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Anatomia dental interna

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1 
 
anatomia dental interna 
 
⟡Características gerais 
⟡Grupo dos incisivos 
⟡Grupo dos caninos 
⟡Grupo dos pré-molares 
⟡Grupo dos molares 
 
Tratamento endodontico → 
controle radiografico 
 
 
●Radiografia: visão bidimensional 
●Adequada intervenção endodôntica: conhecimento 
detalhado da configuração dental interna. 
 
 
Caracteristicas gerais da cavidade 
pulpar 
 
→ ANATOMIA DENTAL INTERNA: 
 
 
►CAVIDADE PULPAR 
 
 
►CÂMARA PULPAR 
Semelhante à anatomia dental externa 
 
 
►ASSOALHO DA CÂMARA PULPAR 
●Localização das entradas dos canais 
 
 
 
Anteriores 
 
 
2 
 
●Os dentes unirradiculares não possuem assoalho da 
câmara pulpar. 
 
 
 
►CANAIS RADICULARES 
 
⋅ Sistema de canais radiculares 
 
 
→Classificação dos canais radiculares 
a. Principal 
b. Colateral 
c. Lateral 
d. Secundário 
e. Acessório 
f. Interconduto 
g. Recorrente 
h. Delta apical 
i. Cavo-inter-radicular 
 
 
 Colateral 
↪Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro e 
pode terminar em forame único ou separadamente 
 
 Lateral 
↪Localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do 
canal principal e alcança o periodonto lateral 
 
 Secundário 
↪Localizado no terço apical da raiz, sai do canal 
principal e alcança o periodonto lateral 
 
 Acessório 
↪Ramificação do canal secundário que chega à 
superfície externa do cemento apical. 
 
 Interconduto 
↪Une dois canais entre si. 
 
 Recorrente 
↪Sai do canal do canal principal, percorre parte da 
dentina e volta ao principal sem exteriorizar-se. 
 
 
3 
 
 Delta apical 
↪Múltiplas terminações do canal principal, originando o 
aparecimento de vários forames. 
 
 Cavo-inter-radicular 
Sai do assoalho da câmara pulpar e termina na 
bifurcação ou trifurcação radicular. 
 
 
Canais radiculares 
 
 
 
segmento apical do canal 
 
-Íntima relação com os tecidos perirradiculares 
-Importante para o correto tratamento endodôntico 
 
 
 
canal dentinario 
●Cônico, menor diâmetro voltado para o ápice; 
●Maior que o canal cementário; 
●Formado por paredes dentinárias. 
 
 
canal dentinocementario (cdc) 
●Transição, união entre os canais dentinário e 
cementário; 
●Local onde termina a polpa e inicia o periodonto 
●Local de menor constriccção (menor diâmetro) 
 
 
 
 
 
4 
 
canal cementario 
 
- Estende-se do CDC até o forame apical; 
- Cônico, maior diâmetro voltado para o ápice – 
Acentuada conicidade; 
- Muito curto 
 
Comprimento: 
- Jovens: 0,5mm 
- Aumenta com a idade 
 
- Não segue a direção do canal dentinário; 
- Não acaba no vértice radicular > localiza-se a 0,5mm 
do vértice radicular (80% dos casos) 
 
forame apical 
 
- Localizado na superfície externa da raiz; 
- Contorno predominantemente circular; 
- Diâmetro maior que o dobro do CDC em jovens e 
maior que o triplo em idosos; 
 
- Localizado a 0,5 mm do ápice radicular (para apical) 
 
 
Foraminas apicais 
- Contorno circular, 1 a 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Incisivo central superior 
► coroa trapezoidal 
►Inclinação na arcada > 3˚ M-D e 15˚ V-P 
► eixo cérvico-incisal ligeiramente maior que o M-D 
► Raiz única, com formato cônico-piramidal, na maioria 
das vezes, retilínea; 
►Tamanho médio – 22,6mm 
►Câmara pulpar alargada no sentido M-D e bastante 
estreita no sentido V-P; 
► Dois divertículos bem pronunciados; 
►Pode apresentar canais laterais ou secundários > 
lesões periodontais laterais; 
►Canal radicular único, amplo e reto 
 
 
 
Ponto de eleição: Cíngulo palatino 
D. de trepanação: Perpendicular ao longo eixo do 
dente 
Forma de contorno: Triangular (base para incisal) 
Forma de conveniência: Broca tronco-cônica 
aplainando a parede. 
 
