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APRESENTAÇÃO FARMACOLOGIA CLÍNICA - SÍFILIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE FARMÁCIA
FARMACOLOGIA CLÍNICA 
 
Adriane Corrêa da Silva
André Luis da Silva Assunção
Izabel da Silva Marques
Noemi Isabelle Alves Monteiro
Orientadora: Prof.ª Drª. Maria Fâni Dolabela 
BELÉM-PA
2023
 Introdução 
 Metodologia 
 Caso Clínico 
 Questão A 
 Questão B
 Questão C 
 Questão D
 Questão E
1.
2.
3.
 Fonte: Ministério da Saúde.
METODOLOGIA
Pesquisa 
Bibliográfica 
Pesquisa em 
Base de Dados
JKR, paciente do sexo feminino, de 48 anos, que há 3 meses iniciou quadro cutâneo com lesões eritêmato-nodulares e infiltradas
na face e lesões eritematoso-descamativas arciformes e confluentes nos membros e tronco, poupando regiões palmo-plantares e
genitália. Referia ainda, artralgia generalizada, emagrecimento, cefaléia parietal bilateral e febre esporádica por um mês. Ao
exame dermatológico, apresentava pápulas e placas eritêmato-infiltradas, de contornos nítidos, indolores, com superfície lisa,
variando de 0.5 a 3 cm na face. No tronco, havia lesões eritêmato-descamativas polimorfas, algumas anulares, outras
serpiginosas, de contornos nítidos, assintomáticas. Nos membros superiores e inferiores, apresentava pápulas e nódulos
eritematosos discretamente dolorosos à palpação, alguns confluentes e outros isolados. Apresentava-se ainda emagrecida, com
crepitação em base pulmonar direita e linfonodos móveis, elásticos e indolores, palpáveis em cadeias cervicais bilaterais. Os
exames complementares revelaram sorologia positiva para HIV e inicialmente VDRL sérico negativo. O exame do líquor
mostrou reatividade de VDRL (1:8) e FTA-Abs positivo, assim como de anti- HIV1 e 2. O exame histopatológico de pelo
mostrou presença de granulomas e infiltrado linfo-plasmocitário com ausência de microrganismos. Foram solicitados, também,
pesquisa de bacilo da Tuberculose no escarro, PPD, reação de Montenegro, sorologias para Paracoccidiodomicose,
Leishmaniose, Micobacterioses, Ultrassonografia de abdômen e Ecocardiograma, estando todos dentro dos parâmetros da
normalidade. Baseado na apresentação clínica, nas pesquisas para treponemas e sorologias para HIV, sobretudo liquóricas, além
dos achados na biópsia, confirmou-se o diagnóstico de sífilis com acometimento neurológico e co-infecção pelo HIV.
QUESTÃO A
SÍFILIS SECUNDÁRIA.
Acontece quando a espiroqueta é disseminada pela corrente sanguínea produzindo lesões
mucocutâneas generalizadas, edema dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em
outros órgãos. Esses sintomas geralmente são aparentes após 6 a 12 semanas depois do
aparecimento do cancro. Sintomas como, febre, perda de apetite, mal-estar, anorexia,
náuseas e fadiga são comumente detectados. Cefaleia (devido à meningite) também é
presente. É o que ocorreu com a paciente, os sintomas relatos a perda de peso, febre entre
outros que são sintomas comum na sífilis secundária.
 Mais de 80% dos pacientes que são acometidos por sífilis apresentam lesões mucocutâneas;
uma grande variedade de exantema e lesões ocorrem e qualquer superfície do corpo pode ser
afetada.
CLASSIFIQUE CLINICAMENTE O ESTÁGIO DA SÍFILIS NESSA PACIENTE
QUESTÃO A
LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE ESSA MULHER NUNCA FEZ TRATAMENTO PARA O HIV, E PRECISA
COMEÇAR O TRATAMENTO DA SÍFILIS, COMENTE SOBRE QUAL SERIA O MELHOR TRATAMENTO PARA
ESSA MULHER (INCLUA OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS).
Benzilpenicilina benzatina
Lamivudina
Tenofovir
Atazanavir
Recomenda-se iniciar o tratamento da sífilis com Benzilpenicilina benzatina (penicilina
G) e do HIV com terapia antirretroviral:
QUESTÃO A
QUESTÃO A
Impedem que a protease ative certas
proteínas no interior dos vírus recém-
produzidos. O resultado é um HIV
imaturo e defeituoso que não infecta
novas células
Atazanavir (ATV): inibidor de
protease.
QUESTÃO A
COMENTE E CLASSIFIQUE AS REAÇÕES ADVERSAS (RAWLINGS & THOMPSON, GRAVIDADE, FREQUÊNCIA)
QUE OS MEDICAMENTOS DA TARV E DO TRATAMENTO DA SÍFILIS PODEM APRESENTAR NESSA PACIENTE.
