Prévia do material em texto
1. TEMA Volumetria de Complexação. Titulação por substituição e titulação por retorno. 2. INTRODUÇÃO O cálcio é um nutriente fundamental para o crescimento, a manutenção de funções do organismo e a reprodução durante toda a vida dos seres humanos. Esse mineral exerce funções reguladoras do organismo, tais como contração e relaxamento muscular, coagulação do sangue, transmissão dos impulsos nervosos, ativação das reações enzimáticas e estimulação da secreção hormonal. Se houver deficiência do cálcio na alimentação, o organismo tende a manter seus níveis sangüíneos de três formas: diminuindo a excreção, aumentando a absorção e retirando dos ossos. Além de dar sustentação ao corpo, os ossos são um reservatório de cálcio que estão em contínuo processo de manutenção. Daí a importância do conteúdo de cálcio na alimentação. Sua deficiência pode prejudicar a estrutura óssea, provocando o raquitismo, retardamento do crescimento, falhas no mecanismo de coagulação do sangue, distúrbios nervosos, contrações musculares convulsivas e osteoporose. A ingestão de vitamina D aumenta de modo significativo a absorção do íon cálcio, daí o seu emprego no tratamento do raquitismo (PALLAORO, 1997). O excesso de proteínas na refeição aumenta a eliminação urinária do cálcio. Da mesma forma, a ingestão de alimentos ricos em ácido oxálico (espinafre) ou em ácido fítico (pão integral) faz diminuir a disponibilidade do cálcio em razão da formação de sais insolúveis. A cafeína, o álcool e diversos medicamentos são fatores desfavoráveis para a disponibilidade do cálcio (SIGNORINI e SIGNORINI, 1997), contudo o excesso de cálcio é prejudicial porque pode provocar calcificações excessivas nos ossos ou nos rins (pedras nos rins) (PALLAORO, 1997). As necessidades diárias de cálcio variam de pessoa para pessoa e em diferentes períodos da vida. A Tabela 1 apresenta a quantidade diária recomendada em diferentes períodos da vida do ser humano. Geralmente, as necessidades de cálcio estão associadas a muitos fatores, como idade, ingestão de outros nutrientes, presença de doença, terapia medicamentosa, nível de estrogênio, crescimento, gravidez e lactação (DE ANGELIS, 1979). TABELA 1 - INGESTÃO DIÁRIA RECOMENDADA (IDR) PARA O CÁLCIO O leite é conhecido como a melhor fonte de cálcio na alimentação, pois não só contém grande quantidade do nutriente como também o mantém prontamente disponível para absorção (DE ANGELIS, 1979). Entretanto, há uma polêmica a esse respeito, mencionando que o leite não é a melhor fonte de cálcio, pois o corpo humano não consegue absorver todo o cálcio, por ele estar ligado à caseína. A pasteurização e o processo de homogeneização degradam o cálcio do leite e o impedem de ser utilizado pelo organismo, que precisa gastar essa mesma quantidade de cálcio para neutralizar a acidez e os mucos ácidos gerados pelo leite ingerido (ORNELLAS e ORNELLAS, 1983). 2.1 Indicadores utilizados no procedimento de dosagem do cálcio: - Preto de eriocromo T ou negro de eriocromo T é um indicador complexométrico que é usado em titulações complexométricas. É usado exclusivamente na faixa de pH entre 7 e 11, onde a forma azul do indicador predomina na ausência de íons metálicos. Embora o Eriocromo T forme complexos vermelhos com aproximadamente 30 metais, somente poucos desses complexos têm a estabilidade necessária para permitir uma mudança de cor apropriada no ponto final de uma titulação direta com o EDTA. - Murexida: O indicador forma em solução alcalinas complexos suficientemente estáveis para encontrar interesse na complexometria com EDTA dos íons cálcio, cobalto, níquel e cobre (II); os complexos formados com os três últimos são amarelados. A solução aquosa do indicador é instável e deve ser preparada diariamente, por isso é preferível usar uma dispersão sólida do reagente em cloreto de sódio. O rótulo do fabricante contendo as informações nutricionais que possui o leite em pó 3. OBJETIVO Determinar a porcentagem, em massa, de cálcio em uma amostra de leite em pó, recorrendo à volumetria de complexação utilizando soluções de EDTA envolvendo duas técnicas por substituição e a titulação de retorno. 