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1 Instalações Hidrossanitárias Aula Prática 3: Sistemas de Esgoto Profª Dra. Nicole Schwantes Cezario • Unidade de Ensino: 3 • Competência da Unidade: Compreender, dimensionar, projetar e executar a implantação de sistemas de esgoto sanitário. • Resumo: Introdução aos sistemas de esgoto, elaboração de projeto de esgoto, dimensionamento, traçado das tubulações. • Palavras-chave: Esgoto, projeto, dimensionamento, traçado das tubulações, ventilação, características. • Título da Aula Prática: Sistema de esgoto • Aula prática nº: 3 • Aprender a traçar a tubulação de esgoto; • Desenvolver os cálculos para o dimensionamento da tubulação de esgoto. Contextualização O que são instalações prediais de esgoto? São instalações destinadas a coletar, conduzir e afastar da edificação os despejos provenientes do uso de equipamentos sanitários, dando a eles a correta destinação. Fonte: http://emasjr.com.br/2017/10/15/probl emas-no-sistema-hidraulico/ Fonte ABNT (1999) Partes do sistema Ramal de descarga: • Recebe efluentes dos aparelhos sanitários; Desconectores: • Impedem passagem dos gases no sentido oposto ao do esgoto; Ralo: Recebem somente água; Ramal de esgoto: • Recebe efluentes do ramal de descarga; 1 2 3 4 5 6 2 Partes do sistema Tubo de queda: • Recebe efluentes do ramal de esgoto e descarga; Tubo ventilador: • Possibilita troca de ar entre tubulação de esgoto e atmosfera; Caixa inspeção: Recebe diretamente do vaso sanitário; Caixa de gordura: • Recebe diretamente da pia da cozinha. Pontos importantes: • Vaso sanitário – caixa inspeção; • Ralo, lavatório, banheira, tanque – caixa sifonada; • Pia cozinha – caixa gordura; • Tubulação esgoto funciona pela ação da gravidade: • Declividade 1% - diâmetros 100 mm; • Declividade 2% - diâmetros ≤ 75 mm; • Todos os ramais se encaminham para a caixa de inspeção. Sistema de coleta e escoamento do esgoto Sistema Individual: • Fossa séptica e sumidouro; Sistema coletivo: • Redes coletoras + tratamento + lançamento curso d’água; • Caixa inspeção > Ramal predial > Rede coletora pública. Pontos importantes: • Depois da caixa de inspeção a tubulação é chamada de subcoletor e o último trecho entre a caixa de inspeção e o coletor público é chamado de coletor predial. Fonte: Adaptado de Creder (2006). Pontos importantes: • Distância máxima entre caixas de inspeção 25 m (norma), recomendação 12 m; • Distância máxima entre a última inspeção e o coletor público: 15 m; • Adoção de caixa de inspeção ou poços de visita sempre que houver mudança na declividade e a junção de tubulações enterradas. Projeto • Residência unifamiliar; • Área: ~140m²; • Cômodos: • Sala de estar e jantar, 3 quartos, 2 banheiros, cozinha, lavanderia e uma área para churrasqueira. 7 8 9 10 11 12 3 Passo a passo Marcar no projeto Organizar tabela com os aparelhos sanitários Detalhar o projeto • Ralos, tubos, ramais , caixas de inspeção, etc. • De acordo com o traçado e relacionar as UHC’s com os DN • No AutoCad Fonte Carvalho (2013) UHC e diâmetros mínimos dos ramais de descarga Aparelho Sanitário UHC DN (mm) Bacia sanitária 6 100 Chuveiro 2 40 Lavatório 1 40 Pia cozinha 3 50 Tanque 3 40 Máquina lavar roupa 3 50 Ralo 1 40 Fonte Carvalho (2013) Dimensionamento dos ramais de esgoto Diâmetro nominal mínimo do ramal de esgoto Somatório de UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Dimensionamento do ramal de ventilação Fonte: Carvalho (2013). GRUPO DE APARELHOS SEM BACIA SANITÁRIA ∑UHC DN do RV Até 12 40 13 a 18 50 19 a 36 75 GRUPO DE APARELHOS COM BACIA SANITÁRIA ∑UHC DN do RV Até 17 50 18 a 60 75 Distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do RV: ≥ 2 × 𝐷𝑁 do RD. Tubo ventilador UHC menor do que 8: 40 mm Fonte: ABNT NBR 8160 (1999). Dimensionamento de subcoletores e coletores Fonte: ABNT NBR 8160 (1999). Diâmetro nominal do tubo Número máximo de UHC em função da declividade (%) 0,5 1 100 - 180 150 - 700 200 1400 1600 13 14 15 16 17 18 4 Atividade prática • Elaborar o traçado; • Adicionar uma pia na área da churrasqueira; • Dimensionar e detalhar o projeto. 19