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SIMULADO_ESPECIAL_08_LIng e cienc human_DIA 01

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1
SIMULADO ESPECIAL 08 | 1º DIA
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÕES 1 A 45
QUESTÕES 1 A 05 (OPÇÃO INGLÊS)
1. (Enem) Going to university seems to reduce the risk 
of dying from coronary heart disease. An American 
study that involved 10 000 patients from around the 
world has found that people who leave school before 
the age of 16 are five times more likely to suffer a heart 
attack and die than university graduates.
 Word Repat News. Magazine Speak Up. Ano XIV, n 170. Editora 
Cameot, 2001. 
Em relação às pesquisas, a utilização da expressão 
university graduates evidencia a intenção de informar 
que 
a) as doenças do coração atacam dez mil pacientes. 
b) as doenças do coração ocorrem na faixa dos 
dezesseis anos. 
c) as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio 
acadêmico. 
d) jovens americanos são alertados dos riscos de 
doenças do coração. 
e) maior nível de estudo reduz riscos de ataques do 
coração. 
 
2. (Enem) 
 
A partir da leitura dessa tirinha, infere-se que o 
discurso de Calvin teve um efeito diferente do 
pretendido, uma vez que ele 
a) decide tirar a neve do quintal para convencer seu 
pai sobre seu discurso. 
b) culpa o pai por exercer influência negativa na 
formação de sua personalidade. 
c) comenta que suas discussões com o pai não 
correspondem às suas expectativas. 
d) conclui que os acontecimentos ruins não fazem 
falta para a sociedade. 
e) reclama que é vítima de valores que o levam a 
atitudes inadequadas. 
 
3. (Enem) My brother the star, my mother the earth
my father the sun, my sister the moon,
to my life give beauty, to my
body give strength, to my corn give
goodness, to my house give peace, to
my spirit give truth, to my elders give
wisdom.
Disponível em: www.blackhawkproductions.com. 
Acesso em: 8 ago. 2012. 
Produções artístico-culturais revelam visões de 
mundo próprias de um grupo social. Esse poema 
demonstra a estreita relação entre a tradição oral da 
cultura indígena norte-americana e a 
a) transmissão de hábitos alimentares entre gerações. 
b) dependência da sabedoria de seus ancestrais. 
c) representação do corpo em seus rituais. 
d) importância dos elementos da natureza. 
e) preservação da estrutura familiar. 
 
4. (Enem) 
 
Cartuns são produzidos com o intuito de satirizar 
comportamentos humanos e assim oportunizam a 
2
reflexão sobre nossos próprios comportamentos e 
atitudes. Nesse cartum, a linguagem utilizada pelos 
personagens em uma conversa em inglês evidencia a 
a) predominância do uso da linguagem informal sobre 
a língua padrão. 
b) dificuldade de reconhecer a existência de diferentes 
usos da linguagem. 
c) aceitação dos regionalismos utilizados por pessoas 
de diferentes lugares. 
d) necessidade de estudo da língua inglesa por parte 
dos personagens. 
e) facilidade de compreensão entre falantes com 
sotaques distintos. 
 
5. (Enem) National Geographic News
Christine Dell’ Amore
Published April 26, 2010
Our bodies produce a small steady amount of natural 
morphine, a new study suggests. Traces of the 
chemical are often found in mouse and human urine, 
leading scientists to wonder whether the drug is being 
made naturally or being delivered by something the 
subjects consumed. The new research shows that mice 
produce the “incredible painkiller” – and that humans 
and other mammals possess the same chemical road 
map for making it, said study co-author Meinhart 
Zenk, who studies plant-based pharmaceuticals at 
the Donald Danforth Plant Science Center in St. Louis, 
Missouri.
Disponível em: www.nationalgeographic.com. Acesso em: 27 jul. 
2010.
Ao ler a matéria publicada na National Geographic 
para a realização de um trabalho escolar, um estudante 
descobriu que 
a) os compostos químicos da morfina, produzidos por 
humanos, são manipulados no Missouri. 
b) os ratos e os humanos possuem a mesma via 
metabólica para produção de morfina. 
c) a produção de morfina em grande quantidade 
minimiza a dor em ratos e humanos. 
d) os seres humanos têm uma predisposição genética 
para inibir a dor. 
e) a produção de morfina é um traço incomum entre 
os animais. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÕES 1 A 45
QUESTÕES 1 A 05 (OPÇÃO ESPANHOL) 
1. (Enem) Bienvenido a Brasília 
El Gobiemo de Brasil, por medio del Ministerio de 
la Cultura y del instituto del Patrimonio Histórico y 
Artistico Nacional (IPHAN), da la bienvenida a los 
participantes de la 34ª Sesión dei Comité del Patrimonio 
Mundial, encuetro realizado por la Organización de 
las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la 
Cultura (UNESCO). 
Respaldado por la Convención del Patrimonio Mundial, 
de 1972, ei Comité reúne en su 34ª sesión más de 
180 delegaciones nacionales para deliberar sobre las 
nuevas candidaturas y el estado de conservación y de 
riesgo de los bienes ya declarados Patrimonio Mundial, 
con base en los análisis del Consejo Internacional 
de Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro 
Internacional para el Estudio de la Preservación y la 
Restauración del Patrimonio Cultural(ICCROM) yde 
la Unión Internacional para la Conservación de la 
Naturaleza (IUCN). 
Disponível em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 
jul. 2010. 
O Comitê do Patrimônio Mundial reúne-se 
regularmente para deliberar sobre ações que visem à 
conservação e á preservação do patrimônio mundial. 
Entre as tarefas atribuídas às delegações nacionais que 
participaram da 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio 
Mundial, destaca-se a 
a) participação em reuniões do Conselho Internacional 
de Monumentos e Sítios. 
b) realização da cerimônia de recepção da Convenção 
do Patrimônio Mundial. 
c) organização das análises feitas pelo Ministério da 
Cultura brasileiro. 
d) discussão sobre o estado de conservação dos bens 
já declarados patrimônios mundiais. 
e) estruturação da próxima reunião do Comitê do 
Patrimônio Mundial. 
 
2. (Enem) Los animales
En la Unión Europea desde el 1.° de octubre de 2004 
el uso de un pasaporte es obligatorio para os animales 
que viajan con su dueno en cualquier compania.
AVISO ESPECIAL: en España los animales deben haber 
sido vacunados contra la rabia antes de su dueno 
solicitar la documentacion. Consultar a un veterinario.
Disponível em: http://www.agencedelattre.com.Acesso em: 2 maio 
2009 (adaptado).
3
De acordo com as informações sobre aeroportos e 
estações ferroviárias na Europa, uma pessoa que more 
na Espanha e queira viajar para a Alemanha com o seu 
cachorro deve 
a) consultar as autoridades para verificar a 
possibilidade de viagem. 
b) ter um certificado especial tirado em outubro de 
2004. 
c) tirar o passaporte do animal e logo vaciná-lo. 
d) vacinar o animal contra todas as doenças. 
e) vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele. 
 
3. (Enem) Duerme Negrito
Duerme, duerme, negrito,
que tu mamá está en el campo,
negrito...
Te va a traer
codornices para ti.
Te va a traer
rica fruta para ti.
Te va a traer
carne de cerdo para ti.
Te va a traer
muchas cosas para ti [...]
Duerme, duerme, negrito,
que tu mamá está en el campo,
negrito…
Trabajando, trabajando duramente, trabajando sí.
Trabajando y no le pagan,
trabajando sí.
Disponível em: http://letras.mus.br.
Acesso em: 26 jun.2012 (fragmento).
Duerme negrito é uma cantiga de ninar da cultura 
popular hispânica, cuja letra problematiza uma 
questão social, ao 
a) destacar o orgulho da mulher como provedora do 
lar. 
b) evidenciar a ausência afetiva da mãe na criação do 
filho. 
c) retratar a precariedade das relações de trabalho no 
campo. 
d) ressaltar a inserção da mulher no mercado de 
trabalho rural. 
e) exaltar liricamente a voz materna na formação 
cidadã do filho. 
4. (Enem PPL) 
A charge é um gênero textual que possui caráter 
humorístico e crítico. Ao abordar o tema do uso da 
tecnologia, essa chargecritica o(a) 
a) postura das pessoas que não respeitam a opinião 
dos outros. 
b) tendência de algumas pessoas a interferir em 
conversa alheia. 
c) forma como a tecnologia ampliou a comunicação e a 
interação entre as pessoas. 
d) hábito das pessoas que passam muitas horas 
conectadas. 
e) indivíduo cujo comportamento destoa de seu 
discurso. 
 
5. (Enem) 
 
4
Nesse grafite, realizado por um grupo que faz 
intervenções artísticas na cidade de Lima, há um 
jogo de palavras com o verbo poner. Na primeira 
ocorrência, o verbo equivale a “vestir uma roupa”, já 
na segunda, indica 
a) início de ação. 
b) mudança de estado. 
c) conclusão de ideia. 
d) simultaneidade de fatos. 
e) continuidade de processo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Amor é fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
é solitário andar por entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís de Camões) 
QUESTÕES 06 A 45
6. (Enem) O poema tem, como característica, a 
figura de linguagem denominada antítese, relação de 
oposição de palavras ou ideias. Assinale a opção em 
que essa oposição se faz claramente presente. 
a) "Amor é fogo que arde sem se ver." 
b) "É um contentamento descontente." 
c) "É servir a quem vence, o vencedor." 
d) "Mas como causar pode seu favor." 
e) "Se tão contrário a si é o mesmo Amor?" 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
7. (G1 - utfpr) Segundo o que se depreende da tirinha 
acima, é possível afirmar que: 
a) os pais de Calvin querem ensinar-lhe, pela primeira 
vez, a valorizar o dinheiro. 
b) Calvin precisa muito de dinheiro para obter coisas, 
como prestígio, poder e amigos. 
c) Calvin precisa de dinheiro para ser livre e comprar 
as pessoas e o mundo todo. 
d) Com a mesada, Calvin aprendeu a valorizar o 
dinheiro e a não gastar com bobagens. 
e) os pais de Calvin sempre quiseram ensinar-lhe a 
valorizar o dinheiro, sem sucesso. 
 