4. MATERIAIS E REAGENTES · Solução padrão de EDTA a 0,0200M, · Tampão pH 10 de NHOH/NHCl, · Cianeto de Potássio, · Solução de Mg – EDTA a 0,1 M, · Erio – T (solução solida em NaCl), · Solução padrão de EDTA a 0, 0400 M, · NaOH 1,0M, · Solução padrão Caa 0,02500 M, · Murexida (solução solida 10 mg/5g NaCl), · Balança, · Pipeta, · Béquer, · Espátula, · Balão Volumetrico, · Bastão de Vidro, · Vidro de Relógio, 5. PROCEDIMENTOS Cada grupo ficou encarregado de preparar uma solução, os grupos ficaram divididos da seguinte maneira: 5.1 GRUPO I: PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO TAMPÃO Pesamos com o auxilio de um vidro de relógio 17,5g de cloreto de amônio. Na capela transferimos o cloreto de amônio pesado para um béquer com cerca de aproximadamente 142 ml de hidróxido de amônio concentrado (14,5M) e misturamos com auxilio de um bastão de vidro até a dissolução do cloreto de amônio, em seguida transferimos para um balão volumétrico de 250 ml e completamos com água destilada até o menisco atingir a marca indicada. 5.2 GRUPO II: 5.3 GRUPO III: Para preparar a solução-sólida a 0,1% (m/m) foram utilizados 0,02g do indicador Erio-T e 19,98 g de cloreto de sódio e misturados. Para preparar a solução-sólida de muxerida foram utilizados 0,02g do indicador e 10,00 g de cloreto de sódio e misturados 5.4 GRUPO IV: PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE EDTA 5.4.1 SOLUÇÃO EDTA 0,0200 M Inicialmente calculamos a massa necessária de EDTA a ser pesada para a preparação de 500 ml de solução. Pesamos em uma balança a massa 3,72g, transferimos a massa de EDTA para um béquer e dissolvemos com água destilada e com o auxílio de um bastão de vidro. Transferimos para um balão volumétrico de 500 ml e adicionamos água destilada até o menisco atingir a marca indicada no balão volumétrico e homogeneizamos a solução. 5.4.2 SOLUÇÃO EDTA A 0,0400 M Inicialmente calculamos a massa necessária de EDTA a ser pesada para a preparação de 500ml de solução. Pesamos em uma balança a massa 7,44g, transferimos a massa de EDTA para um béquer e dissolvemos com água destilada e com o auxílio de um bastão de vidro. Transferimos para um balão volumétrico de 500 ml e adicionamos água destilada até o menisco atingir a marca indicada no balão volumétrico e homogeneizamos a solução. 6. TITULAÇÃO 6.1 PARTE 1 – TITULAÇÃO POR DESLOCAMENTO Pesamos com auxilio de um vidro de relógio aproximadamente 1,0g de leite pó Ninho e transferimos para um erlenmeyer de 250 ml. Dissolvemos a amostra pesada com aproximadamente 50 ml de água destilada e homogeneizamos bem ate a sua dissolução. Adicionamos 5 ml da solução tampão de amônia e cloreto de amônio para pH igual a 10. Adicionamos 1,0 ml de solução o complexo Mg – EDTA. Adicionamos 0,2g da solução solida do indicador negro de solocromo (negro de erio - T). Fizemos “ambiente” na bureta para que nenhuma solução contamine a solução de EDTA a 0,0200M contida nela e nem a solução que estava contida no erlenmeyer. Iniciamos a titulação com agitação constante do erlenmeyer até que o ponto de viragem, anotando o volume necessário de EDTA para que o seu ponto de viragem passasse de uma cor púrpura para azul. Fizemos o experimento 2 vezes para que possamos compará-los. 6.2 PARTE 2 - TITULAÇÃO POR RETORNO Pesamos com o auxilio de um vidro de relógio aproximadamente 1g de leite em pó Ninho e transferimos para um erlenmeyer de 250 ml. Dissolvemos a amostra pesada com aproximadamente 30 ml de água destilada e homogeneizamos bem