TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

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TERAPIA COGNITIVO 
COMPORTAMENTAL
Unidade 1: história da terapia cognitiva e panorama atual da terapia cognitiva no Brasil 
1.1 História evolutiva da terapia cognitivo comportamental 
1.2 A formação do terapeuta cognitivo 
1.3 Características definidoras das terapias cognitivo comportamentais
1.4 Terapia racional emotivo comportamental 
1.5 Terapia cognitiva 
1.6 Outras formas de terapia cognitivo comportamental 
Unidade 2: Princípios fundamentais da terapia cognitivo comportamental.
2.1 Princípios teóricos fundamentais 
2.2 Estrutura cognitiva: esquemas, crenças centrais, crenças intermediárias e penstºs automáticos. 
2.3 Principais métodos terapêuticos
2.4 Psicoeducação
2.5 Relação terapêutica
2.6 Estrutura de sessão 
EMENTA
Unidade 3: Avaliação, formulação de casos e conceituação cognitiva
3.1 Avaliação cognitivo-comportamental
3.2 Formulação de casos adultos e infantis
3.3 Entrevistas com adultos e crianças
3.4 Conceituação cognitiva de casos adultos e infantis
3.5 Identificação de distorções cognitivas
Unidade 4: Tratamento dos transtornos psiquiátricos 
4.1 Depressão
4.2 Transtorno do Pânico
4.3 Anorexia nervosa
4.4 Alcoolismo
4.5 Disfunção erétil 
• Reflexo condicionado
• Técnicas de tratamento: 
exposição
Condicionamento Clássico 
BEHAVIORISMO
Observação sistemática
Raciocínio indutivo
BEHAVIORISMO 
METODOLÓGICO
BEHAVIORISMO 
RADICAL
Comportamento 
Respondente
Comportamento 
Operante
• Ambiente: 
condições externas
• E.Interno = E. 
Mentais # E. Físico
• Dualista
• Ambiente: condições 
externas e internas
• E. Interno = E. Físico 
# E. Mentais
• Monista
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1.2 A formação do 
terapeuta cognitivo 
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Terapeuta : Conceituam, estabelecem rapport, familiarizam e educam o paciente,
identificam problemas, coletam dados, testam hipóteses e fazem resumos
periódicos
Estágio 1
• Habilidades básicas de conceituação de caso em termos cognitivos
• Estruturar a sessão
• Planejar a sessão com o objetivo de contribuir para a resolução de problemas
• Aprende técnicas
Estágio 2
• Estabelece a integração de sua conceituação as técnicas
• Desenvolve habilidades para compreender o fluxo da terapia
• Identifica com mais facilidade a conceituação, utilizando para a tomada de
decisões
• Ampliação do repertório de técnicas
• Proficiência da seleção, identificação da aplicação e implementação.
Estágio 3
• Integração mais automática dos dados novas a conceituação
• Habilidade aperfeiçoada de formulação de hipóteses
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1.3 Características
CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS DAS TERAPIAS COGNITIVO
COMPORTAMENTAIS
1. Processo terapêutico diretivo e semi-estruturado
2. Baseado na formulação em desenvolvimento contínuo dos problemas dos
pacientes e em uma conceituação individual de cada paciente em termos
cognitivos
3. Aliança terapêutica sólida
4. `Colaborativo, por ser necessário a participação do terapeuta e do cliente de
forma ativa, são estabelecidas as metas terapêuticas
5. Orientada na resolução de problemas
6. Inicialmente enfatiza o presente
7. Busca autonomia e prevenção de recaída
8. Limite de tempo
9. Sessões estruturadas
10.Identificar, avaliar e responder seus pensamentos e crenças disfuncionais
11.Técnicas para modificar o pensamento, humor e comportamento
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Sessão terapêutica
INÍCIO DA SESSÃO
Estabelecer aliança terapêutica
Verificar o humor, os sintomas e pedir que o cliente nomeie os problemas
que terá foco
Examina as atividades de autoajuda
DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO
FIM DE CADA SESSÃO
Revisar pontos importantes
Fortalecimento dos compromissos
Feddback
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Terapia Cognitiva
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Aaron Beck: Psiquiatra de formação psicanalítica tradicional, desenvolveu e
cunhou o termos terapia cognitiva no início dos anos 60. Seu desenvolvimento
se deu em um momento histórico em que as abordagens dominantes eram a
Psicanálise e o Behaviorismo.