8. (Enem PPL) Chamou-me o bragantino e levou-me 
pelos corredores e pátios até ao hospício propriamente. 
Aí é que percebi que ficava e onde, na seção, na de 
indigentes, aquela em que a imagem do que a Desgraça 
pode sobre a vida dos homens é mais formidável. O 
mobiliário, o vestuário das camas, as camas, tudo é de 
uma pobreza sem par. Sem fazer monopólio, os loucos 
são da proveniência mais diversa, originando-se em 
geral das camadas mais pobres da nossa gente pobre. 
São de imigrantes italianos, portugueses e outros 
mais exóticos, são os negros roceiros, que teimam em 
dormir pelos desvãos das janelas sobre uma esteira 
esmolambada e uma manta sórdida; são copeiros, 
cocheiros, moços de cavalariça, trabalhadores braçais. 
No meio disto, muitos com educação, mas que a falta 
de recursos e proteção atira naquela geena social.
BARRETO, L. Diário do hospício e O cemitério dos vivos. São Paulo: 
Cosac & Naify, 2010.
No relato de sua experiência no sanatório onde foi 
interno, Lima Barreto expõe uma realidade social e 
humana marcada pela exclusão. Em seu testemunho, 
essa reclusão demarca uma 
a) medida necessária de intervenção terapêutica. 
b) forma de punição indireta aos hábitos desregrados. 
5
c) compensaēćo para as desgraēas dos indivķduos. 
d) oportunidade de ressocialização em um novo 
ambiente. 
e) conveniência da invisibilidade a grupos vulneráveis 
e periféricos. 
 
9. (Enem) 
 
A conversa entre Mafalda e seus amigos 
a) revela a real dificuldade de entendimento entre 
posições que pareciam convergir. 
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a 
capacidade de entendimento e respeito entre as 
pessoas. 
c) expressa o predomínio de uma forma de pensar 
e a possibilidade de entendimento entre posições 
divergentes. 
d) ilustra a possibilidade de entendimento e de 
respeito entre as pessoas a partir do debate político de 
ideias. 
e) mostra a preponderância do ponto de vista 
masculino nas discussões políticas para superar 
divergências. 
 
10. (Insper) (...)
O segundo exemplo é de conhecimento de muitos: uma 
peça publicitária que, para enaltecer as qualidades 
de um carro, compara dois atores, um considerado 
um grande ator e o outro, um ator grande. Nesse 
comercial, é um brasileiro que se presta a ocupar o 
lugar de ator grande (com atuação considerada muito 
ruim em sua profissão). Foi dessa maneira que ele 
saiu do ostracismo e voltou a ser "famoso". Muitos 
jovens enalteceram a coragem do moço, sua beleza 
e o dinheiro que ele ganhou para fazer parte dessa 
campanha. (...)
(SAYÃO, Rosely. Folha de São Paulo, 13/09/2011)
No excerto acima, ao fazer um jogo de palavras 
com “ator grande” e “grande ator”, a autora produz 
diferentes efeitos de sentido. A alteração da ordem das 
palavras só não produz mudanças de sentido em: 
a) pobre homem. 
b) estrela esportista. 
c) poesia simples. 
d) novo modelo. 
e) homem algum. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
3Você sabia que com pouco esforço é possível ajudar o 
planeta e o seu bolso?
Ao usarmos a energia elétrica para aparelhos 
eletrônicos e lâmpadas também emitimos 1gás 
carbônico, um dos principais gases do 6efeito estufa. 
Atitudes simples como trocar lâmpadas incandescentes 
pelas 4fluorescentes e puxar da tomada os aparelhos 
que não estão em uso reduzirão a sua conta de luz e as 
nossas emissões de 2CO2 na atmosfera.
5Planeta sustentável: conhecimento por um mundo 
melhor 
11. (Mackenzie) Assinale a alternativa que indica 
recurso empregado no texto. 
a) Intertextualidade, já que se pode notar apropriação 
explícita e marcada, por meio de citações, de trechos 
de outros textos. 
b) Conotação, uma vez que o texto emprega em toda a 
sua extensão uma linguagem que adota tom pessoal e 
subjetivo. 
c) Ironia, observada no emprego de expressões 
que conduzem o leitor a outra possibilidade de 
interpretação, sempre crítica. 
d) Denotação, pois há a utilização objetiva de palavras 
e expressões que destacam a presença da função 
referencial. 
e) Metalinguagem, uma vez que a linguagem adotada 
serve exclusivamente para tratar da própria linguagem. 
 
12. (Enem) 
 
O humor presente na tirinha decorre principalmente 
do fato de a personagem Mafalda: 
a) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao 
dedo indicador. 
b) considerar seu dedo indicador tão importante 
quanto o dos patrões. 
6
c) atribuir, no primeiro e no último quadrinhos, um 
mesmo sentido ao vocábulo "indicador". 
d) usar corretamente a expressão "indicador de 
desemprego", mesmo sendo criança. 
e) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao 
dedo indicador dos patrões. 
 
13. (Insper) Os quadros abaixo fazem parte de um 
“Manifesto” criado por uma revista feminina:
 Em comum, eles apresentam 
a) o emprego da linguagem formal. 
b) a valorização de uma aparência natural, despojada. 
c) a desconstrução de clichês divulgados na mídia. 
d) a desconstrução da imagem de esposa perfeita. 
e) a desmistificação da família perfeita. 
14. (Unifesp) 
 
Considerando-se a situação de comunicação entre 
Garfield e seu dono, a frase, em linguagem coloquial, 
que preenche o balão do último quadrinho é: 
a) Tenho de saboreá-lo bem? 
b) Devo saborear a ele muito bem? 
c) Convém que eu o saboreie bem? 
d) Saboreá-lo-ei muito bem? 
e) Eu tenho de saborear bem ele? 
 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta piedade me despido,
Porque, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Gregório de Matos, “A Jesus Cristo Nosso Senhor”
Observação:
hei pecado = tenho pecado
delinquido = agido de modo errado 
15. (Mackenzie) Na estrofe, o poeta 
a) dirige-seao Senhor para confessar os pecados 
e submete-se à penitência para obter a redenção 
espiritual. 
b) invoca Deus para manifestar, com muito respeito e 
humildade, a intenção de não mais pecar. 
c) estabelece um diálogo de igual para igual com a 
divindade, sugerindo sua pretensão de livrar-se do 
castigo e da piedade de Deus. 
d) confessa-se pecador e expressa a convicção de que 
será abençoado com a graça divina. 
e) arrepende-se dos pecados cometidos, acreditando 
que, assim, terá assegurada a salvação da alma. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Texto I
(...) No lampejo de seus grandes olhos pardos brilhavam 
irradiações da inteligência. (...) O princípio vital da 
mulher abandonava seu foco natural, o coração, para 
concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades 
especulativas do homem.
(...)
Era realmente para causar pasmo aos estranhos e 
susto a um tutor, a perspicácia com que essa moça de 
dezoito anos apreciava as questões mais complicadas; 
o perfeito conhecimento que mostrava dos negócios, 
a facilidade com que fazia, muitas vezes de memória, 
qualquer operação aritmética por muito difícil e 
intrincada que fosse.
Não havia porém em Aurélia nem sombra do ridículo 
pedantismo de certas moças, que tendo colhido em 
leituras superficiais algumas noções vagas, se metem 
a tagarelar de tudo.
(ALENCAR, José de. Senhora. SP: Editora Ática, 1980.)
7
Texto II
Aquela pobre flor de cortiço, escapando à estupidez 
do meio em que desabotoou, tinha de ser fatalmente 
vítima da própria inteligência. À míngua de educação, 
seu espírito trabalhou à revelia, e atraiçoou-a, 
obrigando-a a tirar da substância caprichosa da sua 
fantasia de moça ignorante e viva a explicação de tudo 
que lhe não ensinaram a ver e sentir.
(...)
Pombinha, só com três meses de cama franca, fizera-
se tão perita no ofício como a outra; a sua infeliz 
inteligência nascida e criada no modesto lodo da 
estalagem, medrou admiravelmente na lama forte dos 
vícios de largo fôlego; fez maravilhas na arte; parecia 
adivinhar todos os segredos daquela vida; seus lábios 
não tocavam em ninguém sem tirar sangue; sabia 
beber, gota a gota, pela boca do homem mais avarento, 
todo dinheiro que a vítima pudesse dar de si.
(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. SP: Editora Ática, 1997.) 
16. (Insper) Os textos I e II, apesar de pertencerem 
a movimentos literários diferentes, assemelham-se ao 
pôr em destaque 
a) a miséria em que a jovem se encontra. 
b) a juventude da personagem. 
c) a ambição da jovem. 
d) o caráter caprichoso e audacioso da moça. 
e) a sagacidade da personagem descrita. 
 
17. (Enem) Nas conversas diárias, utiliza-se 
frequentemente a palavra "próprio" e ela se ajusta a 
várias situações. Leia os exemplos de diálogos:
I. - A Vera se veste diferente!
 - É mesmo, é que ela tem um estilo PRÓPRIO.
II. - A Lena já viu esse filme uma dezena de vezes! 
Eu não consigo ver o que ele tem de tão maravilhoso 
assim.
 - É que ele é PRÓPRIO para adolescente.
III. - Dora, o que eu faço? Ando tão preocupada com o 
Fabinho! Meu filho está impossível!
 - Relaxa, Tânia! É PRÓPRIO da idade. Com o tempo, 
ele se acomoda.
Nas ocorrências I, II e III, "próprio" é sinônimo de, 
respectivamente,
 
a) adequado, particular, típico. 
b) peculiar, adequado, característico. 
c) conveniente, adequado, particular. 
d) adequado, exclusivo, conveniente. 
e) peculiar, exclusivo, característico. 
 
