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Urgências e Emergências na Odontologia

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Urgências e Emergências na Odontologia 
 
• Conjunto de medidas e procedimentos 
técnicos objetivam o suporte de vida a 
vítima 
• Torna-se vital até a chegada do paciente 
• Proporciona até 60% de chance de 
sobrevivência 
A- Liberação das Vias Aéreas 
B- Promover a Respiração (Breathing) 
C- Circulação 
D- Tratamento Definitivo 
P- Posição do Paciente 
 
• Nível de Consciência 
• Frequência Respiratória 
• Frequência Cardíaca 
• Pressão Arterial (sempre ter aparelho de 
pressão no consultório) 
• Pode Operar até 14/10 
 
• Procedimento em que há pressa na sua 
realização, porém pode aguardar exames 
complementares e preparo prévio 
• ex: Remoção de corpos estranhos na 
cavidade sinusial, pulpites, etc… 
 
• Procedimento de caráter imediato, cujo 
objetivo é salvar a vida do paciente que está 
em risco, avaliar a dor e prevenir graves 
complicações orgânicas ou sequelas. Na 
maioria das vezes não há tempo de fazer 
exames detalhados, nem preparos 
operatórios 
• ex: Infarto do miocárdio, Hemorragias 
Internas, etc… 
 
Lipotímia 
• É a sensação de desmaio, sem que este 
efetivamente ocorra. A perda de 
consciência é resultado da baixa perfusão 
cerebral (diminuição da chegada do 
sangue no cérebro) 
• Fraqueza 
• Suores Frios 
• Palidez 
• Pulso fraco (hipotenção) 
• Vista embaralhada 
• Mal-estar gástrico 
 
• Sentar o paciente com o corpo curvado 
para frente, com a cabeça entre as pernas, 
pedindo que respire fundo 
• Pedir ao paciente que force a cabeça 
para cima, ao mesmo tempo que se força 
para baixo sua cabeça 
• Permanecer assim por alguns minutos 
 
• Elevar as pernas do paciente a um nível um 
pouco superior a cabeça 
• Ficar atento aos sinais vitais 
• Tranquilizar o Paciente 
 
• Principais causas: 
• Medo e Ansiedade frente ao tratamento 
• Hipotensão Postural 
(sempre retornar a cadeira a sua posição 
inicial lentamente) 
 
Síncope 
• Perda Transitória da Consciência, resultante 
de isquemia cerebral 
• É chamado de “Desmaio Simples”, 
resultando em bradicardia (diminuição dos 
batimentos) e vasodilatação periférica 
 
• Medo 
• Dor 
• Permanência Prolongada em Pé 
• Tosse 
• Esforço físico em excesso 
• Micção (principalmente a noite) 
 
P: Posicionar (supino) 
A: Abertura das vias aéreas 
B: S/N Respiração (ver, ouvir, sentir) 
C: S/N (Checar o pulso carotídeo) 
D: Administrar O2 
 
Convulsões 
• Resultante de diversas perturbações 
neuronais que causam desligamentos 
momentâneos da sinapses 
• Crises geralmente acontecem pela não 
ingestão dos medicamentos (dificuldades 
financeiras ou acharem que estão curados) 
• Contrações Musculares Involuntárias 
 
• Crise de ausência 
• Súbita perda de consciência 
• Travamento da Boca 
• Contrações Musculares 
• Aumento na Salivação 
• Respiração forte e irregular 
 
• Manter a permeabilidade das vias aéreas 
• Afastar objetos que possam ferir o paciente 
• Proteger a cabeça do paciente 
• Não tentar impedir os movimentos 
convulsivos 
• Caso haja excesso de salivação, posicionar 
a cabeça do paciente de lado 
• Passada a convulsão, acalmar o paciente 
 
• P: Posicionar o Paciente para não se ferir 
• D: Esperar passar as contrações, se exceder 
a 5 min, chamar o resgate 
 
• Principal Causa: Epilepsia 
 
Hipoglicemia 
• É um transtorno caracterizado pelo baixo 
nível de glicose no sangue (<60mg/dl) 
• Geralmente associada a pacientes 
diabéticos, mas pode ocorrer em pacientes 
não diabéticos, pode ser desencadeada por 
estresse, falta de alimentação ou dose 
excessiva de insulina 
 
• Agitação 
• Sensação de Fome 
• Taquicardia (aumento dos 
batimentos) 
• Sudorese 
• Tremores 
• Palidez Cutânea 
• Confusão Mental 
• OBS: se paciente demorar para receber 
ajuda, este pode evoluir para uma 
convulsão, pode ter uma hemiparesia e 
finalmente entrar em "coma” 
 
• Se o paciente estiver consciente, 
administrar Sucos açucarados, Refrigerantes 
ou Chocolates 
• Se estiver inconsciente, deve-se administrar 
glicose 50% 20 a 30ml EV 
 
• Atender o paciente diabético no período 
da manhã (alimentando e medicado) 
• Minimizar o estresse 
 
• Em pacientes com histórico de diabetes ou 
suspeita disso, sempre fazer o uso de 
medidores de índices da glicemia 
• Glicosimetro/ Dextro 
 
• Crise Hipertensiva 
• Angina 
• Infarto do Miocárdio 
 
Crise Hipertensiva 
• Elevação repentina da pressão arterial, 
pode ocorrer em pessoas normotensas ou 
hipertensas. 
• A dor, a ansiedade e a injeção intravenosa 
acidental com soluções anestésicas podem 
desencadear uma crise hipertensiva. 
 
