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DOR LOMBAR (05-10-2022)

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DOR LOMBAR 
 
Paciente com dor lombar aguda => afastá-lo do 
trabalho. Pode cessar em 6-8 semanas com 
tratamento clínico conservador (repouso, 
analgésicos simples e AINEs, relaxamentes 
musculares e manipulação da coluna vertebral). 
 
ANAMNESE 
 Tempo de duração; 
 Fatores de melhora; 
 Parestesia; 
 Perda de força; 
 Irradiação – compressão do nervo 
 Trauma; 
 Alteração urinária; 
 Dependente de posição; 
 Dor 
 Sobrecarga 
 Instabilidade 
 Uso de medicações – por exemplo 
corticoide. 
 Alteração de marcha. 
Postura antálgica – mudança de posição para 
melhorar a dor. 
 
SINTOMAS CONSTITUCIONAIS ASSOCIADOS 
 Febre – causa infecciosa 
 Calafrios 
 Erupção cutânea 
 Fadiga: são comuns na AR, no LES, na PMR e 
em outras artrites inflamatórias. Exames 
como VHS, Proteína C, contagem de 
plaquetas e hematócrito. 
 Anorexia 
 Perda de peso 
 Fraqueza 
 
 
Sinais que podem indicar uma lombalgia 
SECUNDÁRIA a alguma doença. 
 
EXAME FÍSICO 
 
 
 
 
MANOBRA DE LASEGUE 
 
 
Paciente com hérnia de disco, vai sentir o trajeto 
da dor em todo o caminho do nervo. 
 
AVALIAÇÃO DE FORÇA 
Avaliar a força de adução, abdução, flexão de 
coxa e pedir pro paciente realizar uma “chute” e 
o examinador faz força contra 
 
AVALIAÇÃO DE REFLEXO 
 
CIATALGIA 
Relação com hérnia de disco e dói em Manobra 
de Valsalva. 
 
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA 
Quadro de dor radicular associado a disfunção 
vesical ou intestinal, anestesia em sela ou 
parestesia perineal. 
É SÚBITA E LEVA A COMPRESSÃO DA CAUDA 
EQUINA. SE NÃO OPERA => DANO 
PERMANENTE. OPERA EM 24H 
 
L1 e L2 – na fossa ilíaca 
 
OSTEOPOROSE 
9% dos adultos >50 anos tem osteoporose; 
4M:1H; 
Não fez terapia de reposição corporal 
 
Condições clínicas, como tireotoxicose, espru 
celíaco, DII, cirrose, doença renal crônica, 
transplante de órgãos, diabetes melito, infecção 
pelo HIV, hipogonadismo, mieloma múltiplo, 
anorexia nervosa e distúrbios autoimunes e 
reumatológicos 
 
Fatores de risco: 
• Pós-menopausa 
• Idade ≥ 50 anos 
• Episódio anterior de fratura por fragilidade 
óssea 
• Baixo índice de massa corporal 
• Baixa ingestão de cálcio 
• Deficiência de vitamina D 
• Tabagismo e etilismo em excesso 
• Imobilização 
• Atividade física inadequada 
• Osteoporose em um parente de primeiro grau 
Medicamentos, como, por exemplo, 
corticosteroides inalados em doses altas e orais, 
anticoagulantes (uso prolongado), inibidores de 
aromatase para câncer de mama, metotrexato, 
alguns medicamentos antiepilépticos, agentes 
imunossupressores, inibidores da bomba de 
prótons (uso prolongado) e terapia antigonadal 
para câncer de próstata. 
 
• Rastreio com densitometria óssea de coluna 
lombar e colo de fêmur; 
• Mulheres>65 anos; 
• Sem evidência para rastreio em homens sem 
fatores de risco; 
• Em pacientes com fatores de risco; 
• Critérios: 
• Osteoporose: escore T < – 2,5 (DP de > 2,5 
abaixo da média de jovens adultos) 
• Osteopenia: escore T entre – 1,0 e – 2,5 (DP de 
1,0 a 2,5 abaixo da média para adultos jovens); 
• Tratamento com cálcio, vitamina D, luz solar, 
agentes antiabsortivos e antianabólicos 
(bifosfonatos, calcitonina, estrogênio...). 
 
Inicialmente faz RX 
TC é padrão ouro para osso 
 
Dor inflamatória ou mista => exame de imagem 
Dor mecânica => repouso e analgesia 
Dor mecânico + red flags (uso de corticoide, 
sofreu um trauma) => TC 
Dor mecânica + síndrome de cauda equina e 
perda de consciência => RM 
 
 
 Osteofitóse – bico de 
papagaio – pontinha 
 
 
Presença de hemangioma dentro da vértebra, 
hérnia de disco lombar (protusão distal) sinal de 
grande impacto. 
 