18. (Enem) Oximoro, ou paradoxismo, é uma figura 
de retórica em que se combinam palavras de sentido 
oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, 
no contexto, reforçam a expressão.
Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa.
Considerando a definição apresentada, o fragmento 
poético da obra Cantares, de Hilda Hilst, publicada em 
2004, em que pode ser encontrada a referida figura de 
retórica é: 
a) “Dos dois contemplo
rigor e fixidez.
Passado e sentimento
me contemplam” (p. 91). 
b) “De sol e lua
De fogo e vento
Te enlaço” (p. 101). 
c) “Areia, vou sorvendo
A água do teu rio” (p. 93). 
d) “Ritualiza a matança
de quem só te deu vida.
E me deixa viver
nessa que morre” (p. 62). 
e) “O bisturi e o verso.
Dois instrumentos
entre as minhas mãos” (p. 95). 
 
19. (Insper) Paralimpíadas é a mãe
Certamente eu descobriria no Google, mas me 
deu preguiça de pesquisar e, além disso, não tem 
importância saber quem inventou essa palavra 
grotesca, que agora a gente ouve nos noticiários de 
televisão e lê nos jornais. O surpreendente não é a 
invenção, pois sempre houve besteiras desse tipo, 
bastando lembrar os que se empenharam em não 
8
jogarmos futebol, mas ludopédio ou podobálio. O 
impressionante é a quase universalidade da adoção 
dessa palavra (ainda não vi se ela colou em Portugal, 
mas tenho dúvidas; os portugueses são bem mais 
ciosos de nossa língua do que nós), cujo uso parece 
ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar 
em por que não classificamos isso imediatamente 
como uma aberração deseducadora, desnecessária e 
inaceitável, além de subserviente a ditames saídos não 
se sabe de que cabeça desmiolada ou que interesse 
obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, 
se não temos, deveríamos ter, pois jornal, telejornal 
e radiojornal implicam deveres sérios em relação à 
língua. Sua escrita e sua fala são imitadas e tidas como 
padrão e essa responsabilidade não pode ser encarada 
de forma leviana.
Que cretinice é essa? Que quer dizer essa palavra, 
cuja formação não tem nada a ver com nossa língua? 
Faz muitos e muitos anos, o então ministro do 
Trabalho, Antônio Magri, usou a palavra "imexível" e 
foi gozado a torto e a direito, até porque ele não era 
bem um intelectual e era visto como um alvo fácil. 
Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou 
perfeitamente as regras de derivação da língua e o 
vocábulo resultante não está nada "errado", tanto 
assim que hoje é encontrado em dicionários e tem 
uso corrente. Já o vi empregado muitas vezes, sem 
alusão ao ex-ministro. Infutucável, inesculhambável e 
impaquerável, por exemplo, são palavras que não se 
acham no dicionário, mas qualquer falante da língua 
as entende, pois estão dentro do espírito da língua, 
exprimem bem o que se pretende com seu uso e 
constituem derivações perfeitamente legítimas.
Por que será que aceitamos sem discutir uma 
excrescência como "paralimpíada"?
(João Ubaldo Ribeiro, O Estado de S. Paulo, 23/09/2012)
O que motivou a indignação do autor com a palavra 
“paralimpíadas” foi o(a): 
a) imposição da palavra, formada por um mecanismo 
que dispensa elementos conhecidos da língua. 
b) aceitação irrestrita do termo por parte da mídia, 
especialmente pela televisão. 
c) fato de que, ao contrário do neologismo “imexível”, 
a palavra não foi incorporada aos dicionários. 
d) tentativa de resgatar palavras arcaicas tal como se 
fossem decretos imperiais. 
e) recusa à adoção do neologismo pelos portugueses, 
cuja atitude revela-se conservadora. 
 
20. (Upe) A tela de Tarsila do Amaral apresenta uma 
marcante característica do Modernismo.
Assinale a alternativa que contém essa característica. 
a) Idealização da natureza, pois no quadro aparecem 
frutos tropicais. 
b) Equilíbrio e racionalismo, pois há na tela a 
predominância de cores neutras. 
c) Resgate da cultura popular brasileira, por se tratar 
de uma tela em que há elementos da fauna, da flora e 
do cotidiano do país. 
d) Objetividade e racionalismo, por trazer à tona o mar 
com todo o seu colorido. 
e) Religiosidade e cromatismo, principais 
características da primeira geração do Modernismo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Apóstrofe à carne
Quando eu pego nas carnes do meu rosto,
Pressinto o fim da orgânica batalha:
– Olhos que o húmus necrófago estraçalha,
Diafragmas, decompondo-se, ao sol-posto.
E o Homem – negro e heteróclito composto,
Onde a alva flama psíquica trabalha,
Desagrega-se e deixa na mortalha
O tacto, a vista, o ouvido, o olfato e o gosto!Carne, feixe de mônadas bastardas,
Conquanto em flâmeo fogo efêmero ardas,
A dardejar relampejantes brilhos,
9
Dói-me ver, muito embora a alma te acenda,
Em tua podridão a herança horrenda,
Que eu tenho de deixar para os meus filhos!
(Augusto dos Anjos. Obra completa, 1994.) 
21. (Unifesp) No plano formal, o poema é marcado por 
a) versos brancos, linguagem obscena, rupturas 
sintáticas. 
b) vocabulário seleto, rimas raras, aliterações. 
c) vocabulário antilírico, redondilhas, assonâncias. 
d) assonâncias, versos decassílabos, versos sem rimas. 
e) versos livres, rimas intercaladas, inversões 
sintáticas. 
 
22. (Enem) O exercício da crônica 
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, 
como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, 
na qual este é levado meio a tapas pelas personagens 
e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um 
prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-
se ele diante de sua máquina, olha através da janela 
e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, 
de preferência colhido no noticiário matutino, ou da 
véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, 
possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-
lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através 
de um processo associativo, surja-lhe de repente 
a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida 
emocionalmente despertados pela concentração. Ou 
então, em última instância, recorrer ao assunto da 
falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato 
de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São 
Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se 
constitui 
a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista. 
b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista. 
c) nos assuntos que podem ser tratados em uma 
crônica. 
d) no papel da vida do cronista no processo de escrita 
da crônica. 
e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por 
meio de uma crônica. 
 
23. (Ufpa) Gonçalves Dias foi considerado um dos 
maiores expoentes da literatura romântica brasileira. 
Procurando seguir os preceitos do romantismo, 
intencionou produzir uma poesia capaz de exprimir 
a independência literária do Brasil. Na condição de 
poeta, dedicou-se a vários gêneros literários, entre eles 
à poesia lírica e à poesia indianista. Leia atentamente 
as estrofes 4, 5, 6 e 7 do canto IV do poema I Juca 
Pirama, de Gonçalves Dias:
Andei longes terras,
Lidei cruas guerras,
Vaguei pelas serras
Dos vis Aimorés;
Vi lutas de bravos,
Vi fortes – escravos!
De estranhos ignavos
Calcados aos pés.
E os campos talados,
E os arcos quebrados,
E os piagas coitados
Já sem maracás;
E os meigos cantores,
Servindo a senhores,
Que vinham traidores, 
Com mostras de paz. Aos golpes do imigo
Meu último amigo,
Sem lar, sem abrigo,
Caiu junto a mi!
Com plácido rosto,
Sereno e composto,
O acerbo desgosto
Comigo sofri.
Meu pai a meu lado
Já cego e quebrado,
De penas ralado,
Firmava-se em mi:
Nós ambos, mesquinhos,
Por ínvios caminhos,
Cobertos d’espinhos
Chegamos aqui!
10
Glossário:
Aimorés: índios botocudos que habitavam o estado da 
Bahia e do Espírito Santo;
Timbiras: Tapuias que habitavam o interior do 
Maranhão;
Ignavos: fracos, covardes;
Piaga: pajé, chefe espiritual;
Maracá: chocalho indígena utilizado em festas 
religiosas e cerimônias guerreiras;
Talados: devastados;
Acerbo: terrível, cruel;
Ínvios: intransitáveis.
Tendo em vista as estrofes acima transcritas, é correto 
afirmar que
 
