Prévia do material em texto
eduarda Teodoro + bruna lima Oftalmo- aula 5 P1 Prof Lívia mota - ç ç São doenças que causam manifestações no olho. Algumas doenças sistêmicas podem ser diagnosticadas no próprio consultório de oftalmologia. Ou seja, algumas doenças sistêmicas podem começar a se manifestar através dos nossos olhos. Manifestações sistêmicas na órbita – ç Doença autoimune que pode ter um acometimento orbitário, no qual ocorre retração palpebral, proptose (exoftalmia), estrabismo restritivo ou neuropatia óptica compressiva. - Proptose: o olho vai para frente/aumenta o diâmetro ântero-posterior. - Neuropatia óptica compressiva: o olho, através da reação autoimune, começa a fazer neoadipogênse; ou seja, começa a formar tecido adiposo ao redor da órbita, o que faz com que a empurre para fora. Além disso, a neoadipogênese aumenta a pressão dentro da órbita e incha a musculatura extra-ocular (retos e oblíquos) até essa órbita ficar tão tensa a ponto de comprimir o nervo óptico. » A exoftalmia acontece devido a uma neoadipogênese. O arcabouço da orbita, alem da parte muscular, tem gordura, que amortece o globo ocular. Essa neoadipogênese – aumento da gordura – empurra o olho pra fora. - Ou seja, essa doença pode comprometer definitivamente a visão. - Alem disso, essa neoadipogenese faz um estrabismo restritivo. O olho fica tão tensionado que acaba ficando restrito – os músculos tem uma instabilidade. Obs.: existe um procedimento cirúrgico para realizar essa descompressão do nervo óptico. Corta a orbita e vai retirando toda gordura. Porem também é necessário o tratamento endocrinológico para diminuir e controlar a doença. Nessa doença, ocorre uma inflamação de todos os tecidos da órbita. - Inflama músculo, esclera, etc. A doença de graves é caracterizada por autoanticorpos contra o receptor do hormônio estimulador da tireoide (R-TSH). Sintomatologia Retração palpebral - Presente em 90% dos casos. - Isso ocorre devido a contração do músculo semático de Muller. . - A retração palpebral é a sintomatologia mais importante. eduarda Teodoro + bruna lima Exoftalmia - Presente em 60% dos casos. - Ocorre devido a uma inflamação dos tecidos retro - oculares. Estrabismo restritivo - Ocorre devido a uma inflamação dos músculos oculares – reto superior, inferior, lateral e medial. Dessa forma, os músculos param de se movimentar, inflama e “entorta” o olho. Neuropatia óptica compressiva. - Ocorre devido a todo esse processo de compressão, neoadipogênese e inflamação. Fisiopatologia Aumento dos linfocitos T nos tecidos orbitários - TH1 (helper, produtor de IL-2, interferons e TNF alfa) Ocorre nas fases iniciais. - TH2 (IL-4, IL-5, IL-6) ocorre nas fases tardias. Os hormônio T3 e T4 ficam aumentados e o TSH fica suprimido. Subtipos da orbitopatia de Graves Apesar de o acometimento muscular ser a regra, ele não é primariamente afetado. As células adiposas que iniciam o processo de inflamação e multiplicação (neoadipogênese) e a partir disso ocorre o subtipo 1 e 2. Subtipo 1: Aumento da gordura orbitária e pouco ou nenhum acometimento muscular. Acomete mais mulheres. Possui melhor prognóstico devido à ausência de disfunção muscular. eduarda Teodoro + bruna lima Na prática, sempre teremos acometimento muscular. Entretanto, o subtipo 1 é um acomentimento que não causa grande engurgitamento muscular. Os músculos são levemente acometidos e o tendão ainda está preservado. Há leve edema, mas não é considerado como acometimento muscular. Subtipo 2: Já tem envolvimento da musculatura com restrição da movimentação do olho. - Quando ocorre uma instabilidade da musculatura orbitaria, o paciente começa a ter diploplia, proptose assimétrica e pode comprimir o nervo