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HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 03

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1. 
 
 
O Império do Mali teve destaque em seu apogeu por conta da sua riqeuza 
extraída do ouro e pelo controle de vários territórios, sendo mais poderoso que 
qualquer parte da Europa Ocidental na mesma época. Porém, por motivos de 
divisões internas, o Mali se viu atacado por um povo que o sucedeu na 
hegemonia da região que foi 
 
 
o conjunto de europeus que instalaram feitorias na região, com destaque para holandeses e 
ingleses que avançavam para a África meridional. 
 
 
o Reino do Congo. 
 
 
o Reino Banto. 
 
 
o grupo de califados árabes, liderados pelos almorávidas. 
 
 
o Império Songhai. 
 
 
 
Explicação: 
A decadência do Império de Mali se deu pela combinação de problemas nas linhas sucessórias, com guerras 
civis com os ataques do povo vizinho, o songhai pelo interior e pelos portugueses, que vinham do litoral 
africano por conta do processo da escravidão transatlântica no final do século XV. 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre o Império de Shongai ou Songhai, é CORRETO afirmar que: 
 
 
 
A religião animista predominava, motivo pelo qual entrava em guerra contra os seus vizinhos, 
como o Reino do Mali. 
 
 
Houve uma unificação completa da religião, sem distinção de grupos sociais, onde todos os 
súditos, dos servos aos burocratas, se converteram ao islamismo, o que fez desse Império um 
caso único na África. 
 
 
Havia um investimento na formação educacional e na cultura dos súditos, dentro da cultura 
islâmica, onde houve criação da faculdade de Sankoré e de escolas para os estudos de filosofia, 
gramática e astronomia, por exemplo. 
 
 
Após o enfraquecimento do Reino de Gana, o Império Songhai ocupou a posição desse no que 
diz respeito à extração e comercialização do ouro, a atividade que exclusivamente sustentava o 
Império. 
 
 
Havia uma escolha centralizada pelo Imperador para todos os níveis de poder, dos governantes 
das províncias aos líderes das aldeias. 
 
 
 
Explicação: 
O Estado de Songhai tinha uma divisão bastante clara de atribuições. O Imperador e a alta burocracia eram 
responsáveis pela administração, pela construção e fiscalização das embarcações que passavam pelo Níger; 
pela arbitragens de conflitos sobre terras, que eram taxadas. Havia um corpo diplomático para representar 
o Imperador Songhai na Europa, na Ásia e no norte africano. No controle menos extenso, como as 
províncias do Império, os fari, eram chefes nomeados pelo Imperador. Nas aldeias, como aconteceu em 
Mali, havia a escolha do governante pelas leis e tradições locais. 
As leis seguiam uma divisão social para os convertidos e para os não-convertidos. Havia o uso do cádi, 
código de leis islâmicas aos seus seguidores com o julgamento de um juiz perito no assunto. Para as 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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comunidades tradicionais, o respeito aos costumes e tradições locais, sem a imposição do cádi, como o uso 
de conselho de anciãos, por exemplo. 
A economia de Songhai era diversificada, não ficava presa ao ouro. Havia uma agricultura de subsistência 
muito grande, assim como o uso da pesca e da criação de animais. Nas cidades mais desenvolvidas, o 
comércio era mais intenso. As grandes cidades eram atreladas ao que vinha e saía das rotas transaarianas. 
Havia muita circulação de pessoas, de animais, muitas construções, uma grade diversidade de mão de 
obra, amplos espaços de cultura, como o fato de terem mais de 150 escolas espalhadas pelas cidades de 
Djené e Ualala e a faculdade de Sankoré permaneceu, onde havia um número grande professores de 
origem marroquina ou egípcia. A educação formal era exclusivamente masculina. Os jovens aprendiam 
sobre gramática, retórica, filosofia, astronomia. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou 
esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa 
INCORRETA: 
 
 
o Império Mali sucumbiu finalmente ante o assalto combinado das tribos tuaregues do Norte e 
dos Mossinos, do Sul, durante os anos de 1400. 
 
 
o império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, que se 
converteu ao Islão. Em sua peregrinação a Meca, esse soberano fez-se acompanhar de uma 
comitiva com 15 mil servos, cem camelos e expressiva quantidade de ouro 
 
 
dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o 
Breve 
 
 
de três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de 
Songhai e do Gana 
 
 
O império controlava as rotas comerciais transaarianas da costa sul ao norte. Os principais 
produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola 
e cavalos 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O líder do Reino do Mali, Mansa Musa, não entrou para a história como 
conquistador, mas pelo que causou na economia da região do Oriente Médio e 
Egito. Mansa Musa fez a peregrinação de mais de seis mil quilômetros até Meca 
(a Heja, obrigação do muçulmano de visitar uma vez na vida Meca, a cidade 
sagrada do Islã). No Egito fez diversas doações de ouro a ponto de não ter 
condições de prosseguir sua viagem para Meca sem o empréstimo de 
comerciantes egípcios. Os motivos que levaram o Mansa Musa a fazer essa longa 
e custosa peregrinação foi para além dos termos da fé. Escolha a alternativa que 
explique outra motivação para tamanha jornada. 
 
