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Política de Mobilidade Articulada com Política de Desenvolvimento Urbano Voltar para: Política de Mobilidade Articulada com Política de Desenvolvimento Urbano – 30h Seja Bem-vindo(a) ao Curso: Política de Mobilidade Articulada com Política de Desenvolvimento Urbano - 20h Caro aluno (a), É com enorme satisfação que apresentamos de nosso curso gratuito que faz parte do Núcleo de Extensão – NUEX e durante o estudo, você terá a possibilidade de compreender os conceitos essenciais para atuação na área. É com muito prazer que me dirijo a você neste momento: espero, sinceramente, que as informações aqui contidas sejam, suficientemente, úteis para tornar sua jornada estudantil mais proveitosa. https://e-gaio.com.br/curso/politica-de-mobilidade-articulada-com-politica-de-desenvolvimento-urbano-30h/ https://e-gaio.com.br/curso/politica-de-mobilidade-articulada-com-politica-de-desenvolvimento-urbano-30h/ Esperamos que o material didático deste curso possibilite a compreensão do conteúdo resultando uma aprendizagem significativa. Vamos então! Bom curso para você! A promoção da mobilidade urbana compreende a construção de um sistema que garanta e facilite aos cidadãos – hoje e no futuro – o acesso físico às oportunidades e às funções econômicas e sociais das cidades. Ministério das Cidades - IBAM - 2005 A gestão integrada de políticas públicas urbanas Segundo Bergman e Rabi (2005), a implementação da política de mobilidade, além da articulação intergovernamental, baseia-se na articulação e na integração de diversos setores da administração local e supralocal que normalmente agem e se fortalecem de forma independente: urbano, ambiental, social, obras e serviços públicos, entre outros. Para lograr a sustentabilidade, novas formas institucionais ou procedimentos operacionais deverão ser postos em prática para incluir, além dos trabalhos de integração, a participação dos usuários nas decisões e na gestão dos sistemas para assegurar o atendimento às demandas e a qualidade dos serviços. Na gestão das cidades, especialmente nas Regiões Metropolitanas e aglomerados, à ocupação desordenada dos espaços urbanos e ao crescimento das demandas por locomoção, acrescenta-se a deficiência ou a falta de instituições capazes de planejar e de articular efetivamente políticas que constituem as partes do sistema de mobilidade. Ministério das Cidades - IBAM - 2005 Os seguintes aspectos devem ser considerados na construção de uma gestão integrada da política: • A promoção de formas de racionalização, integração e complementaridade de ações entre entes federados na organização do espaço urbano e dos sistemas integrados de transporte; • O fortalecimento institucional, do planejamento e da gestão local da mobilidade urbana; • O reconhecimento da importância de uma gestão democrática e participativa das cidades propiciando formas de inclusão social; • A garantia de maior nível de integração e compromisso entre as políticas de transporte, circulação, habitação, saneamento ambiental e uso do solo; • A promoção de condições para a realização de parcerias entre os setores público e privado que possam responder pelos investimentos necessários para suprir as carências existentes nos sistemas de transportes e pactuar mecanismos que assegurem a própria melhoria da qualidade urbana; • A priorização de ações que contribuam para o aumento da inclusão social, da qualidade de vida e da solidariedade nas cidades brasileiras; • A construção de indicadores de mobilidade adequados, que consigam captar a complexidade dos sistemas de mobilidade e os fatores que determinam as escolhas de mobilidade pelos indivíduos e, ao mesmo tempo, se constituam em instrumentos de facilitação da comunicação do estado com a sociedade. Em 2003, vimos a criação do Ministério das Cidades que teve como competência tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Nesse mesmo ano ocorreu a Conferência Nacional das Cidades. Em 2004, aconteceu o Conselho das Cidades e a formação das Câmaras Técnicas do Conselho das Cidades. Em 2005, foi instituída a Lei nº 11.124/05, junto com a criação do Sistema e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. Aconteceu também a II Conferência Nacional das Cidades. (...) O fiel ao liberalismo predominante, o Estado privilegiava a produção privada e recusava a intervenção direta no âmbito da construção de casas para os trabalhadores. Assim, suas iniciativas restringiam-se