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MANUAL DO PROFESSOR
José Arnaldo Favaretto
Biologia
Unidade eDiversidade
ENSINO MÉDIO
�
COMPONENTE CURRICULAR
���������
FTD
Biologia
UnidadeeDiversidade
ENSINO MÉDIO
COMPONENTECURRICULAR
BIOLOGIA
IBCIlllllloMINI"
Médico graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Prem da Universidade de São Paulo.
Professor de Biologia no ensino médio no estado de São Paulo.
��
edição
São Paulo — 2015
�
MANUALnoFTD PROFESSOR
������
Copyright© Jose Arnaldo Favavetto, 2015
Diretor editoria]
Gerente editoria]
Editora
Editores assistentes
Assiskenies editoriais
sessoria
Gerente deprudug'n editoria]
Coordenadordeprodução editoria]
Coordenadora de arte
Projeto graiieo
Proiero de capa
Falo decapa
Supervisora de arte
Dizgnmzçjo
��∙��������de imagens
Coordenadora de ilustrações e unogrxlia
Ilustrações
Canognfia
Coordenadora de preparação e revisão
Supervisora de preparação e revisão
Mvisio
Coordenadorde iconognfiae licenciamento de textos
Supervisora de lioerreiamenio de textos
iconograiia
Diretor de operações eprodução graiiea
Lauri Cencalo
Flavia Renata P,A Fuga
Valquiria Baddini Tronolone
Debora deAlmeida Francisco Nrohel, Eveline Duarte,
João Paulo Bertolucl, Juliana Bardi. vitor Hugo Rodrigues
Laura de Paula, Angelica da Silva Sousa
Hellen Fumagalll, Anna Adas
Mariana Milani
Marcelo Henrique Ferreira Fontes
Danlela Máxima
Casa Paulistana
BrunoAtt l
Thais Falcão/Olho do Fairão
Modelos da (ipa:Andrei Lopes, Angelica Souza,
Beainz Ralelle, Bruna Soares,Bruno Guedes, Caio
��������
Denis Wiliemburg, Eloa Souza, lardo Gumes,
Karina Farias, Karoline Vicente, Letícia Silva.
Liilm Moreira, Mana Eduaida Ferreira, Rafael Souza,
Tarik Abdo, Thais Souza
isabel Crisbna Covandln Marques
Adriana M.Nery de Souza,Eduaidu Benetorlo,
Gabriel Basaglia, Marcia Sasso, Lucas Tieveliri,
Sara Siovac Savero
Ana isabela Pluran Marascbin, Eziqulel Raoneii
Marola Berne
Alex Argozlna, Alex Silva, Eouldlel,
CecHia iwasiiira,Eduaido Borges, Gilmar,
Jurandir, Ligia Duque,Manzi, Luis Moura,
Luiz Rubro, Osni oliveira, Paulo César Pereira,
Rafael Herrera, Samuel Silva,
Studio Caparroz,Tammã
Allmaps
Lilian Semenlchln
izabel Cristina Rodrigues
Ana Lúcia Hom,Carolina Manley, Célia Regina Camargo,
Cristiane Casseb, Dllma Dias Ratto, Edna Vianª,
Fernanda Rodrigues, iara R. S.Mletonol,
Juliana Rochedo, Kátia Cardoso, Lilian Visman,
Lucila Segóvia,Reglna Barrozo, Solange Guerra
Expedito Arantes
Elaine Bueno
Marola Trindade
Reginaldo Soares Damasceno
Dados [Mem: anais de
��������������������
(cw)
(amam Brasileira do Livro. SP. Brasil)
Favarettu, José Arnaldo
Bioiagla unidade e diversidade, 2rl ano / José Amaldu Favaretto,−�ed.— São Paulo : FTD,2016 —
(Coleçãobiologa unidade e diversidade)
Componente cunicular: Biologia.
iSBN 978-85-96-00344—5 (aluno)
iSBN s7a-Bs-95-ooa45-2 (professor)
1.Biologia (Ensinomédiº) i, Titulo. il. Série
15-03557 CDD-574 07
Indices para eaialogo sistemá co:
1 Biologia
��≡∙���∙������proibida NL iru do codigo
���
eLa 9mode 19de�≡�≡�≡��de 1998
rodos
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drenos�≡�����∙�
ronan FI'Dsa
Rua ∙��Barbosa iso
,
Beia Visla
,
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(a:oizzoemoe rei
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Caixa Poslal 65149
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da Caixa Pascalmedem
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renrral alendrnrenlomed cum hr
Ensino médio 574.07
Em ��≡����aomeio :mbimleas loinas
dasra imaipram Dloduzidas
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noras
perdas deanoras de ioresras�����≡��≡≤�
com origem :aniiilzda
impresano parque canoa da Editora rm≤�
NN 61 IªôASO/001643
Auenrda Amano Bardena zoo
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,cep07220020
�≡�������∆≡���∞≡ ���∫����������
hmmm
Nós, seres humanos, compartilhamos um pequeno planeta azul com
milhões de outras espécies de seres vivos, das mais diversas formas e
tamanhos; alguns imensos, como as castanheiras—do-pará e as baleias
francas,"outrosminúsculos,como as cianobactérias,encontradasem diversos
lugares,como nas camadas superficiais dosoceanos.
Na biosfera7nome que designa o conjunto detodas as regiõesda Terra
onde na vida 7 estimacse que existam mais de 30 milhões de espécies de
organismos, unidos por um importante vinculo: a ancestralidade comum.
Além dos ancestrais remotos,as espécies de seresvivos atuais compartilham
outros aspectos, como a organização celular e algumas caracteristicas
químicas, a capacidade de perceber estimulos ambientais e reagir a eles, a
possibilidade de gerar descendentes,para os quaistransmitem caracteristicas
hereditárias,eo fato de semodificaram com otempo,ou seja,de evoluiram.
A descendência com modificação deixa marcas que distinguem entre si as
espécies e que fazem tao rica a biodiversidade do planeta.
Antes decomeçarmosnossa caminhadapela Biologia,sugerimosquevocê
leia uma das mais belas descrições da Terra e de sua capacidade de conter
a vida. Essa descrição' não foi escrita por um biólogo, mas pelo astronauta
norte—americano Eugene Ceman, o ultimo ser humano a caminhar na
superficie lunar, onde chegou em dezembro de 1972,como tripulante da
nave espacial Apollo 1
Quando se esta' na orbita da Terra, ao omar para baixo, veeine
���
iagos, rios, peninsuias. Voa-se rapidamente sobre mudanças de
topografia, como montanhas cobertas de neve, desertos e cinturões
tropicais7 tudo muito visivel. Passarse por um nascer e um por
do soi a cada 90 minutos. Ao sair da orbita terrestre, enxergavse a
Terra de um polo ao outro e de um oceano a outro sem sequervirar
a cabeça veseaAmerica do Norte e aAmérica do Sui "dobrandoa
esquina",enquantoaTerra gira emtoma deum eixommsivel- então,
ve e a Oceania, depois a Asia, a Europa e a Alma e, a seguir, as
Americas vem substituilas.Começase a perceber como e pequena
a nossa compreensão do tempo. Perguntamos a nos mesmos: onde
estamos,no espaço e rio tempo7 olhamos “paracasa" e não vemos
as barreiras de cor, religião e poii'tica que dividem estemundo.
Esse é o lugar da vida.
Boa viagem!
*(ERNAN.E apud MARGUUS, i ;SAGAN,o o
�
evidai
��
de ianeiro iorge zanar,zouz
Nosso iivro organizacse em
quatro Unidades, cada uma
com quatro Capitulos que
se iniciam com texto e foto
de abertura, destacados
ern pagina dupla, cujo
papel e estimular a reflexão
a respeito dos assuntos
abordados.
Ao longo do
texto, São
encontrados
pequenos boxes,
que apresentam
definições ou
informações
complementares.
conheça
0 seu IÍVI'ÍI
As atividades praticas
encontradas no livro procuram
estimular a observação e a
elaboração de hipoteses.
Nessa seção, Este icone indica que na execução
�����������
recortes A de algumas atividades práticas
de jornaisou revistas hã necessidade de cuidado no
que apresentam manuseio dos materiais.
temas associados ao
conteúdo do capitulo, ,
acompanhados
de propostas de
atividades.
Após o desenvolvimento do
conteúdo teórico de cada
capitulo, enwmracse um
bloco de atividades, contendo
questões analítimcdiscursivas
que estimulam a reflexão sobre
os conteudos apresentados.
Encerrando cada capitulo,
apresentamcse textos para discussão
referentes a determinados temas de
destaque,ampliando os horizontes
etrazendo contribuições de outras
áreas do conhecimento.Em alguns
casos, ha' mais de um texto com
visões distintas a respeito de um
determinado assunto,possibiiitando
promover debates e expressão
de opinião.
�
A seção apresenta, no final de
cada Unidade, atividades que
visam a compreensão leitora.
Assuntos da Biologia e da Ciência
No final de cada Unidade,
ouestões inéditase questões
extraídas de provas do Exame
Nacional do Ensino Medio
principais vestibulares do pais
abordam os mais relevantes
conteudos explorados ao
longo dos quatro capitulos.
em geral são
�
em
diversas modalidades de linguagens
verbais e não verbais, como textos
cientificos e jornalísticos, graficos,
tabelas, tiras, charges,peças
publicitarias, infograficos e mapas.
Alan≤���������∞∙������
cioietni
������
leaoMen ����≡ teo candidatura
coosiaiinsiaci
Normal caixas ianeruela
Capítulo 1
em
UNIDADE
�
CªPÍWIº 3
g Algas e
�
protozoários
%Diversidade e ª Representantes de um
clªssificª ão mundo microscópico
ç Protistas
ºrganizandoo mundo Mªªs
. Diversidade e (Iasstficaçãodos seresVivos ioReprºdução
classificando os Papel ecológico e importância económica
seres vivos 12 A notícia
Categorias 12 ' '
Nomenclatura cientifica 13 Estrutura e fisiolºgia
. Diversidade e (Iassifkação
O quee urna espe. i4 Reprodução
Dispersao & surgimentode Papel ecológico e doenças
"ºvªs ªmém; “ Atividade pratica'
�
deuma e inicie is . .
Classificaçao biºloglCª.um trabalho 16 Conexões_ Microelgas: questões
. . e . .. .
Reinos,uma mntrove'rsia permanente 17
Vírus. parasitas acelulares 18 cªPRUIº 4
Estrutura e organização is _? Protozooses
Reprodução is 5D d
�
, w ;; Doenças soc soenç'a-s causa as pe osvirus % Parasitas e hospedeiros
A noticia 22 & Danoscausados por
��
�����∂∙���
��
Penetração do parasita
Conexões— Ações afirmativas e "0hºspeºievº
política dem'ª, “ Transferencia deparasitas
Capítulo 2
Doença de Chagas
Agente etiológico evetor
Ciclo de vida do parasita
Manifestações
Bactérias, arqueªs Profilaxia
& fun ºs Malária
g A malária no Brasil
Seres���∙������� ze Agente etiológico evetor
Ciclo de vida do parasita
Arqueobadérias e Manifestações
eubactérias 28 PrºfÍIªXiª
E b t" 17 t' . . h ',. 28 Anotícia
u ac erias. at eriase Elano ac erias Amebíase
Estrutura e fisiologia zs Agente etiológicº
Rºprºduç㺠29 Ciclo de vida do parasita
Papel emlógim e importância econômica ManifEstações
das bactérias 30 ∙
�����������
Doenças bacterianas
��
Tf'ªºdmºmªªª
.. Giar íaseA noticia 32 . .Balantldlose
Fundos 32 I ' '
Diversidade e classificação 33 Leishmaniose
��������
' 33
Papel ecológico e importância económica 34 Atividades
Atividade prática 35 Conexões— O conflitoem tornodoquinino
. . 36
�
u a .