 
O Mansa tinha receio de uma invasão de árabes ou africanos islamizados ortodoxos em seu 
território em virtude do pouco investimento que fazia para que seus súditos conhecessem o 
Corão e da resistência da burocracia e de líderes religiosos em aceitar o Islã; assim, sua ida 
para Meca era para fazer uma aliança política-militar duradoura com os árabes. 
 
 
A escolha pelo Egito não foi por acaso, pois ao distribuir muito ouro na sociedade egípicia tinha 
como finalidade fazer cair o preço do ouro e valorizar a prata, metal que seu reino tinha em 
abundância. 
 
 
Era importante para o Mansa Musa tirar o Mali da periferia do mundo islâmico e colocá-lo em 
destaque, o que renderia ao seu reino uma posição de privilégios comerciais e políticos. 
 
 
A peregrinação do Mansa Musa estava relacionada à conquista de povos do Magreb, 
especialmente aqueles que viviam nas montanhas e não pagavam tributos a qualquer Estado 
africano. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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A peregrinação do Mansa Musa tinha como finallidade expor para os árabes as vantagens 
econômicas de seu reino, pois perdia na concorrência no comércio transaariano com os reinos 
de Gana e de Songhai. 
 
 
 
Explicação: 
Ao que tudo indica, Mansa Musa percebeu o isolamento do seu império no mundo islâmico, uma posição 
de periferia. Como mudar isso? Como ter tanto ouro e não figurar entre os reinos islâmicos centrais? 
Primeiro, sua parada no Egito foi estratégica. Pela posição geográfica do Egito; pela história daquele país, 
tê-lo como aliado era importante para o Império do Mali. Além disso, o Egito não tinha mais o ouro que 
vinha do Sudão oriental, ao sul. Uma forma de unir o ouro com prestígio e acesso ao mar Vermelho. No 
retorno de Meca para o Mali, o Mansa trouxe arquiteto para criar núcleos de conhecimento e de práticas 
religiosas em cidades como Gao e Tomboctu. Foram criadas Madrasas ¿ escolas para o estudo do Corão e 
do Direito ¿ e mesquitas, além da famosa faculdade de Sankoré, onde se estudavaastronomia, matemática 
e direito. Para reforçar os laços com Meca, Mansa Musa teria trazido, segundo relatos árabes, dois 
descendentes de Maomé para o Mali para estudarem e depois o ajudarem na administração do Império. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só 
comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura 
prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou 
energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A 
História da África Negra, p. 171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à 
época de Mansa Musa é correto afirmar que: 
 
 
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas 
práticas tradicionais. 
 
 
Toda a população mantinha-se animista, daí a recusa do Imperador ao encontrar o sultão do 
Cairo. 
 
 
Somente o Mansa Musa converteu-se ao islamismo após o contato com o sultão do Cairo. 
 
 
Toda população havia se convertido ao islamismo. 
 
 
Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve sua 
crença no cristianismo ortodóxo. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
"A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande 
família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois 
vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] 
curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." 
[Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a 
qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem 
acima se refere especificamente a: 
 
 
Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes 
da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o 
Império Monomopata. 
 
 
Organização social e política das diferentes sociedades africanas, após a chegada dos europeus 
ao continente, na qual o poder político tendia a ser mais forte nas estruturas familiares, a 
exemplo das cidades-estado do Índico. 
 
 
Estruturação sócio-econômica dos diferentes grupos sociais espalhados pelo continente africano, 
depois da chegada dos europeus, fundamentada no poder dos líderes políticos que também 
detinham o poder divino, como o Reino do Congo. 
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Estruturação econômica das diferentes sociedades africanas, antes da colonização europeia, 
baseada nas atividades voltadas para subsistência distribuídas entre os diferentes membros das 
famílias, a exemplo do Império Songhai. 
 
 
Sistematização cultural das sociedades africana, antes da colonização europeia, fundamentada 
na transmissão oral dos saberes e fazeres entre os membros das famílias de geração para 
geração. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, 
pois: 
 
 
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a se converter ao islamismo. 
 
 
Foi o único imperador do Mali a recusar a islamização. 
 
 
Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo 
milhares de escravos e toneladas de ouro. 
 
 
Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma humilde, tendo, inclusive, que 
fazer um impréstimo com um importante mercador de Alexandria (atual Cairo). 
 
 
Foi o primeiro imperador da África Subsaariana a fazer a peregrinação à Meca. 
 
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