 
Incisivo lateral superior 
 
►Reproduzem em menor escala o IC superior; 
►Coroa trapezoidal, com tendência a triangular 
►Raiz única, relativamente delgada, apresenta um suave 
achatamento no sentido M-D 
►Tamanho médio > 22,1 mm 
►Câmara pulpar alargada no sentido M-D e estreita no 
sentido V-P 
►2 divertículos bem pronunciados 
►Canal radicular único (97%) 
►Raramente 2 canais (V e P) que se unem no terço 
apical para terminarem em um único forame. 
►Curvatura, por vezes acentuada no terço apical, no 
sentido disto-palatal 
 
 
 
 
Acesso é igual ao ICS 
⟡Particularidade: tem raiz com curvatura para distal 
(lima pré curvada) 
 Dens invaginatus 
 
Precauções para evitar acidentes > degraus e perfurações 
 
 
6 
 
Incisivo central inferior 
 
►Menor dente da arcada 
►Coroa trapezoidal 
►Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com sulcos 
longitudinais em duas faces proximais 
►Tamanho médio: 21mm 
►Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível 
incisal 
►Câmara pulpar achatada inversamente no sentido M-D 
nas proximidades do colo anatômico 
►Divertículos não são nítidos 
►Canal de pequenas dimensões, quase sempre único 
(73,4%) e retilíneo 
►Canal radicular bastante achatado no sentido M-D e 
acentuada dimensão V-L 
►Grande achatamento M-D > divisão do canal radicular 
em 2 (V e L)  convergem para um único forame 
apical na maioria das vezes. 
↪Em alguns casos, seguem trajetórias 
independentes e terminam apicalmente em 
forames separados 
 
 
 
↪Não oferece dificuldades à realização do tratamento 
endodôntico – quase sempre retilíneo. 
►Dois canais  mais complicado 
 
 
Acesso é igual ao ICS 
⟡Particularidade: 1 ou 2 canais assoalho presente 
(importante observar a forma de conveniência: 
INSUCESSO) 
 
INCISIVO LATERAL INFERIOR 
 
►Semelhante ao IC inferior (acesso é igual) 
►Dimensões ligeiramente superiores 
►Tamanho médio  22mm 
►Coroa trapezoidal 
►Raiz fortemente achatada no sentido M-D, com sulcos 
longitudinais em suas faces proximais 
►Câmara pulpar achatada no sentido V-L no nível 
incisal e achatada inversamente no sentido M-D, nas 
proximidades do colo anatômico 
 
►Divertículos não são nítidos 
►Canal de pequenas dimensões, quase sempre único e 
retilíneo, achatado no sentido M-D 
►Pode apresentar 2 canais (menor possibilidade que o 
IC inferior) 
 
 
7 
 
CANINO SUPERIOR 
 
►Dente Mais longo da arcada 
►Coroa pentagonal 
►Raiz única, de forma cônico-piramidal, com secção 
aproximadamente triangular 
►Porção apical da raiz possui curvatura no sentido D e, 
às vezes, no sentido V-D 
►Tamanho médio  27,2mm 
►Câmara pulpar reproduz a forma externa da coroa 
 
►Possui pronunciado divertículo 
►Canal radicular único, amplo, com dimensão V-P bem 
maior que a M-D 
 
↪Geralmente de fácil tratamento, exceto nos casos em 
que apresenta comprimento exagerado 
⟡Limas endodônticas  até 31 mm 
 
 
Ponto de eleição: Cíngulo (palatino) 
D. de trepanação: Perpendicular ao longo eixo do 
dente 
Forma de contorno: Losangular ou oval 
Forma de conveniência: Broca tronco-cônica, 
aplainando a parede e retificando o ombro. 
⟡Particularidade: Dente com grande comprimento 
 
 
CANINO INFERIOR 
 
►Semelhante ao canino superior, proporcionalmente 
menor 
►Raiz única, na maioria dos casos, fortemente achatada 
no sentido M-D 
►Tamanho médio  25mm 
►Pode ocorrer duplicidade de raízes (V e L) (6%) 
 
►Cavidade pulpar semelhante a do canino superior, 
porém, mais achatada no sentido M-D e com acentuada 
dimensão V-L. 
►Possui divertículo 
►Canal radicular único (88,2%), com dimensão V-P 
maior que a M-D 
►Achatamento M-D da raiz  divisão do canal 
radicular em 2 ramos (V e L- 11,8%)  seguem 
trajetórias independentes ou unem-se em alturas 
variáveis para terminarem em um forame único. 
 
