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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Escola Paulista de Enfermagem Aluno: Karolina Souza Lima Situação Problema - Insuficiência Cardíaca Sr. JNS, 62 anos, masculino, branco, metalúrgico, natural de PE, procedente de SBC- SP, internado na clínica de cardiologia. Paciente refere que há 8 meses vem apresentando dispnéia progressiva que se acentuou nos últimos 3 meses, atualmente aos mínimos esforços e em repouso, com ortopnéia, dispnéia paroxística noturna, anorexia, náuseas e perda de peso - 8 kg. Fadiga acentuada e dificuldade para conciliar o sono. Relata hipertensão moderada e diabetes. Sem antecedentes mórbidos familiares e pessoais significativos. No momento da internação, o exame físico apresentou edema de membros inferiores e frequência cardíaca em torno de 110 bpm. A radiografia de tórax demonstrou área cardíaca aumentada. O médico cardiologista realizou o exame de Ecocardiograma Doppler que evidenciou fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) = 35%. Após uma semana de internação, o Sr. JNS foi encaminhado para acompanhamento ambulatorial, em que a enfermeira do ambulatório de insuficiência cardíaca realizava a consulta de enfermagem prévia a consulta médica, para iniciar o tratamento clínico da insuficiência cardíaca. A partir do quinto mês de acompanhamento ambulatorial, o paciente apresentou queixa de dispnéia aos grandes esforços, com piora gradativa da classe funcional. O ecocardiograma demonstrou FEVE = 28%, ventrículo esquerdo com disfunção significativa, resultando na otimização clínica para o tratamento da insuficiência cardíaca. No retorno, o paciente apresentou piora, a despeito da medicação otimizada para insuficiência cardíaca, sendo internado para outras intervenções referentes ao tratamento da IC e nova avaliação da equipe multiprofissional. Diante as informações do caso descrito, descrever reflexões relacionadas a assistência ao paciente: • Assistência de enfermagem hospitalar – 1a. internação: Durante a primeira internação é necessário aplicar algumas etapas da sistematização da assistência de enfermagem (SAE). Realizar a coleta de dados e histórico de enfermagem, visto que, essas informações prestadas são importantes para a evolução do paciente. Realizar o diagnóstico de enfermagem pautado nas informações obtidas na etapa anterior. E por fim, traçar junto com o paciente as metas que são necessárias alcançar, por meio do planejamento de enfermagem, e assim mantê-lo engajado e agindo como protagonista do tratamento. • Consulta de enfermagem ambulatorial: Na consulta de enfermagem ambulatorial é realizado a SAE e o exame físico do paciente, voltado principalmente para a identificação dos sinais e sintomas da insuficiência cardíaca. • Assistência de enfermagem hospitalar – 2a. internação: Na segunda internação, deve se fazer uma avaliação em relação às intervenções propostas anteriormente, analisar se estão resolutivas e questionar o paciente sobre novas queixas ou dificuldades na implementação dos medicamento na rotina, autocuidado e desconfortos. • Raciocínio para as intervenções a partir da nova avaliação da equipe multiprofissional. Qual a sua sugestão de discussão com a equipe? A primeira sugestão seria como melhorar a qualidade de vida desse paciente, já que os primeiros medicamentos não estão amenizando os sinais e sintomas, avaliar conjuntamente a equipe multiprofissional quais são as outras possibilidades de intervenção medicamentosa e não medicamentosa, e quais se encaixam melhor na minimização dos desconfortos relatados, como o caso da dispnéia.