à repressão às situações mais graves de insalubridade, via legislação sanitária e ação policial, e à concessão de isenções fiscais que beneficiavam basicamente os proprietários de casas de locação, ampliando sua rentabilidade. De acordo com Rolnik (1981) Vamos fazer dois saltos no tempo. Um nas décadas de 60 para relembrarmos o famoso BNH e outro na década de 80. Foi no período do regime militar a criação do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e do Banco Nacional de Habitação (BNH), pela Lei 4.380 de 21 de março de 1964, que buscou produzir habitação em massa para garantir a expansão e o crescimento da economia. A intenção principal com o surgimento do BNH era incentivar a indústria de construção civil, na crença de que seus efeitos refletissem positivamente nos demais setores da economia, que se encontravam bastante estagnados. (…) Além disso, o surgimento do BNH era apoiado pelas classes e pelos setores populares, pois, teoricamente, seria o órgão que lhes financiaria moradias e, ao mesmo tempo, indiretamente, criaria novas alternativas de emprego (SILVA, 1989). O BNH foi concebido como um sistema único e centralizava todas as ações do setor, controlando todas as instituições públicas e privadas e norteando a política habitacional do país. A verba responsável por manter o BNH e financiar os imóveis advinha da arrecadação do FGTS, criado em 1966. Com esses recursos, representados pelos depósitos referentes à parcela de 8% do salário mensal dos trabalhadores, o governo transformava, administrativamente, em capital imobiliário, mediante repasses do BNH aos agentes financeiros do setor imobiliário e urbanístico. Quer saber um pouco sobre a história do BNH? Clica no link NESTE LINK. Em 2003, vimos a criação do Ministério das Cidades que teve como competência tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Nesse mesmo ano ocorreu a Conferência Nacional das Cidades. Em 2004, aconteceu o Conselho das Cidades e a formação das Câmaras Técnicas do Conselho das Cidades. Em 2005, foi instituída a Lei nº 11.124/05, junto com a criação do Sistema e do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. Aconteceu também a II Conferência Nacional das Cidades. A reorganização institucional e legal do setor de habitação foi feita de modo a reestruturar o mercado privado de habitação, melhorar o ambiente regulatório, ampliar as formas de captação de recursos para o setor, estimular a inclusão de novos agentes, facilitar a promoção imobiliária para atendimento de famílias de renda média, ampliar a oferta de crédito imobiliário, estabelecer medidas de incentivo à concessão de financiamento para imóveis de mais baixo valor à taxa de juros menores e apoiar com o incentivo tributário brasileiro. Em 2009, é lançado pelo governo federal, o programa “Minha casa minha vida” (PMCMV), para permitir o acesso à casa própria para famílias de baixa renda. Além do objetivo social, o programa gerou emprego e renda, nos últimos anos, por meio do incremento da cadeia produtiva do setor da construção civil. Inicialmente, o PMCMV subsidiou a aquisição da casa/apartamento próprio para famílias com renda até R$ 1,6 mil e, facilita as condições de acesso ao imóvel para famílias com renda até R$ 5 mil. https://www.resimob.com.br/a-historia-do-bnh-banco-nacional-de-habitacao/https://www.resimob.com.br/a-historia-do-bnh-banco-nacional-de-habitacao/ Na política municipal de desenvolvimento urbano, a política de mobilidade se encontra com a política habitacional, que requer que o planejamento e a legislação de uso, ocupação e parcelamento do solo contribuam para viabilizar o acesso ao solo urbanizado para a população de baixa renda (BERGMAN; RABI, 2005). O Ministério das Cidades, em seu Caderno sobre a Política Nacional de Habitação, publicado em 2004, apontou as seguintes recomendações específicas para a integração entre as políticas de Habitação, Desenvolvimento Urbano e Mobilidade (MCidades, 2004, V.4, pg.51): a) promoção de uma política habitacional voltada para a consolidação das áreas já ocupadas, sobretudo daquelas já providas de infraestrutura de transporte e próximas aos locais de atração de viagens; b) promoção de uma política habitacional que incentive a ocupação de vazios urbanos; c) elaboração de projetos de unidades habitacionais e conjunto de moradias que considerem as necessidades especiais de locomoção das pessoas com deficiências; d) elaboração e implantação de projetos de novas