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Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 Remanso 2018 CILEIDE SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: AS DEMANDAS DO ASSISTENTE SOCIAL NO CAPS Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 Remanso 2018 SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: AS DEMANDAS DO ASSISTENTE SOCIAL NO CAPS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. Orientador: Prof. Maria Ângela Santini CILEIDE Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE? [...] a loucura e o sofrimento não têm de ser removidos a qualquer custo, eles são reintegrados como partes da existência, como elementos componentes do patrimônio inalienável do sujeito. COSTA-ROSA, A. O. 2000. “Dizem que sou louco por pensar assim...“ Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 XXX, Cileide de Tal. SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE MENTAL: AS DEMANDAS DO ASSISTENTE SOCIAL NO CAPS. 2018. 56 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) Centro de Ciências Empresariais e Sociais – Aplicadas, Universidade Pitágoras Unopar, Remanso / BA, 2018. RESUMO O presente arti go tem por objetivo debater a política nacional de saúde como um campo de intervenção do Assistente Social, problematizando, neste contexto, as competências e atribuições profissionais, assim como seus desafios e possibilidades de inserção nas equipes multiprofissionais da saúde numa ação interdisciplinar, sendo esse último item muito relevante, uma vez que no cenário atual exige-se cada vez mais do profissional a capacidade de trabalhar em grupo, tendo como sua base à interdependência entre os profissionais envolvidos, reconhecendo a área particular de cada um, somando esforços para a realização dos serviços. A criação do Centro de Atenção Psicossocial promoveu mudanças significativas no modo de cuidar dos pacientes portadores de transtorno mental, onde busca garantir atendimento médico e psicossocial, apresenta uma estrutura terapêutica que visa atender o bem estar biopsicossocial. Analisamos os espaços de atuação do Assistente Social na saúde, suas competências e atribuições, bem como os desafios da profissão, a articulação e sintonia desse profissional com os usuários que buscam os serviços de saúde. Palavras -chave: Assistente Social. CAPS. Saúde Mental . Serviço Social. Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ......................................................................................................... XX 1 A SAÚDE MENTAL NO BRASIL .......................................................................... XX 1.1 DOS PRIMÓRDIOS À CONTEMPORANEIDADE .............................................. XX 1.2 A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS E – ... .... ... .. .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .. .. ... .. .... XX 1.3 A REFORMA SANITÁRIA .................................................................................. XX 1.4 A REFORMA PSIQUIÁTRICA ............................................................................ XX 1.5 A SAÚDE COMO UM DIREITO SOCIAL ........................................................... XX 1.5.1 A Política Nacional De Saúde Mental .............................................................. XX 2 A QUESTÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE ............................................... XX 2.1 O SERVIÇO SOCIAL COMO PROFISSÃO ........................................................ XX 2.2 A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE ............................................ XX 2.3 O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL ................................... XX 2.4 A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE SAÚDE ................ XX 2.5 ATUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE: AÇÃO INTERDISCIPLINAR .... XX Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 2.6 AS DEMANDAS ATUAIS DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE .......................... XX 3 O CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL CAPS – . .. ... .... .. ... .......................... XX 3.1 CAPS: INTERSETORIALIDADE E PROTAGONISMO ...................................... XX 3.2 O ASSISTENTE SOCIAL NO CAPS .................................................................. XX 3.3 AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE ............................................................................................................... XX 3.4 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA PERSPECTIVA DO CUIDADO . XX 3.5 A POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS ... XX– 3.6 DESAFIOS DA SAÚDE MENTAL PARA O FUTURO ........................................ XX CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... XX REFERÊNCIAS .............. ......................................................................................... XX INTRODUÇÃO Discorrer sobre políticas de saúde mental no Brasil é uma possibilidade hodierna, conquistada a partir do processo de reforma psiquiátrica. A assistência psiquiátrica brasileira surgiu da função saneadora dos primeiros hospíciose assumindo um papel excludente. Tal assistência baseou-se no foco patológico, esquecendo assim, a compreensão do sujeito como totalidade. Nesse contexto, surge em vários países do mundo a Reforma Psiquiátrica, sedimentada nos pressupostos da desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos e da consolidação de bases territoriais do cuidado em saúde mental. Parte-se da premissa de que um amplo número de problemas na saúde mental pode ser resolvido nesse nível de assistência, sem ter necessidade de serem referidos a Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 níveis especializados do sistema de saúde. Enfatiza-se ainda a relevância do desenvolvimento de ações de tipo preventivo e promocional da saúde mental que teriam, na atenção básica, o lócus preferencial de desenvolvimento (NUNES; JUCÁ; VALENTIM, 2007) Assim, os serviços substitutivos ao modelo hospitalocêntrico, o mais antigo modelo de cuidado ao portador de sofrimento psíquico, surgem na intenção de que este sujeito doente seja visto a partir de outro paradigma, o da reabilitação psicossocial, compreendida como uma ação expandida, que considera a vida em seus diferentes âmbitos: pessoal, social ou familiar, objetivando, assim, a reinserção deste sujeito na sociedade. A lei n.º 10.216/01 deu origem a portaria 336/MG de 19 de Fevereiro de 2002 que institui a criação do Centro de Atenção Psicossocial com o objetivo de oferecer atenção diária a usuários portadores de transtorno mental garantindo atendimento médico e psicossocial em estrutura física específica independente de estrutura hospitalar, apresenta uma estrutura terapêutica que visa atender o bem estar biopsicossocial do portador de transtorno mental grave com acompanhamento médico ambulatorial e desenvolvendo atividades socioeducativas e culturais. O CAPS tem como missão ser um serviço substitutivo a hospitalização de longa permanência de portadores de transtorno mental grave, severos e persistentes em sua área territorial, em regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não intensivo. Outro objetivo do CAPS é dar suporte psicológico e emocional aos familiares dos usuários com sofrimento psíquico, desenvolver atividade de acolhimento, atividade cultural e de lazer, bem como, prepará-los para lidar com a doença e o processo de adoecimento dos usuários. A reabilitação social dos sujeitos portadores de transtornos mentais emergiu com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que segundo Rabelo (2006) são considerados locais de atendimento em níveis de alta complexidade em saúde mental e objetivam reduzir a gravidade do transtorno mental, visando estabelecer um programa de reabilitação psicossocial, com a possibilidade de acolhimento, cuidado, construção de vínculos, bem como proporcionar maior grau de socialização ao sujeito em sofrimento psíquico. As equipes são constituídas por uma gama de profissionais, desenvolvendo um grupo multiprofissional que avalia o quadro do usuário (RABELO et. al, 2006). Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 A área da saúde, para os profissionais de Serviço Social é vista como um desafio profissional por conta das vulnerabilidades sociais e econômicas apresentadas como demandas diárias. É necessário que esse profissional conheça as políticas que norteiam a área e as referências específicas como as principais patologias, para compreender o contexto o qual está inserido. Segundo Martinelli (2007, p.23) o assistente social trabalha com pessoas vulnerabilizadas que pedem um gesto humano: um olhar, um sorriso, uma palavra, uma escuta atenta, um acolhimento, para que possam se fortalecer na sua própria humanidade. Abordar sobre o profissional de Serviço Social na saúde é necessário, levando em conta todo o processo de trabalho que envolve sua atuação. O trabalho em saúde, por fazer parte do setor de serviços e ser compreendido como um trabalho que se efetiva no momento do encontro entre trabalhador e usuário, apresenta peculiaridades e o assistente social, inserido nesse processo, se apresenta como profissional que tem uma intervenção de natureza essencialmente política. Mioto & Nogueira (2006, p. 282) evidenciamos que por estar situado no processo de trabalho coletivo em saúde, o assistente social, pautado na lógica dos direitos e da cidadania, a organização do seu trabalho “abarca os fatores de ordem política, econômica e social que condicionam o direito a ter acesso aos bens e serviços necessários para se garantir a saúde, bem como exige uma consciência sanitária que se traduz em ações operativas na concretização dos direitos.”. 