• Hipertensão Arterial (De acordo com a 
pressão diastólica) 
• Leve: 90-104mm/hg 
• Moderada: 105-114mm/hg 
• Grave: 115-125mm/hg 
• Maligna: >125mm/hg : crise 
hipertensiva 
 
• Interromper o procedimento 
• Colocar o paciente em posição semi-
elevada 
 
• Nifedipina (Adalat 20mg sublingual) 
ou nitroglicerina 
• Transferir o paciente para um hospital 
 
Angina Pectoris 
 
• Dor na região retro-esternal ou pré-cordial 
• Pode ser irradiada para a região cervical, 
mento, ombro esquerdo e mão 
• Pode haver dificuldade respiratória 
 
Os sintomas são aliviados pelo repouso 
 
 
 • Evitar estresse excessivo 
 • Realizar uma correta anamnese para 
identificar os pacientes de risco (Hipertensos, 
Obesos, Fumantes, Etc...) e a oportunidade 
para realização do tratamento odontológico 
 • Usar algum nitrato sublingual (Isordil 5mg) 
como profilaxia 
 
 
• Suspender o tratamento 
• Colocar o paciente em posição 
confortável 
• Controlar os sinais vitais (Nível de 
consciência, Frequência Respiratória, 
Frequência Cardíaca e Pressão 
Arterial) 
• Tranquilizar o Paciente 
• Administrar oxigênio (5L por 
minuto) 
• Administrar nitrato de ação 
rápida (ex: dinitrato de 
issorbida – isordil 5-10mg) 
sublingual de 2 a 3 vezes, com 
intervalo de 5 min entre uma 
dose e outra 
• Ligar 193 
 
Infarto do Miocardio 
 
• É a forma mais severa de isquemia 
coronariana, ocorre devido a uma 
diminuição do fluxo sanguíneo no miocárdio, 
tendo como consequência uma morte 
celular e necrose do músculo cardíaco. 
 
• Semelhantes à Angina 
• Dores mais intensas 
• Dificuldade respiratória 
• Ocorre durante o repouso 
• A dor dura mais tempo 
 
• Verificação da P.A. (sistólica abaixo de 
90mmHg, não usar Nitrato sub-lingual) 
• Passados 10 min., não aliviando a dor, um 
segundo Nitrato, pois o paciente saiu de 
uma condição de estabilização para uma 
Angina instável, prevenimos o Infarto Agudo 
do Miocárdio com ASPIRINA (anti-adesivo 
plaquetário-mastigar 2 comp.) 
• Ministrar oxigênio (5 litros/min.) 
• Ligar 193 
ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO 
• Tosse 
• Dificuldade Respiratória 
• Cianose 
• Obstrução das vias aéreas superiores 
• Parada Respiratória 
 
• manter-se calmo e acalmar o paciente 
• corpo estranho na região da oro-faringe: 
tentar retirar 
• se estiver nas vias pulmonares, realizar a 
manobra de Heimlich 
• encaminhamento para o pronto-socorro 
• manobra de Heimlich – expelir o ar 
depositado no diafragma com tração 
violenta por até 10 x ou mais na região do 
osso xifóide abaixo da caixa torácica. 
 
REAÇÕES ANAFILACTÓIDES 
(alergias) 
Hipersensibilidade específica a um 
medicamento ou a um agente químico 
 
• Reações cutâneas tipo eczematosas 
Bronquite asmática 
• Rinite 
• Edema angioneurítico 
• Choque anafilático 
 
• Casos de reação localizada tipo 
eritematosa, edema e prurido (dispensam 
maiores cuidados) 
 
CHOQUE 
• Choque é um estado provocado pela 
falência do sistema circulatório (perfusão e 
função celular). 
 
• Choque hipovolêmico (hemorragia) 
• Choque cardiogênico (coração) 
• Choque séptico 
• Choque anafilático 
• Obs: o quadro de choque é um 
mecanismo fisiológico de compensação, 
portanto encontramospalidez, sudorese, 
cianose, taquicardia, hipotensão e alteração 
da consciência até à inconsciência. 
 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
• Início imediato após administração de uma 
droga 
• Envolvimento cárdio-respiratório (bronco- 
constricção) 
• Edema de glote 
• Hipotensão com taquicardia Pulso fraco ou 
imperceptível 
• Cianose 
 
•Acionar o resgate (193) 
• Administrar oxigênio (5 litros/min.) 
•Cloridrato de epinefrina (adrenalina a 
1:1000) 0,3 ml 
•Por via subcutânea ou IM 
•Anti-histamínicos IM 
•Corticoesteróides EV 
 
PARADAS RESPIRATÓRIA E CÁRDIO-
RESPIRATÓRIA 
 
• Situações que podem levar à parada 
respiratória ou cárdio-respiratória: 
• Reação a medicamentos 
• Pacientes cardiopatas 
• Por isso, uma correta anamnese é 
fundamental na prevenção das paradas 
respiratória e cárdio-respiratória 
 
COMO PREVENIR AS EMERGÊNCIAS 
MÉDICAS EM ODONTOLOGIA? 
 
• É importante que o porficional esteja apto 
a avaliar o estado geral do paciente 
• Realização de uma anamnese adequada 
• Avaliação dos sinais vitais 
• Adotar medidas preventivas 
• Conhecer as manifestações clínicas 
• Ter conhecimento dos fármacos

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