unidades habitacionais que prevejam o acesso dos moradores a bens, serviços e equipamentos nas proximidades, diminuindo a necessidade de viagens motorizadas; e) elaboração e implantação de projetos habitacionais que tenham como prioridade o transporte público e coletivo como mecanismo para assegurar os deslocamentos que serão gerados; f) elaboração e implantação de projetos habitacionais que considerem o deslocamento do pedestre, incentivando sua prática no sentido de retomada e valorização do espaço público. Desafios da mobilidade urbana no Brasil Os grandes desafios da mobilidade urbana brasileira passam pelo trânsito das grandes e médias cidades. Com o aumento da renda média dos brasileiros, aumento dos veículos nas ruas e preferência por transportes individuais, o ir e vir nas cidades está cada vez mais caótico. Além do trânsito, há o inchaço populacional e a expansão das cidades, com áreas cada vez mais periféricas, que são desatendidas pelo poder público em relação às políticas de mobilidade. Com o aumento dessas áreas, as pessoas precisam se deslocar por distâncias maiores, o que demanda mais veículos nas ruas. Isso traz, com mais frequência, engarrafamentos e um trânsito lento na hora do rush. Então quais soluções para a mobilidade urbana no Brasil? Vários pesquisadores geógrafos, gestores sociais e urbanistas que se dedicam ao estudo da mobilidade urbana procuram soluções para melhorar o trânsito nas cidades e, consequentemente, a mobilidade urbana nos espaços públicos. Dentre algumas soluções, podemos citar: • ampliar áreas atendidas pelos transportes públicos coletivos (ônibus, metrô e trem); • diversificar o uso dos meios de transportes (carros, bicicletas, ônibus, motocicletas); • flexibilidade no horário das atividades urbanas: comércio em uma hora, atividades escolares em outra, para distribuir a mobilidade ao longo do dia; • incentivo a caronas coletivas para pessoas que vão para a mesma direção; • integração entre os transportes públicos (ônibus integrado com metrô, por exemplo em lugares que tem metrô e trem). Recomendamos a leitura do texto complementar abaixo: Se preferir faça o download do texto em pdf na opção imprimir (destino) salvar em pdf. View Fullscreen No Governo presidencial atual esse programa passa a se chamar “Casa verde e Amarela”. É comum nas mudanças de governos os programas alterarem de nome e virem com a marca do presidente em mandato, mas é claro que é importante analisar se as políticas continuam condizentes com a realizadade social. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR): O Programa Casa Verde e Amarela, ainda em processo de implantação irá a partir de 2020 facilitar o acesso da população a uma moradia, garantindo mais qualidade de vida. A partir de medidas que darão mais eficiência à aplicação dos recursos, a meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com o financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil. As regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e, nas demais regiões, a 4,5%. Além do financiamento habitacional, o programa atuará com regularização fundiária e melhoria de residências, enfrentando problemas de inadequações, como falta de banheiro, por exemplo. A meta proposta pelo governo é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024. Você como gestor de políticas públicas poderá cobrar e acompanhar essas melhorias. Após a publicação da Medida Provisória da criação do Programa, as propostas serão analisadas e aprovadas pelos conselhos curadores do FGTS e do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), serão publicados os primeiros editais para a contratação de regularização fundiária e melhorias habitacionais. https://e-gaio.com.br/wp-content/plugins/pdf-poster/pdfjs/web/viewer.html?file=https://e-gaio.com.br/wp-content/uploads/2022/01/mobilidade_urbana.pdf&download=true&print=true&openfile=false Concluímos que: (…) que a integração com a Política de Mobilidade se dá no âmbito da implementação da Política de Desenvolvimento Urbano, especialmente na definição da expansão urbana e na implementação de ações coordenadas de urbanização, assim como na articulação de ações para a criação de condições para a moradia como no caso de urbanização de assentamentos precários, por exemplo. Para receber o certificado deste curso livre gratuito é necessário marcar como completa a aula do curso e ir no campo meus certificados do seu painel de aluno. Obrigado por fazer parte da GAIO!