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ESW-Cap4-Processo de Modelagem do Negócio,r1 (13p)

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Prof. Ms. Eng. Edson Quedas Moreno – Engenharia de Software REPRODUÇÃO PROIBIDA 1 
ENGENHARIA DE SOFTWARE 
 
CAPÍTULO 4 – PROCESSO DE MODELAGEM DO NEGÓCIO E DO SISTEMA, r01 
 
Sumário 
4.1 Modelagem do processo de negócio (Business Process Modeling - BPM) 
4.1.1 Convertendo processos organizacionais pelo sistema 
4.1.2 Diagrama de Atividades (UML) 
4.2 Reengenharia do processo de negócio (Business Process Redesign – BPR) 
4.2.1 Diagrama de casos de uso (UML) 
4.2.2 Identificando um caso de uso 
4.2.3 Modelagem de casos de uso 
4.3 Modularidade 
4.4 Engenharia de projeto 
4.5 Componentização 
4.5.1 Diagrama de componentes 
4.5.2 Engenharia de domínio (Reusabilidade do software) 
4.6 Diagrama de implantação. 
 
 
4.1 MODELAGEM DO PROCESSO DE NEGÓCIO (BUSINESS PROCESS MODELING - BPM) 
O sucesso de uma organização está condicionado à eficácia com que os seus 
processos de negócios são criados e executados. Um sistema informatizado que da 
suporte a uma organização deve, portanto, estar alinhado aos processos de negócio. 
 
O processo de negócio é uma atividade, ou um conjunto de atividades, realizada em 
uma empresa para criar ou adicionar alguma espécie de valor para seus clientes. 
 
 
O processo de negócio segue uma estrutura hierárquica bem definida que mostra 
seu ponto de entrada (input) e saída (output). Uma empresa pode ter vários processos, 
que variam de acordo com o tipo, tamanho e complexidade do negócio. Os principais 
processos se localizam no topo e cada um desses é formado por outros subprocessos, 
que por sua vez vão sendo subdivididos até atingirem o nível de atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
4.1.1 Convertendo processos organizacionais em funções do sistema 
A organização de uma empresa é formada por processos organizacionais. O processo 
é formado por um conjunto de atividades, que por sua vez cada atividade é formada por um 
conjunto de tarefas. 
 
PROCESSO 
Input (entradas) 
 
Output (saídas) 
 
 
 
 
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O cliente é aquele da organização que necessita do negócio, que pode ser externo, 
interno ou represente uma área funcional da empresa que necessita ou objetiva uma 
solução para um problema. 
Os processos e as atividades organizacionais são convertidas em funções do 
sistema de informação por intermédio da tecnologia da informação, daí dá-se o nome 
de Sistemas de Informação Gerencial – SIG (Management Information Systems - 
MIS). 
Um conjunto de funções com tecnologia e características similares, destinados a 
um determinado processo é chamado de funcionalidade. As funcionalidades embutidas 
no sistema de informação permitem que o usuário do sistema de informação possa 
gerenciar e executar as diversas atividades de um determinado processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Modelagem de Processos de Negócio – MPN (Business Process Modeling – 
BPM) permite visualizar o processo de negócio por meio de diagramas que ajudam a um 
melhor entendimento de como o processo funciona. Um fluxograma (ou Diagrama de 
Atividades), por exemplo, pode servir para visualizar o processo de negócio. Veja a figura 
abaixo: 
 
Diagrama de Atividades para modelagem do negócio Gestão de Estoque no recebimento de material. 
CASO: PROCESSO DO ALMOXARIFADO. 
As atividades do processo do almoxarifado são basicamente: contato com 
fornecedores, compra de materiais, controle do estoque, armazenamento, 
requisições e expedição do material. Estas atividades compõe as futuras funções do 
software. 
Um Sistema de Informação Gerencial (SIG) para Almoxarifado seria o nome do 
sistema. As atividades acima iriam compor os requisitos funcionais e mais algumas 
outras de suporte, que seriam os requisitos não-funcionais, tais como: tirar backup, 
imprimir documento, Ajuda e outros. 
As atividades refletidas no SIG seriam chamadas de funcionalidades. A 
funcionalidade “Contato com fornecedores”, por exemplo, abrangeria as seguintes 
funções: Cadastro do fornecedor, Produtos e Materiais, Seleção de fornecedores e 
Pedido de aprovação de compra, que são as tarefas necessárias para selecionar o 
fornecedor. 
 