Conexões— Generico ou “demarca"? 37 Tªim & (Mªllª
Esquistossomose
UNIDADE
��
Contados não vertebrados
Agnatlos
PeixesCa ítulo 5P Anfíbios
«3 Vida e diversidade Répteis
�
animal Aves
; Aves e saúdehumana
& Invertebrados I 68 Mamlíeros
Dque significa A notícia
ser um ªnimª" 70 Mamiferose saúde humana
Poriferos 73 ' '
(nidàrim 75 r − epeçonha
A notícia 77
' 78 r r 'ª ' 8
79 _ . - -ª .
Moluscos 81
��
Formação daspérolas tia e DºªP窪 _At ades 83
�
negligenciadas
Conexões— Ações antropogenicas e
branqueamento dos corais BA
mansônica
Agente etiológicoHospedeiro intermediário
, ciclo devida
Capltulo5 Manifestações
≡
���
P f'l '
��
Vlda e diversrdade fº 'ªx'ª,; . Fasclolose
��
animal
; Tenlases
e . .invertebrados
�
86 Agente ªnªlógicº
Nematodeos 88 naº.“V'dzª
Manifestaçoes
linfºnºdºs 88 Cisticercose
Aspectos gerais ss Profilaxia
Cnl tan—os gº . .
91
'"ªºiºª 91 Agente etiológico
A notícia 92 ciclo de vida
�
"mºdem” 93 Manifestações
q . . ProfilaxiaSistema ambulacrárlo 94 ,Ancrlostomiase
94 Agente etiológico
95 Ciclo de Vida
Conexões— A vida das abelhas 95 Mªnifºªtªºªªª
Profi Iaxia
Capítulo 7
Cordados 98
Cordados:aspectos
Estrongiloidlase
Oxiuríase ou enterobiase
Bicho-geográfico (larvamigrans cutânea)
Filariase ou elefantíase
A notícia
Conexões— Mudanças climáticas egerais 100
�
Fendas farlngease endóstilo 100 ”"ªºh""'ª"ª100 -
�
a . “
Tubo nervoso dorsal 101 Texto Ii Contexto
101
102
102
104
106
108
111
111
113
114
115
116
118
120
120
120
120
122
122
122
123
123
123
124
124
124
125
125
126
126
127
127
127
127
128
128
128
129
129
129
129
130
131
132
134
136
UNIDADE
��
Capítulo 11
e
& HomeostaseCap ulo 9 É
�
Inte ra 'oe
�
Homeostase
�
g (ª.
É É coordenªção
� ��������
ª É Sistema nervoso
% respiração 133 Parte central do sistema5
�
Nutrição e digestão 140 A ti nervºsº
�
Alimentaçãoe ““ 'ª ª”
obtenção de energia 141 A ri
O dos ' 141 prática
Digestão mecanica 142 Parte periférica do sistema nervoso
Digeªt㺠“Uímªºª 142 Sistema endócrino
Etapas da digestão humana 142 Hipofise e hipotálamo
Boca 142 Glãndulã tireoide
Estõmago 142 Glândulas paratireoldes
Intestino delgado 144 Pãncreãs
Intestino grosso 144 Glândulas suprãrrenãis
Principais secreções digestivas 145 Atividades
Absorção e distribuição de nutrientes 145 Conexões_ A ilusãodºtempº infinito
Controle da atividade digestivo e da fome 146
A notí 147 ,
, . Capitulo 12Respiração 149
exigenio na água e no ar 149
��
Sistema genital
Sistema respiratório humano 150
��
.∙ ,
��
d ∙ ∙ &; Genero, sexo e
Eiomecanica econtro—e a respiração 151 É:" sexualidade
Controle da respiração 151 —e , ,
��
ªº Sistema genital
Atividades 153
���
i masculino
Conexões— A descoberta domundo É” Controle hormonal da atividade
subaquático 154 sexual masculina
Capítulo 10
Homeostase
Circulação. excreção e
equilíbrio hídrico
Sistema cardiovascular
Componentesdo sistema
cardiovascular
nnanarsnunzaiocx con
Circulação humana
Controle da atividade circulatória
A notícia
Sistema linfático
Equilibrio ' rossalino eexcreção
Sistema urinário humano
Formação da urina
Regulação da função renal
Substituindo ::papel dos rins
Atividades
Conexões— Onde há fumaça.há fogo...
emuito mais
156
158
159
160
162
164
165
166
168
169
170
170
171
172
Sistema genital feminino
A noticia
Regulação hormonal do ciclo menstrual
Gestação
Parto
Amamentação (oualeitamento)
Métodos contraceptivos
Anticoncepcional oral
vasectomia
Lãqueãdura tubãria
Preservativo
Diafragma
Disposi vo lntrãuterino (Diu)
Camisinha feminina
Implantecontraceptivo de longa duração
Método do calendário
outros métodos contraceptivos
Conexões— Discutindo o preconceito
A ades complementªres
Texto & Contexto
174
176
176
178
179
180
182
183
184
186
186
187
189
190
194
195
197
199
199
203
205
205
206
206
206
207
207
207
208
208
208
209
210
212
214
na“www
UNIDADE |V Capítulo 15
m.. ������∙∙�
�∙��≡�≤� (am
,
' Fisiol iaCapitulo 13
�
og
�
vegetal
���
mundo
��
∙∙��∙ vegetªl É rotas gasosas. _ _
�
transporte e nutriçao 252
Grupos vegetais e Espaços aerlíeros
reprodução 216 etrocas gasosas 254
Diversidade vegetª 213 Estrutura dos estomatos 255
Grupºs de piªum 218 Funcionamento dos estomatos 255
A vida reprodutiva em (ido 219 Atividade prática 257
Brlofltas 220 A notlcia zsa
c'dº de "dª nº Transporte de se a inorgânica 258
Pter ófítas 221 Transporte no xllema:entendendo
Ciclo de vida 221 o protesso 259
Gimnospermas 222 Transporte de seiva orgânica 261
Cido devida 222 Anel de Malpighi 251
Angiºsperms 223 Transporte no floema:entendendo
Polinização 224 º ““ªº” 252
Ciclo de vida 225 ' ' 253
Fªtºs 225 Conexões— Evapotranspiração e clima:
classificação dos angiospermas 228 um delicado eq brio 254
A evolução das plantas e a ocupação dos
ambientesterrestres 229 ,
�
Cªpitulo 16A noticia 231
Reprodução assexuada em plantas 232
�
Hºrmºmºs ª
At ades 233
�
movimentos
Conexões— Apicultura e agricultura 234
�
Respostas ª estímulos
ambientais 266
Capítulo 14 Ação dos fitormânios 268
A ' 258A estrutura das ”mªs.Glberellnas 271
plantas Citocininas 271
Órgãos e tecidos
���������
271
��
Acido absclsico 272vegetais 236 A ',_ 272
Estruturas externasdas
�
"º“fª.
�
∙Plªntªs 233 Fitormonios no ciclo de vida das plantas 273
Rai 238 ' vegetais 273
cªule 240 Tactismos 273
Fºlhªs 241 Tropismos 273
Tecidºsvegetªis 241 Atividade prática 274
Tecidos meristemáticos 242
��������� ���
Teddosadultos 242 " _ 275Folhas e tecidos 243 ∙ ∙ ∙ ª ºrªçªº
Atividade prática 244 M'v'dªªªPrámª 276
Estrutura interna dosvegetais 2414 Atividades 277
Cãule 245 Conexões— A imponência
Raiz 247 da infraestrutura 278
f“ " entre ' e ' 'ª ª r' =, no
eudiçotiledoneas 248 Texto & Contexto 282
A no a 248 . . . . .A d d Alem dos Ilmltes destas paglnas 284
'""ª ªs 249 Lista de siglas 287Conexões— Das aisa ens doCarbonífero . . . .
à sociedade ���������≡�� �≡� Referênctas bibliográficas 288
) CAPÍ'ÍULO 1
Diversidade e classificação
ºrganizandoomundo dos seres vivos
��∙�� sou.. ∙������∙��������� .
seat-ride
�������
abordagem
�
is-arrograticas no 'El!desset coriiiitos estao queslúes de natureza geapolrlica Todavra, outros
aspectosiiãooaeverii ����≡���≡��≡���Para �∂����������������eorespertoadiversidaoe, umlraihoeiri corrurito corro
ororessdi de historia pode destacar rurdoriierilosaoiiticds economicos elmms,culturaisereligiosos desses coriiiitps
Somosomuito que nosune,não opouco que nos separa!