 
8 
 
 
 
 
Acesso igual ao CS 
⟡Particularidade: 1 ou 2 canais  assoalho presente e 
ombro (importante observar a forma de conveniência: 
2˚ canal) 
 
 
acesso coronario 
 
●O acesso bem realizado permite: 
 Acesso direto à região apical 
 Luminosidade e visualização da câmara pulpar 
 Instrumentação facilitada 
 Obturação adequada 
 Redução de erros de procedimento- Planejamento do acesso - 
Exame clínico: 
Posição, dimensão e forma da coroa 
Presença de tecido cariado, restaurações, próteses 
Retração gengival – direção das raízes 
 
Exame radiográfico: 
Dimensão e localização da câmara pulpar 
Calcificações 
 
 
Acesso coronário 
“O acesso é o conjunto de procedimentos que vai 
permitir a chegada ao interior da cavidade pulpar, a 
localização e o preparo da entrada e do terço cervical 
do canal radicular” 
 
►Acesso 
- Alta rotação 
- Brocas esféricas (2, 3, 1011, 1013, 1015 por ex.) 
- Broca Endo Z 
- Batt (baixa rotação) 
- Tronco-cônica sem ponta ativa (2082) ou (3083) 
- Broca em chama de vela 
 
 
 
 
9 
 
Cirurgia de acesso ao sistema 
de canais radiculares 
 
Etapas: 
Medidas preliminares 
 
Abertura coronária 
 
 
Esvaziamento da câmara pulpar 
Limpeza da cavidade 
Localização e preparo da entrada do canal 
 
Medidas preliminares: 
- Raspagem e polimento coronário 
- Remoção de tecido cariado e restaurações defeituosas 
- Avaliação do remanescente dentário 
- Remoção de retenção intracanal 
 
- Reconstrução coronária 
- Cirurgia de aumento de coroa clínica 
 
►Definição do ponto de eleição 
 ►Radiografia diagnóstica 
 ►Dentes anteriores hígidos (cíngulo) 
 
 
►Direção de trepanação 
►Perfuração até atingir a câmara pulpar 
►Perpendicular ao longo eixo do dente (anteriores) / 
Acidentes 
► “Caindo num vazio” 
►Brocas esféricas diamantadas ou carbide (pescoço 
longo) 
 
 
►Forma de contorno 
►Anatomia externa (câmara pulpar) 
►Tamanho, forma do dente, número de canais 
►Brocas esféricas  tração (dentro pra fora) / 
perfuração 
 
►Forma de conveniência 
►Aplainar as paredes, removendo teto remanescente e 
ombros (Livre aceso ao canal  limpeza e obturação) 
►Brocas ENDO Z (posteriores, Batt, tronco-cônicas sem 
ponta ativa (ex. 2082 / 3083) 
► Forma de contorno (segue) 
► Mais de um canal 
 
 
 
⋅Ponto de eleição 
⋅Penetração inicial 
⋅Forma de contorno 
⋅Forma de conveniência 
 
 
10 
 
Localização da entrada do canal 
 
Sonda exploradora, ponta Rhein, limas de pequeno 
calibre 
 
Toalete da cavidade 
 
Antes do preparo radicular 
Raspas de dentina/ restos pulpares (necróticos ou 
não) 
Hipoclorito de sódio: Dakin (0,5%), Milton (1%), água 
sanitária (2,5%) ou soda clorada (5%) 
Curetas 
Aspiração 
Cirurgia de acesso 
 
●Esvaziamento da câmara pulpar 
 
 
 
ÂNTERO-SUPERIORES ÂNTERO-INFERIORES 
►Acesso palatino 
 
►Acesso lingual 
►Ponto de eleição  
Centro da face (cíngulo) 
 
►Ponto de eleição 
Centro da face 
►Direção de trepanação: 
90˚ com o longo eixo do 
dente 
 
►Direção de trepanação: 
90˚ com o longo eixo do 
dente 
►Câmara pulpar: vazio  ►Câmara pulpar: vazio  
tração de dentro pra fora 
 
tração de dentro pra fora 
►Broca esférica AR 
 
►Broca esférica AR 
►Forma de contorno: 
Anatomia externa da 
câmara pulpar (teto) 
 
►Forma de contorno: 
Anatomia externa da 
câmara pulpar (teto) 
►Forma de conveniência: 
Aplainar  acesso livre 
(tronco-cônica sem parte 
ativa) 
►Forma de conveniência: 
Aplainar  acesso livre 
(tronco-cônica sem parte 
ativa)  ombro lingual 
(visualização de canal 
extra) 
 
►Toalete da cavidade  
hipoclorito de sódio 
 
►Toalete da cavidade  
hipoclorito de sódio 
 
 
Fatores que dificultam o 
acesso aos canais radiculares 
 
►Má posição dentária 
►Coroas protéticas 
“todos os problemas que surgem com a 
obtenção do acesso através de coroas podem 
ser evitados com a remoção da coroa” 
 