óptico. Envolvimento muscular grave com espessamento, restrição, diplopia e proptose assimétrica, podendo comprimir o nervo óptico no anel de zinn. - A gente percebe a compressão do nervo óptico no campo visual. Há uma baixa de visão, um ponto preto central. Isso significa que o nervo óptico esta sendo comprimido. » Se ele ficar muito tempo comprimido pode ocorrer uma lesao e sequela definitiva. Os sinais inflamatórios são mais evidentes. É mais comum em homens com idade avançada. Geralmente, internamos o paciente para realizar a “cursoterapia” (não sei se é isso mesmo) para desinchar as musculaturas retrorbitarias. Como é uma doença autoimune tentamos melhorar as manifestações de linfocitos T helper, diminuindo sua proliferação nas celulas adiposas da orbita. çõ Órbita aguda. Orbita aguda é o paciente com edema, exoftalmia, proptose (por processo inflamatório), hiperemia, congestão venosa e limitação da mobilidade. Etiologia: celulite, doença de Graves, traumas, neoplasias, doenças granulomatosas (churg Strauss, granulomatose de Wegner, poliartrite nodosa). - Todas essas doenças podem dar infecções na orbita e desenvolver uma orbita aguda (olho inchado, inflamado, com dor, retrição de movimento, etc). eduarda Teodoro + bruna lima Infecções comuns que acometem principalmente crianças com rinossinusite crônica e mal tratada. Sintomas: - Dor; edema; congestão palpebral; proptose; quemose (a conjuntiva parece uma gelatina); diplopia; diminuição da motilidade ocular (sinal característico) “órbita congelada”. Exame de imagem: TC com contraste. Tratamento: internação + atb venoso (bactérias gram + anaeróbias devem ser cobertas). - Em crianças maiores, que não vêm de um caso de rinussinusite, mas vêm de um caso de terçol, por exemplo, e não possuem tanto comprometimento orbitário, é possível fazer atb em casa, como cefalexina ou cefadroxila VO (como vem de uma infecção de pele, devemos pensar em estafilococos). - Já quando são crianças menores, que vêm de um caso de rinussinusite mal tratada, entramos com amoxacilina + clavunalato. - Entretanto, se for o caso de crianças com o quadro geral muito ruim e que vemos que podem evoluir, devemos internar e fazer atb IV (oxacilina ou rocefin). Nessa imagem, vemos edema atrás da orbita. Hipertensão aterial sistemica Na HAS, ocorre um estreitamento arteriolar por esclerose involucional. Ela causa: - Aumento da permeabilidade vascular da retina. - Extravasamento = hemorragia em chama de vela, edema de retina e exsudatos. - Arteriosclerose = cruzamentos AV patológicos. Pacientes hipertensos crônicos descompensados podem evoluir para baixa de visão definitiva por retinopatia hipertensiva. eduarda Teodoro + bruna lima Imagem de hemorragia retiniana. Com presença de alguns exsudatos algodonosos. Os vasos ficam muito escleróticos, tortuosos e acabam se rompendo dentro da retina por intensa por intensa pressão. Nessa imagem conseguimos ver edema de papila. Imagem de hemorragia retiniana. Classificação RDH Estagio I: - Estreitamento arteriolar leve; - > reflexo arteriolar. Estagio II: - Estreitamento arteriolar generalizado com cruzamentos patológicos; - Deflexão de veia (S. de Sallus). Estágio III: - Arteríola em fio de cobre; - Hemorragias em chama de vela; - Exsudatos duros e algodonosos; - Apagamento da veia ao cruzar a arteríola (S. de Gunn). Estágio IV: - Alterações do estágio III + edema de papila (maior gravidade). Obs.: ela não deu essa classificação mas estava nos resumos. eduarda Teodoro + bruna lima Diabetes 12% de todos os casos de cegueira (RD). Obs.: Lembrando que o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo. Diabéticospossuem 20x + chance de cegueira do que o paciente não diabético. Se o diagnóstico é