Em novembro de 2015, a cidade de Parts experimentou o caos,quando atentados terroristas
mataram mais de 120pessoas, cobrindo a França e o mundo com um manto de perplexidade
& de receio Traglcarriente, massatres como esse, motivados pelo odio, não são novidade Nas
ultimas décadas, a humanidade [em asstslldo a uma escalada de VlDlÉnílã sectária, exposta
nos episódios que sangraram a Irlanda do Norte (no coniirto entre catoltcos e protestantes),
Ruanda (hutuse tutsis), Oriente medio iiuoeus e palestinos), iraque (xiitas, sunitas e curdos) e
em muitos outros casos
Em um mundo cada
���
mais conectado por meios de transporte e tecnologia, as cidades lorc
narricse fervilhaiitese cosmopolltas, exibindo uma pluralidade étnica,cultural, linguística, religiosa
e de costumes antes rnrmagrnavei A permanencia por alguns dias em uma metropole como sao
Paulo pode nos colocar em contato com mais diversidade do que nossos avos conheceram ao
longo da Vida toda Sobre isso, diz o proiessor tuir Radrahrer "Écurioso pensar que, rustarnente
a medida que o rrtundo fica mais conectado e transparente,o isoiarriento e o medo da diferença
se tornem tao expresstvos | I Nunca houve tantos estranhos Se nao na o preparo ou a aoertura
para conhececlus e dialogar com eles, o choque e praticamente ihevrtavei "=
Em seus irvros, o paieontoiogo iiortearnerrcano Stephen iav Gould1194172002) costuma
va destacar que, apesar das cliierencas, todos os seres humanos sao membros de uma unica
entidade biologica de origem comum, relativamente recente Muito mais proiunda do que
iarrlars acreditamos, a ”irmandade biologica" que nos une (omeçou ha cerca de 200 mil anos,
no Vale da Grande Ferida (ria Africa Central), quando teve imUO a história evolutiva da especie
Homo sapiens
A dispersao humana peio mundo começou ha 100mil anos, inicialmente para a Europa e a
Asia Durante esse longo intervalo de tempo, muitas ondas migratorias aconteceram, por isso,
entre as diversas populacoes, nunca chegou a se consolidar um completo isolamento Atualmente,
em decorrencia da constante e intensa movrmentaçao de pessoas, as diferenças otoiogicas entre
os grupos populacionais humanos tendem a se atenuar
Seo intercâmbiono interior da especie nao e tao amplo quanto poderia ser, isso se deve unica
e extiusivarrierlte a iatores culturais e sociais,e não ao patrimonio genetica,que ecomum o odio,
o preconceito, a discriminação e o racismo sao inaceitaveis sob o enioque da euca, da morai e
da lEi intoleraI/Eis erri todas as suas manifestações, devem ser duramente combatidos, lncluSive
a luz dos conhecimentos da Biologia
Encerrando, voltamos a tuii Radlahrei "Amedida que o mundo se torna mais populoso, �∩�
[agrado& faminto de recursos, a História só tende a se tornar mais complicada, com um número
crescente de atores ecenários Para delender um pais, um exercito talvez seia o suircrente Mas para
deiender urna civilizacao ainda nao se inventou arma melhor do que a tolerancia e a educação "
'v'iullosarda acreditam que o preconceito tenta sitio eiiininado de nossa cultura,o due, inteliriiiente,mim e 'edlidddeDiscuta tem
os alunos e �≡��≡���das ioimasde preconceitos que soiiem ou o surreiarr e coriio se sentiram Amplie a discussão para alerii das
iazões 'rociars",envolvendo os preconceitos esterco,de géneiu elriia ou religião Procure ciiui dire Jlmcsieid lio qual todos
possam ser out—idos corri respeito e tolerancia
���∆���������
� ����
≤��niorrorrr Folha deSPaulo 17nov znis Disponivel em (huDJ/wwwl (olha croicorii ou
colunas/Iuliradiarirerlzn1511|li7D7HS<amemu—ouvmorramxhtml) Acesso em ran 2 ia
Classr rcando os seres vivos
uma boa proposta de tiaooiho sopre dsoilicacao dos seresvriios esd disponivel em critip Hltin.|m/597l(prw>,Acesso em ler zulo
Em um supermercado,ascomprassãofeitascom rapidezporque
os produtos são colocados de acordo com criterios de classiticacao
que agrupam alimentos, bebidas, artigos de limpeza,utilidades
domesticas etc Dessa iorrna,encontracse com agilidade o que se
A iu - º ei
��
modelo dearrumaçãodosprodutos Ao organizalos,os funcionarios
determinam semelhançasentre eles e,para isso, empregam algum
criterio de CIassrfiCação. Conhecendoo criterio usado,podemos nos
orientar com facilidade,Algo semelhanteocorrecom os seresvivos,
rig-ir. t,A grande diversidade de produtos a venda em um
não esta arranlada aleatoriamente Eles podem ser iacilniente localizados
por clientes evendedores porque sua disposicao em corredores e prateleiras
ooedece a cena ordem
Nos últimos anos,um assunto de grande interesse tem sido a
biodiversidade, ou sera,avariedade de seresvivos na Terra“,conse
quenlemerlte,varios estudos sobreas especiesvem sendorealizados,
Sepor um ladomuito conhecimento Ioi gerado,por outro e notorio
que alguns grupos de seresvivos ainda carecem de estudo,
iriamosaovidel
Insetos Piamas ' Fungos Cnrsraceos Peixes Mainlieros
siiiiiiiraiy statisticstor nlrsoaityrireateried Spedes,mm,
Fig-. ;.Cerca de Imoooo especies de seres )IIVICB1a roram identincadas,
mas onumero total pode sermuito maior Aiigura mostra onumero e
espeoes conhecidas de alguns gntpos Observe que os insetos representam o
grupomais numeroso ilrnagenssein escala;coiesianiasra )
12
esdemuito tempo,os cientistas buscam formasde classificar
os seres vivos, As primeiras tentativas datam do seculo v a C ,
quandoos animais,com base nos conhecimentos da época,eram
classrricadosem "comsanguevenneiho- e “sem sanguevermelho' ,
A
�
ido grego láxrs, disposicao, arran1o, e nomos,
regra, lei) e o ramo da Biologia que determina as regras de classie
Iicação dos seres vivos. Essas regras,que sao as mesmas para
todos os seres Vivos7 baseiamcse em critérios amitrállos estar
belecidos por grupos de pesqmsadores. A classiiicaçao oiologica
sotre frequentesalterações e,amedida quedescobertas sao ieitas,
organismos mudam de posiçao nas categorlas taxonómicas Por
exemplo alguns organismos antes considerados plantas estao
atualmente no grupo dos fungos,emlcrorganlsmos anterlormente
classificados como algas hoje agrupamcsre com as bacterias
ni dos dlpreros,piirras ordens rompem indireni insetoscom apenasum par de'asssdiienndo urnasdasminas pelaconsuiii oppsiicoriamento, permanencia etcrias taxonMoscas, aranhas e camarões7 assim como cães, serpentes,
peixes, mariscos e muitos outros organismos7 pertencem a um
dos reinos de seresvivos: o reino animal.Porém,moscas, aranhas e
Camarões tem caracteristlcas em comum que não se encontram em
outrosanimaiscomoapresença depernasartlcuiadase uma carapaça
de guliina (um polissacaridio, que e um tipo de Carboidrato) Isso
um o i ni
oiilodos artropodes (dogrego ai-itrron, articulação epodas pes),
Entre outras características, as moscas diierem de aranhas e
Camarões porque possuem asas, tres pares de pernas e um par
de antenas.Essas particularldades as situam em um grupo do frio
dos artropode . a classe dos insetos, Entre mllhares de insetos
diferentes, encontramcseas moscas e osmosqultos Com um par
de asasmembranosas, finas etransparentes, eles formam a ordem
dos dipteros (dogrego di', dois, epterón, asa),
© ©
Fi":).Apesar de diferentes, (a)musas, (b)aranhas e (()Ezmarúes
riram caracteristicas comunsao iilo dos anropodes tiragens seni escala;
poresraiirasio) uesudododesenvotvrnienuevolvrrvo dosgruposdeseiesvivostoiootvi
a logon r phyiori, moro, e pngeni ,
Dipteros que secaracterizam pela presença deum longo aperic
dice bucal sugador e de antenas plumosas nos machos (comoo
mosquitocprego, transmlssor da malaria) consutuem a familia dos
culicideos, que contem diversos generos, os quais, por sua vez,
reunem uma ou várias espécies, Por exemplo
�
No genero Anopheles encontracse a espécieAnopheles
dar/ingi' (transmissorada malaria).
o generoAeds engloba, entre outras, a espécieAedes
aegypti (transmissora da febre amarela, da dengue, da
zilca edo chiicungunya)
PM m i essas « seguintemaneira: os
seresvivos classiircamseem treinos,que se dividem em ritos,que
incluem uma ou mais classes As classes dividemse em ordens.
que contemfamilias.As familias dividemcse em generos, com
uma ou diversas espec s.
�≡���≤���≡�≤�∆mm
Reinos, lilos, classes, ordens, familias,generos e especies sao categorias taxonomia:(outaxons),ou seja,categorias de Classic
flcaçáo. observe a figura 4,que apresenta a classificaçao da onçacplntada (especiePanthera onca)
,
�
, 'lmal.
aumenta.No senlldo inversa.aumenta a quantldadede Caracterlsllcas semelhantesentreos memb
seresvivosrovrdie
diversidade no interiordecada categoria
ros,que,em geral. sãomuito parecidos.
Na nomenclatura das plantas, a
talegorla iaiohoiiiita lilo pode
ser siibsniulda or Msio
Figura
��
(I)o reino animal
(aiordato) 11)No «iodos
cuidados,na varias classes
anlibios, repteis, aves,
mamileios e outras
(3)Na classe dos mamilems,
≡���∙�����as ordens dos
�
ngas,�≤�≤��
monotremados (ornitorrinco).
marsupiais (canguru),primatas
©
©
Panthera onca
) Nomenclatura científica
(4)A ordem dos carnivoros
apresenta iamiliascomo
os lelideos (gatos,oncas)e
domesticos)
qual pertence a iaouatirrca)
e Pandrera ls)No genero
Panthera estao as especies
Fantriera once ����������↑��∙����
Panthera pardos (leopardo),
Panthera leo (leao)e Pandieia
tigris (tigre) rlrriagens sem escala,
prieslanrasia)
relis (nudual estao os gatos
rdus (ao
Para nomear as especies, o botanico sueco Lineu (Carolus escrito com inicial maiuscula, o segundo,que e o nome especlc
Linnaeus, 17074778) propos uma nomenclatura binomial, fico,com inicial rrllnúscula,Os nomes cientificos sao escritos em
usada ate noie, segundo a qual o nome cientllico deuma especie latim, assim como os nomes de outras categorias taxonomicas,
ecomposto de dois termos, gralados com destaque (em ita/ico Os nomes das familias sao identificados pelo sufixo idae (como
ou sublinnado ,o primeiro termo,correspondente ao genero, e em Felidae).
rerearioniilimennciuesuonsoct
Figuu :.Nomes cientificos das
especies la)do leopardo (1,5rn
de comprimento)e (b)da onça�����↑����� (2m de mmpnmenlo),
que pertencem aomesmo genero
o primeiro termo lpantnera)
e ionnadopor dois termos, a
especie a que pertence o leopardo
diamacse Panmera pardos, e
�������������
pertence a especre
Fantnem onca
13
�
que e' uma espécie?
Especie euma categoria taxonomica epode ser determinada
com base em algum criterio natural, embora passlvel de como
versia, A definição classica define especie como um coniunto
de seres vivos semelhantes que podem se cruzar na natureza,
originando descendentes rerteis Todavia,na casos que desatiam
essa definição, baseada em criterios reprodutivos restritos Por
exemplo,não secruzam um grande macho sâocbernardo e uma
pequena lemea chinuahua.
No seculo xx, o geneticista ucraniano Theodosius
Dohzhansky(1900c1975)eo zoologo alemao Ernst Mayr (t9047
2005)passaram a considerar especies comogrupos depopulaçoes
que, intoimacoes
geneticas emantem um patrimônio genético comum,
r.t.iocoiomt.iii
isso iacilitaa compreensaodoqueacontececom oscaes citados.
Em condicoes naturais, indivíduosde algumas dasdiversas raças de
cãesnão secruzam,contudo,pode ocorrertroca degenes entre esses
animais por meio deoutros cnizamentos������∂��∂�≤ Dessa maneira,
outras raçasestabelecem uma "ponte genetica
"
quepermite o fluxo
genico entre sáocbernardu e chihuariua, permitindo concluir que
ambos pertencem a mesma especie A movimentação de genes
(outluxo genico)entreos individuoscontere unidadegenetica aos
membros de uma especie.Nao ocorre lluxo genico entremembros
de especies diferentes, que sao reprodutivamente isoladasumas das ,
outras Portanto, eevidente quetodosos sereshumanospertencem
a
�
ie Não na'
grupos e etnias,eo tluxo de genes ocorre livremente
niumanvrutsai
Figuras A dt t atureza ou,quandoo razem,não geram descendentes
ou estes são esterers Um caso conhecido eo da egua ia,Equus caoallus, 1,50m 'dealtura)edo iumentci (o,Equus asinus 1,10m de altura), que penenceni a
especies dilerentes e,embora posam se cruzar,não produzem descendencia renit Esse cruzamento resulta em um buno ou uma mula, que sao esterers
) Dispersão e surgimento de novas espécies
Uma população ancestral pode se dividir em grupos e se dispeisar por diversos ambientes (figura 7), como tlorestas, campos,
desertos ou oceanos.A dispersão dessesgrupos,quepassam a ocupar distintos habrtats enichos ecologicos,submetidos a diferentes
pressoes de selecao dos ambientes iesulta na irradiação adaptativa (ouadaptação ivergente)
Com diferentes pressoes de seleçãonatural, cada ambientepassa a selecionardilerentesvariações em cada grupo Osorganismos
portadores de variacoes tavoraveispodem sobrevivere originar descendentes,quepoderao constituir espéciesdiferentes, adaptadas
aos ambientes em que se desenvolvem Mesmo assim, os individuos pertencentes as novas especies continuarão a exibir aspectos
semelhantes,em iazão da ancestralidadecomum
ratiocoomnrii m zuoranvrulsai
Alvim iacustunesoctcom
ruinrnariiniriricri riauiei
tai o(k
rauiswmtistiuttersicicx mm
Figura r Representacao de uma hipotese sobre a
irradracao adaptativa dos mamiieros, provavelmente
a panir de um pequeno ancestral insetivoroM< nonatoWilde rtoagirsiix seara/ArmeAnime/Kelson
Especiação e o surgimentode novas especies,que em geral se inicia com a separação da
especie em duasoumais populaçoes por uma barreira fisica,situaçãodenominada isolamento
geográfico, impedindoo encontro de individuosdaspopulações, a barreira fisica (figura :)
tambem impedeo fluxode genes entre elas.