QUESTÃO A
COMENTE E CLASSIFIQUE AS REAÇÕES ADVERSAS (RAWLINGS & THOMPSON, GRAVIDADE, FREQUÊNCIA)
QUE OS MEDICAMENTOS DA TARV E DO TRATAMENTO DA SÍFILIS PODEM APRESENTAR NESSA PACIENTE.
QUESTÃO A
Penicilina Benzatina 
1g, intramuscular 
Tenofovir
Penicilina Benzatina 
1g, intramuscular
Lamivudina
Penicilina Benzatina 
1g, intramuscular Zidovudina
Penicilina Benzatina 
1g, intramuscular
Dolutegravir
A excreção de Tenofovir
pode diminuir quando
combinado com
Benzilpenicilina.
MODERADA
FARMACOCINÉTICA
A excreção de Lamivudina pode
ser diminuída quando
combinada com Benzilpenicilina.
BAIXA
FARMACOCINÉTICA
A excreção de Zidovudina pode ser
diminuída quando combinada com
Benzilpenicilina, aumentando o
risco de reações adversas.
MODERADA
FARMACOCINÉTICA
A excreção de Dolutegravir pode ser
diminuída quando combinada com
Benzilpenicilina, além de alterar a eficácia
clínica e aumentar o risco de possíveis
reações adversas.
MODERADA
FARMACOCINÉTICA
QUESTÃO A
Considerando o caso do paciente, quais seriam as suas intervenções nesse paciente? Descreva
detalhadamente, caso haja troca de medicamentos o motivo, justifique mudanças de comportamentos,
utilize os conhecimentos de interações medicamentosas, manejo clínico do paciente, e lembre-se UTILIZE
DADOS COM ALTA EVIDÊNCIA CIÊNTIFICA E O PROTOCOLO CLÍNICO.
O tratamento da sífilis é feito com penicilina G benzatina, que é o medicamento 
de escolha. A dose e a duração do tratamento variam de acordo com o estágio 
da sífilis. 
Para a sífilis com acometimento neurológico, recomenda-se a penici l ina G 
benzatina 2,4 mi lhões UI, IM, dose única (1,2 mi lhão UI em cada glúteo). É 
importante garantir que a paciente receba todas as doses prescritas de acordo 
com o protocolo.
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA ATENCAO INTEGRAL DE PESSOAS COM
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS TRATAMENTO DA SÍFILIS:
QUESTÃO A
Considerando o caso do paciente, quais seriam as suas intervenções nesse paciente? Descreva
detalhadamente, caso haja troca de medicamentos o motivo, justifique mudanças de comportamentos,
utilize os conhecimentos de interações medicamentosas, manejo clínico do paciente, e lembre-se UTILIZE
DADOS COM ALTA EVIDÊNCIA CIÊNTIFICA E O PROTOCOLO CLÍNICO.
TRATAMENTO DA CO-INFECÇÃO PELO HIV:
A paciente com HIV deve iniciar o tratamento antirretroviral (TARV) de acordo com as diretrizes atuais.
A escolha do esquema de TARV dependerá da nível de infecção que essa paciente se encontra, sua 
carga viral, se comorbidades e leva-se em consideração possíveis interações medicamentosas com a
penicilina G benzatina usada no tratamento da sífilis.
Um esquema antirretroviral eficaz será prescrito para suprimir a replicação do HIV e melhorar 
a função imunológica da paciente.
QUESTÃO A
Considerando o caso do paciente, quais seriam as suas intervenções nesse paciente? Descreva
detalhadamente, caso haja troca de medicamentos o motivo, justifique mudanças de comportamentos,
utilize os conhecimentos de interações medicamentosas, manejo clínico do paciente, e lembre-se UTILIZE
DADOS COM ALTA EVIDÊNCIA CIÊNTIFICA E O PROTOCOLO CLÍNICO.
MONITORAMENTO CLÍNICO E LABORATORIAL:
Durante as fases dos tratamentos essa paciente deve ser supervisionada para fim de avaliar a melhora
clinica e os efeitos do tratamento e prevenir e registrar possíveis complicações que venham 
à acometer ou efeitos colaterais
Exames regulares como: exame de sangue, teste de sorologia para sífilis, carga viral são essências
para se avaliar a resposta ao tratamento e sua eficácia.
REFERÊNCIAS 
RÁPIDA, GUIA DE CONSULTA. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em
adultos. 2018.
DIRETRIZES, E. Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 2022.
MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO DE DOENÇAS
DE CONDIÇÕES CRÔNICAS E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. Protocolo clínico e diretrizes
terapêuticas para prevenção da transmissãovertical de HIV, sífilis e hepatites virais. 2022.

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