feito antes dos 30 anos de idade, o paciente passa ter 2% de chance ao ano de ter retinopatia diabética (RD). - Já é sabido que após 5 anos de diabetes descompensada o paciente já tem algum grau de retinopatia diabética. - 50% dos pacientes após 7 anos de diagnostico já começam a apresentar algum grau RD. O tipo 1 lesa menos o olho do que o tipo 2, no que está relacionado ao tempo de diagnóstico da doença e, consequentemente, no que tá relacionado ao controle e prognóstico da diabetes e, assim, da retinopatia. Existe a retinopatia diabética não proliferativa e retinopatia diabética proliferativa. - A retinopatia diabética não proliferativa é a fase inicial com exsudatos, microhemorragias, com hemorragias em chama de vela. - Na retinopatia diabetica proliferativa a retina já fez um grau de isquemia e apresentou neovascularização. - A retinopatia diabética não proliferativa evolui para proliferativa tendo neovascularização por áreas de hipoxia – isquemia – que aparecem com o intuito de melhorar a viabilidade da retina. » O neovaso pro olho é muito ruim porque ele começa a fazer uma arvores se enraizando em outras áreas. - A diferença entre as duas é que a retinopatia proliferativa é uma consequência da retinopatia não proliferativa. E o definidor é a neovascularização. Resumo! Por que a presença de neovasos na retina é ruim? Devido a tração retiniana. Ou seja, a partir do momento que os vasos começam a aparecer, há exsudação e aumento de permeabilidade em várias áreas da retina que promovem hemorragia vítrea e lesão. Além disso, chega um momento em que começam a aparecer neovasos também em outras áreas do olho além da retina, como na íris (rubeosis iridis) e também no trabeculado posterior, que drena o humor aquoso. Ou seja, a presença de neovasos no trabeculado é um tipo de glaucoma agudo (neovascular). É um glaucoma por não drenagem, já que os neovasos no trabeculado fazem uma malha fibrovascular impedindo a drenagem do humor aquoso. A conduta do glaucoma neovascular é diferente da conduta do glaucoma agudo: no neovascular não possui problema anatômico de drenagem como no glaucoma aguda. No neovascular, o problema é a presença de neovasos onde não deveria ter. Por isso, o que fazemos no neovascular é dilatar a pupila, para afrouxar os neovasos que estão no trabeculado e, assim, liberar a drenagem. Se contraísse, estenderia esses neovasos, o que provocaria hemorragias. O pensamento é o contrário do glaucoma agudo: no agudo, há uma dilatação da pupila, a qual impede a drenagem no trabeculado. Dessa forma, a conduta é fazer pilocarpina, que faz miose na íris para ela voltar com a pupila pro lugar e assim liberar a drenagem. eduarda Teodoro + bruna lima A grande questão (problema) da retinopatia no diabético são as alterações extremas e súbitas da glicemia, como o caso de um paciente que tem a glicemia de 80 e então sobe pra 400. Ou seja, essa oscilação brusca de hipoglicemia e hiperglicemia faz a lesão mais grave da RD. Entretanto, o caso de um diabético com a glicemia > 180 durante 10 anos (por exemplo) também já há lesão, como microaneurismas e microhemorragias (~cronicidade). As alterações podem ocorrer na retina, íris e cristalino ã Há um da permeabilidade Vascular = exsudação = > espessura da retina = reabsorção do componente seroso = depósitos amarelos brilhantes (exsudatos duros). Hemorragias profundas e superficiais. Alguns exsudatos algodonosos podem ser vistos = isquemia do tecido retiniano pelo bloqueio do fluxo axoplasmático. - Os exsudatos algodonosos são mais visualizados na retinopatia hipertensiva. é Evolução da RD não proliferativa. Acontece uma isquemia da Retina com aparecimento de neovasos de retina e nervo óptico. - A partir disso