a) o índio Tupi descreve as vitórias de sua tribo sobre 
o colonizador europeu. 
b) o ritual antropofágico é representado como uma 
manifestação da barbárie indígena. 
c) a submissão das nações indígenas pelo homem 
branco é considerada um processo natural e desejável 
para o progresso da nova nação independente. 
d) o ponto de vista a partir do qual se elabora o poema 
é o do europeu português, que condena as práticas 
bárbaras e violentas das nações indígenas brasileiras. 
e) as práticas colonizadoras portuguesas que levaram 
ao quase extermínio da nação Tupi são julgadas do 
ponto de vista do próprio índio. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 A questão racial parece um desafio do presente, 
mas trata-se de algo que existe desde há muito tempo.
 Modifica-se ao acaso das situações, das 
formas de sociabilidade e dos jogos das forças sociais, 
mas reitera-se continuamente, modificada, mas 
persistente.
 Esse é o enigma com o qual se defrontam uns 
e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados 
e preconceituosos, segregados e arrogantes, 
subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais 
do que tudo isso, a questão racial revela, de forma 
particularmente evidente, nuançada e estridente, 
como funciona a fábrica da sociedade, compreendendo 
identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, 
cooperação e hierarquização, dominação e alienação.
Octavio Ianni. Dialética das relações sociais.
Estudos avançados, n. 50, 2004. 
24. (Fuvest) As palavras do texto cujos prefixos 
traduzem, respectivamente, ideia de anterioridade e 
contiguidade são 
a) “persistente” e “alteridade”. 
b) “discriminados” e “hierarquização”. 
c) “preconceituosos” e “cooperação”. 
d) “subordinados” e “diversidade”. 
e) “identidade” e “segregados”. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A canção Vilarejo foi composta por Marisa Monte, 
Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Pedro Baby. 
Leia um trecho dessa música para responder a(s) 
questão(ões).
“Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
La o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraíso se mudou para la
Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá
(...)
Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for
(...)”
(http://tinyurl.com/muth987 Acesso em: 01.09.2014.) 
11
25. (G1 - cps) Podemos afirmar que o trecho 
apresentado é, predominantemente, 
a) descritivo, pois defende uma tese baseada em 
argumentos expostos pelos moradores do vilarejo. 
b) descritivo, pois narra fatos históricos ocorridos em 
uma pequena cidade do interior. 
c) descritivo, pois representa, por meio de palavras, as 
características de ambientes e seres. 
d) narrativo, pois relata um fato fictício, por meio de 
verbos no pretérito perfeito do indicativo. 
e) narrativo, pois relata um fato verídico, por meio de 
verbos no presente do indicativo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o texto para responder a(s) questão(ões).
Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook?
 Uma organização não governamental 
holandesa está propondo um desafio que muitos 
poderão considerar impossível: 1ficar 99 dias sem dar 
nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir 
o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.
 O projeto também é uma resposta aos 
experimentos psicológicos realizados pelo próprio 
Facebook. A diferença neste caso é que o teste é 
completamente voluntário.
Ironicamente, para poder participar, o usuário 
deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um 
contador na rede social.
 Os pesquisadores irão avaliar o grau de 
satisfação e felicidade dos participantes no 33º dia, no 
66º e no último dia da abstinência.
 Os responsáveis apontam que os usuários do 
Facebook gastam em média 17 minutos por dia na 
rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média 
seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam 
ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais 
realizadoras”.
(http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) 
26. (Unifesp) Considere o enunciado a seguir:
[...] ficar 99 dias sem dar nemuma “olhadinha” no 
Facebook. (ref. 1)
[...] que poderiam ser utilizadas em “atividades 
emocionalmente mais realizadoras”. (ref. 2)
Analisando-se o emprego e a estrutura das palavras 
“olhadinha” e “emocionalmente”, é correto afirmar que 
os sufixos nelas presentes indicam, respectivamente, 
sentido de 
a) morosidade e intensidade. 
b) modo e consequência. 
c) rapidez e modo. 
d) intensidade e causa. 
e) afeto e tempo. 
 
27. (Enem PPL) 
 No processo de modernização apresentado na tirinha, 
Mafalda depara-se com um contraponto entre 
a) o domínio dos modos de produção e a geração de 
novas ferramentas com a tecnologia de informação e 
comunicação. 
b) o acompanhamento das mudanças na sociedade e o 
surgimento de novas opções de vida e trabalho com a 
cibernética. 
c) a constatação do avanço da tecnologia e a proposição 
de reprodução de velhas práticas com novas máquinas. 
d) a apresentação de novas perspectivas de vida e 
trabalho para a mulher com os avanços das tecnologias 
de informação. 
e) a aplicação da cibernética e o descontentamento 
com a passividade do cotidiano das mulheres no 
trabalho de corte e costura. 
 
25. (Ebmsp) Preconceitos fazem parte de uma vida 
infeliz. É verdade que eles fazem parte da vida na qual 
há preconceitos de todo tipo, sempre desproporcionais 
em relação às diferenças, à singularidade. Uma 
vida que se autoquestiona eticamente é aquela que 
tenta entender e superar preconceitos. Em geral, 
nessa superação, encontramos com a novidade da 
singularidade. É ela, essa condição diferente e única 
própria de cada pessoa, que devemos respeitar 
universalmente. Em um aspecto profundo é o 
autoquestionamento ético que, ao nos ajudar a superar 
preconceitos, nos leva à felicidade. 
TIBURI, Márcia. Infelicidades contemporâneas. Disponível em: 
<https://revistacult.uol.com.br>.
Acesso em: ago. 2017. 
Considerando-se os aspectos coesivos que mantêm a 
progressão temática do texto, é correto afirmar: 
12
a) O conectivo “que”, em “É verdade que eles fazem 
parte da vida”, dá continuidade às ideias do texto, ao 
introduzir a oração que funciona como sujeito de “É 
verdade”. 
b) O pronome pessoal “eles”, em “É verdade que eles 
fazem parte da vida”, faz uma referência catafórica ao 
termo “preconceitos de todo tipo”, prenunciando uma 
reflexão sobre um viés temático ainda não apresentado 
e tratado a seguir. 
c) O relativo “[n]a qual”, em “fazem parte da vida 
na qual há preconceitos”, resgata a palavra “parte”, 
caracterizando-a a partir de um aspecto que lhe é 
inerente. 
d) O demonstrativo “aquela”, em “Uma vida que 
se autoquestiona eticamente é aquela que tenta 
entender”, retoma a expressão “vida infeliz”, a fim 
de caracterizá-la como uma prática incessante de 
autoconhecimento. 
e) O elemento coesivo pronominal “ela”, em “É ela, essa 
condição diferente e única própria de cada pessoa”, 
refere-se ao vocábulo “superação”, recuperando-o 
para ressaltar a única condição de uma existência feliz. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o seguinte trecho de uma receita de cozinha.
1. Misture a manteiga com a farinha peneirada e junte 
sal. Incorpore depois o ovo e a gema.
2. Adicione o leite, aos poucos, mexendo sempre até 
obter um preparado uniforme.
(...)
4. Vire a panqueca para que cozinhe de ambos os 
lados. Retire e recheie com uma fatia de queijo e outra 
de presunto. Enrole, dobre as pontas e sirva. 
29. (G1 - ifsp) A primeira orientação para o preparo da 
receita de panqueca é apresentada em duas frases. É 
possível reescrevê-las em uma única frase, sem alterar 
a informação original, da seguinte maneira: 
a) Assim que incorporar o ovo e a gema, misture a 
manteiga com a farinha peneirada e junte sal. 
b) Sucedendo a incorporação do ovo e da gema, misture 
a manteiga com a farinha peneirada e junte sal. 
c) Antes da incorporação do ovo e da gema, misture a 
manteiga com a farinha peneirada e junte sal. 
d) Depois de incorporar o ovo e a gema, misture a 
manteiga com a farinha peneirada e junte sal. 
e) Quando incorporar o ovo e a gema, misture a 
manteiga com a farinha peneirada e junte sal. 
30. (Enem cancelado) COM NICIGA, PARAR DE FUMAR 
FICA MUITO MAIS FÁCIL
1. Fumar aumenta o número de receptores do seu 
cérebro que se ativam com nicotina.
2. Se você interrompe o fornecimento de uma vez, eles 
enlouquecem e você sente os desagradáveis sintomas 
da falta do cigarro.
3. Com seus adesivos transdérmicos, Niciga libera 
nicotina terapêutica de forma controlada no seu 
organismo, facilitando o processo de parar de fumar 
e ajudando a sua força de vontade. Com Niciga, você 
tem o dobro de chances de parar de fumar.
Revista Época, 24 nov. 2009 (adaptado).
Para convencer o leitor, o anúncio emprega como 
recurso expressivo, principalmente, 
a) as rimas entre Niciga e nicotina. 
b) o uso de metáforas como “força de vontade”. 
c) a repetição enfática de termos semelhantes como 
“fácil” e “facilidade”. 
d) a utilização dos pronomes de segunda pessoa, que 
fazem um apelo direto ao leitor. 
e) a informação sobre as consequências do consumo 
do cigarro para amedrontar o leitor. 
 
31. (Uepb) Da charge abaixo, pode-se inferir que:
a) Há uma crítica formulada que satiriza o tema da 
violência na contemporaneidade num processo de 
paródia. 
b) Trata-se de um fato verídico narrado pelo imaginário 
criativo do povo. 
c) Remete a uma situação corriqueira na vida de 
muitas pessoas. 
13
d) Faz referência às relações entre as pessoas e o modo 
de usar cartões. 
e) Provoca um efeito de sentido que banaliza a temática 
da violência. 
 
32. (Ufsm) A literatura romântica é conhecida por 
representar as doenças da alma. O poeta romântico 
não tenta controlar, esconder seus sentimentos, como 
fazia o poeta clássico. Ao contrário, ele confessa seus 
conflitos mais íntimos. Por isso, predominam no 
Romantismo o desespero, a aflição, a instabilidade, a 
sensação de desamparo que leva a maioria dos poetas 
a pensar na morte, como acontece no fragmento do 
poema Mocidade e morte, de Castro Alves:
E eu sei que vou morrer... dentro em meu peito 
Um mal terrível me devora a vida: 
Triste Ahasverus*, que no fim da estrada, 
Só tem por braços uma cruz erguida. 
Sou o cipreste, qu'inda mesmo flórido, 
Sombra de morte no ramal encerra! 
Vivo - que vaga sobre o chão da morte, 
Morto - entre os vivos a vagar na terra. 
*Ahasverus: Jesus ter-lhe-ia amaldiçoado, 
condenando-o a vagar pelo mundo sem nunca morrer. 
Qual o estado sentimental do sujeito lírico nessa 
estrofe? 
a) Sente-se muito próximo da morte, devido aos males 
causados por uma grave doença física. 
b) Deseja a morte, pois só na eternidade seria capaz de 
encontrar a paz do espírito. 
c) Sente-se muito próximo da morte, devido à tristeza 
profunda que lhe devora a alma. 
d) Sente-se totalmente morto, pois não lhe resta 
nenhum sinal de vida. 
e) Sente-se muito próximo da morte, pois não é capaz 
de lutar pela vida. 
 
