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25 A atuação do profissional neuro psicopedagogo

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A atuação do profissional neuro psicopedagogo 
 
A presença de necessidades educacionais especiais, cujo atendimento 
esteja além das condições e possibilidades dos professores e dos demais 
recursos escolares comuns, demandará a provisão de auxílios e serviços 
educacionais propiciados por professores especialmente preparados para 
atendê-las. 
Segundo Nascimento (2012), o currículo escolar é o que norteia o trabalho 
do professor, pois nele estão determinadas as habilidades a serem 
desenvolvidas de acordo com os anos/séries. É a grande ferramenta da equipe 
pedagógica e deve ser passível de mudanças quando houver a necessidade, 
sempre pensando em atender a todos na sala de aula. 
Muitos os desafios da educação contemporânea brasileira são 
decorrentes das mudanças sociais, políticas, econômicas e tecnológicas; que 
requerem respostas rápidas da escola, enquanto lócus da construção cidadã. É 
neste cenário, em que os desdobramentos e exigências são cada vez maiores. 
O trabalho do neuro psicopedagogo em âmbito escolar ou fora dele é de 
propor exercícios de estímulos aos pacientes/alunos que auxilie as atividades 
cerebrais. Faz parte das suas atribuições conhecer os distúrbios das 
aprendizagens e posteriormente os processos da aprendizagem humana, tem a 
função de identificar, diagnosticar e encaminhar a outros especialistas por meio 
de pareceres e laudos. 
Segundo TABAQUIM (2003), O neuro psicopedagogo é um especialista 
da junção da neurociência, psicologia e pedagogia, que busca compreender o 
funcionamento do cérebro, além de adaptar às melhores metodologias 
educacionais aos indivíduos com sintomas cognitivas e emocionais debilitados. 
Ele cita que esse profissional, deve conhecer as anomalias neurológicas para 
desenvolver um papel de acompanhamento pedagógico as pessoas que 
apresentem essas sintomatologias, sendo assim um dos elementos mais 
importantes para desenvolver e estimular novas sinapses diante do processo de 
ensino e aprendizagem. 
As atividades curriculares e pedagógicas requerem a avaliação criteriosa 
por parte dos profissionais envolvidos, bem como da família de cada aluno. 
Embora se saiba, não é demais lembrar que grande parte das necessidades 
educacionais, mesmo dos alunos com necessidades especiais, poderão ser 
atendidas apropriadamente, sem os recursos especiais, utilizando-se dos 
recursos os quais a escola viabiliza. 
 
Segundo Kandel (1997), para a neurociência os mecanismos específicos 
pelos quais os eventos do ambiente modelam o comportamento é fundamental, 
e o modo mais importante é por meio de aprendizado e da memória. O 
aprendizado é o processo por meio do qual nós e outros animais adquirimos 
conhecimento sobre o mundo. Já a memória é a retenção ou armazenamento 
desse conhecimento. Até mesmo animais simples têm a capacidade de aprender 
de seu ambiente. Mas, claramente, essa capacidade atinge sua forma mais alta 
dos seres humanos. A maior parte dos comportamentos humanos depende de 
alguma forma de aprendizado. Para que ocorra aprendizado é necessário o 
armazenamento da informação, ou seja, que exista uma memória para guardar 
e codificar esta informação.

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