No início de seus estudos Beck deu foco nas depressões e ansiedades, seu
modelo cognitivo para a depressão pressupõe dois elementos básicos: a tríade
cognitiva e as distorções cognitivas. A tríade cognitiva consiste na tendência de
a pessoa ver-se como inadequada ou inapta. O paciente tem uma visão
negativa do mundo, incluindo relações, trabalho e atividades; uma visão
negativa de sua vida atual e uma visão negativa do futuro.
A terapia cognitiva é descrita como uma abordagem terapêutica, estruturada,
diretiva, com metas claras e definidas e, focadas no presente.
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Cognitivismo
Alguns conceitos
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Conceituação cognitiva: consiste em uma explicação lógica sobre o surgimento e manutenção da patologia.
Empirismo colaborativo: Inicialmente o terapeuta é muito ativo e gradativamente transfere ao paciente a
responsabilidade pelo andamento do processo terapêutico. O paciente é incentivado, desde o início, a
utilizar os recursos aprendidos na terapia em seu cotidiano.
Prevenção da recaída: levantamento de possíveis estressores futuros e verificação das habilidades e
competências desenvolvidas para lidar com os mesmos.
Relação terapêutica: é indispensável uma boa relação terapêutica para o desenvolvimento da terapia
cognitiva. Uma relação na qual o terapeuta seja ativo e o paciente um colaborador. Mais do que formular
explicações o terapeuta permanentemente estimula o paciente a questionar-se pelas evidências nas quais
apoia seus pensamentos e crenças distorcidas, auxiliando-o a mudar sua forma de pensar.
Término do tratamento: quando os objetivos traçados na lista de problemas elaborada no início da
psicoterapia foram alcançados. Feito o trabalho de prevenção de recaídas a periodicidade das sessões
começa a ser alterada a fim de testar se o cliente consegue lidar bem com seus problemas cotidianos sem o
auxílio do psicoterapeuta.
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Cognitivismo
Níveis de cognição
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1. Crenças Centrais ou nucleares: ideias e conceitos mais enraizados e fundamentais acerca de
nós mesmos, das pessoas e do mundo. Elas vão se formando desde a infância e se
fortalecendo ao longo da vida, moldando a percepção e a interpretação dos eventos,
modelando o nossa estrutura psicológica. Cristalizam-se como sendo verdades absolutas e
imutáveis. Para se alcançar mudanças duradouras no tratamento às crenças centrais
disfuncionais precisam ser modificadas.
2. Crenças intermediárias: construções cognitivas derivadas das crenças centrais e subjacentes
aos pensamentos automáticos. São regras, padrões, normas premissas e atitudes que
adotamos e que guiam nossa conduta.
3. Pensamentos automáticos: pensamentos que acontecem de forma rápida, involuntária e
automática.
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Cognitivismo
Algumas distorções cognitivas
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Personalização: tendência a se ver como causador de fatos ruins, sem o ser de fato.
Desqualificação do positivo: é a tendência a rejeitar experiências ou fatos positivos por insistir que
os mesmos não contam por qualquer motivo.
Hipergeneralização: é a tendência a ver um evento negativo único com o parte de um padrão
interminável de perigos ou sofrimentos.
Catastrofização: é a tendência a exagerar a probabilidade ou a magnitude dos efeitos de uma
situação.
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1.8 Cognitivismo
Algumas técnicas
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Cartões de enfrentamento: São pequenos cartões que devem ficar em locais disponíveis para uma
leitura em situações de risco.
Reatribuição: O terapeuta ajuda o cliente a flexibilizar o seu julgamento por meio da identificação
de outros fatores que contribuem para o resultado final ou pelo reconhecimento de diferentes
critérios utilizados para avaliar a responsabilidade pessoal.
Psicoeducação: É realizada mediante a explicação do próprio terapeuta, com leituras, consultar à
internet, folhetos etc. O cliente é ensinado a identificar, manejar e modificar seus pensamentos e
comportamentos com o objetivo de tornar-se seu próprio terapeuta ao final da terapia.
Prescrição de tarefas graduadas: consiste noplanejamento de tarefas simples, se necessário
fracionadas, por meio das quais o paciente pode obter sucesso e sentir-se estimulado a realizar
tarefas mais complexas.
Experimentos comportamentais: o terapeuta sugere atividades que permitam que o cliente teste
na realidade a validade de suas crenças.