 
 
 CASO CLÍNICO 1 
Paciente, 35 anos, auxiliar administrativo, 
casado, obeso, tabagista. 
Procura atendimento médico com queixa de 
lombalgia diária há 2 semanas. 
Relata trabalhar sentado durante 12-14 horas 
todos os dias. 
Nega traumas, emagrecimento, comorbidades 
Dor mecânica e aguda 
- Estilo de vida sedentário 
- Profissão fisicamente exigente 
- Postura laboral não ergonômica 
- Excesso de peso/obesidade 
 
 LOMBALGIA POSTURAL (Não especifica) 
 
CASO CLÍNICO 2 
Paciente 40 anos, atleta, solteiro, procurando 
atendimento médico com queixa de 
lombociatalgia incapacitante, associada a 
parestesia em face posterior de coxa e face 
lateral de perna direita. 
• Relata ainda que a dor torna-se mais intensa 
quando faz esforço evacuatório. 
 
Dor aguda, dor mecânica com red flags positivo. 
Faz RM devido a suspeita de hérnia. Pega L5 e S1 
 
Dor irradiada para membro inferior 
Dor no membro + intensa que lombar 
Sintomas de dermátomo 
Manobra de Valsalva exacerba dor 
Laségue positivo 
 
RADICULOPATIA 
 
CASO CLÍNICO 3 
• Paciente 40 anos, casada, do lar, procurando 
atendimento médico com queixa de lombalgia 
baixa incapacitante. 
• Ao exame Glasgow 15, nervos cranianos sem 
anormalidades. Força muscular e sensibilidade 
normais. 
Lasegue negativo. Mobilidade da coluna 
preservada e sem dor. Dor à palpação de 
articulações sacroiliacas 
 
DOR SACROILÍACA – É DOR INFLAMATÓRIA 
Pensar em espondilite anquilosante ou 
sacroileíte. 
- Dor a palpação de sacro ilíaca 
- Sem dor axial 
- Lasegue negativo 
 
SACROILEÍTE 
 
CASO CLÍNICO 4 
• Paciente 70 anos, viúva, aposentado, 
procurando atendimento médico com queixa de 
dorsalgia súbita incapacitante após carregar 
sacolas de supermercado. 
• Ao exame Glasgow 15, nervos cranianos sem 
anormalidades. 
Força muscular e sensibilidade normais. Lasegue 
negativo. Dor intensa a mobilização da coluna 
vertebral. 
• HPP: artrite reumatóide em uso de 
corticosteroides 
 
MISTA: critérios mecânicos e inflamatório. 
 
Inflamatório: dor intensa a mobilização da 
coluna 
Mecânico: idade e incapacitante 
 
RED FLAGS: uso de corticoide 
 
PENSAR EM OSTEOPOROSE, devido ao uso de 
corticoide, dor após carregar sacolas. 
 
- > 65 anos 
- Corticoterapia crônica 
- Osteoporose 
 
REALIZAR DENSITOMETRIA ÓSSEA. 
 
CASO CLÍNICO 5 
• Paciente 65 anos, casado, porteiro, 
procurando atendimento médico com queixa de 
dorsalgia a cada dia mais intensa, pior a noite 
quando deita-se para dormir. Por vezes a dor o 
desperta. 
• Ao exame Glasgow 15, nervos cranianos sem 
anormalidades. 
Força muscular e sensibilidade normais. Lasegue 
negativo. 
• HPP: neoplasia de próstata ressecada há 18 
meses HAS em uso regular das medicações. 
 
Dor aguda, inflamatória (piora a noite, insidioso, 
cada dia mais intensa) 
RED FLAGS: histórico de neoplasia 
 
Realizar TC e RM 
 
- > 50 anos 
- Dor noturna 
- Antecedentes de neoplasia 
 
NEOPLASIA DA COLUNA 
 
 
CASO CLÍNICO 6 
• Paciente 32 anos, casado, empresário, 
procurando atendimento médico com queixa de 
dorsalgia incapacitante, associada a febre 
noturna diária. 
• Ao exame Glasgow 15, nervos cranianos sem 
anormalidades. 
Força muscular e sensibilidade normais. Lasegue 
negativo. Dor intensa a mobilização da coluna 
vertebral. 
• HPP: nefrolitíase de repetição, submetido a 
implante de cateter duplo há 1 mês. 
 
Dor aguda – incapacitante 
Mista: 
Inflamatório: dor intensa e mobilização da 
coluna vertebral 
Dor mecânica: qualquer idade e com dor aguda 
RED FLAGS: febre e cateter – manipulação do 
trato urinário. 
 
- Febre 
- Dor noturna 
- História recente de procedimento invasivo 
 
ESPONDILODISCITE / ABSCESSO => INFECÇÃO 
DA COLUNA VERTEBRAL E DISCO. – Infecção por 
contiguidade 
 
Interna e ATB - ceftriaxona, metronidazol e 
gentamicina – NÃO PRECISA SABER ISSO PARA 
PROVA 
 
 
 
ANALGESIA 
• Fisioterapia 
• Hidroterapia 
• Acupuntura 
• Atividade física (pilates) 
• RPG

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