Mªtªtª
Fig.-∙� ,(b) *
Nas duas populaçoes, submetidas a ação diferencial da seleção natural em ambos os lados
da barreira, podem ocorrer mutaçoes, que se integram ao patrimonio genetico do grupo.A
probabilidade de ocorrer a mesma mutação em individuosdas duaspopulaçoes epequena, e a
existencia da barreira fisica impedeo liuxodegenesentre elas. Progressivamente, as diferenças
entreos individuosdessas populações vão seacentuandoatea instalação do isolamento repro
dutivo,com a formaçãode duas especies (tiguu 9).
$!!!5
© © ªº
E
��
ngm- 9.Caso hipotético de especiargão em esquilos (a)População original ocupa uma floresta (b)A banetra fisica��≡∙���������
e enniria o tom��≤���e diferentespen da
seleção natural acanetairi diferenças entre as
����������������
fd)ºcorrem o isolamento reprodutivo e a formação de duas especies,
(imagenssem estalaporcelaitasra.)
) Subdmsõesdeuma espécne
Se,eventuaimenle. lndivlduos de duas ' isoladas se encontrar ' ' ∙ '
rem antes deo isolamento reprodutivo ter se estabelecido, eles ainda podem se cruzar e gerar “mªtªrªm“!vmª""'ª'ªl'ªª'
descendentes feneis Nesse caso,
�
diferenças
��
,os individuos Mm“
���
unªm���≡���ªªª,”
continuam pertencendo a mesma especie. testemmortandade—tre em
, , u a eE""? ºª ,“ªº ɺb'º
�
“mª ieristtcasPortanto,aseleçãonaiiiialestabeleceespecie. Subespécies,variedades e cepas sao algumasdessas denominaçoes, urna tati.mkrepto—tdo
De acordo com alguns modelos de classificação, uma especie divideese em duas ou mais
subespéciesdesdequeestejam presentes duascondiçoes: (|)se os subgruposda espéciemane
tiverem, na natureza, isolamento geográfico e (li)se esses subgrupos isoladospuderem ser
diferenciados por caracteristicas com variação descontinua,
Mas o que e uma caracteristica com variação descantlnua?
Analisandocse exemplaresde gramineasda especieAchiliea ianu/osa,encontrada naAmerica
do Norte, verificase que a estatura dos pes varia gradativamente entre 15cm e 75cm,sendo
possivel achar plantas com 20cm,25cm,35cm,45cm, 55cm etc.Tlatacse deuma variação
continua (ou seia, gradativa).
Ao
����
rRie—sr -
������
rio Tana, no Quenia (Africa),notaseque os animais da margem leste apresentamna pelagem
placas escuras grandes e bem delimitadas; os animais da margem oeste tem placas escuras
menores, com bordas mai definidas. Tratacse de dois grupos nitidamente diferenciaveis e sem
formas intermediarias,Portanto, opadrão da pelagem exibevariação descontinua ea transição
entreuma forma e outra e abrupta.
15
Entre asduaspopulações separadaspelo rio Tana ha isolamenc
to geografica, e a caracteristica distintiva(padrãoda pelagem)
diversaspopulaçoes humanos,não senotam caracteristicasdistintivas
descontinuas A ausencia de isolamentogeograficoede caracteristic
apresentavariação Portanto,
reticulata (figura ma) e Giraffa camelopardalis rothsclilldi
(ftqur-10h)seriam subespecies Nesse caso,a nomenclatura e
trinomial,eo ultimo termo corresponde a subespecie,
Ainda mais polemica ea inclusão de “raças“ entre os subgruc
pos de uma especie, Por essa razão,optamospor não considerar
“raça“ como categoria taxonómica,
Atualmente, não fazsentidofalarem isolamentogeográflco entre
grupos populacionais humanos.Alem disso, quando secomparam
somo roteirstiuiiesiotxcom
a
Ea
i
�
a"
�
à
cas "' variação g p populacionais
humanos aponta claramente para a inexistencia de subespécies
na apeoehumana
A classificação das pessoas em “raças“7 baseada principalc
mente na cor da pele (caracteristica com variação continua ou
gradativa)feuma construção estritamente socialenão encontra
suporte em nenhum criterio biologico, embora venha sendo, ha
seculos,usada como justificativa para uma forma dediscriminação:
o racismo, que deve ser implacavelmente combatido
Figura to.Mesmo isoladas
s
reo'culata (o in de attura)e (b)
G camelopardalis rothscrirldi
gerandodescendentesDleneis
ºconefluxo genico entre
os grupos,quepertencem a
mesma especie
Presente na Terra ha 4 bilhões de anos, a vida desde então
evolui e dlversificacse em numerosos ramos,que chegam a todos
osgrupos de seresvivos atuais Os diversos tipos de organismos
(atuaisou )aextintos) originaramese de ancestrais comuns,e a
adaptação a diferentes ambientes moldou as caracteristicas de
cada grupo, resultantes da seleçao de caracteristicas adap'alic
vas, transmitidas hereditariamente de uma geração para outra
(descendência (um modificação), A enorme biodiversldade,
que representa a quantldade de especies existentes, reflete a
ocorrencia de milhoes de eventos de especiaçao,que descreve
mos anteriormente.
Em um contexto evolutivo,baseada nos conceitos de ancesc
tralidade comum e descendencia com modificação, a sistema-
tica filogenética eo ramo da Biologia que procura estabelecer
relaçõesevolu asentreos grupos de organismosconhecidos,
Esquemas que representam a relação de parentesco evolutivo
entre seres vivos Chamamcse Nos r
os organismos são agrupados de acordo com a existencia de
um ancestral comum.Os pontos de bifurcação (chamadosnos)
representam os ancestrais comuns dos grupos aos quais estão
associados. No cladograma da un ",o agrupamento de
iacares, ornitorrincos e onças forma um grupo monofiletico,
pois todoscompartilham um ancestral comum,laoagrupamenc
to dos animais que possuem ovos com casca calcaria Qacares e
ornitorrincos)nãoeum grupo monofiletico, pois exclui asonças,
que compartilham com eles um ancestral comum.
16
Ramo
�
%
sapos ª
Nó &
�
ornitorrincos
Z
�����
i.Presença de amnio.z.Glândula mamaiia epelos
tonto roucx,rxixnisc M,xriscttiritvrrisiiosurieoouas
ndoxiter—i,zona
t um cladograma,
osoridoprovãveis relacoes evolutivas entre quatro tipos de
venebrados o cladograma reliete a ordem (mnoióglcana qual
os diversos ramos se separaram Neste caso,o passar do tempo e
lido da esquerda para a direita a separação que originou o[)grupo
dos saposase anterior a separaçãoquedeu origem ao grup
iaratese essivamente Ap sençadeamnio (membrana
queprotege osmembrlões)e uma condição que caracteriza o ramo
formadopelo grupo dos racares, ornitorrincos e onças,mas não tata
presente no ramo dos sapos la a presença de glãndulasmamarias
epelos e uma caracteristica dos representamesdo ramo iontiado
porromitoirincos e onças,mas não do ramo dosracaies (imagenssem
escala;onesfantasa )
Reinos,uma controvérsia permanente
Em linhasgerais,a classificação dos seresvivos em reinoseum
processo historico queacompanha o desenvolvimento das tecnicas
de analise e investigação, Os primeiros criterios de classificação
baseavamcse em caracteristicas analisadasmacroscopicamente (com
a vista desarmada, ou "aolho nu") Por assim que Lineu propos
uma classificação dos seresvivos nos reinosAnimalia e Plantae
No seculo XIX, com a ampliação dos conhecimentos sobre
a vida microscopica, o naturalista alemão Ernst Haeckel (fase
isis) sugeriu a existencia do reino Protista, que incluia todos os
microrganismos, Já no seculoxx,osprocariontes (organismoscom
celulas sem envoltorio nuclear) foram arran)ados em um grupo a
parte: o reino Nlonera (dogregomoneres, unico), Esse reino inclui
bacterias e cianobacterias (anteriormentechamadas cianoficeas
ou algas azuis), que sao procariontes unicelulares, autotroficos
ou heterotroficos
Na decada de (990,com base em analises biogulmicas, o
cientista nonecamericano CarlWoese ((��∑��∑��2)sugeriu queos
procariontes fossem divididosem dois reinos cubacteria (bacterias
verdadeiras ou eubacteriasl eArchaebacteria (argueobacterias)
Dessa proposta resultou a classificação dos seres vivos em seis
reinos,adotada nesta obra,ressaltandoque setrata deum criterio
arbitrario e sureito a permanentes revisoes.
Os seis reinos considerados são∙ Eubacteria iunto as aroueobacterias, diferem dos orgac
nismos dos demais reinos porque seuscomponentes são
procariontes Caracterizamcse pela presença, na parede
celular, deuma molecula organica complexa,opeplidlogilc
cano (umpolissacaridio associado a alguns aminoacidos),. Archaebacteria Diferem das eubacterias, entre outras
caracteristicas,por nãopossuirem peptidiogiicano na parede
celular, Muitas arqueobacterias são encontradasem ame
bientes com salinidade,temperatura oupH extremos,são
i , e,,
metano evivem em pantanos e no sistema digestorio de
ruminantes),as nalobacterias (quevivem em ambientescom
Exceto quando assinalado,adotamos a taxonornia seguidaem SDLOMON,E P,BERG,
t li ,MARTIN, Dw liolttgy Belntoni Blocks/(ok, zmi
concentraçõesmuito elevadas de sal)easardueobacterias
termofilicas (quesuportam temperaturas extremas e são
encontradas,por exemplo,em fontes termais).- Protista Demaneira geral,protistassao todosos eucariontes
(organismosqueapresentam celulascom nucleo delimitado
pela canoteca)quenaosãofungos,planfasou animais,Esse
reino inclui as algas e os protozoarios, As algas são seres
unicelulares ou pluricelulares, autotroficos clorofilados e
desprovidosdetecidos diferenciados,Osprotozoarios são
unicelulares, heterotroficos e tem vida livre ou parasitaria
segundomuitos pesquisadores, essegrupo seria,na verdade,
formadopelo agrupamento de diversos reinos menores.
Fungi. Reúne os fungos (comoos cogumelos, as orelhas
cdepau,osbolorese as leveduras),organismos eucarioticos,
unicelulares ou pluricelulares, heterotroficos, quegeralmente
sereproduzem por esporosem pelo menos uma fasedavida.