 
 
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O BPM – Business Process Modeling, é uma notação gráfica que descreve a lógica 
dos passos de um processo de negócio. É um padrão internacional de modelador, que 
permite modelar o processo de uma maneira unificada e padronizada, adotado em 2005 
pela OMG - Object Management Group, o mesmo grupo que em 1997 adotou a UML – 
Unified Modeling Language como a linguagem padrão de modelagem. Seu objetivo é dar 
suporte ao gerenciamento, fornecendo uma notação intuitiva, capaz de representar 
semânticas de processos complexos. 
 
 
4.1.2 DIAGRAMA DE ATIVIDADES (UML) 
O Diagrama de Atividade preocupa-se em descrever os passos a serem percorridos 
para a conclusão de uma atividade específica, muitas vezes representada por um método 
com certo grau de complexidade, e não de um processo completo como é o caso dos 
Diagramas de Sequência ou Colaboração, embora também possa ser utilizado para tal fim. 
O Diagrama de Atividade concentra-se na representação do fluxo de controle de uma 
atividade. 
 
Função dos elementos de um Diagrama de Atividades: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.2 REENGENHARIA DO PROCESSO DE NEGÓCIO (BUSINESS PROCESS REDESIGN – BPR) 
 
A Reengenharia dos Processos de Negócio consiste no alinhamento do Planejamento 
Estratégico de Negócios – PEN (ou Planejamento Estratégico Empresarial – PEE) com o 
Planejamento Estratégico de TI – PETI. A integração dos negócios com a tecnologia da 
informação deve ser acompanhada por uma infraestrutura informacional e tecnológica que de 
suporte a comunicação da informação e do conhecimento. Veja a figura abaixo: 
Integração Funcional dos Negócios com a Tecnologia da Informação. 
 Empresa – é um conjunto de áreas de conhecimentos com objetivo de fazer 
negócio. A Administração fornece a Estratégia de Negócio. Os administradores 
percebem os desafios e necessidades do mercado, estabelecem a estratégia 
organizacional, com o uso dos recursos materiais, humanos, tecnológicos e 
financeiros, com objetivos de operacionalizar a empresa, para atender o desafio ou 
necessidade do mercado. 
 Organização – são formadas pelos Processos Organizacionais. O processo 
organizacional seleciona as atividades ou operações necessárias de uma 
determinada área de conhecimento, bem como sua capacidade para atender a 
administração. Por meio da organização são elaboradas as atividades e tarefas da 
empresa. 
 Infraestrutura da Tecnologia da Informação – Estratégia de TI é o que o gerente 
utiliza para enfrentar as mudanças. A Tecnologia da Informação fornece a 
infraestrutura tecnológica do Sistema de Informação para converter as atividades 
da empresa em funções do sistema de informação. 
 Sistema de Informação Gerencial - é o resultado das regras de negócios 
automatizadas pela tecnologia da informação. 
 
 
4.2.1 DIAGRAMA DE CASOS DE USO (UML) 
No conceito, os Casos de Uso são utilizados para 
identificar as regras do negócio e são excelentes diagramas 
para interpretar o ponto de vista do cliente/usuário, 
justamente pelo fato de modelar apenas o que é preciso ser 
executado dentro do objetivo do negócio. 
Caso de Uso. 
 
ALINHAMENTO 
ESTRATÉGICO 
 
Empresa 
 
 
Infraestrutura da TI 
 
SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO 
GERENCIAL 
ALINHAMENTO 
TÁTICO E OPERACIONAL 
 
Organização 
NEGÓCIOS TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO 
 
 
 
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O Diagrama Caso de Uso é o diagrama mais geral e informal da UML, utilizado 
normalmente nas fases de Levantamentoe Análise de Requisitos do sistema, 
embora venha a ser consultado durante todo o processo de modelagem e possa 
servir de base para outros diagramas. 
 