começa a ter aderência do vítreo, contração dos neovasos, hemorragia vítrea, fibrose vítrea e descolamento de retina tracional. Na primeira imagem há muito hemorragia e algum grau de descolamento de retina. Na segunda imagem podemos ver a proliferação de neovasos e muita microhemorragia. eduarda Teodoro + bruna lima çõ Alterações do cristalino: flutuações da refração = miopização transitória e catarata precoce. - Com a hiperglicemia, o cristalino aumenta de tamanho (incha como se fosse uma esponja) e o olho aumenta de tamanho junto, o que promove miopização transitória. - Na hiperglicemia, a glicemia começa a aderir na cápsula do cristalino – começa a fazer opacidade, dando catarata precoce. Paralisia de MM extrínsecos: mais em Reto Lateral. - A hiperglicemia altera o nervo (terceiro par) que inerva pálpebra superior, dando paralisia e, consequentemente, ptose. - O diabetes é uma neuropatia, ou seja, acomete os nervos. Glaucoma Neovascular: neovasos no segmento anterior e seio camerular = >> pio, dor intensa, edema de córnea, hiperemia, neovasos em íris visíveis, difícil tto. - Começa a ter alteração de drenagem do humor aquoso. Catarata do diabético e glaucoma neovascular. Neovasos na íris. eduarda Teodoro + bruna lima Paralisia de RLD. Úvea é a região da Iris. Iris é a parte colorida do olho composta pela uvea e corpo ciliar – contem os corpos ciliares que fazer a produção do humor aquoso. A úvea é o tecido pigmentar da íris, onde temos as uveítes. - Uveíte: inflamação do região uveal/tecido iriano. - Quando bilateral/de repetição, pode estar presente em algumas doenças reumatológicas, como na espondilite anquilosante. - Anterior: - Íris: » Controla a luz através da miose e da midríase com os MM esfincter pupilar (faz miose - SNPS) e radiais (faz midriase - SNS). » Também apresenta os pigmentos. Intermediária: - Corpo Ciliar: » Faz secreção de H. aquoso atráves dos processos ciliares. » Apresenta também a zônula, que faz sustentação do cristalino. » Pars plana (inserção da retina). Posterior: - Coroide – é logo antes da retina. » Leito vascular, túnica intermediaria, nutrição da retina. Ou seja, onde estiver o processo inflamatório é onde vamos diferenciar se é uma uveíte anterior, intermediária ou posterior. Existem inflamações especificar para cada região da úvea – Iris, corpo ciliar e coroide. - Existem doenças sistêmicas, principalmente reumatologicas que acometem essas regiões do olho – Iris, corpo ciliar e coroide – fazendo processos inflamatórios. í ô Uveítes anteriores Irite: inflamação na íris Precipitados ceráticos finos ou grossos; - Presença de pontinhos finos na córnea (endotélio). eduarda Teodoro + bruna lima Edema de córnea; Turvação do H. aquoso; - Presença de celulas inflamatórias. Hiperemia limbar; Olho muito vermelho. Fotofobia; Baixa visual; Lacrimejamento. Uveítes intermediarias Ciclite: inflamação do corpo ciliar Embainhamento dos vasos retinianos periféricos; - Os vasos ficam com sombrinhas. Turvação vítrea; - + denso. Snow ball; - Tipo uma “nevezinha” no vítreo, como se fosse um “grumo”. PIO; Dor; Fotofobia; Baixa visual; Hiperemia com injeção limbar. Obs.: a ciclite pode dificultar a drenagem do humor aquoso. Uma ciclite diminui a drenagem do humor aquoso por processo inflamatório, devido a adesão de celulas ao trabeculado posterior, aumentando a pressão do olho Uveites posteriores Coroidite Foco de coriorretinite em atividade (exsudando); - Placas na coróide bem infeccionadas, soltando pus, como se fossem feridas mesmo na retina. “Nata branca”. - Toxoplasmose faz isso. Turvação vítrea extensa; Baixa visual (> se for em mácula); Dor. Essas três doenças oculares nos fazem pensar em doenças sistêmicas. Na primeira imagem