Plantae (ouMetaphyta), incluiasplantas, sereseucarioticos,
pluricelulares, autotroficos clorofilados,com tecidos diferenc
ciados,Seusrepresentantes sãoasbriofifas (curosexemplares
mais conhecidos sãoosmusgos), aspteridófitas (samambaias
eavencas,por exemplo),asgimnospermas (comopinheiros
e seduoias)e as angiospermas (plantascom frutos)
Animalia (ouMetazoa) Compreende todos os animais,
seres eucarioticos, pluricelulares e heterotroficos
Diante dasmarcantes diferenças celularesebioduimicas entre
eubacterias e aroueobacterias, foi proposta na decada de 1990
a criação de dominios, categorias taxonomicas superiores aos
reinos, que seriam constituidos dessa maneira:
Domínio Bacteria, que inclui bacterias e cianobacterias
(reinoEubacteria)
Dominio Archaea, onde estão as arqueobacterias (reino
Dominio Eukarya,queagrupa todososeucariontes(memc
bros dos reinos Pro m,Plantae. Fungi eAnimªliª),
Doni nio: Baum: Ardiaea & &
Eiihactiería motim
i
Plainas Arcttaabacteria &
)(
�
%
ceomPlantae
Fíguli n.Possiveis
relações evolutivas
entre dominios e reinos
considerados nesta
obra (imagenssem escala,
���������≤��)
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ni renMuronr
umtoo inc
���������
rw.ta. imagensde mtcroscopiaeletronica dosvirus (a)influenza,causador
da gripe (aumentoaproximadooeuma
vezes), (o)HlV, causador da aids (aumento
aproximadooe 90000vezes), (c)do mosaico
do tabaco (aumentoaproximado de 511 iso
tezes) e (d)da rarva (auiiientoaproximadode
asiloveza) (coloridasariificialiiieme)
© Acido nuc)eico(DNA)
Virus, paras as acelulares
Considerarounão osvirus comoorganismo a apenas uma questao degosto,
Andre matei quh (190149541,lucinaºmamãs WWIGHMDNM
masoiagaonuaaaraaeisssi
Nossa relaçaocom osvirus ocorre frequentementede formadramatica,porcausa das doenças
que eles provocam ura 13) sindrome respiratoria aguda grave (apneumonia asiatica), aids.
dengue e febre amarela sao algumas das faces sombrias dessa convivencia
> Estrutura e organtzação
Dsvirus nao seincluem em nenhum dosreinos atuais sao desprovidos deorganização celular
& constituídos basicamente por uma cápsula proteicª (ou Capsídeo) envolvendo o mªterial
genético (DNAou RNA) Dsvirus causadores da raiva e da variola, por exemplo,possuem DNA,
enquanto os que causam a gripe, a poliomielite (ou paralisia infantil)e a aids, alem da maioria
dos que infectam plantas, possuem RNA.
Os retrovirustem RNA como material genetica e apresentam a enzima transcriptase reversa,
que posstblllta a síntese de DNA a partlr de um molde de RNA.O exemplo mais Conheodo de
retrovirus eo HIV, causador da aids, que apresenta um envelope externo com lipidios ����≤��
mente, ha vírus (em (damasduplas de RNA e outros com Cadena Simples deDNA,
Ds virus não tem metabolismo proprio e utilizam o equipamento biologico de celulas gue
parasitam, as quais causam prerulzo Por isso, são parasitas intracelulares obrigatórios,
reproduzmdocse apenas no interior de celulas vivas,
Apesar da simplicidade,certamente osvlrus nao foram pioneiros no planeta, pois dependem
de celulas vivas para sua multiplicaçao Acreditacse que tenham se originado de organismos
celulares,em diversos momentos da evoluçao
) Reprodução
Muito doque seconhece sobreosvirus deveseaoestudodosbacteriofagos (virusqueatacam
bacterias), constituídos de uma capsula proteica em cu)o interior fica o material genetica (DNA)
Na cauda,elespossuem fibrasquecontribuem para a fixaçãoa parede das bacterias que infectam.
Ao se reproduzirem,osvirus geralmente causam a morte da celula hospedeira,eessepadrão
de reprodução e denominado ciclo litico (figura u)
������
∕−�
����↑����� Adesão do
virus e injeção
dºDNA vira!
Bactéria
%e
(; Fibras da cauda ,
Liberação de novas
pardtulas virais
18
Figur- u. (a)o ciclo lltrco de
um bactendfago iiiiiagens seni
escala,����≤������ ), (b)imagem
de micrm
(Aumentaap
colorida artificialmente)
Multiplicação do DNA
viral e sintese de novas *
�
capsulasplnleicas&- Apud num
�����
xoccunroxtc,M u v DeskEuzydupediinlgenuilvímlogy AndemicPtesx oxford,1nm
nraonçao
���
)
Os virus tambem podem mantefcse em estado temporario de inatividade,sem o envoltorio
proteico, com omaterial genetico incorporadoaoda celula hospedeira,sem Causarcil'ie a morte
Quando a celula se reproduz, o material genetico (que incorporou o DNA viral) duplicacse e
distribulcse entre as célulascfilhas,Assim, a cada ciclo de divisão celular, infectacse toda a desc
cendencia Esse processo e conhecido por ciclo lisogeni o.Os virus causadores do herpes e da
hepatite B,por exemplo,podem permanecer latentespor muitos anos,voltando a semanifestar
em situação de baixa resistencia organica.
Osvirus sãoparasitas intracelularesobrigatóriºseespecificos,atacandoum ou algunspoucos
tipos celulares o causador da poliomielite, por exemplo,ataca determinados neuronios (celulas
nervosas) localizados na medula espinal e provoca paralisia
A especificidade do virus esta associada a presença, na membrana plasmatica das celulas
invadidas,de tipos particulares de proteinas que permitem a fixação e a entrada das particulas
virais,A proteina CD,,por exemplo,presente na membrana plasmatica dos linfocitos
��
(celulas
infectadas pelo HIV), permite o reconhecimento dessas celulas pelo virus causador da aids.
ilrrien imeressante envolve a bacteria causa-
dora da difteria icoryneiracteriirrn diprrrfienae),
que adquire patogenicidade guarida infectada
por um tipo de bacteriolago oue permanece em
trcld lisogeriito
,Fala deuma célula husp'edeir
ra. os vírus podem sercristã
iizados.pennanecendo inati-
vos; entretanto,mamem por
muitos amsa capacidade de
invadircélulas
Doenças causadas pelos v rus
Os virus sãomas noticias embcutbadasbom um pouoo de proteina.
eetera Medatrac (isis-tm).
hmlngu otimismonascido no acastr-
No interior das celulas hospedeiras, os virus podem exibir dois,
���
efeitos distintos:
(
���
m º 3 e. E E A ct &
�
& rr & a ª ≡� < n. ª. ct & m 'D o. & aí e, t
Efeito citocinétic : induzem a ocorrencia de divisões cer
iuiares, como a que se verifica na formação das vernigas.
Vírus citocineticostem sido associados a diversas formas .-
cáncer. como o de colo uterino.
Doenças infecciosascausadaspor virus atingem microrganism
fungos,plantas e animais,e sao genericamente denominadasviro-
ses.A tabela
�
na pagina seguinte resume informaçoes sobre as
principais viroses humanas,
Sarampoepoliomielite vem sendocombatidoscom sucessopor
amplascampanhasdevacinação.Apos decadassobcontrole,a dengue
e a febreamarela urbana (transmitidaspela picada demosquitºs das
especiesAedes aegyptieAeds a/bopictus)voltaram a se alastrar .
pais, apresentando casos graves que podem causar a morte,
As infecçõesvirais não respondem ao tratamento com antibié»
ticos, que sãoeficazescontra bacterias,Alem de inuteiscontra virus,
os antibioticosmatam bactérias que compõem a microbiota (flora
microbiana normal do organismo) e aumentam a probabilidade
de que bacterias patogenicas resistentes aos antibióticos sejam
seiectonadas,
Osvirus oncogenicos (causadoresde tumor) relacionamcsecom
o aparecimento de cancer na especie humana eem outros animais.
o virus da hepatite B pode desencadear cancer de ligado,o papilo-
mavlrus (HPV)provoca cancer de colo de útero, o virus Epstein Barr
causa linfoma de Burkitt (umtipo de cancer dos nódulos linfáticos,
o herpes virus tipo & induzo desenvolvimentode sarcomade Kaposi
(umaforma de cancer de pele).
algunstiposde' −� Os
baculowtls, por exemplo,sáo inimigos naturais da lagarta descia Desde 1990 o Brasil
vem economizando milhõa de featanualmenteem defensivos agrícolas com o emplego
dos baqilmtlrus. Tal praia não é piejudidgl ao ambiente Pºs.como a ablaçãodo vírus
é específica, outrasen não são afetada.d'úeventemente do que ocorrecom 05 in-
��
i,, . . que ∙�∙
����
∙
“Apud ESKILD, r et al snort-oMidia! Microbiology New roric/toridon— McGraw-Hill Medial, zoto. (traduçãonoso )
imagepoint��∕≤���≤�mm
Figura 15.A gripe e uma infecção
viral tpidemias de gripe (comoa de
IQIB,conhecida como gripe espanhola)
ia mataram milhoes de paesso
todo o mundo A prevenção da gripe
por vacinação, panicularniente no
inverno,reduziu signiiicativamente a
inodencia de pneumonias entre idosos
brasileiros aactenas evirus causadores
perieumonia instalamse no organismo
debilitado pela gripe e podem levara
morte
19
(atualmenteerradicada)
����
dª “ªº“
Poliom elite
(pªrªlisiª
��������
Poliovirus (tipos i,2 e 3)
VlruS da raiva
Doença Agentemm mm Manifemç'zes mini,-an
"|”
�
(
�
) virus da influenza Goticulas eliminadaspor Febre, corrza,tosse, Evitar contato com"ªª ª ºª (tiposA B e () pino obstrução nasal doentes;vacinaçao
Febre, nodulos linlaticos
Rubéola
����
da rubeola Gouculas eliminadas por aumentados,manchas Evitar contato com
tosse, espirro avermelhadas na pele, dor doentes-,vaonaçao
articular
Rubéola congênita inrus da ruoeola �������≤�≡��� Malformações congenitas Vªª'mºªº “ª"transplacentaria -gestacionai
, Goticulas eliminadaspor Fªb'º' “ª"ªªª Evitar contato comSarampo virus do sarampo avermelhadasna pele,
��
−
tosse, espirro doentes,vaonaçao
CDHZE, tosse
����∙�� Contato direto.gouculas
eliminadaspor tosse,
espirro
Godoilas eliminadas
por tosse, espirro,
faia;agua ealimentos
contaminados
Maidedurz decão ou de
outrosanimais infectados
Lesões cutaneas. febre. Evitar (amammm
hemorragias doentes-,vacinacao
Saneamentoambiental;
eiritar contato com
doentes;vzdnação
Febre, dianera, fraqueza
muscular, paralisia
cefaleia,mal-estar,
����
ªºdm“,
dificuldade para deglutir e º '
respirar vadnaçâcl
humana
Agua ou alimentos
Febre zmimla Vírus da febre amarela
I(lerícla. febre. dor Evitar comam (um
HepatiteA Virus da hepatiteA contaminados por fez abdominal,urina escura e doentes; saneamento
contato direto fezesclaras ambiental. vacinação_ Vacinacao, cuidado com
Tmnsfusaºdº≤�∏���≡�� eauipamentos,agulhas
�
, materiais contaminados Semelhantes asda & seringas; anáilse de
"ªªªh"“
����
dª“ºpª“ ª com sangue;contato hepatite A amostrasde sangue
sexual para doação“, uso de
preservativo_ Cuidado com
����≤�����dºSªngue; equipamentos,agulhas. , materials contaminados Semelhantes àsda
�
'
Hªpªmªc
����
dªhªpªmº
�
com sangue;contato hepat teA amostrasde sangue
������
para doacao;uso de
�
preservativo
Febre. liar muscular &
oengrre “"“““ª“ªº“ “ªªª.“mºªªª'ºº ªº articular, hemorragias, Combate aomosquito(tipos 1,2,3 e4) generoAedã
�������
Picada demosquito do
generoAelia
retire, icterícia, diarreia.
hemorragias, insuficiencia
rena
Combate aomosquito,
Va(inaçán
Aids HIV
(amamcom sangue,esperma e secreções
vaginais, materiais
contamina oscom
sangue-,da mãe para
o filho pela placenta.
durante a gestação,no
parto ou aleitamento
diminuicao da quantidade
Usar preservativo
em todas as relacoes
sexuais (vaginalanal ou
oral;) nao compartilhar
etercuidadocom
equipamentos, seringas
e agulhas;ana'iise de
amostrasde sangue
Febre persistente, dianera,
emagrecimento,mandias
na pele, i eccoes
oportunistas, aumentode
linfonodos,pneumonia,
de IIHÍÓKRDSmculames
oimas rnieqaemais são trarorrintidas v
tentada por vernidtiidav na pele lebrerniennrierne,
��������
rios otros dores no como iptricpatrrienrenas
�����������
e ria tabem Em geral, evotur de
20 especialmente no pnmim [mede�∙≤������
infectar»materna porzitra,
�
DENGUE:UMA BA LHA SEM TRÉGUA
�∕−������−��
��
2 diasÚ . '
PUPA©ix ovos A dengueémto doença
infecciosacausada rum4 a 5dos lee-t. 2 a a dias
����
d.
