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Proteção do Trabalho da Mulher e do Menor V
DIREITO DO TRABALHO
PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER E DO MENOR V
Obs.: o objetivo deste curso não é exaurir os conteúdos que tangem ao ECA, mas apenas 
trazer uma noção para que o candidato possa ter suficiência na sua avaliação.
12 – PROTEÇÃO INTEGRAL, ABSOLUTA PRIORIDADE E DIREITO À PROFIS-
SIONALIZAÇÃO E À PROTEÇÃO NO TRABALHO NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE
Obs.: o menor não é visto mais como um objeto sobre o qual incidirá o direito, mas sim 
como um sujeito de direitos. Ao contrário do que se dispunha anteriormente, agora se 
tem um conjunto narrativo que visa proteger de todas as formas as figuras da criança 
e do adolescente.
CF/1988, art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adoles-
cente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao 
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar 
e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão.
Lei n. 8.069/1990, art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, 
à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a. primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b. precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c. preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d. destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância 
e à juventude.
Decreto n. 9.579/2018, art. 53. A contratação de aprendizes deverá atender, prioritariamente, 
aos adolescentes com idade entre quatorze e dezoito anos, exceto quando: (Redação dada pelo 
Decreto n. 11.479, de 2023)
I – as atividades ocorrerem no interior do estabelecimento e sujeitarem os aprendizes à insalubri-
dade ou à periculosidade sem que se possa elidir o risco ou realizá-las integralmente em ambiente 
simulado; (Redação dada pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
II – a lei exigir, para o desempenho das atividades práticas, licença ou autorização vedada para 
pessoa com idade inferior a dezoito anos; e (Redação dada pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
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Proteção do Trabalho da Mulher e do Menor V
DIREITO DO TRABALHO
III – a natureza das atividades práticas for incompatível com o desenvolvimento físico, psicológico 
ou moral dos adolescentes aprendizes. (Redação dada pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
§ 1º As atividades práticas da aprendizagem a que se refere o caput poderão ser atribuídas, quan-
do for o caso, a jovens aprendizes com idade entre dezoito e vinte e quatro anos. (Incluído pelo 
Decreto n. 11.479, de 2023)
§ 2º A seleção de aprendizes deverá priorizar a inclusão de jovens e adolescentes em situação de 
vulnerabilidade ou risco social, tais como: (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
I – adolescentes egressos do sistema socioeducativo ou em cumprimento de medidas socioeduca-
tivas; (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
II – jovens em cumprimento de pena no sistema prisional; (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
III – jovens e adolescentes cujas famílias sejam beneficiárias de programas de transferência de 
renda; (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
IV – jovens e adolescentes em situação de acolhimento institucional; (Incluído pelo Decreto n. 
11.479, de 2023)
V – jovens e adolescentes egressos do trabalho infantil; (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
VI – jovens e adolescentes com deficiência; (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
VII – jovens e adolescentes matriculados em instituição de ensino da rede pública, em nível funda-
mental, médio regular ou médio técnico, incluída a modalidade de educação de jovens e adultos; 
e (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023) 
VIII – jovens desempregados e com ensino fundamental ou médio concluído em instituição de 
ensino da rede pública. (Incluído pelo Decreto n. 11.479, de 2023)
Lei n. 8.069/1990, art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos 
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de 
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, (...).
Obs.: percebe-se a importância de analisar alguns preceitos, que são autoexplicativos, 
mas importantes de se ter em mente. A formação técnico-profissional do adolescente 
obedece aos princípios e aspectos importantes.
Lei n. 8.069/1990, art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:
I – garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
II – atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
III – horário especial para o exercício das atividades.
Art. 69. O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os 
seguintes aspectos, entre outros:
I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;
II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.
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DIREITO DO TRABALHO
DIRETO DO CONCURSO
136. (FCC/TRT/15ª REGIÃO-SP/JUIZ DO TRABALHO/2015) Com base nas disposições le-
gais é INCORRETO afirmar que
c. os adolescentes no Brasil têm direito à profissionalização e à proteção no trabalho, 
observados o respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e a capa-
citação profissional adequada ao mercado de trabalho, considerando-se adolescente 
aquele entre doze e dezoito anos de idade.
COMENTÁRIO
Observa-se o art. 2º do ECA. Deve haver programas sociais que tenham como fundamento 
um trabalho educativo.
Lei n. 8.069/1990, art. 68. O programa social que tenha por base o trabalho educativo, sob res-
ponsabilidade de entidade governamental ou não governamental sem fins lucrativos, deverá as-
segurar ao adolescente que dele participe condições de capacitação para o exercício de atividade 
regular remunerada.
§ 1º Entende-se por trabalho educativo a atividade laboral em que as exigências pedagógicas re-
lativas ao desenvolvimento pessoal e social do educando prevalecem sobre o aspecto produtivo.
§ 2º A remuneração que o adolescente recebe pelo trabalho efetuado ou a participação na venda 
dos produtos de seu trabalho não desfigura o caráter educativo.
Obs.: adolescentes com necessidades especiais merecem toda a proteção no trabalho que 
sua condição exija.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.
Obs.: preceitos basilares sobre aprendizagem na Lei n. 8.069/1990.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as dire-
trizes e bases da legislação de educação em vigor.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhis-
tas e previdenciários.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola 
técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado trabalho:
I – noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;
II – perigoso, insalubre ou penoso;
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DIREITO DO TRABALHO
III – realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, 
moral e social;
IV – realizado em horários e locais que não permitam a frequência à escola.
GABARITO
 136. c
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor José Gervásio Meireles. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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