temos uma irite. A íris começa a fazer processo inflamatório, faz uma aderência – sinequia. eduarda Teodoro + bruna lima Uveíte anterior – olho vermelho. Resumo! Os PK são característicos de uveíte. Enquanto os mais branquinhos estão mais relacionados com as uveítes anteriores, os marrons estão mais relacionados com as posteriores. As uveítes anteriores e/ou intermediárias são MUITO relacionadas a doenças reumatológicas. Já as posteriores estão mais relacionadas a infecções, sendo, na maioria das vezes, toxoplasmose. Todos os tipos de uveítes podem causar glaucoma agudo, visto que elas fazem um processo inflamatório tão intenso que, se for o caso de ser uma uveíte posterior, pode ir até a parte anterior do olho. Devemos pedir RX de torax porque na coroidite existem varias doenças como sarcoidose, tuberculose, que fazem uveite posterior. Quando estamos com a uvea inflamada – Iris, corpo ciliar e coroide – devemos pensar em doença reumatológica, ou em alguma doença infecciosa ou alguma outra doença sistemica. - É muito raro um paciente fazer irite, ciclite ou coroidite sem ter doença sistêmica. - Devemos fazer uma triagem nesse paciente. Doenças reumáticas e autoimunes Geralmente idiopática. Início dos sintomas antes dos 16 anos de idade. Apresenta uveíte anterior (PKs finos, turvação do H. aquoso, sinéquias posteriores). + frequente em forma poliarticular (80%dos casos). Tratamento: corticóide (> pio, catarata) e cloroquina (pigmentos maculares). Tratamento da uveite anterior é corticoide tópico por tempo prolongado – diminui o processo inflamatório. Depois encaminhamos pro reumatologista. í Hipergamaglobulinemia (50%). Artrite Reumatóide (70 a 90%). ACC antinuclear (80%). Mucosas secas, xerostomia, xeroftalmia (destruição das glândulas lacrimais, + > 40 anos). - Faz o teste de Schiller pra avaliar a quantidade de lagrima. Faz ceratite frequentemente por baixa de qualidade de lágrima. eduarda Teodoro + bruna lima Alteração as células caliciformes que estão na conjuntiva bulbar. Pode fazer uveíte anterior também. Tratamento: paliativo sintomático, lubrificantes, ciclosporina tópica. ú ê Lesões cutâneas em asa de borboleta – rash malar. Pericardite. Fenômeno de Reynaud – vasoespasmos periféricos de membro superior e inferior. Nefropatia, artrite, anemia, doenças do SNC. No olho: esclerite com dor, conjuntivite, xeroftalmia (25%), raramente uveíte e retinopatia - Esclera é a parte branca do olho. Na esclerite, há hipermia da esclera em região localizada e que o paciente tem muita dor. Muito relacionado a LES. É uma doença autoimune causa por hipertireoidismo. Proptose por infiltração de tecidos retrobulbares e musculatura extrinseca ocular por alterações imunológicas: exoftalmia, retração e congestão palpebral, hiperemia, alterações da motilidade ocular. Pode causar compressão do nervo óptico sendo necessário fazer descompressão. Tratamento: fazer exoftalmometria, pulsoterapia, descompressão de nervo óptico. Uveíte é pus na camara anterior – são célula inflamatórias na camara anterior. É muito comum aparecer hipopio inflamatório em síndrome Behçet – hipopio móvel. Apresenta rigidez gradual da coluna e dor lombar em esqueleto axial. + em homens, na 2ª a 3ª década de vida. Artrite soronegativa. No olho: irite recorrente (30%), + unilateral, alternada (altera os olhos acometidos), prognóstico reservado. HLAB27 +. í Uretrite. Artrite soronegativa. No homem, faz uma balanoprostite então pode ter dor ao urinar. Ceratoconjuntivite mucopurulenta bilateral com irite aguda (20%). Parece conjuntivite bacteriana. Pode fazer irite. HLAB27 +. eduarda Teodoro + bruna lima Tratamento: corticoide tópico – acetato de prednisolona colírio. ç çet Multissistêmica e