33. (Unifesp) O Simbolismo é, antes de tudo, 
antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Com 
esse movimento, nota-se o despontar de uma poesia 
nova, que ressuscitava o culto do vago em substituição 
ao culto da forma e do descritivo.
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.)
Considerando esta breve caracterização, assinale a 
alternativa em que se verifica o trecho de um poema 
simbolista. 
a) “É um velho paredão, todo gretado,
Roto e negro, a que o tempo uma oferenda
Deixou num cacto em flor ensanguentado
E num pouco de musgo em cada fenda.” 
b) “Erguido em negro mármor luzidio,
Portas fechadas, num mistério enorme,
Numa terra de reis, mudo e sombrio,
Sono de lendas um palácio dorme.” 
c) “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,
Casualmente, uma vez, de um perfumado
Contador sobre o mármor luzidio,
Entre um leque e o começo de um bordado.” 
d) “Sobre um trono de mármore sombrio,
Num templo escuro e ermo e abandonado,
Triste como o silêncio einda mais frio,
Um ídolo de gesso está sentado.” 
e) “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...” 
 
34. (Insper) O "gilete" dos tablets
 
Num mundo capitalista como este em que vivemos, 
onde as empresas concorrem para posicionar suas 
marcas e fixar logotipos e slogans na cabeça dos 
consumidores, a síndrome do "Gillette" pode ser 
decisiva para a perpetuação de um produto. É isso que 
preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple.
Assim como a marca de lâminas de barbear tornou-
se sinônimo de toda a categoria de barbeadores, 
eclipsando o nome das marcas que ofereciam 
produtos similares, o mesmo pode estar acontecendo 
com o tablet lançado por Steve Jobs. O maior temor 
do mercado é que as pessoas passem a se referir 
14
aos tablets como "iPad" em geral, dizendo "iPad da 
Samsumg" ou "iPad da Motorola", e assim por diante.
(http://revistalingua.uol.com.br/textos/blog-edgard/o-gilete-dos-
tablets-260395-1.asp)
No campo da estilística, a figura de linguagem 
abordada na matéria acima recebe o nome de 
a) metáfora, por haver uma comparação subentendida 
entre a marca e o produto. 
b) hipérbole, por haver exagero dos consumidores na 
associação do produto com a marca. 
c) catacrese, por haver um empréstimo linguístico na 
referência à marca do produto famoso. 
d) metonímia, por haver substituição do produto pela 
marca, numa relação de semelhança. 
e) perífrase, por haver a designação de um objeto 
através de seus atributos ou de um fato que o 
celebrizou. 
 
35. (Unifesp) Analise a capa de um folder de uma 
campanha de trânsito.
Explicitando-se os complementos dos verbos em “Eu 
cuido, eu respeito.”, obtém-se, em conformidade com 
a norma-padrão da língua portuguesa: 
a) Eu a cuido, eu respeito-lhe. 
b) Eu cuido dela, eu lhe respeito. 
c) Eu cuido dela, eu a respeito. 
d) Eu lhe cuido e respeito. 
e) Eu cuido e respeito-a. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
TEXTO PARA A(S) PRÓXIMA(S) QUESTÃO(ÕES)
 
 E Jerônimo via e escutava, sentindo ir-se-lhe 
toda a alma pelos olhos enamorados. 
 Naquela mulata estava o grande mistério, a 
síntese das impressões que ele recebeu chegando 
aqui: ela era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor 
vermelho das sestas da fazenda; era o aroma quente 
dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas 
brasileiras; era a palmeira virginal e esquiva que se 
não torce a nenhuma outra planta; era o veneno e era o 
açúcar gostoso; era o sapoti mais doce que o mel e era a 
castanha do caju, que abre feridas com o seu azeite de 
fogo; ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, 
a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo 
em torno do corpo dele, assanhando-lhe os desejos, 
acordando-lhe as fibras embambecidas pela saudade 
da terra, picando-lhe as artérias, para lhe cuspir dentro 
do sangue uma centelha daquele amor setentrional, 
uma nota daquela música feita de gemidos de prazer, 
uma larva daquela nuvem de cantáridas que zumbiam 
em torno da Rita Baiana e espalhavam-se pelo ar numa 
fosforescência afrodisíaca. 
 Aluísio Azevedo, O cortiço. 
36. (Fuvest) Em que pese a oposição programática do 
Naturalismo ao Romantismo, verifica-se no excerto – 
e na obra a que pertence – a presença de uma linha 
de continuidade entre o movimento romântico e a 
corrente naturalista brasileira, a saber, a 
a) exaltação patriótica da mistura de raças. 
b) necessidade de autodefinição nacional. 
c) aversão ao cientificismo. 
d) recusa dos modelos literários estrangeiros. 
e) idealização das relações amorosas. 
 
37. (Unesp) Nenhum dos filmes que vi, e me divertiram 
tanto, me ajudou a compreender o labirinto da 
psicologia humana como os romances de Dostoievski 
– ou os mecanismos da vida social como os livros 
de Tolstói e de Balzac, ou os abismos e os pontos 
altos que podem coexistir no ser humano, como me 
ensinaram as sagas literárias de um Thomas Mann, 
um Faulkner, um Kafka, um Joyce ou um Proust. As 
ficções apresentadas nas telas são intensas por seu 
imediatismo e efêmeras por seus resultados. Prendem-
nos e nos desencarceram quase de imediato, mas das 
15
ficções literárias nos tornamos prisioneiros pela vida 
toda. Ao menos é o que acontece comigo, porque, sem 
elas, para o bem ou para o mal, eu não seria como sou, 
não acreditaria no que acredito nem teria as dúvidas e 
as certezas que me fazem viver.
(Mario Vargas Llosa. “Dinossauros em tempos difíceis”. www.
valinor.com.br. O Estado de S. Paulo, 1996. Adaptado.)
Segundo o autor, sobre cinema e literatura é correto 
afirmar que 
a) a ficção literária é considerada qualitativamente 
superior devido a seu maior elitismo intelectual. 
b) suas diferenças estão relacionadas, sobretudo, às 
modalidades de público que visam atingir. 
c) as obras literárias desencadeiam processos 
intelectualmente e esteticamente formativos. 
d) a escrita literária apresenta maior afinidade com os 
padrões da sociedade do espetáculo. 
e) as duas formas de arte mobilizam processos mentais 
imediatos e limitados ao entretenimento. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
(...) procurei adivinhar o que se passa na alma duma 
cachorra. Será que há mesmo alma em cachorro? Não 
me importo. O meu bicho morre desejando acordar 
num mundo cheio de preás. Exatamente o que todos 
nós desejamos. A diferença é que eu quero que eles 
apareçam antes do sono, e padre Zé Leite pretende 
que eles nos venham em sonhos, mas no fundo todos 
somos como a minha cachorra Baleia e esperamos 
preás. (...)
Carta de Graciliano Ramos a sua esposa.
(...) Uma angústia apertou-lhe o pequeno coração. 
Precisava vigiar as cabras: àquela hora cheiros de 
suçuarana deviam andar pelas ribanceiras, rondar as 
moitas afastadas. Felizmente os meninos dormiam 
na esteira, por baixo do caritó onde sinhá Vitória 
guardava o cachimbo.
(...)
Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo 
cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um 
Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, 
rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro 
enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, 
enormes.
Graciliano Ramos, Vidas secas. 
38. (Fuvest) As declarações de Graciliano Ramos na 
Carta e o excerto do romance permitem afirmar que a 
personagem Baleia, em Vidas secas, representa 
a) o conformismo dos sertanejos. 
b) os anseios comunitários de justiça social. 
c) os desejos incompatíveis com os de Fabiano. 
d) a crença em uma vida sobrenatural. 
e) o desdém por um mundo melhor. 
 
39. (Insper) 
O último quadrinho permite pressupor que 
a) Garfield não gosta de nenhuma verdura que Jon lhe 
oferece. 
b) Liz não é uma companhia agradável para Garfield. 
c) todo animal de estimação gosta da companhia do 
dono. 
d) a companhia de Jon é tão desagradável quanto 
brócolis. 
e) Garfield não entende os motivos que uniram Jon e 
Liz. 
 
40. (Enem) Essas moças tinham o vezo de afirmar o 
contrário do que desejavam. Notei a singularidade 
quando principiaram a elogiar o meu paletó cor de 
macaco. Examinavam-no sérias, achavam o pano e os 
aviamentos de qualidade superior, o feitio admirável. 
Envaideci-me: nunca havia reparado em tais 
vantagens. Mas os gabos se prolongaram, trouxeram-
me desconfiança. Percebi afinal que elas zombavam 
e não me susceptibilizei. Longe disso: achei curiosa 
aquela maneira de falar pelo avesso, diferente das 
grosserias a que me habituara. Em geral me diziam 
com franqueza que e roupa não me assentava no 
corpo, sobrava nos sovacos.
RAMOS, G. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1994.
Por meio de recursos linguísticos, os textos mobilizam 
estratégias para introduzir e retomar ideias, 
promovendo a progressão do tema. No fragmento 
16
transcrito, um novo aspecto do tema é introduzido 
pela expressão 
a) “a singularidade”. 
b) “tais vantagens”. 
c) “os gabos”. 
d) “Longe disso”. 
e) “Em geral”.TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
 
41. (G1 - cps) Nesse texto publicitário, predomina a 
função da linguagem 
a) referencial, pois a pretensão é informar o leitor 
sobre a região do Pantanal. 
b) poética, pois se exige que a narrativa vencedora 
relate uma situação verídica. 
c) fática, pois a linguagem utilizada nas instruções é 
característica do público infantil. 
d) emotiva, pois se espera que a mensagem seja clara 
e não dê margem a subjetividades. 
e) apelativa, pois se busca interação com o leitor, como 
comprova o emprego de verbos no imperativo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Os ombros suportam o mundo
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
preferiram (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
ANDRADE, Carlos Drummond. Obras completas. Rio de Janeiro: 
Aguilar, 1967. p. 110-111.
 
