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GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 1 SINAIS E SINTOMAS • Baixa acuidade visual (capacidade dos olhos em distinguir detalhes espaciais, ou seja, identificar a forma e o contorno dos objetos ou imagens) • Perdas de partes do campo visual o Ex: Descolamento de retina • Dificuldade da visão de cores (mácula) o A mácula é responsável pela nossa visão central e pela percepção das cores • Ausência de dor (geralmente) o Em casos de uveíte (inflamação dos tecidos intraoculares) há hiperemia conjuntival e pode haver dor • Metamorfopsia (visão distorcida dos objetos) o Ex: Degeneração macular, coriorretinopatia serosa central (CSC). • Fotopsias (Flash) – Pode acontecer com os olhos fechados também. O vítreo (fluído gelatinoso que preenche grande parte da cavidade interna do olho), fricciona ou pressiona a retina, fazendo com que os fotorreceptores sejam ativados, com isso, resultando na sensação de flashes luminosos. • Turvação vítrea (células ou hemorragia) CLASSIFICAÇÃO • Complicações de doenças sistêmicas: RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 2 o Diabetes (principal): Retinopatia, papilite o HAS: oclusões e retinopatia o Doenças do colágeno: Vasculites e uveítes o Infecções sistêmicas: AIDS, septicemias, doenças virais o Doenças metabólicas (acúmulo): mucopolissacaridoses (erro inato do metabolismo que levam a formação inadequada de enzimas) que podem acometer a retina o Metástases o Prematuridade (retinopatia): vasos sanguíneos anormais se desenvolvem de forma desordenada na retina. o Discrasias sanguíneas (doenças hematológicas) • Doenças primárias da retina/coróide: o Retinose pigmentar (formas primárias): há riscos maiores em casamentos consanguíneos. Um dos sintomas iniciais é a cegueira noturna o Degeneração Macular Relacionada a Idade: seguramente atribuída ao envelhecimento o Roturas e defeitos da retina o Descolamento da retina o Coroidites/uveítes o Distrofias e degenerações da retina • Complicações de doenças oculares: o Degeneração miópica da retina o Maculopatia por hipotonia: condição em que a pressão intraocular propicia a ocorrência de edema do disco óptico o Edema macular cistóide o Pós-operatórios QUADRO CLÍNICO • Extremamente variável dependendo da patologia e do estágio evolutivo • Vai desde a acuidade visual normal até ausência de percepção luminosa RETINOPATIA DIABÉTICA • Doença que afeta os pequenos vasos da retina, estrutura do olho responsável pela formação e envio das imagens ao cérebro. O surgimento desta patologia está relacionado ao tempo de duração da diabetes e ao descontrole da glicemia. • Uma das principais causas de cegueira prevenível em todo o mundo. • Prevalência varia de 2% (2 anos de doença) até 97% após 20 anos (diabetes mellitus tipo I) RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 3 • O diabetes mellitus tipo II é difícil estimar o início da doença, pois, o diagnóstico é feito devido a alguma complicação desse tipo de diabetes, sendo mais silenciosa em comparação com o diabetes mellitus tipo I que é possível estimar o início da doença. • No Brasil a estimativa é de 260.000 cegos por Diabetes mellitus (DM) e em torno de 12 milhões (50%) da população não tem diagnóstico • EUA – Principal causa de cegueira entre 20 e 74 anos e 18 milhões (1/3) da população sem diagnóstico • Atualmente estima-se que no mundo haja 285 milhões de diabéticos e que em 2030 serão 435 milhões. • Gênese da retinopatia diabética: hiperglicemia → Microangiopatia → Perda de periquitos (céls. Associadas as paredes dos vasos sanguíneos) → Tônus capilar → Hipóxia dos tecidos → Mecanismos de compensação pelo fator de crescimento do endotélio vascular (VEFG) e outros → Microaneurismas, neovasos, IRMAs, vazamentos de contraste. QUADRO CLÍNICO • Formação de microaneurismas • Exsudatos duros (depósitos de lipídios e/ou lipoproteínas e indicam aumento da permeabilidade vascular retiniana) ou algodonosos (em áreas de isquemia que é uma barreira no fluxo axoplasmático) • Hemorragias • Áreas de isquemia • Neovasos • Papilite (inflamação do nervo óptico (II) devido a hiperglicemia) • Descolamentos tracionais da retina • Edema de retina, principalmente na mácula, maior causador de baixa acuidade visual NÃO PROLIFERATIVA • Ainda não tem o crescimento de neovasos • O problema do neovaso é que a parede do vaso é mal