ate a sua dissolução. Adicionamos aproximadamente 20 ml de EDTA a 0,0400M. Acrescentamos aproximadamente 15 ml de NaOH 1,0M para elevar o pH da alíquota. Adicionamos aproximadamente 0,2g de murexida. Fizemos “ambiente” na bureta para que nenhuma solução contamine a solução de Ca0,025 mol.L contida nela e nem a solução que estava contida no erlenmeyer. Iniciamos a titulaçãocom agitação constante até que o ponto de viragem, anotando o volume necessário de Ca para que o seu ponto de viragem passasse de uma cor lilás para rosa. Fizemos o experimento 2 vezes para que possamos compará-los. 7. CÁLCULOS 7.1 TITULAÇÃO POR DESLOCAMENTO ERLENMEYER 1: ERLENMEYER 2: A porcentagem média da concentração de cálcio no leite em pó: Verificação da quantidade de Caespecificada no rótulo da embalagem do fabricante: 7.2 TITULAÇÃO POR RETORNO ERLENMEYER 1 : Quantidade de EDTA = Quantidade Cado leite + Quantidade de Caem excesso. Quantidade de Cado leite = 2,375x10mol ERLENMEYER 2: Quantidade Cado leite = 2,4x10 Porcentagem média da concentração de cálcio no leite em pó: Verificação da quantidade de Caespecificada no rótulo da embalagem do fabricante: 8. RESULTADOS A Tabela 2 são os resultados obtidos da titulação de deslocamento para a dosagem do cálcio no leite em pó. Resultados da Titulação por Deslocamento erlenmeyer Massa de leite em pó Volume de EDTA (0,0200M) gasto Massa de Ca2+ 1 1 g 14,4 mL 0,011463 g 2 1 g 14,3 mL 0,011543 g Média 1 g 14,35 mL 0,011503 g A Tabela 3 são os resultados obtidos da titulação de retorno para a dosagem do cálcio no leite em pó. Resultados da Titulaçao de Retorno Erlenmeyers Massa de leite em pó Volume de EDTA (0,0400M) Volume de Ca2+(0,025M) gasto Massa de Ca2+ 1 1 g 20 mL 22,5 mL 9,519 x 10 g 2 1 g 20 mL 22,4 mL 9,6192 x 10 g Média 1 g 20 mL 22,45 mL 9,5691 x 10g 9. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O objetivo dos experimentos realizados em laboratório foi os cálculos da quantidade em gramas de Cálcio (Ca2+) presente em uma determinada amostra de leite em pó. Para isso utilizou-se a volumetria de formação de complexos utilizando o método de complexometria com EDTA em duas técnicas, a técnica por deslocamento e a técnica de retorno, como especificado no procedimento experimental. Uma vez que se buscou a concentração de Ca2+ era necessário eliminar a interferência causada por outros cátions metálicos mediante sua transformação a um estado de Valencia diferente na técnica de deslocamento pois qualquer substancia poderia interferir nos resultados pois como acrescentou uma solução de Mg(EDTA)2- para que os íons de cálcio formasse o complexo com o EDTA,já que esses íons não possui um indicador satisfatório não foi realizado pois o agente mascarante dessa titulação é o cianeto quando em contato com acido pode-se ser letal. O ponto final da complexometria e comumente acusado por indicadores de íons metálicos ou metalocromicos, um corante capaz de reagir com um cátion metálico formando um complexo diferentemente corado. A reação corada deve ser especifica ou, pelo menos, grandemente seletiva. No experimento da titulação de deslocamento utilizou-se o indicador negro de eriocromo T. O procedimento foi realizado a um pH 10, Nas titulações com EDTA, e muito importante a adequada fixação do pH, uma vez que a estabilidade do complexo diminui com o decréscimo de deste, por isso e necessário, em geral, adicionar a solução uma mistura tampão a fim de ajustar o pH do meio a um valor conveniente para o caso, bem como impedir uma acidificação da solução como resultado da libertação de íons H+ durante a titulação.Já no experimento da titulação de retorno utilizou-se o indicador murexida. O procedimento para alteração do pH foi utilizado uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) para elevar o pH da solução como não houve medição do pH