42. (Fmp) Entre as características da obra de Carlos 
Drummond de Andrade, a que está presente nesse 
poema é a 
a) valorização do cotidiano e das raízes culturais 
brasileiras 
b) nostalgia da vida provinciana relacionada à terra 
natal 
c) denúncia constante da monotonia observada no dia 
a dia 
d) esperança na sobrevivência do sentimento amoroso 
e) manifestação de cansaço diante dos problemas da 
vida 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Texto para a(s) questão(ões) a seguir.
amora
a palavra amora
seria talvez menos doce
e um pouco menos vermelha
se não trouxesse em seu corpo
(como um velado esplendor)
a memória da palavra amor
a palavra amargo
seria talvez mais doce
17
e um pouco menos acerba
se não trouxesse em seu corpo
(como uma sombra a espreitar)
a memória da palavra amar
Marco Catalão, Sob a face neutra. 
43. (Fuvest) Tal como se lê no poema, 
a) a palavra “amora” é substantivo, e “amargo”, 
adjetivo. 
b) o verbo “amar” ameniza o amargor da palavra 
“amargo”. 
c) o substantivo “corpo” apresenta sentido denotativo. 
d) o substantivo “amor” intensifica o dulçor da palavra 
“amora”. 
e) o verbo “amar” e o substantivo “amor” são 
intercambiáveis. 
 
44. (G1 - ifce) Observe a tirinha a seguir. 
O livro é escolhido como presente por representar 
um(a) 
a) objeto de desejos. 
b) fonte de conhecimentos. 
c) objeto de entretenimento. 
d) meio de melhorar literalmente a visão das pessoas. 
e) forma de aproximar as pessoas. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do 
poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para 
responder à(s) questão(ões) a seguir.
Alma minha gentil, que te partiste
tão cedo desta vida descontente,
repousa lá no Céu eternamente,
e viva eu cá na terra sempre triste.
Se lá no assento etéreo, onde subiste,
memória desta vida se consente,
não te esqueças daquele amor ardente
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
alguma coisa a dor que me ficou
da mágoa, sem remédio, de perder-te,
roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,
quão cedo de meus olhos te levou.
Sonetos, 2001.
 
45. (Unesp) No soneto, o eu lírico 
a) suplica a Deus que suas memórias afetivas lhe sejam 
subtraídas. 
b) expressa o desejo de que sua amada seja em breve 
restituída à vida. 
c) expressa o desejo de que sua própria vida também 
seja abreviada. 
d) suplica a Deus que sua amada também se liberte 
dos sofrimentos terrenos. 
e) lamenta que sua própria conduta tenha antecipado 
a morte da amada. 
18
TEMA DE REDAÇÃO: ALTERNATIVAS DE PREVENÇÃO ÀS CATÁSTROFES AMBIENTAIS NO BRASIL 
TEXTO 1
A sucessão de tragédias que marcou o Brasil leva a 
comparações entre desastres que, embora diferentes, 
têm aspectos em comum – acusações de negligência 
contra quem administrava os espaços, demora ou 
inexistência de responsabilização de culpados, 
respostas insuficientes por parte do poder público e, 
na maioria dos casos, mortes que poderiam ter sido 
evitadas. É o que ocorre em casos como o rompimento 
da barragem em Brumadinho, em janeiro, e a tragédia 
em Mariana, em 2015. Nesses grandes desastres 
recentes, também se repete o fato de as empresas e 
instituições envolvidas classificarem a situação como 
meros acidentes, episódios que não poderiam ter sido 
previstos, tampouco evitados. Contrariam, inclusive, 
as investigações da Polícia Federal, do Ministério 
Público e de outras instituições que apontam que, na 
maioria dos casos, houve sinais que foram ignorados 
e medidas de segurança que não foram tomadas, mas 
poderiam ter reduzido danos e os números de vítimas 
ou até mesmo evitado as tragédias.
O que chama a atenção no Brasil, afirmam os 
especialistas, é que muitas vezes as tragédias não 
se refletem em mudanças significativas e as lições 
que poderiam ser aprendidas no combate a novos 
desastres são ignoradas. Um exemplo citado é a falta 
de sirenes em Mariana, em 2015, que não fez com 
que a Vale resolvesse o problema a tempo de evitar 
tantas mortes em Brumadinho, quatro anos depois: 
sirenes foram instaladas, mas não funcionaram, e 
não havia um sistema de alerta reserva. O Brasil é 
reconhecidamente falho para lidar com tragédias há 
décadas - tanto que o Banco Mundial fez um estudo 
entre 1995 e 2014 para calcular quanto o país perde 
com a resposta inadequada a desastres naturais - 
foram prejuízos da ordem de R$ 800 milhões por ano.
Fonte: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/12/01/
principais-desastres-ambientais-no-brasil-e-no-mundo
TEXTO 2
Gasto do governo federal com prevenção de desastres 
é o menor em 11 anos
Em 2019, o investimento do governo federal na 
prevenção de desastres naturais foi de menos de um 
terço do valor previsto. Como resultado, o valor gasto 
com obras estruturantes e projetos de contenção 
de inundações em 2019 foi o menor registrado em 
11 anos, de acordo com levantamento da Folha de S. 
Paulo, utilizando dados de execução orçamentária.
A verba prevista para 2019 era de R$ 306,2 milhões, 
valor inferior ao de anos anteriores, como em 2012, 
em que a verba era de R$ 4,2 bilhões, em valores 
corrigidos pela inflação. Ao todo, no ano passado, 
apenas R$ 99 milhões foram liquidados, ou seja, 
pagos após a execução dos serviços contratados para 
a prevenção de desastres naturais.
O orçamento previa projetos de contenção de cheias 
e inundações, prevenção e erradicação de riscos 
em assentamentos precários e obras preventivas 
de desastres, incluindo ações de manejo de água 
de chuva. Agora em 2020, a verba prevista para ser 
utilizada no combate a desastres é de R$ 284 milhões, 
6,7% do valor de 2012. A redução de 11% em relação 
a 2019 atinge os projetos de contenção de cheias 
e inundações. Vale lembrar que ao longo do mês de 
janeiro regiões de Minas Gerais e Espírito Santo vêm 
sofrendo com fortes chuvas, que estão causando 
mortes e prejuízos em diversas cidades.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/01/gasto-do-
governo-com-prevencao-de-desastres-e-o-menor-em-11-anos.shtm
Fonte: Politize
TEXTO 3
Pesquisa do IBGE revela que apenas 6,2% das cidades 
brasileiras possuem algum plano contra possíveis 
catástrofes.
 
Em novembro de 2012, a chuva que caiu na região 
serrana do Rio de Janeiro causou destruição e 
deslizamentos, deixando a cidadesob alerta. O caso, 
recorrente todos os anos, reacendeu a importante 
questão sobre as estratégias brasileiras de reação às 
catástrofes naturais. Coincidentemente, foi nesse 
mesmo momento que o IBGE soltou uma pesquisa 
com dados levantados em 2011, revelando que apenas 
6,2% das cidades brasileiras possuem um plano para 
a redução dos impactos provenientes de desastres 
naturais. Em outros 10% das cidades, estratégias 
de prevenção e reação a enchentes, deslizamentos, 
secas e outros fenômenos ainda estão em processo 
de elaboração. Os números, baixíssimos, já assustam 
pela evidente vulnerabilidade em que a sociedade 
brasileira que vive em áreas de risco se encontra. Fica 
pior ainda quando sabemos que a mesma pesquisa 
feita pelo IBGE não avaliou a qualidade, a abrangência 
e a capacidade de execução dos planos já existentes.
Fonte: https://www.ethos.org.br/cedoc/retrospectiva-de-2019-e-
perspectivas-para-2020-na-area-ambiental/
TEXTO 4
Fonte: https://www.osprofanos.com/mais-um-crime-ambiental-
rompimento-de-barragem-da-empresa-vale-em-brumadinho/
19
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
QUESTÕES 46 A 90
46. (Enem) Um gigante da indústria da internet, em 
gesto simbólico, mudou o tratamento que conferia 
à sua página palestina. O site de buscas alterou sua 
página quando acessada da Cisjordânia. Em vez de 
“territórios palestinos”, a empresa escreve agora 
“Palestina” logo abaixo do logotipo.
BERCITO, D. “Google muda tratamento de territórios palestinos”. 
Folha de S. Paulo, 4 maio 2013 (adaptado).
O gesto simbólico sinalizado pela mudança no status 
dos territórios palestinos significa o 
a) surgimento de um país binacional. 
b) fortalecimento de movimentos antissemitas. 
c) esvaziamento de assentamentos judaicos. 
d) reconhecimento de uma autoridade jurídica. 
e) estabelecimento de fronteiras nacionais. 
 
47. (Enem PPL) Na União Europeia, buscava-se 
coordenar políticas domésticas, primeiro no plano 
do carvão e do aço, e, em seguida, em várias áreas, 
inclusive infraestrutura e políticas sociais. E essa 
coordenação de ações estatais cresceu de tal maneira, 
que as políticas sociais e as macropolíticas passaram 
a ser coordenadas, para, finalmente, a própria política 
monetária vir a ser também objeto de coordenação 
com vistas à adoção de uma moeda única. No 
Mercosul, em vez de haver legislações e instituições 
comuns e coordenação de políticas domésticas, 
adotam-se regras claras e confiáveis para garantir o 
relacionamento econômico entre esses países. 
ALBUQUERQUE. J A. G. Relações Internacionais contemporâneas: 
a ordem mundial depois da Guerra Fria. Petrópolis: Vozes, 2007 
(adaptado). 
Os aspectos destacados no texto que diferenciam 
os estágios dos processos de integração da União 
Europeia e do Mercosul são, respectivamente: 
a) Consolidação da interdependência econômica – 
aproximação comercial entre os países. 
b) Conjugação de políticas governamentais – 
enrijecimento do controle migratório. 
c) Criação de inter-relações sociais – articulação de 
políticas nacionais. 
d) Composição de estratégias de comércio exterior – 
homogeneização das políticas cambiais. 
e) Reconfiguração de fronteiras internacionais – 
padronização das tarifas externas. 
 