������
Fugª,,“ oAedes aegyptieum��∕ msm,“,”,ª����≡ moaouito com alividlde
LARVA imdumuuuito diurna,período em que pit:-
Mâme-deposita seusovos,que são Aedº, ªmºu-A lllªª vítima!-
en'e resistentes.em locais������∙�com água ponde.
ondenomo incubndusaté.solda
�
−
�
caixas-d'agua devem ficarªªª""'ª'““ªª,"º,"?ª“ Vasos, baldes, latas “vªdªs esªf lªvadªsàspuvas.asquaisªnginam
�
gªnª,“
������
se, periodicamente
os adultos. guardados em local lenhadn
ou virados para baixo &
sirloos e parte
interna de (meus
acumulam agua e
servem cnmn local
de reorodugao
nara mosquitos
Petxes que se at
larvas de mosouito oiudam
a cmllmldf «oonul Bebedouros e Iauuues
event ser limpos
diariamente
�
Febre alta
�
Perda de ªpetite As raizes das plantas
�
Náusea evomito aouatioas servem de . Coloque areia no
�
cªnªs dºres daCªbeçª criadouro para as
�
suwnne dasvasns
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D , larvasdo mnsouim - -
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oms pelo oorpo a atras dos olhos
-
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informaçõesentre seus
�
Procurar um médico ou posto da saude IM 'meruse'emiasoot
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de dam '
���
ingerir bastante Iíquldn 'ª" . “ª “ªº.”ªº “ª'ª” ªmigºse fam-haras.. , doom do seouloxvlll. Mesaepooa adoençaera Quanto mais 5 s.Nan usar qualquer medicamento sem cºnhecidammm “Íehll quebra as riv causa Pe sºª
colaborarem,maioresindicação médica dsfonesdotes eansiavanªmicul ões. _º“ ªº seraoaschancesde
�
Atualmente, a dengue e consldelada um dos
pnnoipais problemas de saudepublica em todo
omundo, afetando oeroa deAun milhoes depessoas
por ano.
��
mosquito eatrar'dopours odores,gasmrbonioo
eoavxurntioos�≡�����������
animais.
Evite picªdas domosquito
Calça, blusa de Repelentes
manga longa,
meia o sapato
�
somenteas fomeassealimentam de sangue,
enquanto os machos sealimentam de substanoias
vegetais e açucaradas.
�
Pesquisas recortes oriaram uma população
barragenioa demesquítns
�
aegypti.���≥�����que,
aposa inooduoaoossos
��������
na nanireoa, se
obtenham,da união demoahos alteradospanetone
monte mm ferrieas normais,
������������
de
voar por nptaenuuem atrofra
��
asas.
Vela de citronela Telas e
mosquiteiros
(imagenssem escala ���≤�����≤�
Aki sirva
m—
1
Diferenças entre aDengue,chilnmgunya e Zika
Asprincipais diferenças entre a Dengue. a cniirimgilnya ea Zilra estãona intensidade
dos sinromas.Enlre essasdoenças,a denguee amais grave.
l,..l csmosgunos do generoAedes sao imponentes
vermes dedoenças No Brasil, oAedes aegypriaa espécie
quemerece maior arençao.Comoexemplodedoençaspro
vooadas por essemosdinro,podemos desmoaradengue.
a onllrungunya e a zilra.
Além de seremuansmindas pelo mesmo moagulro. a
dengue,eomlrungunva e a zlka saodoençasque apresen-
ram alguns smromas semailaanras,o que pode diiiorilrar
o diagnóstico,Entretanto, pequenas dilerenças exisrem
epodem serusadas como orirerio para a diferenciação,
adengue e. sem dúvidas,adoençamais grave quan-
do comparada a omlomgonva e a zlka. Ela cansa lebre.
dores no corpo. dores de cabeça enos olhos, falra de ar.
manonas na pele e mdisposiçao. Em casos mais graves.
a dengue pode provocar nemorragias. que, por sua vez.
podem ocasionar óbito.
Achíkunglmya tambem causa lebre e dores no corpo.
mas as dores ooneenrram-se prinoipalmenre nas amou-
[ações,Na dengue, as dores sao predominanremenre
musculares. Alguns sinromas da onilrungunya duram
em rorno de duas semanas todavia. as dores amçulares
podem permanecer por varios meses. Casos demona sao
murro raros,mas a doença,em uirrude da persisrenoia
da dor, aleranaamnre a dualidade de Vida do pªciente,
Por fun.remos aienre aura, que e adoençaque oausa
os smromasmais leves,paoienres oom essa eniermida-
de apresamam (ememais baixa que a da dengue e em.
kungunya, olnoa avermelnados e eooeira earaorerisnea,
Em vrrrude desses sinromas,munas vezes a doença e
eonlundlda com alergia. Normalmenre a ailia nao oausa
morte, eos simomasnao durammais que sere dlas.Vale
frisar,no enranro.que a febre zlka relaciona-sa oom uma
sindrome neurológica dire oausa paralisia, a sl'ndmms
de Guillam-aarre', e rompem com casos demlcmceialjª,
UM MDSOUIÍU NÃO E MAIS FORTE
QUE UM PAIS INÍEIRO.
ATENÇÃO!TUDO QUEACUMULE
AGUA E FOCO DE MOSQUITO.
o rraramenro da dengue,cmkungunya e ailia e pra-
rioamente o mesmo. uma vez que nao exisrem medida-
memos espeoilioospara nennuma dessas enfermidades,
Recomenda-se queopacrenie. nos ires casos,permaneça
emrepouso apapa oasrameLiquido,Alguns medicamen-
ros sao indaoados para dor,mas nao sedeve fazeruso de
remédios que oonrenriam aoido aoernsaliçilloo,pois eles
podem desencadear nemorragias.
Não exisrem vaomas oonrra as doenças oiradas no
����
Assim sendo,amellior (umade prevenir-se epela
desrruiçao dos locais propioios a mulu'plicsção do mos-
qiuro Aedes, garannndo sempre que nao naja acúmulo
de agua pan-ldª,
SANTOS,v 5 moreno-aonde
�
dengue,Chikungunylelíkl Mundo Edumcâu Disponivei emmr r ri
Combase na notícia eem seusoonheeimenrossobreas doenças citadas,julgue (vou F) as afirmadvas:
�
1.Sãocausadaspor virus.
�
ll.omosquito iransmissorcostumapicar, commaior frequência,nas primeiras horas do diaeno finalda tarde.
F lll.Sãoiransmirldaspela picada demosquitos do gêneroAnopheles.
rlv.Podem serprevenldas pelo uso devacinas.
� ��
O natal-nemo é sintomático,uma vez que não há droga específicacomiaos agentes causadores.
FVK.Todas estão associadas aoaumento donúmero de casos de microcefalja е síndromede Guillain-Barré.
22
≤����������≡�
eninri. iano
EsuevaAt v dades
��
“de,
l. [Ul—Tel-RS)!
���
ana» :.A ,' " virus, ,,
"º“ ª'ªg'ªmªh'ºº'ªªººªbª“ª“ªmªdª a) Que argumentos você usaria para inclui-los entre os seres
ageo/[mi Ryymmmm c dietas c lopor (.����≤ (.igor/ari; "M“ vivos?
b) obiólogo norte-americano PeterRaven dizque“osvirus são
mas noticias embrulhadas com um pouco deproteina". como
"Wªl) você explica essa curiosa definição?
a [vossa“Osprimeiros seresvivosdaTerrasurgiramnaaguaese”"ª“ alimentavam dcsuboano'asorganicasquebaviamseformado du—
ranteum lentoprocesso de evolucao qntmieaem nossoplaneta.“
nível!
a) Os elementos inseridosnos niveis 1,2,3e4 pertencem.��≤�
pecdvamente, a que categorias sistemadcas?
h) Todos os individuos classificados no nivel 4 pertencem a
mesma classe? Explique,denominando essais) classe(s).
z. (Ceag/FGVSP)Para facilitaro estudo dos seresvivos, os cien-
tistas osdividem em categoriasde classificação [outáxons):
Espécie→Gênero—) Familia→Ordem−�classe—) Filo→Reino.
a) a baleiarazul musculos) e a
���
, *
ÍBnhlenoptcm boteolisl pertencem a familia Ealaenopteridac.
portanto,possuem em comum,obrigatoriamente,quais outras
categoriasde classificação?
b)
����
r. , t
Explique por queos primeiros seresvivosnãodeviam serseme—
lliantesaosatuaisvirus.
7. [Unicamp—SP)Apos um surto deuma doença misteriosa (intdo
com febre,coroa,mal—estar, dores abdominais, diarreia, man—
cbas avennclltadas espalhadaspelo corpo) que acometer.crian—
cas com até cinco anos de idadeemuma creche,ospesquimde
res da Unicamp conseguiram sequcndaromaterial genérico do
agente causadorda doença e concluiram que se tratava deum
virus.Um * unccccumiaac.
a) Explique por que os pesquisadores concluiram queoagente
infeccioso eraum vtrus.
' da família
como todas as demais baleias, pertence a ordem Cetacea. Se
em um determinado ecossistema marinho bipote'iico forem
avistados exemplares debaleiananca, baleiaazul ÍEdlnznnp—
tern musculos. da familia dalaenopten'dael ebaleia-espadarte
ÍBnbzenoplzm boradlis, da familia Ealaenopteridae). teremos
representantes de quantas classes? De quantas familias? De
quantosgeneros?De quantas espécies?
].Sevoce pergtmtar aum morador daAmaaoniao significadoda
expressão Loriiesis muro, provavelmente ele nao saberá; entre—
tanto,ele conhece o perigo representado pela picada da sum»
cucu,serpentepeçonhenta quehabita as florestasda regiao,
a) por que dentistas e pesquisadores preferem
�����
a del-lua
minação lariicsismoto,em vez desummcu?
b) o que representa cada uma das palavras que compõem o
nome cientifico dessa serpente?
c) iacltcrismuto designa uma espécie. Biologicamente, o que
'nsosignifica?
d) siirucucu ����������≤ moro),cascavel (cioinluslzn'ifínis),jara-
racuçu (sodrropsjnmmicussu) e jaramcawerdadeim (Eotbmps
jomrom)pertencem a ordem Squamata Que outras categorias
taxonómicas certamente sãocomunsaessas serpentes?
4.Ajararaca—ilhoa (Bouimpsmsnim-is) euma serpentepeçonhen—
ta cuja existência e limitada exclusivamente a ilhada Queima—
da Grande,no litoral do estado de São Paulo. Nas Áreas conti-
nentais da Améfica do Sol, eidstem diversas outras serpentes
do mesmo genero, como a jamraca—verdadeira (Eoritropsja-
mmm) a jararaca—verde (Eotiirops bilinsdm) e a jararacuçu
(Enthmpsjammnmu).
a) Quais devem ter sidoas etapasdoprocesso que levou ao de—
senvolvimentodaespécieBorat-ops insular-is (jararaca—ilhas]?
b) Que procedimento pode ser utilizado para confirmar se a
jararaca-ilhoa e a jararacaaverdadeira pertencem a especies
diferentes?
b) De duas que expliquem por que os virus nao
saoconsiderados seresvivos.
c) Sabendosequea sequenciamosirada acima
(UACCCGUUAAAG) dara origem auma tita deDNA.escreva a
sequendadessa fitacomplementar.
