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Nome: Miche Lima De Brito 
Mat.: 202102214441
12/11/2021
ATIVIDADE : JURISPRUDÊNCIA PROCESSO PENAL
Na qualidade de advogado você deverá buscar 04 jurisprudências no TJRJ sobre os seguintes temas vinculados ao processo penal :
a) 01 jurisprudência relativa a PROVAS no processo penal;
b) 01 jurisprudência relativa a AGRAVO EM EXECUÇÃO no processo penal;
c) 01 jurisprudência relativa a APELAÇÃO no processo penal;
d) 01 jurisprudência relativa a HABEAS CORPUS no processo penal;
Deverá anexar as EMENTAS DAS DECISÕES, IDENTIFICANDO-AS;
Jurisprudência de provas
Súmula nº 70
PROCESSO PENAL
PROVA ORAL
TESTEMUNHO EXCLUSIVAMENTE POLICIAL
VALIDADE
"O fato de restringir-se a prova oral a depoimentos de autoridades policiais e seus agentes não desautoriza a condenação."
Referência: Súmula da Jurisprudência Predominante (Art. 122 RI) nº 2002.146.00001 (Enunciado Criminal nº 02, do TJRJ) - Julgamento em 04/08/2003 - Votação: unânime - Relator: Des. J. C. Murta Ribeiro - Registro de Acórdão em 05/03/2004 - fls. 565/572.
AGRAVO EM EXECUÇÃO
A Quinta Câmara Criminal, à unanimidade, negou provimento a recurso de agravo de sentenciado contra decisão em execução penal que lhe negou remição ficta dos dias em que não trabalhou ou estudou efetivamente.
Alega o recorrente que a unidade prisional não dispunha de vagas para que ele exercesse atividade laborativa.
O relator do processo, desembargador Paulo de Tarso Neves, manteve a decisão combatida e acatou o parecer ministerial. Segundo o magistrado, a remição ficta somente é admissível na hipótese prevista no § 4º do artigo 126 da Lei nº 7.210/84, ou seja, quando o preso estiver “impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho”.
Acrescentou o magistrado que esse é o entendimento consolidado da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, uma vez que o efetivo trabalho ou estudo do apenado colabora para o seu progresso educativo e ressocializador.
Ementário de Jurisprudência Criminal nº 07/2021 - Ementa nº 8
Agravo de Execução Penal nº 0115189-91.2018.8.19.0001
Apelação
"APELAÇÃO CRIME. ARTIGO 140, DO CÓDIGO PENAL. QUEIXA-CRIME. A AUSÊNCIA DE PREPARO CONDUZ À DESERÇÃO DO RECURSO. Tratando-se de delito de ação penal de iniciativa privada, não merece conhecimento o recurso interposto sem o devido preparo. RECURSO NÃO CONHECIDO." (Recurso Crime nº 71001496835, Turma Recursal Criminal, Turmas Recursais, Relator: Ângela Maria Silveira, julgado 17/12/2007). "AÇÃO PENAL PRIVADA. AUSÊNCIA DE PREPARO. REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE. DESERÇÃO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO UNÂNIME.
1. Nos crimes de ação penal privada, tendo o apelante constituído advogado particular, e não estando sob o pálio da Gratuidade Judiciária, é mister a juntada da guia de preparo para conhecimento do recurso.
2. A ausência de preparo impõe o não conhecimento do Recurso de Apelação, em razão da deserção. "penal. Processo penal. Queixa-crime. Rejeição. Falta de preparo. Recurso deserto. (.) Não se conhece de recurso de apelação interposto em face de sentença que rejeitou queixa-crime (ação penal de iniciativa privada), quando o recorrente, não sendo beneficiado pela gratuidade de justiça, deixa de promover o necessário preparo (artigo 92da Lei 9.099/95 combinado com o § 2ºdo artigo 806do CPP)" (APJ - Acórdão nº 227755) TJRJ Apelação Criminal nº 0083481-70.2012.8.19.0021
Habeas corpus 
EMENTA: HABEAS CORPUS – ROUBO EM CONCURSO DE PESSOAS - ART. 157, §2º, II, DO CP - DECISÃO QUE CONVERTEU A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PREVENTIVA DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA – AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NA PRISÃO - PRESENTES OS REQUISITOS QUE AUTORIZAM A DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR – INSUFICIÊNCIA DAS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NO ART. 319 DO CPP - INEXISTÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. O paciente foi preso em flagrante e denunciado porque, no dia 21/12/2014, consciente e voluntariamente, em comunhão de ações e desígnios com outros dois elementos ainda não identificados, subtraído, para si ou para outrem, mediante violência, coisa alheia móvel consubstanciada em um relógio MORMAI branco, e a quantia de R$250,00, em espécie, de propriedade de Mateus Alves de Carvalho. Não prospera o pedido de revogação da prisão preventiva formulado pelo impetrante. Decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, bem como aquela que indeferiu pedido de liberdade provisória, devidamente fundamentadas, na forma do art. 93, IX da Constituição da República. Presentes os requisitos ensejadores da prisão cautelar. Deve ser mantida a prisão do paciente por garantia da ordem pública, considerando a gravidade em concreto do crime em tela que vem trazendo grande temor à sociedade. Verifico, ainda, que a segregação provisória é imprescindível para garantia da instrução criminal, pois a vítima não virá a Juízo depor com o mínimo de segurança se o acusado não estiver preso. A alegação de que o paciente é primário, possui bons antecedentes, trabalho lícito e residência fixa, por si só, não obsta a decretação da prisão cautelar, como vêm decidindo os Tribunais Superiores e esta Colenda Câmara. Ademais, no caso em tela, as outras medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP não se mostram suficientes, pois se trata de crime com pena máxima bem superior a quatro anos. ORDEM DENEGADA. (HC 0000609-56.2015.8.19.0000 - Des. Relatora MARIA SANDRA KAYAT DIREITO - 1ª CÂMARA CRIMAL - Julg. 24/02/2015).

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