações a longo prazo. Manter os níveis de glicose dentro da faixa normal é fundamental para prevenir complicações de saúde, incluindo problemas cardiovasculares, danos aos nervos, e problemas renais. Se você tem preocupações com seus níveis de glicose, é importante consultar um profissional de saúde. Protocolo do exame que realizamos em aula: 1. Identificamos três tubos de ensaio em amostra, padrão (nº 2) e reagente 1; 2. No tubo branco adicionamos 1,0 ml de reagente 1, no tubo teste adicionamos 0,01 ml de amostra e 1,0 ml de reagente 1, no tubo padrão adicionamos 0,01 ml da solução padrão (nº 2) e 1,0 ml de reagente 1; 3. Misturamos vigorosamente e levamos em banho-maria, a 37ºC, por 15 minutos.; 4. Em seguida determinamos as absorbâncias do teste e padrão em 505 nm acertando o zero com o branco; 5. A cor estável por 60 minutos e em seguida realizamos o cálculo. 2. Glicose (mg/dl)= absorbância do teste / absorbância do padrão X 100. O resultado dessa glicemia ficou dentro da normalidade, o soro disponibilizado pela professora estava normal. DETERMINAÇÃO DE TGP DETERMINAÇÃO DE BILIRRUBINA Bilirrubina é um pigmento amarelo resultante da decomposição da hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. O metabolismo da bilirrubina e seus níveis no sangue são importantes indicadores da saúde hepática e da função biliar. A bilirrubina é produzida principalmente no baço e transportada para o fígado, no fígado, é conjugada para se tornar solúvel em água e excretada na bile, uma pequena quantidadeé reabsorvida no intestino e excretada pelos rins. Bilirrubina Indireta (não conjugada):Forma inicial da bilirrubina, insolúvel em água e transportada para o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta. Bilirrubina Direta (conjugada):Forma solúvel em água, conjugada no fígado com ácido glucurônico e excretada na bile, que vai para o intestino e é eliminada pelas fezes. Valores de referências Bilirrubina: Bilirrubina Total: 0.1 a 1.2 mg/dL Bilirrubina Direta: 0 a 0.3 mg/dL Bilirrubina Indireta: Calculada pela diferença entre a bilirrubina total e a direta. Protocolo do exame que realizamos: 1. Pegamos três cubetas do fotômetro e adicionamos na cubeta branco, 0,8 ml de reagente 1 e 0,05 ml de água deionizada; na cubeta teste adicionamos 0,08 ml de reagente 1 e 0,05 ml de amostra; na cubeta calibrador adicionamos 0,05 ml de água deionizada e 0,05 ml de calibrador. 2. Homogeneizamos e incubamos em banho-maria a 37ºC por cinco minutos. 3. O nível da água do banho-maria foi superior ao nível dos reagentes nos tubos de ensaio. 4. Determinamos somente as absorbâncias do teste e do calibrador em 546nm, acertando do zero com água deionizada obtemos a absorbância A1. 5. Homogeneizamos e incubamos em banho-maria, a 37ºC durante cinco minutos. 6. Em seguida determinamos as absorbâncias do teste e do calibrador em 546, acertando o zero com o branco. Obtivemos a absorbância A2. 7. A cor fica estável por 30 minutos. 8. Em seguida realizamos o cálculo. 2. Bilirrubina total= absorbância do teste / Absorbância do calibrador X CCal/mg/dl (0,30) O resultado dessa bilirrubina ficou fora do padrão, muito elevada, o soro que a professora disponibilizou estava alterado. URINA TIPO 1 Os rins são órgãos vitais que desempenham várias funções essenciais para a manutenção da saúde e do equilíbrio do organismo. A importância dos rins inclui, mas não se limita a, as seguintes funções: • Filtração do sangue (remoção de resíduos e toxinas, excreção de medicamentos e substâncias químicas). • Regulação de eletrólitos (Equilíbrio de sódio, potássio e outros eletrólitos). • Manutenção do equilíbrio hídrico (Controle do volume de água corporal). • Regulação da pressão arterial (produção de renina, controle do volume sanguíneo). • Regulação do pH sanguíneo. • Produção de hormônios. • Detoxificação. • Equilíbrio de nutrientes. A urina é todas as substâncias dissolvidas, e água (95%), Ureia (degradação de proteínas), creatinina (degradação da creatina fosfato nos músculos), ácido úrico (metabolismo das purinas), eletrólitos (incluem sódio, potássio, cloreto, cálcio, magnésio e fosfato) e outros metabólitos (hormônios, vitaminas e outros compostos orgânicos e inorgânicos). Cuidar da saúde renal é fundamental, envolvendo hábitos como manter uma dieta equilibrada, hidratação adequada, controle da pressão arterial e diabetes, evitar o uso excessivo de medicamentos nefrotóxicos, e realizar exames regulares para monitorar a função renal. O exame de Urina tipo 1, é realizado em etapas: 1. Exame físico: visualizar e anotar colocando o tubo contra a luz, analisar cor, aspecto, cheiro, quantidade de amostra... 2. Exame químico: com a tira reagente, analisando presença de nitrito, bilirrubina, sangue, ph, densidade, cetonas... 3. Sedimentoscopia: onde 10 ml de amostra é centrifugada por 5 minutos a 3.600 r.p.m, e depositado o sedimentos em uma câmara de neubawer, e analisar em 40X, buscando leucócitos, hemácias ou cristais, que podem resultar em alguma infecção ou cálculos renais. Na aula pratica foi realizada o exame, com todas as etapas, e o exame químico não constou nada alterado, e na sedimentoscopia, foi encontrado células epiteliais e raras hemácias, o que está dentro da normalidade.