��
observe a charge abaixo:
Acharge sugereanecessidade detodos semobilizaram no com—
bate ao agente transmissor de importantes doenças humanas,
que sealastraram no Brasil nos últimos anos.
a) Acharge refere-sea qual agente transmissor?
b) Aquais doençaso texto fazreferencia?Quaissãoseusagentes
etiológicos?
c) Citemedidas pmfílAticas capazesdepreveni-las.
23
MAALluna
CONEXÓES
Ações afirmat'vas e po
É
3
É
nrreiitrgrsi
Estão entre nos as politicas publicas que buscam superar a discrirriinacao principalmente a racial, e
proinover a inclusao social todavia, sua aplicacao ainda e
��������
de polemica
No mundo ainda abalado pela Segunda Guerra Mundial (i9397
i945),loi criada a Orqdrlizdçdo das Nações unidas (onu),cuia De
delação universal dos Direitos Humanos,em seuArtigo zu, alirrria
Todoserhumano tem capacidadeparagumos direitos e
as liberdades estabelecidosnesta Declaracao.semdistinção
dequalquer especie,seiade raca,cor, sexo,idioma,religiao,
opiniao politica ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza,nascimento, ou qualquer outra condiçao.l
Em lºca,a onu adotou a Declaração internacional Sobre a
����������
de Todas as Formas de Discriminação Ramal, que diz
no Artigo lª
A discriminação entre sereshumanosem razaodaraça,
cor ou origem etmca euma olensa a dignidade humana,e
seracondenadocomouma negação dos principios da Carta
das Nações unidas,comouma Violação dos direitos numa-
nos e liberdades luadaroentaisproclamados na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, como um obstaculo as
relacoes amigaveis e paciiicas entre as nacoes e como um
latocapazdeperturbar apaz ea segurança entreos povos 1
cinco decadas depois, ao tratar das chamadas ações afir-
mativas, Joaquim Barbosa, entao ministro do Supremo Trlbimal
Fedeial (sm,definiu essas estrategias como
] politicas Dúbhcas le tambem privadas) voltadas a
ooncreuzaçaodoprincipio constitucional da igualdadema-
terial eaneutralizaçao dos efeitos da discriminação racial,
de genero, de idade, de origem nacional e de compleicao
fisica impostasou sugeridaspelo Estado,entes vinculados
e atemesmo entidadespuramente privadas, visam comba-
ter nao somentemanilestaçoes flagrantes.mas tambem as
manifestações de lundo cultural, estrutural, enraizada na
sociedade [
��
As ações alirrnativas ��≤��≡���≤�em um amplo coniunto
de rnedidas de combate a todas as (almasde dlSUImmãÇãO a
grupos sociais, que envolvem o racrsmo, as questoes de gêner
ro, a homofobia, a discriminaçao por idade, por deficiencia e a
xenofobia A expressão “ação atrrrnativa" loi empregado pela
primeira vez pelo então mealdenle
���������������
lohri Kennec
dy, em lºol, em um documento que obrigava os patroes a dar
'ouuDerlalaçãu univerrataasaireiior numanor Disponivel ein ����∫����������org brlwp-contenvuploaasnowtz/duab ooo Acessoern fev zais
onu �≡��������das
������
unidas sobre aEllmlnaçiºde
���
��≡≤ de������∙�����Racial ouponrvel enr corto/Wnasorg/oudelauti ast» Aterro ein fev zo a
Teresina ano ian zm
����
zaii Disponiveleni
dormi/ius corn orianignsiazssno.principioda.igualdadcaacaoatirrnarivafb Acesa ern �≡�zoia
24
tratamento igualitatioa todosos luncionarios, independentemente
de raça, credo, cor ou naclonalldade, Promulgada em 1964,no
governo de Lyndon ionnson,a Lei de Direitos Civis pos tim a se
gregaçáo racial em locais públicos eprivados nos Estados Unidos,
permitindo aosalrodescendentes frequentarosmesmos ambientes
e deslrutat dosmesmos direitos legaisqueosbrancos,A partir de
entao, diversas medidas de incentivo as açoes afirmativas lotam
implementadas nos Estados Unidos, principalmente em questoes
ligadas ao mundo da educaçao edo trabalho,
No Brasll, a Constituicao de 1988 foi a primeira a abordar
objetivamente propostas derivadas da Declaracao Universal dos
Direitos Humanoseda Convencao internacional Sobrea Eliminaçao
de Todos as Formas de Discriminacao Racial, abrindo a possibilie
dadede implementacaodeaçoesafirmativas Desde então,estao
ocorrendo ações nas esferasgovernamentaismunicipais, estaduais
e federal voltadas aos afrodescendentes,
Em iulhode2010,o entao presidente ∟��≤inacio Lula da silva
sancionouo Estatuto da igualdadeRacial,prevendo garantiaseesc
tabelecendo politicas públicas devalorização dosafrodescendentes.
Em agosto de 2012,no governo Dilma Rousseff, loi sancionada
lei quedestina 50%dasvagas das universidades federaisa alunos
que cursaram integralmenteoensino medio em escolaspublicas,
corn preferencia a indlgenase afrodescendentes.
Quando se discutem ações afirmativas, a adoção das cotas
como alternativa para reduzira desigualdade na lnsefçãode�≤�
dantesbrancos e altodescendentes nas universidades é um tema
controverso, Sobreo assunto, leia os dois textos a seguir.
o documentona integra do�≤����da igualdadeEanal encontra-
-sedi nivelem: ,lllub,tm ,Aminemíkvznlb,Tent-31 mº (Mm "md >
sitel.cªrneiro
ritosnin,momento de Galeries�����∙���da
������
Neem
As cotas sãoinstrumentosdeumapolitica mais ampla,
a açao atirmativa.quedecorredo rsconneciinento,por uma
dada sociedade,dequenata algunssegmentosreceberam
tratamento desigual.acarretandoonus social.E que.para
reverterasdesvantagens sociaisqueessesgmposacumu-
laram,eles tem que ser alvo demedidas espaciticss.que
conteniram ou interrompemo ciclo deexclusaoNoErasil,
o debate sobre as cotas omite que tais medidas tannam
sidoadotadasemvarios paises. entre alasEstados Unidos.
Canada.Reinovnido,Alemanha,Austrália Nova Zelândia.
Nigéria, snlianlta.Atrica do Sul,1srsel.Noruega.Belgica,
Malasia. trx-Uni o Soviética,Libano,Colombia oPeru,Em
Depºis da leitura dos textos. faça o que se pede
cada um desses paises. essa politica procurou corrigir os
efeitosproduzidospor ideologiascomooracismo.o sertisrno.
a iurolardnciaraligiosaa outras formasdediscrimmapao,A
adaoafirmativa.alias,nao a tuna invenpaoestadunidense.
é uma politica de inclusao social nascida na india, que
desde 1945previu medidas especiais da promoçao dos
dalrtr,os “mm:-Weis".NoBrasil. estamos acostumadosa
verprofessores,gerentes.diretores,ssctatanaa.politicos.
médicos e sngannairosquase semprebrancos e conside-
ramos isso a “ardemnatural das coisas".
Naoé eapenasanaturslizacaodeuma ordem social
injustaeracialmenteexcludente.qua ensinamos da "de-
mocracia racial",Muiws paises iarecusaram essa mil/.) e
optaram por encarar as suasmazelas sociais da frontal
tem mais sobre awsegtegaçao na India em <htmlni1rimNccmy>
Acessa ertilev
Texto 2
Jose CarlosMiranda
Coordenadornacinnti donoticiam "mta�∙����↓���
As animadasnotas raciais saopoliticos publicas velnas.
Desde 1949sao aplicadas na india; desde 1971nos EUA.
desde 1995na Africa do Sul e,no Erasil. apartir da zum.
quando o entaoministro da reforma agraria do governo
FHC,Raul Jungman. a implementou em seuministério
E muitas universidades públicas passaram a adotar esse
sistema,cada uma a suamaneira. desde entao Podemos
atirmatquenom o racismonem a desigualdade diminuiram
apos a aplicaçao das cotas raciais.A herança nistorica
da escravidao. aliada ao imensoabismo entre as classes
sociais eainoapacidadada classedommantadeconstituir
uma nacao justa,talagou amaioria dos eir-escravosa seus
descendentes a uma situaçao de brasileiros de segunda
classe desdea apolipaoda escravatura,em 1888.1111Email
crosta racismo,evidenciadonaviolência do cotidiano.mas
nao existe nennunra lei que defina direitos a devotos de
acordoooma cor dapele.A discriminacaoraoial artista eta-
percute nas entrannasda sociedadeenas suasinstituições.
Essas verificar as estatisticas para constataro trata-
mento desigualem relacao a cordapela.As cotas raciais
saounialalaa saida,queapenas alivia apressao dalutapor
espaço para todos.Ele lançaos filtros dos tranainadores
uns contra osoutros na lutapor vagas nas universidades
públicas, nos empregos etc.Uma poli ca decombata ao
racismosopode sereficazsepartir daigualdade jurídica.
As notas raciaisvao no sentidocontrário dessapremissa.
t.Aponte aideia central dostextos 1 e2e identifiqueosprincipais argumentosdecada autor.
2.Ostextos1e2 expressam opinioes convergentesouantagdnicas?localizepalavras you frasesque expressamconvergencia ou oposição.
;.Qualesuaopiniãoa respeito?