●Remoção de coroas protéticas 
-Saca prótese 
-Ultra-som 
-Seccionamento longitudinal 
-Desgaste-porcelana 
 
 
 
11 
 
 
 
►Núcleo intra-radicular 
Impedem acesso direto e a localização da câmara 
pulpar e do orifício de entrada dos canais 
´ 
Remoção do núcleo intraradicular 
- Ultra-som + Tração 
- Desgaste 
 
►Calcificações pulpares 
Nódulos pulpares 
 
 
►Deposição de dentina secundária 
-Diminuição do espaço da cavidade pulpar 
 Idade 
 Injúrias (cárie, restaurações) 
 
Erros no preparo da cavidade 
de acesso 
 
Má formação anatômica 
 
“Dens in dente” 
Invaginação da face palatina do dente que se 
estende em direção à cavidade pulpar para o interior da 
coroa 
Mais comum em ILS 
Mais susceptíveis à cárie e necrose pulpar 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
►Não remoção do teto 
 
Instrumentação e obturação inadequadas 
 
►Abertura insuficiente 
-Não localização de canais 
-Escurecimento da coroa 
 
 
 
 
Indicações para remoção da restauração: 
*Razões obrigatórias 
-Evidencia de infiltração durante o tratamento 
Invasão cariosa sob restaurações 
Restaurações defeituosas ou sofrendo corrosão 
Substituição da restauração prevista no plano de 
tratamento 
 
*Razões de conveniência 
Dentes ou restaurações mal posicionados que impedem 
o acesso direto aos canais 
 
 
13 
 
Localização de orifícios calcificados 
Estabelecer condições de restauração do dente, 
especialmente em perfurações de câmara 
Melhorar a orientação do clínico 
 
►Desgaste excessivo 
Desconhecimento da anatomia interna 
Uso de brocas inadequadas e em níveis muito 
profundos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
anatomia dental interna 
 
 
Primeiro Pre molar superior 
 
● Coroa cubóide, com dimensão V-P maior que a M-D, 
com 2 cúspides (V e P) 
● Duas raízes (V e P) – 61% dos casos 
● Tamanho médio – 21,4mm 
● Câmara acompanha a forma externa da coroa  
forte achatamento M-D e bastante alongada no sentido 
V-P 
● Dois divertículos bem pronunciados 
● Canais estreitos, quase sempre retilíneos  não 
oferecem dificuldade no tratamento 
● 2 canais (84%), mesmo quando a apresenta uma raiz 
● Quando só há 1 canal  amplo, com forte 
achatamento M-D (8,3%) 
Podem ser encontrados 3 canais (2V e 1P – 7,5%)  
bastante finos  difícil tratamento 
 
 
 
 
Segundo pre molar superior 
 
● Coroa semelhante à do 1PMS; 
● Raiz única em 94,6% dos casos; 
● Tamanho médio – 21,8mm; 
● Câmara acompanha a forma externa da coroa  
forte achatamento M-D e bastante alongada no sentido 
V-P; 
● Dois divertículos bem pronunciados; 
● Canal único (53,7%), fortemente achatado no sentido 
M-D e amplo no sentido V-P  Não oferece 
dificuldade para o tratamento endodôntico; 
● Pode haver duplicidade de canais em uma raiz única 
 variadas conformações  terminam em um forame 
único ou independentes; 
● Pode haver duplicidade de canais em raiz bifurcada 
em vários níveis ou em 2 raízes 
 
 
 
Posteriores
ws 
 
 
15 
 
 
 
 
Primeiro pre molar inferior 
 
● Coroa ovóide, bicuspidada 
● Raiz achatada no sentido M-D, geralmente única 
(82%) 
● Pode haver divisão da raiz  nível apical (18%) 
● Raramente três raízes (2V e 1L) 
● Tamanho médio 21,6mm 
● Câmara pulpar cubóide 
● Canal único (66,6%)  amplo, maior diâmetro V-L 
● Pode apresentar 2 (31,3%) ou 3 (2,1%) canais  
divisão ao nível médio ou apical  difícil acesso e 
tratamento 
● 2 divertículos  V (bem pronunciado) e L 
(extremamente reduzido) 
 
 
 
 
 
segundo pre molar inferior 
 
● Anatomicamente semelhante ao 1PMI 
● Menos variações quanto ao número de canais 
● Coroa mais curta, bicuspidada 
● Raiz, geralmente, única (92%) 
● Tamanho médio – 22,1mm 
● Câmara pulpar cubóide 
● Canal único (89,3%)  amplo, maior diâmetro V-L 
● Apresenta 2 canais com menor frequência que o 1 
PMI (10,7%) 
● 2 divertículos – V e L 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Primeiro molar superior 
 