pode-se ter comprometido os resultados finais do procedimento. De acordo com o fabricante do leite em pó analisado seu produto possui 242 mg a cada 26 g do leite em pó,não era um dos objetivos do procedimentos mas realizamos o calculo para a verificação e como pode-se perceber nas tabelas 1 e 2 e nos cálculos pode-se perceber que os valores de cálcio obtidos no leite em pó do fabricante é próximo do especificado na embalagem. Assim, os métodos permitiram que se calculasse a quantidade de cálcio presente na amostra preparada como se demonstrou nos cálculos. A média aritmética da quantidade de Cálcio presente na solução da titulação por deslocamento é 0,011503 ± 0,00005 g, a quantidade de cálcio presente na solução da titulação de retorno é 9,5691 x 10-3 ± 0,00007 g . Com os resultados obtidos por diferentes técnicas percebeu-se que para a dosagem precisa do cálcio no leite em pó o método da técnica de titulação foi mais sensível, ou seja, mais preciso, pois se retirou a quantidade de EDTA em excesso presente no analito contribuindo para uma real dosagem dos íons contidos no leite em pó O teor de Ca2+ encontrado no experimento em ambas as técnicas foram de 1%. 9.1. ERROS SISTEMÁTICOS 1. BALANÇA Como a balança não era analítica e os algarismos significativos que a mesma demonstrava eram somente dois pode ter contribuído para que as massas do leite em pó, do EDTA, do Murexida E do Erio T possa ter o ocorrido erros de pesagem. 2. ERLENMEYER A agitação do erlenmeyer na Titulação não foi realizada de maneira correta comprometendo o resultado final da padronização. 3. BURETA A espessura das marcações da bureta utilizada de 50 mL corresponde a aproximadamente 0,02 mL. Desse modo a leitura do volume real pode ter um valor qualquer situado no intervalo dentro da tolerância de aproximadamente 0,05 mL.O que pode ter comprometido a visualização do EDTA utilizado na padronização . 4. BALÃO VOLUMETRICO O Vidro deste material é notório por adsorver traços de substâncias químicas, especialmente cátions. Se no vidro contém algum resíduo não visível a olho num, ou seja, estava contaminada pode ter comprometido o preparo das soluções. 5. ERIO – T A pitada da solução solida do indicador Erio-T: como não houve pesagem da solução sólida e como o olho humano pode-se enganar a pitada foi diferenciada no erlenmeyer que pode ter comprometido o resultado final. 6. MUREXIDA A pitada da solução solida do indicador Murexida: como não houve pesagem da solução sólida e como o olho humano pode-se enganar a pitada foi diferenciada no erlenmeyer que pode ter comprometido o resultado final. 10. CONCLUSÃO O objetivo deste relatório consistia em determinar a concentração de Ca2+ em uma amostra de leite em pó através de uma análise complexométricas pelos métodos de titulação de deslocamento e de retorno. Tal objetivo foi alcançado e nos proporcionou uma visão geral dos demais métodos dessa titulação. Uma vez que podemos compará-las e, a partir do metal que queremos analisar determinar qual método é mais viável. Além disso, um aspecto de suma importância ficou bem claro, foi que a solução tampão utilizada não serve apenas para manter o pH ideal, e sim também como agente de complexação auxiliar, impedindo que o Mg2+ precipitasse causando a inviabilidade da titulação. Também, na padronização do EDTA e na determinação do Ca2+, a quantidade do indicador é importante, pois em excesso, é um erro que tem que ser evitado. Em muitos casos, a cor do indicador se intensifica consideravelmente durante a titulação. Mitos indicadores exibem dicroísmo, isto é, mudança para uma cor intermediária uma ou duas gotas antes do ponto final verdadeiro. A antecipação do ponto final, que é de grande valor prático, pode passar despercebido se houve excesso de indicador, que provoca cor demasiadamente intensa. Em virtude disso, concluiu-se que uma análise complexométrica é muito importante na determinação quantitativa de íons metálicos, pois se trata de uma análise rápida, com grande eficiência e um pequeno custo, a quantidade de cálcio presente no leite em pó encontrado nos procedimentos foram favoráveis e esta de acordo com especificado no rótulo do fabricante já que os erros relativos das titulação por deslocamento e da titulação de retorno foram 0,49% e 0,74% respectivamente apresentando valores baixos de erros para titulação que devem ser inferior a 1%. 