|.Distutaas , ª
���
�−
25
) CAPÍTULO:
Bactérias, arqueas e fungos
Seres versáteis
antonitourtm oiro sobretei. «atari.deAne Nation-i
���
�∙������
Duro dematar
No leito demorte em um decrepito quarto escuro,uma
muineragoniza com semblante preocupado e oinar Derdic
do,o homem que a acompaniia mira o cnao desgastado,
que escancara a pobreza do lugar
Filho de um casal de médicos, o pintor venezuelano
Cristóbal Roias (18574 980),um dosmais importantesartistas
da America Latina, teve a tuberculose como tema recorrente
de seu trabaino Seus modelos eram personagens reais dos
suburbios de Paris da segunda metade do seculo XlX, marc
cados pela pobreza e pela doença, entao cnamada
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morte
branca" rtiste ironia,tambem a causa da mone do pintor
()avanco da terapia antimicrobiana e a melhoria das
condições de vida mudaram a história da tuberculose na
primeira metade do seculo ><>< Todavia, estimarse due
z biiiioes depessoas (cercade30% da populacao mundial)
esteiam atualmente infectadas pela bacteria causadora da
tuberculose, portanto, suieitas a desenvolver a doença De
acordo com a OMS, em mm foram registrados em todo
o mundo 6 milhões de riovos casos de tuberculose,e mais
de i miinao de mortes em consequência dela Palses em
desenvolvimento registram 95% dos casos e98% das more
tes No Brasll, a tuberculose tambem e grave problema da
saude publica o pais registra aproximadamente 70 mil
novos casos por ano, com mais de 4 mortes Estes numec
ros fazem da tuberculose a principal causa de morte por
doenças infectocontagiosasem adultos,em todo o mundo
Em l993,a Organizacao Mundial da Saude (OMS)��≤�
parou um sinal de alarme contra a tuberculose segundoa
oms,as principais causas da gravidade do quadro atual de
tuberculose sao a pobreza, a aids,o envelhecimento da por
puiacao e os frequentese grandes movimentos migratorios
oprincipal agente etiologico da tuberculose e a bacteria
da espécie Mycobacterium tuberculosis, também conhecida
como bacilo de Koch (BK). em nomenagem a Robert i<ocri,
cientista que a isolou e identificou,em 1882 Atransmissao
habitual da tuberculose ocorre de pessoa a pessoa, por
inalacaode bacilos em ooticuias de secrecoes respiratonas
suspensas no ar, as quais sao expelidas por doentes por
meio de tosse, espirro e fala.A mais importante fonte de
infeccao sao os doentes baciiiferos (ou seia, os que
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nam o bacilo para o exterior) com a forma pulmonar da
doenca sem tratamento,um desses doentespode infectar
anualmente de 10 a i5 pessoas que com ele convivem
Apesar de a tuberculose pulmonar serde longe a erpres
sao mais comum da doença, muitos outros orgaos, como
a laringe,a pele, o intestino, os rins, os ossos, os testiculos,
os ovarios e as meninges, podem ser afetados Nesse texc
to, trataremos apenas da tuberculose pulmonar, em razao
da maior imponancia clinica e epidemiologica A maioria
dos casos de tuberculose primaria surge aproximadamente
12 meses apos a infeccao inicial Embora possa iiaver cura
espontanea, em 90% dos individuos infectados o sistema
imuneapenas impedeo avanço da infeccao, ”cercando"o
bacilo, que permanece vivo, em estado latente Em lOª/o
desses individuos,a tuberculose semanifestara tardiamente
A progressão para a doença clinica e favorecida por muitos
fatores que reduzem a imunidade (porexemplo, precarias
condicoes sanitarias, alcoolismo, desnutricao, estresse, idade
avancada, infeccao pelo HlV, diabetesmelito, tumores euso
prolongado de corticosteroides e de outros medicamentos
imunodepressores) Pelo menos um terco daspessoas lrifec
tadaspelo HIV tambem sao infectadas pelo M tuberculosis
e apresentam de zo a 30vezes mais probabilidade de de
senvoiverem a tuberculose
Os principais ≤����≤ e sintomas da tuberculose sao fer
bre, tosse persistente (pormais de tres semanas), suor
noturno abundante, escarro com sangue ou eliminacao
de sangue puro, dor toracica, reducao de apetite, perda
de peso e fraqueza
A prevencao sefazprincipalmente pela deteccao e tra
tamento dos doentes baciiiferos Outra medida preveritlr
va e o controle dos comunicantes (pessoasque convivem
intimamente com o doente), que, depois de avaliacao e
indicacaomedicas, podem necessitar dequlmloprofllaxia A
administração da vacina Bco (bacilode CalmertecGue'riri),
obrigatoria no Brasil para menores de um ano de idade,
nao evita a tuberculose, mas protege contra as formas
mais graves
O tratamento da tuberculose É feito com a administrar
cao de antimicrobianos combinados, com o proposito de
reduzir a probabilidade de desenvolvimento de resistenc
cia bacteriana aos medicamentos Três semanas depois
de iniciado o tratamento adequado, o paciente deixa de
transmitir a doença, entretanto, quando o tratamento einterrompido ou inadequado, pode ocorrer o desenvolvia
mento de variedades resistentes as drogas rotineiras
Arqueobactér'as & eubactér'as
Osprocariontes dividemese em dois temos,o dasarqueobao
terias (reinoArchaebacteria) eo daseubactérias (reinoEuhac-
teria) biterem quanto a e aspectos do
metabolismo Alem disso, a parede celular das aroueobactenas
nao possui peptidioglrcano,um polissacarideo presente na parede
celular das eubacterias
As arqueobacterias sao um grupo ainda pouco conhecido,
Sabeese que a maioria delas vive em ambientes com condições
Estimacse em cerca de∆��bilhoes deanos a idadeda Terra, e
a vida deve ter emergido menos de
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bilhao de anos depois, na
iorma de serescom estrutura bastante simples (figura 1) Free
sentesna biosfera ainda hole, adaptados a seusnabitats e nichos
ecológicos, esses organismos desempenham papeis ecológicos
iundamentais aacte as e cianobactérias (antesdenominadas
algas azuis ou cianoiiceasi sao procariontes unicelulares. No
planeta na mais de 3,5biinoes de anos,sao essenciais nos
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sistemas sem elas, a vida estaria extinta,exaurida de compostos
organicos e soterrada nos proprios residuos.
A manutencao das comunidadesde um ecossistema depende
de,pelo menos, dois componentes bioticos osprodutores, que
capturam energia luminosa e sintetizam materia organica,e os
decompositores, que reciciam a materia, devolvendoea para o
ambiente,Agindo como produtores e decompositores, respectlc
vamente, cianobacterias e bacterias vem garantindo a dinamica
dos ecossistemas e a continuidade da vida, que se modificou e
alcançou a diversidade que observamos atualmente
As cianobacterias vivem em ambientes aquaticos (agua
doce ou salgada) eem solosumidos ou encnarcados. São seres
autotróficos iotossintetizªntese produzem grande parte do
oxigenio atmosferico Em associacao mutualistica com fungos.
iormam alguns tipos de liquens.
As bacterias vivem em ambientes aouaticos (água doce
ou salgada), no solo, no ar ou associadas a outros seres vivos
Eubactérias: bactérias e cianobactérias
extremas, como fontes termais, meios aquáticos com acidez
acentuada e locais de excessiva salinidade Ha arqueobacterias
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+ demetano uevivem em ambientes
pobres em oxigênio,como as águas de pantanos e de esgotos e
nos intestinosde animais,
As eubactériastem ampla distribuiçãopelo planeta, podendo
ser encontradasem ambientesaquáticos,no ar, nos diterenms tipos
de solo eem associação com outros seres vivos.
uma interessante proposta de trabalho sobre a importancia das bacterias para a vida
esta disponiveiein
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Acessa en,,aii 2016
rota
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Vigna 1.Alguns dosmais antigas fósseisdoplaneta (com quase4 bilnoes
de anus)estao nos estromatolitos,como estes encontrados na praia de Shark
Bay, na Australia Fnrmados pela deposicao de sais de calcio em colônias
de cianobacterias,mostram semelhanças com as cianobactenas atuai
(animaise plantas) Embora existam bacterias toe
tossmtetizantes e bactérias autolÍÓÍICaS quimiossmtetlzantes,
a maioria e heterotiicifica, com especies parasitas, mutuallsc
ticas, comensais e decompositoras As especies que atuam
como decompositoras participam da reciclagem da materia
rios ECOSSISIEmãS,
Entre asbactérias autotrdncas,existem especies��������≤�����
tizariteseESPÉCIES fotossintetizantes, Bactérias'otossimetiuntes
possuem bacteriociorofila (um tipo especial de clorofila), que
permite o aproveitamento da energia luminosa.As bacterias
quimiossintetizantes tambem produzem matéria organica,
porem, em vez da energia luminosa,utilizam a energia qulrrlica
originaria da oxidacao de compostos inorganicos
Bactérias aerobias utilizam o oxigenio molecular (02)na
respiracao celular aerobia, por meio da qual obtem a energia da
materia organica, bacterias anaerobias fazem lermentaçáu ou
respiração celular anaerobia e nao necessitam do o: A bacteria
causadora do tétanº (Clostridium teram). por exemplo, e um
anaerobio obrigatorio, nao sobrevivendo na presença de 0,
Quanto ao tipo morfologico, as bacterias podem ser classic
iicadas em cocos, espiriios, bacilos evibrioes (figura 1)
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reatiativa , tempo
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2 imagensdemnosoopia ilustrandoosaposmorraldgicos de bacterias
(a)Coco�≤���↓���≤�� iae), tornia estetica (aumentoapluximadn de
limvezes). (blespinlo (rreponemapectinovoium), comia helicoidal/ondulada
(aiiinenioapmximadn de zangavezes), (c)baolo (Escriendiia corr), ionria de
bastonete (aumentoaproximadode tõZSDvezes) (d)vibtiaotl/rbno choierae), turma
de vírgula (aiiiiienmapiaxirnadode leonvezes) (coloridasaniiiciairneiiie )
) Estrutura e fisiolog &
A celula bacteriana tem organizacao muito simples (fignu ))
Apresenta membrana plasmatica ecitoplasma,onde seencontram
os ribossomos e o material genetico, Externamente a membrana
plasmatica, a maioria das bactérias apresenta uma parede celular
rigida,composta principalmente depeptidiogiicano (polipeptidios
associadosa carboidratos),Pode, ainda,existiruma capsula gelatic
nosa mais externa envolvendo a parede celular,
Parede
celular
Membrana
plasmálka PauloMann
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ciioptasrna
ri.-rr. a. Representacáu esquematlca de uma bacteria, com seusprincipais
mmponenles Diferentemente da celula eucatiotica, a celula bacteriana nao
possui envoltono nuclear nem organoidesmembranosos (iisossomos,reticulo
endopiasmatico,mitocondrias, complexo goigiense, entre outros) sua parede
celular nao contem celulose (diferentementeda parede de celulas vegetais)
Embora possa ter ifagelos,elesnao estao reianonados aos tentrioios,mmo
os flagelos de celulas eutaridticas (imagemsem escala;coresfamasia)
A membrana plasmatica e lipoproteica. Nela podem ser ene
contrados os mesossomos 'nvaglnaçõesque se prendem aos
cromossomos bacterianos durante a divisao celular e possuem
enzimas relacionadas com a respiracao celular aerobia
sendo a hai—t .
,
As cianobactérias saoclorofiladas, fotossintetizantese,����∂��
to, autotroficas,Algumas especies (comoas dosgenerosAnabaena
e Nosroc) fixam o nitrogenio (N,)atmosférico, contribuindo para
a fertilidade do soloe da agua
) Reprodução
A reprodução das bactérias geralmente ocorre por divisão
binaria (oucissiparidade). Trataesedeum processo dereprodução
assexuada em que um organismo uniceiuiar se divide em dois
novos organismos geneticamente identicos
Em condições ideais,uma bacteria pode originar duascelulose
ctllhas em poucos minutos, que se separam completamente ou,
em alguns casos, formam arranios chamados colonias.
DS clostrídios, bactérias causadoras dedoençascomoe tétano
(Clostridium teram)eo botullsmº (Clostridium bamlinum), podem
gerar esporos7 formasreststentesquesuportam condiçoes desfae
voraveis de temperatura, salinidadeou escassezdeagua Na formade
esporos,as bactérias permanecem em estadode atlvldade metabólica
reduzida,gastando pouca energia.Seoambiente readquirecondiçao
favoravel,os esporosoriginam bacterias no estadovegmtivo,em
que retomam a atividade metabolica normal.
Conjugação,transformação e transdução (figura5)sao
mecanismos de troca de material genetica (ou recombinacao
genetica) entre as bacterias, e seus efeitos correspondem aos da
reproduçãosexuada.Caracterizamese pela troca de fragmentos
de DNA entre as células,A bacteria receptora incorpora o DNA
recebido ao seu proprio cromossomo
A vantagem evolutiva da reproduçao sexuada e a
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genética que esta proporciona A existencia de
e seumaterial genericoeum
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' de
DNA, que fica imerso no citoplasma, em uma regiao denominada
nudeoide.As bactérias podem apresentar piasmldios, pequenas
moleculas circulares de DNA,separadasdocromossomo,quecontem
alguns genes (comoos que conferem resistencia a antibioticos),
Relacionados com a sintese deproteinas, os ribossomos sao
os unicos organoides citoplasmaticos bacterianos
As cianobacterias (figura4)apresentam a organizaçao celular
tipica dos procariontes, sem envoltorio nuclear nem organoides
citoplasmaticosmembranosos suaparede celular assemelhacsre a
das bacterias em estrutura

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