48. (Uema) “O sociólogo Zygmunt Bauman, em seu 
livro Globalização: as consequências humanas, 
afirma que a ‘globalização‘ tem sido apresentada 
como o destino irremediável do mundo, mas que, no 
fenômeno da globalização, há mais coisas do que pode 
o olho apreender, pois o fenômeno da globalização 
tanto divide como une.” 
Fonte: BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. 
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. (adaptado) 
Essa crítica do autor é, também, expressa em outras 
linguagens como na charge abaixo.
Com base na charge e nas ideias de Zygmunt Bauman, 
pode-se afirmar que o fenômeno da globalização 
a) seleciona povos, países e setores que serão inseridos 
no processo, determinando a forma da inserção. 
b) uniformiza todos os países e atinge a todos da mesma 
maneira, sem distinção de etnia, credo e ideologia. 
c) distribui igualmente entre povos e países os 
produtos advindos do desenvolvimento econômico e 
tecnológico. 
d) transforma as nações em uma só, criando uma 
verdadeira “aldeia global”, na qual todos os povos são 
iguais. 
e) padroniza o mundo social, cultural, política e 
economicamente, reduzindo as desigualdades entre 
as nações. 
 
49. (Enem cancelado) A Confederação do Equador 
contou com a participação de diversos segmentos 
sociais, incluindo os proprietários rurais que, em 
grande parte, haviam apoiado o movimento de 
20
independência e a ascensão de D. Pedro I ao trono. 
A necessidade de lutar contra o poder central fez 
com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas 
populares, que passaram então a questionar não 
apenas o autoritarismo do poder central, mas o da 
própria aristocracia da província. Os líderes mais 
democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro 
e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os 
grandes proprietários de terras que, temendo uma 
revolução popular, decidiram se afastar do movimento. 
Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e 
não conseguiu resistir à violenta pressão organizada 
pelo governo imperial.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado).
Com base no texto, é possível concluir que a 
composição da Confederação do Equador envolveu, a 
princípio, 
a) os escravos e os latifundiários descontentes com o 
poder centralizado. 
b) diversas camadas, incluindo os grandes 
latifundiários, na luta contra a centralização política. 
c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas 
pela aristocracia, que tencionava subjugar o Rio de 
Janeiro. 
d) as camadas mais baixas da população, incluindo os 
escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio 
de Janeiro. 
e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia 
rural, cujos objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro 
I ao trono. 
 
50. (Enem) A poetisa Emília Freitas subiu a um 
palanque, nervosa, pedindo desculpas por não possuir 
títulos nem conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu 
a sua pena que “sem ser hábil, é, em compensação, 
guiada pelo poder da vontade”. Maria Tomásia 
pronunciava orações que levantavam os ouvintes. A 
escritora Francisca Clotilde arrebatava, declamando 
seus poemas. Aquelas “angélicas senhoras”, “heroínas 
da caridade”, levantavam dinheiro para comprar 
liberdades e usavam de seu entusiasmo a fim de 
convencer os donos de escravos a fazerem alforrias 
gratuitamente. 
MIRANOA, A. Disponível em: www.opovoonline.com.br. Acesso em: 10 
jun. 2015. 
As práticas culturais narradas remetem, 
historicamente, ao movimento 
a) feminista. 
b) sufragista. 
c) socialista. 
d) republicano. 
e) abolicionista. 
 
51. (Uff) O filósofo francês René Descartes escreveu o 
seguinte em seu Discurso do Método:
“Logo que adquiri algumas noções gerais relativas 
à Física, julguei que não podia mantê-las ocultas, 
sem pecar grandemente contra a lei que nos obriga 
a procurar o bem geral de todos os homens. Pois elas 
me fizeram ver que é possível chegar a conhecimentos 
que sejam úteis à vida e assim nos tornar como que 
senhores e possuidores da natureza. O que é de 
desejar, não só para a invenção de uma infinidade 
de utensílios, que permitiriam gozar, sem qualquer 
custo, os frutos da terra e de todas as comodidades 
que nela se acham, mas principalmente também para 
a conservação da saúde, que é sem dúvida o primeiro 
bem e o fundamento de todos os outros bens desta 
vida.” 
Assinale a alternativa que resume o pensamento de 
Descartes. 
a) O conhecimento deve ser mantido oculto para evitar 
que seja empregado para dominar a natureza. 
b) O conhecimento da natureza satisfaz apenas ao 
intelecto e não é capaz de alterar as condições da vida 
humana. 
c) Nosso intelecto é incapaz de conhecer a natureza. 
d) Devemos buscar o conhecimento exclusivamentepelo prazer de conhecer. 
e) O conhecimento e o domínio da natureza devem ser 
empregados para satisfazer as necessidades humanas 
e aperfeiçoar nossa existência. 
 
52. (Espcex (Aman)) “A agricultura é hoje o maior 
negócio do país. (...) Apenas [em 2005], a cadeia do 
agronegócio gerou um Produto Interno Bruto de 534 
bilhões de reais.”
(Faria, 2006 in: Terra, Araújo e Guimarães, 2009).
A atual expansão da agricultura e do agronegócio no 
Brasil deve-se, entre outros fatores ao(à) 
a) forte vinculação da agricultura à indústria, 
ampliando a participação de produtos com maior valor 
agregado no valor das exportações brasileiras, como 
os dos complexos de soja e do setor sucroalcooleiro. 
b) expansão da fronteira agrícola no Centro-Oeste e 
na Amazônia e ao emprego intensivo de mão de obra 
no campo, nessas áreas, determinando o aumento da 
21
produtividade agrícola. 
c) difusão de modernas tecnologias e técnicas de 
plantio na maioria dos estabelecimentos rurais do 
País, contribuindo para a expansão das exportações 
brasileiras. 
d) modelo agrícola brasileiro, pautado na policultura 
de exportação e na concentração da propriedade rural. 
e) Revolução Verde, que, disseminada em larga 
escala nas pequenas e médias propriedades do País, 
incentivou a agricultura voltada para os mercados 
interno e externo. 
53. (Mackenzie) Os reflexos da Primeira Guerra 
Mundial para economia brasileira, durante o governo 
de Wenceslau Brás (1914–1918), ocasionaram 
a) o aumento do deficit orçamentário, pois para 
corrigir os problemas financeiros do governo anterior, 
Wenceslau Brás teve de recorrer a um novo Funding 
Loan. 
b) a ampliação da produção industrial brasileira e 
a criação de novas fábricas para suprir o mercado 
nacional, devido à queda das importações de produtos 
industrializados estrangeiros. 
c) a sensível diminuição na produção industrial 
brasileira, devido à enorme evasão de mão de obra das 
indústrias, pois grande contingente de operários foi 
enviado, como soldados, para lutar no conflito. 
d) o aumento de empréstimos e investimentos em 
diversos setores da nossa economia, por parte de 
banqueiros e industriais estrangeiros que, temerosos 
dos rumos do conflito mundial, passaram a investir no 
país. 
e) a drástica redução dos investimentos no setor 
industrial e a queda de sua produção, uma vez que o 
governo brasileiro incentivou os produtores agrícolas 
a aumentarem suas safras a fim de abastecer o 
mercado externo. 
 
54. (Unesp) Observe a figura.
A Europa já não é a liberdade e a paz, mas a violência 
e a guerra.
Durante a ocupação alemã de Paris, a alguns críticos 
alemães que virão lhe falar de Guernica, Picasso 
responderá com amargura:
Não fui eu que a fiz, fizeram-na vocês.
(Giulio Carlo Argan. Arte moderna, 1992.)
O comentário de Pablo Picasso, em relação à sua obra 
Guernica, refere-se 
a) à separação entre manifestações artísticas e 
realidade histórica. 
b) ao bombardeio alemão da cidade basca em apoio ao 
general Franco. 
c) aos massacres cometidos pelos nazistas durante a 
Segunda Guerra Mundial. 
d) à denúncia da anexação do território espanhol pelas 
tropas nazistas. 
e) à aliança dos nazistas com os comunistas no início 
da Segunda Guerra Mundial. 
 
55. (Upf) O historiador romano Tácito escreveu sobre 
o tratamento dado aos cristãos em Roma:
“No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento 
à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. 
A assembleia era um comício ao ar livre que reunia 
centenas de atenienses do sexo masculino, com 
idade superior a 18 anos. Todos os que compareciam 
tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da 
assembleia representavam a palavra final na guerra 
e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, 
nas obras públicas, no julgamento dos casos mais 
importantes, na eleição de administradores, enfim na 
totalidade das atividades governamentais”.
(BRAICK, P. R.; MOTA, M. B. História: Das cavernas ao terceiro 
milênio. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2013, p. 102)
O texto acima refere-se a Atenas, considerada o berço 
da Democracia no mundo antigo. Sobre aquele regime 
democrático, está correto afirmar que 
a) apenas os homens livres, proprietários, nascidos 
em Atenas, filhos de pais e mães atenienses, eram 
considerados cidadãos, com direito à participação 
direta nas decisões tomadas. 
b) baseava-se na participação direta de toda a 
população nas Assembleias Legislativas, que uma vez 
por ano se reuniam em praça pública, chamada de 
Ágora, e deliberavam sobre os mais variados assuntos. 
c) os estrangeiros, bem como os escravos libertos, 
podiam participar livremente das decisões tomadas 
22
nas assembleias, representando seus próprios 
interesses. 
d) é um equívoco chamá-lo de democrático, pois 
negava a participação dos representantes eleitos pelos 
proprietários de terras. 
e) como não havia escravos em Atenas, a quase 
totalidade da população tinha participação política 
daquela Cidade-Estado. 
 