Apresenta uma linguagem simples e de fácil compreensão para que os usuários 
possam ter uma idéia geral de como o sistema irá se comportar. Procura identificar os 
atores (usuários, outros sistemas ou até mesmo algum hardware especial), que utilizarão 
de alguma forma o software, bem como os serviços, ou seja, as opções que o sistema 
disponibilizará aos atores, conhecidas neste diagrama como Casos de Uso. 
 
Um caso de uso é um conjunto de cenários ligados por um objetivo comum de 
um usuário. O cenário é uma sequência de passos que descreve uma interação 
entre um usuário e um sistema. 
 
Exemplo: Análise do cenário “Loja virtual”. 
Loja virtual – Na loja virtual podemos descrever o cenário “Compra de um Produto”. 
 Cliente – Navega pelo site e escolhe os produtos para o seu “carrinho de compra”; 
Ao terminar as compras o cliente deseja pagar, preenche um cadastro (sem não 
existir) com informações pessoais de identificação e crédito; Informa o endereço 
destino de entrega das compra; Paga a compra (débito automático ou cartão de 
crédito) e confirma a operação de compra. 
 Sistema de Processamento do Pedido – Verifica a disponibilidade dos produtos, 
datas de entrega e taxa de frete; Verifica crédito do cliente; Autoriza e confirma a 
venda; Envia e-mail para o cliente com as condições do negócio; Fatura e autoriza a 
distribuidora a entregar os produtos. 
 
 
4.2.2 Identificando um Caso de Uso 
Um caso de uso não deve se preocupar com o “como” das funções, mesmo que este 
“como” seja apenas conhecer o fluxo de entrada e saída de dados. [FOW00] 
Abordagens a serem feitas na identificação de um caso de uso: [FOW00] 
 Descobrir um ator (alguém que influencia ou é influenciado pelo sistema). 
 Verificar para esse ator ações das quais ele participaria. 
 Agrupar tais ações de forma que possuam um nome em comum. 
 
 
4.2.3 Modelagem de casos de uso 
 
Ator - esta relacionado a um papel. Os papéis descrevem o comportamento e 
responsabilidades de um indivíduo ou grupo de indivíduos, onde cada papel é formado 
por um conjunto de atividades que o indivíduo desempenha. 
 
 
 
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Exemplo: Em um balcão de vendas teríamos pelo menos três papéis distintos 
participando da venda de um produto: cliente; vendedor e gerente de vendas. 
 
 
 
 
 
 
Associações 
As associações representam os relacionamentos entre os atores que interagem com 
o sistema. 
 
 
 
 
 
Especialização/Generalização 
Este relacionamento é uma forma de associação entre casos de uso com 
características semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclusão e Extensão 
A inclusão é utilizada quando existe compartilhamento, ou seja uma situação ou 
rotina comum em mais de um caso. Os relacionamentos de inclusão ocorrem quando 
existe uma obrigatoriedade na ocorrência de um caso de uso, ou seja, a execução de um 
caso de uso “A” condiciona a execução de um caso de uso “B”. A inclusão apresenta um 
estereótipo[1] com o texto “<<include>>”. 
E a extensão é utilizada para acrescentar um comportamento, descrever cenários 
opcionais de um caso de uso que somente ocorrerão se uma determinada condição for 
satisfeita. A extensão apresenta um estereótipo[1] <<extend>>. 
 
[1] O estereótipo indica um comportamento que se espera de um determinado 
componente, representado entre os sinais << >>. 
 
 
 
 
Atores. 
Associação entre um Ator e um Caso 
de Uso. 
Especialização/Generalização. 
 
 
 
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Exemplo: Caso de uso de um “sistema de controle bancário”. 
 
Diagrama de Casos de Uso. 
 
 
 
4.3 MODULARIDADE 
 
“A arquitetura do software incorpora a modularidade, isto é, o software é dividido em 
componentes nomeados separadamente e endereçáveis, frequentemente chamados de 
módulos, que são integrados para satisfazer os requisitos do sistema”. [Pressman, 2002]. 
 