idiopática. + em jovens masc. 3ª ou 4ª década de vida, do leste Mediterrâneo e Japão. Vasculite obliterante por imunocomplexos anômalos, aftas orais, úlceras genitais recorrentes e lesões dermatológicas (eritema nodoso, pústulas e úlceras), tromboflebites, artropatias, gastropatias, alterações de SNC. No olho: uveítes anterior (70%), recorrentes anteriores com hipópio e posteriores com retinite. - A uveíte é bilateral. - Em 70% dos casos apresenta hipopio móvel. - Normalmente abre o quadro oftalmológico antes do reumatologico. - Hipopio móvel bilateral pensar em behçet. Doenças infecciosas As lesões de retina são muito parecidas. São como feridas mesmo, “tipo de joelho”. A primeira causa infecciosa a ser pensada quando há esse tipo de lesão é toxoplasmose. 1 a 2% BKs +. Tubérculos em pálpebras, conjuntivite, ceratite intersticial, esclerite, pan uveíte (pode inflamar Iris, corpo ciliar e coroide), anterior (com PKs grossos) e posterior (com granuloma de coroide). Tratamento: infectologia = tríplice ATBs Pensar em TB sempre que o tto não funcionar. Obs.: sempre bom pedir raio-x de torax quando estamos frente a uma uveite. Obs.: qualquer uveite devemos investigar causas reumatologicas e infecciosas. í Treponema pallidum. DST sistêmica em 3 estágios não tratada. Forma ocular: RARA (+ no 3º estágio), coroidite multifocal, neurite óptica e < CV. Obs.: 1º estagio lesao local; 2º estagio lesao sistemica; 3º estagio lesao neurológica (olho faz parte). Paciente pode aparecer com uveite crônica. Infecções exacerbadas devido a imunodepressão. 75%, microangiopatias retinianas com hemorragias agudas e necrose, tumores (sarcoma de Kaposi palpebral), irite anterior, Herpes Zoster (herpes na face que acomote o nervo naso-ciliar a vai p córnea). É uma doença multissistêmica. eduarda Teodoro + bruna lima No olho se apresenta de varias maneiras. Desde uma retinopatia com microhemorragia e exsudação ate as infecções secundarias oportunistas: toxoplasmose, CMV e herpes. 40% dos aidéticos fazem retinite com necrose geográfica (lesão típica queijo- ketchup). - Uma retina amarela e avermelhada devemos pedir HIV. Uma exsudação melada com sangue. Essa necrose e embainhamento vascular ocorre no HIV. Por toxoplasma gondii. Gato: hospedeiro definitivo/ ~ esporocistos. Homem, rato, suínos, bovinos: hospedeiros intermediários/ ~ bradizoítas. 1/100 fazem a forma ocular. Apresentam foco + em área macular, apesar de também poder ser na retina. - A lesao ocular tem foco na macula, vemos a lesao hiperpigmentada na retina. - Uma lesao na macula vai primariamente exsudar, vai fazer processo inflamatório no olho e depois ela vai atrofiar. Esse paciente vai ter uma baixa de visão definitiva. Pode apresentar focos satélites. Apresenta turvação vítrea e baixa visual definitiva. Se congênita: transmissão transplacentária (taquizoíta) com calcificações cerebrais, cegueira uni ou bilateral. Tratamento: sulfadiazina, pirimetamina, rovamicina, corticoide, atropina tópicos. - Sulfametoxazol com trimetropim! - Quando o paciente faz lesao na retina por toxoplasmose e faz uveite fazemos bactrim. Geralmente é feito Bactrim de 12h em 12h, por 40 dias. - É necessário entrar com corticóide oral nos casos em que temos certeza que é tóxico. Além disso, fazemos quando o paciente é jovem, quando a lesão é no polo posterior (perto ou na papila e/ou mácula) ou quando temos uma vitreíte muito intensa (o gel está tão turvo que faz baixa de visão). » Prednisona. » Se a lesao por toxoplasmose estiver em área denervo óptico e macula, que é a área nobre da visão, ou vítreo, quando ele fica muito turvo, fazemos prednisona oral. eduarda Teodoro + bruna lima - Também é feito corticoide tópico. Toxoplasmose bilateral.