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STHEFANIE BESSA – T28 (UNISL) O abdome agudo em crianças é uma emergência médica pediá- trica caracterizada principalmente por dor abdominal súbita e intensa, acompanhada por sinais e sintomas que sugerem o en- volvimento abdominal. A dor abdominal pode ser de origem vis- ceral, somática ou referida de órgão a distância, tem tolerância individual e pode ser modificada por fatores ambientais e psico- lógicos. Antes da avaliação abdominal, deve-se reconhecer sinais respi- ratórios e hemodinâmicos de gravidade. Existem alguns sinais clínicos de alerta e que justificam a avaliação cirúrgica urgente, como o estado geral e o aspecto do abdome. ATENÇÃO, todo lactente (<28 dias): Que vomita, tem obstrução até que se prove o contrário; Que não elimina mecônio nas primeiras 24 horas, deve ser mantido sob investigação (a eliminação de mecônio não des- carta obstrução); Quanto mais alta a obstrução, mais precoce será o vômito, assim, quanto mais baixa a obstrução, será maior a disten- são; A configuração do abdome distendido sugere a altura da obstrução; Consultar o cirurgião pediátrico quando: Dor aguda, tipo cólica, que aumenta com movimento; Abdome distendido, RHA ausentes, tumoração abdominal palpável, contratura reflexa na parede abdominal; Toque retal com ausência de fezes, evacuação sanguino- lenta, fundo de saco de Douglas abaulado; Raio x com ar livre na cavidade abdominal, ausência de som- bra renal ou de psoas, cálculos, fecálito, níveis hidroaéreos, dilatação intestinal; Vômitos biliosos persistentes associados a dor abdominal. INVAGINAÇÃO INTESTINAL • Fezes em framboesa; • Nodulação/ plastrão palpável em abdome; • Faixa etária até 2 anos; • USG – Sinal do alvo. DIVERTÍCULO DE MECKEL • Protrusão do intestino delgado; • Pode causar inflamação -> apendicite? APENDICITE • Comum em crianças maiores de 2 anos de idade; • Atraso no diagnóstico aumenta as chances de complica- ções; • Avaliar história de anemia falciforme 9crise falcêmica); • Avaliar IVAS (linfadenite mesentérica); • Escore de Alvarado. OBSTRUÇÃO INTESTINAL • Volvo Conduta imediata: Dieta zero (anotar horário, volume e tipo da última refei- ção); Acesso venoso – a depender da avaliação clínica; Reposição de sangue e fluidos – se necessário. Cuidados diferenciados para cada caso – passagem de sonda nado ou orogástrica, cateterismo vesical etc.); Observação e avaliação clínica repetida, sedação da dor após avaliação cirúrgica (a depender de cada caso); Consultar com o cirurgião pediátrico - não é necessário fechar o diagnóstico para chamar o cirurgião pediátrico e sim quando houver a suspeita de patologia cirúrgica. Abdome Agudo na Criança Abdome Agudo na Criança