Modularidade é um atributo individual do software que permite gerenciar apenas um 
programa ou software. A Figura abaixo mostra vários módulos do ERP da SAP. 
A modularidade de um bom software visa uma interpretação simples do projeto e 
permite uma boa manutenção. Vale o bom senso. 
 
O sistema ERP é um bom exemplo de aplicação da modularidade. O ambiente 
operacional padrão do ERP se baseia em uma arquitetura servidor/cliente. 
A arquitetura servidor/cliente é o módulo de implantação do hardware necessário para 
o ERP. Com o desempenho necessário permite a implantação de vários módulos de 
software. Favorece os negócios porque os módulos podem ser implantados de acordo 
com as necessidades do cliente. Observe as duas próximas Figuras, os produtos de 
software disponibilizados em módulos, possíveis de serem configurados no mesmo 
ambiente operacional. 
 
 
 
 
 
 
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Figura: Módulos de um sistema ERP da empresa softsystem,com. 
 
Fonte: softsytem.com. Disponível em: https://www.softsystem.com.br/softsystem/lojasdetinta.jsp. 
Consultado em set de 2019. 
 
 
Figura: Módulos de um sistema ERP da empresa softsystem,com. 
 
Fonte: SGB – Sistema de Gestão ERP. Disponível em: http://www.sbg.com.br/sistema-erp-
gestao-micro-empresa/. Consultado em set de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
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4.4 ENGENHARIA DE PROJETO [Pressman, 2007] 
O projeto é o que virtualmente todo engenheiro quer fazer. É o lugar em que a 
criatividade acontece, em que os requisitos do cliente, as necessidades do negócio e as 
considerações técnicas se juntam na formulação de um produto ou sistema. 
 
modelo de projeto fornece detalhes sobre as estruturas de dados, arquitetura, 
interfaces e componentes do software necessários para implementar o sistema. 
 
“O objetivo da engenharia de projeto é produzir um modelo que exiba firmeza, 
comodidade e prazer. Na elaboração do projeto o projetista precisa praticar a 
diversificação e depois a convergência”. De acordo com Belady [Pressman, apud Belady, 
1981, et al.]: 
 
 Diversificação– é a aquisição de um repertório de alternativas, a matéria-prima do 
projeto: componentes, soluções de componentes e conhecimento; 
 
Server - SPARK
Server - Multicomputador
Server - PC
SGBD - MySQL
SGBD - MSIIs,SQL
SGBD-Oracle SOR - UNIX
SOR - LINUX
SOR - WINDOWS
 
 
 
 Convergência – o projetista escolhe os elementos do repertório que satisfaça os 
requisitos e os resume em uma particular configuração de componentes e 
posteriormente a criação do produto final. 
Servidor de Dados - SBC
Server - PC
SOR - LINUX
SGBD - MySQL
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5 COMPONENTIZAÇÃO 
O componente é um bloco construtivo modular para o software. A OMG – Object 
Management Group define o componente como “parte modular, possível de ser 
implantada e substituível de um sistema, que encapsula a implementação e exibe o 
conjunto de interfaces”. 
 
A necessidade da componentização 
A componentização é o processo de criação de ativos digitais com a finalidade de 
reutilização em projetos de software e sistemas. A componentização é uma estratégia que 
agiliza a elaboração de arquiteturas e projetos de software e sistemas. No 
desenvolvimento da arquitetura do software, a componentização traz vários benefícios 
na elaboração da estrutura e projeto do software, das quais, se destacam: 
 Diversificação e seleção de alternativas de projeto; 
 Facilidade para dar suporte e manutenção; 
 Independência de ambiente tecnológico; 
 Melhor organização e controle do desenvolvimento; Melhor visão de convergência tecnológica; 
 Otimização das funcionalidades, permitindo a elaboração de novos produtos de 
software; 
 Planejamento e projeto escalar do sistema. 
 