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS HARRIS, Daniel C., Análise Química Quantitativa; 5ª edição, Riode Janeiro, LTC, 2001. VOGEL, Arthur Israel, Química Analítica Qualitativa; 5ª edição, São Paulo, Editora Mestre Jou, 1981. BACCAN, N.; ANDRADE, J. C. de; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S.; “Química Analítica Quantitativa Elementar”, 2ª edição, Editora Edgard Blücher LTDA, Campinas, 1979 ANEXO I 1. QUESTIONÁRIO 1. Qual é a principal diferença entre as duas técnicas analíticas realizadas? Titulação por Deslocamento Para íons metálicos, como Ca2+, que não têm um indicador satisfatório é tratado com um excesso de Mg(EDTA)2- para deslocar o Mg2+ ,que é posteriormente titulado com uma solução padrão de EDTA. Titulação de Retorno Um excesso conhecido de uma solução de EDTA é adicionado ao analito. O excesso de EDTA é então titulado com uma solução padrão de um segundo íon metálico. Uma titulação de retorno é necessária, se o analito precipita na ausência de EDTA, se ele reage muito lentamente com o EDTA sob condições de titulação, ou se ele bloqueia o indicador. O íon metálico na titulação de retorno não deve deslocar o complexo formado pelo íon metálico que esta sendo analisado com o EDTA. A principal diferença entre as técnicas é que na titulação por deslocamento é tratado com um excesso de Mg(EDTA)2- para que o Mg2+ desloque o íon metálico analisado e na técnica de titulação de retorno um excesso de íon metálico é adicionado para complexar o EDTA que ainda está livre no analito. 2. Qual é o papel do EDTA na primeira técnica? E na segunda? O papel do EDTA na técnica de titulação por deslocamento é fazer com que o Ca2+ livre no analito possa ser titulado com EDTA para determinar a sua concentração após o deslocamento. O papel do EDTA na segunda técnica de titulação de retorno é inicialmente o EDTA formará complexo com todos os íons metálicos de Ca2+ livres e posteriormente o EDTA livre será complexado com titulação de solução de Ca2+para a determinação do excesso de EDTA existente no analito para que se possa saber a real concentração de cálcio complexado inicialmente com o EDTA que a concentração real existente no leite em Pó. 3. Represente a reação química que permitiu a visualização do ponto final na primeira parte. Ca2+(aq) + H2Y2-(aq) [CaY]2-(aq) + 2H+(aq) [CaInd]-(aq) + HY3-(aq) [CaY]2-(aq) + HInd2-(aq) (coloração azul) 4. Represente a reação química que permitiu a visualização do ponto final na segunda parte. Ca2+(aq) + H2Y2-(aq) [CaY]2-(aq) + 2H+(aq) [CaInd]-(aq) + HY3-(aq) [CaY]2-(aq) + HInd2-(aq) (coloração rosa) 5. Qual é a função do cianeto de potássio adicionado à alíquota na primeira parte? O cianeto de potássio adicionado é um agente de mascaramento, ou seja, é um reagente que evita que algum componente do analito reaja com o EDTA. 6. Qual é a cor da murexida livre? E a cor dessa espécie complexada com o cálcio? A cor do Murexida livre possui um tom de violeta, ou seja, uma cor púrpura, quando complexada com o cálcio apresenta uma coloração rosa. 7. Qual é a função do complexo Mg(EDTA)2- na titulação do cálcio na primeira parte? É tratar o íon metálico analisado para deslocar o Mg2+ ,que é posteriormente titulado com uma solução padrão de EDTA conforme a equação: Mn+ + MgY2- → MY n-4 + Mg2+