1 A SAÚDE MENTAL NO BRASIL 1.1 DOS PRIMÓRDIOS À CONTEMPORANEIDADE Historicamente foi no século XIX que se evidenciou o momento de transformações políticas e econômicas no Brasil onde houve a transição do governo monárquico para o regime republicano. Foi nessa época também que o início da psiquiatria científica foi marcado no Brasil. Foi nessa conjuntura de transformações, que os discursos e os debates psiquiátricos se construíram. O Hospício Dom Pedro II, inaugurado em 1852, foi o primeiro manicômio brasileiro. Este hospício foi uma tentativa do Brasil de Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 estar harmoniosamente de acordo com modernidade europeia, sendo que sua administração estava tutelada à Santa Casa de Misericórdia, um instituição religiosa (PAVÃO, 2006). Neste cenário, o Estado assumiu a assistência aos “loucos” a partir da proclamação da República legitimado pelo discurso cientifico que começara a surgir no país, havendo assim uma materialização da gestão médica do hospício (PAVÃO, 2006). A partir daí, a loucura passou a ter novas dimensões onde se associava o “louco” como aquele indivíduo perigoso e ameaçador, sem uma fala coerente, marcado como o ser extravagante e diferente que precisava ser contido. Para Fonte (2012) esse período estava marcado pela medicalização da loucura onde o seu tratamento estava unicamente voltado para os hospícios e as colônias agrícolas fundamentando o isolamento do louco da sua vida social. Nessa época, as colônias agrícolas eram ofertadas pela maioria dos Estados brasileiros como um serviço que complementava a atuação dos hospitais psiquiátricos tradicionais ou como única opção de tratamento. Por mais que as intenções dos criadores das colônias agrícolas fo ssem a recuperação total do indivíduo “louco”, essas colônias permaneceram, na prática, com a mesma função característica da assistência aos doentes mentais do Brasil desde a sua criação: a exclusão do convívio social e a de “escondê lo” dos - olhos da sociedade (FONTE, 2012).O modelo de assistência em saúde mental supracitado só veio a ter uma nova dimensão na década de 1920 com a criação da Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). Apesar ser uma nova dimensão, a LBHM nasceu com o proposito maior de cristalizar o movimento de higiene mental com um arcabouço de intervenções no meio social caracterizadas por ações e discursos eugenistas, xenófobicas, antiliberais e racistas. Os principais tópicos que a Liga defendiam eram “controlar, tratar e curar”, onde os fenômenos psicológicos eram tidos como fatores interligados a raça e o meio social. A visão central da Liga era o princípio de moralização e saneador dos comportamentos, eliminando a impureza das raças através de uma “esterilização” dos “loucos”. Porém, a exclusão social dos “loucos” era maquiada por uma proposta de melhorias sanitárias e na modificação dos hábitos e costumes comportamentais da sociedade como meio de prevenção da doença mental (PASSOS, 2009). Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade Impresso por Portifólios e Relatório de estágio, CPF 676.228.015-34 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 24/10/2021 17:51:30 Segundo Fonte (2012) o tratamento asilar foi se modificando até a década de 1960, onde a autora pontua o surgimento da “indústria da loucura”, isso porque nesse período o governo militar consolidou a articulação entre a internação asilar e a privatização da assistência, através de um movimento crescente de leitos hospi talares para os “loucos” tanto na assistência pública, quanto na assistência privada. Assim, as instituições privadas eram remuneradas pelo poder público para “acolher o doente mental”, onde sua principal fonte de receita era a internação remunerada na forma de diária paga por cada dia em que o indivíduo permanecesse interno. Entretanto, o modelo de assistência à saúde mental começara a mudar a partir da década de 1970 como descreve Devera e Costa-Rosa (2007, p. 63): Nos anos 70, iniciou-se no Brasil a Reforma da Assistência Psiquiátrica. Instalou-se um processo histórico de formulação crítica e prática com o objetivo de questionar e elaborar propostas de trans formação do modelo asilar, julgando inadmissíveis a exclusão, a cronificação e a violência do modelo hospitalocêntrico. O setor previdenciário apresentava-se em crise financeira devida aos gastos com contratação de hospitais privados, auxílio - doença e aposentadorias decorrentes de distúrbios psiquiátricos. Esse processo de transformações é, entretanto, fruto de lutas no campo da Atenção em Saúde Mental que se iniciam ainda na década anterior. Como observado, as transformações no modelo assistencial da saúde mental passava a transpor de um período obscuro, com práticas excludentes, desumanas e segregacionistas, para uma nova dimensão, com um olhar diferenciado para a saúde mental. A partir das críticas às praticas em saúde mental e as discussões sobre o manejo dela, constituiu-se um novo período, onde se pôde pensar em um momento de reforma. Reformar a assistência a saúde mental visando: melhorias estruturais e epistemológicas; dignificação do ser humano; novos saberes; novas práticas que proporcionassem o desenvolvimento psíquico dos indivíduos, e; uma nova ressignificação da saúde mental brasileira. Po -se assim de dizer que dar-se então o movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil. 1.2 A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar você concorda com essas condições. Ok https://sobreuol.noticias.uol.com.br/normas-de-seguranca-e-privacidade