56. (Unesp) Leia.
O fenômeno dos “rios voadores”
“Rios voadores” são cursos de água atmosféricos, 
invisíveis, que passam por cima de nossas cabeças 
transportando umidade e vapor de água da bacia 
Amazônica para outras regiões do Brasil. A floresta 
Amazônica funciona como uma bomba d’água. 
Ela “puxa” para dentro do continente umidade 
evaporada do oceano Atlântico que, ao seguir terra 
adentro, cai como chuva sobre a floresta. Pela ação 
da evapotranspiração da floresta, as árvores e o solo 
devolvem a água da chuva para a atmosfera na forma 
de vapor de água, que volta a cair novamente como 
chuva mais adiante. O Projeto Rios Voadores busca 
entender mais sobre a evapotranspiração da floresta 
Amazônica e a importante contribuição da umidade 
gerada por ela no regime de chuvas do Brasil.
A partir da leitura do texto e da observação do mapa, é 
correto afirmar que, no Brasil, 
a) cada vez mais, a floresta é substituída por 
agricultura ou pastagem, procedimento que promove 
o desenvolvimento econômico, sem influenciar, 
significativamente, o clima na América do Sul. 
b) os recursos hídricos são abundantes e os regimes 
fluviais não serão alterados, apesar das mudanças 
climáticas que ameaçam modificar o regime de chuvas 
na América do Sul. 
c) o atual desenvolvimento da Amazônia não 
afeta o sistema hidrológico, devido à aplicação de 
medidas rigorosas contra o desmatamento e danos à 
biodiversidade da floresta. 
d) os mecanismos climatológicos devem ser 
considerados na avaliação dos riscos decorrentes de 
ações como o desmatamento, as queimadas, a abertura 
de novas fronteiras agrícolas e a liberação dos gases 
do efeito estufa. 
e) a circulação atmosférica é dominada por massas 
de ar carregadas de umidade que, encontrando a 
barreira natural formada pelos Andes, precipitam-se 
na encosta leste, alimentando as bacias hidrográficas 
do país. 
 
57. (Unesp) Eis dois homens à frente: um, que quer 
servir; o outro, que aceita, ou deseja, ser chefe. O 
primeiro une as mãos e, assim juntas, coloca-as 
nas mãos do segundo: claro símbolo de submissão, 
cujo sentido, por vezes, era ainda acentuado pela 
genuflexão. Ao mesmo tempo, a personagem que 
oferece as mãos pronuncia algumas palavras, muito 
breves, pelas quais se reconhece “o homem” de quem 
está na sua frente. Depois, chefe e subordinado beijam-
se na boca: símbolo de acordo e de amizade. Eram estes 
– muito simples e, por isso mesmo, eminentemente 
adequados para impressionar espíritos tão sensíveis 
às coisas – os gestos que serviam para estabelecer um 
dos vínculos mais fortes que a época feudal conheceu.
(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.)
23
O texto e a imagem referem-se à cerimônia que 
a) consagra bispos e cardeais. 
b) estabelece as relações de vassalagem. 
c) estabelece as relações de servidão. 
d) consagra o poder municipal. 
e) estabelece as relações de realeza. 
 
58. (Enem PPL) TEXTO I
O aparecimento da máquina movida a vapor foio nascimento do sistema fabril em grande escala, 
representando um aumento tremendo na produção, 
abrindo caminho na direção dos lucros, resultado do 
aumento da procura. Eram forças abrindo um novo 
mundo.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 
1974 (adaptado).
TEXTO II
Os edifícios das fábricas adaptavam-se mal à 
concentração de numerosa mão de obra, reunida 
para longos dias de trabalho, numa situação árdua e 
insalubre. O trabalho nas fábricas destruiu o sistema 
doméstico de produção. Homens, mulheres e crianças 
deixavam os lugares onde moravam para trabalhar em 
diferentes fábricas.
LEITE, M. M. Iniciação à história social contemporânea. São Paulo: 
Cultrix,1980 (adaptado).
As estratégias empregadas pelos textos para abordar o 
impacto da Revolução Industrial sobre as sociedades 
que se industrializavam são, respectivamente, 
a) ressaltar a expansão tecnológica e deter-se no 
trabalho doméstico. 
b) acentuar as inovações tecnológicas e priorizar as 
mudanças no mundo do trabalho. 
c) debater as consequências sociais e valorizar a 
reorganização do trabalho. 
d) indicar os ganhos sociais e realçar as perdas 
culturais. 
e) minimizar as transformações sociais e criticar os 
avanços tecnológicos. 
 
59. (Enem) Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a 
reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os 
construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a 
Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?
BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê.
Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 
2010.
Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um 
livro de História, o autor censura a memória construída 
sobre determinados monumentos e acontecimentos 
históricos.
A crítica refere-se ao fato de que 
a) os agentes históricos de uma determinada sociedade 
deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos 
ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória. 
b) a História deveria se preocupar em memorizar os 
nomes de reis ou dos governantes das civilizações que 
se desenvolveram ao longo do tempo. 
c) grandes monumentos históricos foram construídos 
por trabalhadores, mas sua memória está vinculada 
aos governantes das sociedades que os construíram. 
d) os trabalhadores consideram que a História é 
uma ciência de difícil compreensão, pois trata de 
sociedades antigas e distantes no tempo. 
e) as civilizações citadas no texto, embora muito 
importantes, permanecem sem terem sido alvos de 
pesquisas históricas. 
 
60. (Enem) À medida que a demanda por água 
aumenta, as reservas desse recurso vão se tornando 
imprevisíveis. Modelos matemáticos que analisam 
os efeitos das mudanças climáticas sobre a 
disponibilidade de água no futuro indicam que haverá 
escassez em muitas regiões do planeta. São esperadas 
mudanças nos padrões de precipitação, pois 
a) o maior aquecimento implica menor formação de 
nuvens e, consequentemente, a eliminação de áreas 
úmidas e subúmidas do globo. 
b) as chuvas frontais ficarão restritas ao tempo 
de permanência da frente em uma determinada 
localidade, o que limitará a produtividade das 
atividades agrícolas. 
c) as modificações decorrentes do aumento da 
temperatura do ar diminuirão a umidade e, portanto, 
aumentarão a aridez em todo o planeta. 
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d) a elevação do nível dos mares pelo derretimento das 
geleiras acarretará redução na ocorrência de chuvas 
nos continentes, o que implicará a escassez de água 
para abastecimento. 
e) a origem da chuva está diretamente relacionada 
com a temperatura do ar, sendo que atividades 
antropogênicas são capazes de provocar interferências 
em escala local e global. 
 
61. (Enem) Em algumas línguas de Moçambique não 
existe a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando 
não tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das 
relações familiares que, na sociedade rural, servem de 
apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais, 
especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria, 
talvez não tenham em conta o impacto dramático 
da destruição dos laços familiares e das relações 
de entreajuda. Nações inteiras estão tornando-se 
“órfãs”, e a mendicidade parece ser a única via de uma 
agonizante sobrevivência. 
COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções. 
Portugal: Caminho, 2009 (adaptado). 
Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o 
autor associa o acirramento da pobreza à 
a) afirmação das origens ancestrais. 
b) fragilização das redes de sociabilidade. 
c) padronização das políticas educacionais. 
d) fragmentação das propriedades agrícolas. 
e) globalização das tecnologias de comunicação. 
 
62. (Enem) Uma norma só deve pretender validez 
quando todos os que possam ser concernidos por ela 
cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes 
de um discurso prático, a um acordo quanto à validade 
dessa norma.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de 
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser 
estabelecida pelo(a) 
a) liberdade humana, que consagra a vontade. 
b) razão comunicativa, que requer um consenso. 
c) conhecimento filosófico, que expressa a verdade. 
d) técnica científica, que aumenta o poder do homem. 
e) poder político, que se concentra no sistema 
partidário. 
63. (Ufg) As pinturas rupestres são evidências 
materiais do desenvolvimento intelectual dos seres 
humanos. Embora tradicionalmente estudadas pela 
Arqueologia, elas ajudaram a redefinir a concepção de 
que a História se inicia com a escrita, pois 
a) funcionam como códices velados de uma 
comunidade à espera de decifração. 
b) expressam uma concepção de tempo marcada pela 
cronologia. 
c) indicam o predomínio da técnica sobre as forças da 
natureza. 
d) atestam as relações entre registros gráficos e mitos 
de origem. 
e) registram a supremacia do indivíduo sobre os 
membros de seu grupo. 
 
64. (Fgv) Estes rios fazem parte da paisagem e do dia 
a dia do homem do Nordeste, servindo como fonte 
de água, áreas de recreação, cultivo de vegetais e 
criação de animais. O sertanejo apresenta estratégias 
de sobrevivência durante os períodos de estiagem, 
que são resultado direto de suas percepções sobre as 
variações no fluxo de água desses rios. Estes ambientes 
fazem parte da cultura do sertanejo sendo citados em 
sua produção artística por grandes escritores como 
Euclides da Cunha, João Cabral de Melo Neto, José 
Lins do Rego e Guimarães Rosa.
(www.ecodebate.com.br/2012/09/03/reducao-de-apps-compromete-
rios-e--biomas-brasileiros-entrevista-com-o-biologo-elvio-sergio-
medeiros)
O texto faz referência a dois elementos naturais de 
grande importância na região Nordeste. São eles os 
rios 
a) efêmeros e a paisagem de colinas. 
b) cársticos e a paisagem de chapadas. 
c) intermitentes e a paisagem de caatingas. 
d) de talvegue e a paisagem de cerrados. 
e) temporários e a paisagem de terras baixas. 
 
65. (Enem) A primeira Guerra do Golfo, genuinamente 
apoiada pelas Nações Unidas e pela comunidade 
internacional, assim como a reação imediata ao Onze 
de Setembro, demonstravam a força da posição dos 
Estados Unidos na era pós-soviética.
HOBSBAWM, E. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: 
Cia. das Letras, 2007.
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Um aspecto que explica a força dos Estados Unidos 
apontada pelo texto, reside no(a) 
a) poder de suas bases militares espalhadas ao redor 
do mundo. 
b) alinhamento geopolítico da Rússia em relação aos 
EUA. 
c) política de expansionismo territorial exercida sobre 
Cuba. 
d) aliança estratégica com países produtores de 
petróleo como Kuwait e Irã. 
e) incorporação da China à Organização do Tratado do 
Atlântico Norte (Otan). 
 
66. (Enem 2ª aplicação)