O termo “componente” será diferente, dependendo do ponto de vista do engenheiro 
de software. De acordo com os objetivos de análise, os componentes podem ter as 
seguintes abordagens: 
 Uma visão Orientada a Objetos (Software); 
 A visão convencional do Sistema; 
 Uma visão relacionada ao Processo 
 
 
4.5.1 Diagrama de componentes 
 
O Diagrama de Componentes pode estar amplamente associado à linguagem de 
programação que será utilizada para desenvolver o sistema modelado. Esse diagrama 
representa os componentes do sistema quando o mesmo for ser implementado em 
termos de módulos de código-fonte, bibliotecas, formulários, arquivos de ajuda, módulos 
executáveis etc. e determina como tais componentes estarão estruturados e irão interagir 
para que o sistema funcione de maneira adequada. 
O componente é uma unidade do software, do sistema ou do processo que pode ser 
utilizada na construção de vários sistemas e que pode ser substituída por outra unidade 
que tenha a mesma funcionalidade. O componente de software representa um conjunto 
de programas (ou classes), uma estrutura endereçável e independente que representa 
uma função específica. 
 
 
 
 
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Exemplo: Componentização da estrutura de um software. 
 
 
 
4.5.2 Engenharia de Domínio (Reusabilidade do Software) 
Objetiva identificar, construir, catalogar e disseminar um conjunto de componentes de 
software que tenham aplicabilidade para software existente e futuros, dentro de um 
domínio de aplicação específico. A engenharia de domínio quando bem elaborada permite 
que as peças (componentes) produzidas fiquem a disposição para serem usadas em 
outros projetos. 
Um domínio de aplicação é como uma família de produtos - aplicações com 
funcionalidade (ou intenção de funcionalidade) similar. O objetivo é estabelecer um 
mecanismo em que engenheiros de software possam partilhar estes componentes 
usando-os em sistemas futuros. 
 
Spool de Impressão
Gerador de Relatórios
Data Mining
Layout App - Tela 1
Mensagens
BI Layout App - Tela 2
Layout Pag Web - 2
Layout Pag Web - 1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.5 DIAGRAMA DE IMPLANTAÇÃO 
O Diagrama de Implantação pode ser considerado uma associação de diversos 
componentes que determinam as necessidades de hardware, da estruturação dos 
serviços de dados e característica da rede de computadores do sistema, que da apoio ao 
software. Pelo diagrama de implantação se determinam as características físicas como 
servidores, estações, topologias e protocolos de comunicação, ou seja, todo o aparato 
físico sobre o qual o sistema deverá ser executado. O Diagrama de Componentes e de 
Implantação pode ser associado, representados separadamente ou em conjunto. 
 
Exemplo 1: Diagrama de implantação – “Estrutura de acesso a caixa 
eletrônico”. 
 
 
Exemplo 2: Associação do diagrama de componentes com o diagrama de 
implantação. 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
[BEZ06] BEZERRA, Eduardo. Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML. São 
Paulo: Elsevier – Campus, 2006. 
[FOW00] FOWLER, Martin. UML essencial: um breve guia para a linguagem padrão de 
modelagem de objetos. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 
[GUE07] GUEDES, Gilleanes T. A. UML 2: guia prático. São Paulo: Novatec Editora, 2007. 
[LAU07] LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P.. Sistemas de Informação Gerencial: 
Administrando a empresa digital - 7a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. 
[MAT02] MATOS, Alexandre Veloso de. UML: Prático e Descomplicado. São Paulo: Érica, 2002. 
[NUN10] NUNES, Mauro. Fundamental de UML. 2a ed. Portugal, Lisboa: FCA – Editora de 
Informática, 2010. 
[PRE11] PRESSMAN, Ph.D. Roger S. Engenharia de Software. – 7.ed. Rio de Janeiro: McGraw-
Hill, 2011. 
[PRE07] PRESSMAN, Ph.D. Roger S. Engenharia de Software. – 6a ed. Rio de Janeiro: 
McGraw-Hill, 2007. 
 [SIL01] SILVA, Alberto M. R. da; VIDEIRA, Carlos A. E.. UML, Metodologias e Ferramentas 
CASE. Portugal: Edições Centro Atlântico, 2001. 
[SHA09] SHACH, Stephen R. Engenharia de software: os paradigmas clássico & orientado a 
objetos. – 7ª ed. – São Paulo: McGraw-Hill,2009. 
[SOM05] SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de software. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 
2005.

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