● Coroa tetracuspidada, com cúspides bem definidas e 
volumosas 
● Tamanho médio – 21,5mm 
● 3 raízes bem diferenciadas (2V e 1P) 
● Raiz mésio-vestibular  achatada no sentido M-D e 
ampla no sentido V-P, com curvatura para distal 
 -Secção transversal – ovóide 
● Raiz disto-vestibular  menores dimensões, forma 
cônica 
 -Secção transversal – circular-Não apresenta curvaturas acentuadas 
● Raiz palatina  a mais volumosa 
 -Forma cônica 
 -Secção transversal – circular ou ligeiramente ovóide 
 -Quando curva, a curvatura é para vestibular 
● Câmara pulpar trapezoidal, ampla 
● Alongada no sentido V-P e estreita no sentido M-D 
● Assoalho pulpar convexo e de aspecto regular 
● Assoalho pulpar triangular ou trapezoidal, com base 
maior para V e menor para P 
● 4 divertículos bem definidos 
● 3 (30%) a 4 (70%) canais 
● Canal palatino  amplo, de fácil acesso, podendo ser 
retilíneo ou apresentar leve curvatura para vestibular 
● Canal disto-vestibular  bastante atresiado, pode ou 
não apresentar curvatura 
● 2 canais na raiz M-V (70%)  canal MV e canal MP 
Canal MV e MP  unem-se em alturas 
variáveis e terminam em forame único ou 
apresentam trajetórias independentes até o 
ápice e forames separados 
● Canal MV e MP  são atresiados e de difícil 
tratamento 
● Localização das entradas dos canais: 
 
 
 
 
Segundo molar superior 
 
● Coroa pode assumir conformações variadas  
tetracuspidada, tricuspidada com volumosa cúspide 
palatina ou forma de “compressão” 
● Tamanho médio – 21mm 
● 3 raízes (2V e 1P), não tão separadas quanto às do 
1MS 
● Frequentemente há fusão das raízes 
● Câmara pulpar com morfologias diferentes  forma 
de “compressão”  achatamento proximal 
● Assoalho pulpar triangular, com achatamento proximal 
 
● 3 ou 4 divertículos 
 
 
17 
 
● 3 (50%) ou 4 (50%) canais  4 canal ocorre com 
menor frequência que no 1MS, mas em percentual 
expressivo 
● 2 ou 1 canal em raras ocasiões 
● Localização das entradas dos canais: 
 
 
 
 
 
Primeiro molar inferior 
 
Dente mais volumoso da arcada 
Coroa com 5 cúspides (3V e 2L) 
Tamanho meio – 21mm 
2 raízes bem diferenciadas (M e D), achatadas no 
sentido M-D e amplas no sentido V-L 
Raiz mesial com acentuada curvatura e raiz distal 
levemente encurvada ou reta 
Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos 
bem marcados 
Assoalho convexo, de forma trapezoidal, com base maior 
para M e menor para D 
 
 
3 canais (56%)  2 na raiz M (MV, ML) e um na raiz 
D 
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave 
curvatura ou reto 
4 canais com frequência (36%)  2 na raiz M (MV, 
ML) e 2 na raiz D (DV e DL) 
Canais distais  dimensões mais reduzidas 
Localização das entradas dos canais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Segundo molar inferior 
 
Semelhante ao 1MI, porém, menor 
Coroa com 4 cúspides 
2 raízes  não tão diferenciadas, podendo fusionar-se 
total ou parcialmente 
Tamanho médio – 21,7mm 
Anatomia da cavidade pulpar = 1MI 
Câmara pulpar semelhante a um cubo, com divertículos 
bem marcados 
3 canais (72,5%)  2 na raiz M (MV e ML) e 1 na raiz 
D 
Canal D amplo, de forma oval (V-L) e com suave 
curvatura ou reto 
2canais com certa frequência (16,2%)  1 na raiz M e 
outro na raiz D 
Forma dos canais variável 
4 canais com menor frequência (11,3%)  2 na raiz M 
(MV e ML) e 2 na raiz D (DV e DL) 
Canais distais  dimensões mais reduzidas 
Raramente pode apresentar 1 canal  fusionamento 
das raízes 
Forma dos canais variável 
Localização das entradas dos canais: 
 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
LOPES, Hélio P. Endodontia - Biologia e Técnica.: Grupo 
GEN, 2020. E-book. ISBN 9788595157422. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595
157422/. Acesso em: 04 abr. 2023.