formada e pode se romper causando sangramentos ou oblitera formando a membrana fibrovascular que traciona a retina. • Leve: formação de microaneurismas • Moderada: microaneurismas + exsudatos duros • Severa: o que está presente na modera + exsudatos algodonosos (isquemia) + IRMAs • Edema macular presente na forma não proliferativa e proliferativa – Principal causa de baixa acuidade visual RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 4 • Papilite – inflamação do nervo óptico PROLIFERATIVA • Se desenvolve após a retinopatia não proliferativa, sendo mais grave, com formação de neovasos (até 25% dos casos do diabetes mellitus tipo I ≥ 15 anos) TRATAMENTO • Controle da glicemia e fatores associados – Síndrome metabólica (Hipercolesterolemia, HAS e DM). Em alguns casos os pacientes diabéticos fazem Insuficiência Renal (IR), com isso pode ocasionar uma anemia por diminuição da produção de eritropoietina e também pode ser um dos fatores associados. • Fotocoagulação: procedimento em que se utiliza um feixe luminoso com organização, intensidade e comprimento de onda específicos (laser) para tratar a retina (fundo do olho). Induz uma queimadura localizada nas áreas isquêmicas e bloqueia a liberação de VEFG para diminuir o edema. • Anti-angiogênicos: inibem a ação do VEFG reduzindo a formação e proliferação de novos vasos sanguíneos • Triancinolona: corticosteróide sintético para injeções perioculares e intra-oculares • Cirurgia – descolamentos tracionais, hemorragias. HIPERTENSÃO ARTERIAL • Causa doenças nos órgãos alvo: rim, coração, cérebro, olho • Somente 20% dos hipertensos tem um controle satisfatório • Alta prevalência após a 4° década • Classificado como o 4° fator de risco de morte no mundo • EUA → 58 milhões de hipertensos RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 5 RETINOPATIA HIPERTENSIVA • A retinopatia hipertensiva ocorre quando a pressão arterial elevada provoca danos aos vasos da retina. Uma das complicações é a trombose – oclusões arteriais (artéria central da retina ou ramo da artéria central) ou venosas (veia central da retina ou ramo da veia central). O coágulo vai impedir a circulação de sangue na retina que pode causar hemorragias e edemas, consequentemente, perda ou embaçamento súbito e indolor da visão. • Macroaneurismas • Vasoconstrição que vai causar os cruzamentos patológicos (diminuição do calibre dos vasos), positivo para o Sinal de Gunn (indicativo de arteriosclerose dos vasos da retina) • Exsudatos (irregularidade das paredes dos vasos, hemorragias) • Edema do nervo óptico, em casos de elevação aguda da HAS (chamada de hipertensão maligna ou acelerada). • A arteriosclerose tem como sinal inicial a alteração do reflexo dorsal dos vasos retinianos, o qual pode progredir para a visualização de arteríolas no chamado “Sinal do Fio de Cobre”, no qual o reflexo torna-se amarronzado e visualiza-se a coluna de sangue central circundada pela parede esbranquiçada do vaso. Em vigência de um quadro mais grave e/ou crônico, pode-se haver progressão para o chamado “Sinal do Fio de Prata”, nas quais nota-se apenas a parede dos vasos e não mais a coluna de sangue. OCLUSÃO DA VEIA CENTRAL • A oclusão da veia central da retina é uma das causas mais comuns de baixa acuidade visual em idosos. • Incidência – 0,1 a 0,4% da populaçãomasculina e feminina acima de 50 anos • Formação de trombo no nível da lâmina crivosa (adventícia comum artéria/veia) • Se < 50 anos – associado a inflamação (reumáticas e hematológicas). Investigação de Papiloflebite (oclusão da veia central da retina) RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 6 • Fatores predisponentes: Diabetes mellitus, HAS, arteriosclerose, tabagismo, doenças cardiovasculares QUADRO CLÍNICO • Baixa acuidade visual – (aguda) • Edema do nervo óptico (NO) • Hemorragias retinianas nos 4 quadrantes • Alta tortuosidade dos vasos EDEMATOSA • Melhor prognóstico. • Apresenta-se com perda visual súbita, indolor e unilateral. ISQUÊMICA • Pior prognostico. • Perda visual muito severa causada pela hipóxia do fechamento dos capilares. Pode evoluir para o “glaucoma dos 100 dias” ou neovascular. o Vasos mal formados invadem o segmento anterior, dificultando a drenagem natural do humor aquoso. Essa alteração gera aumento da pressão, com dor intensa, vermelhidão ocular TRATAMENTO • Fotocoagulação (nos casos da forma isquêmica) • Anti-angiogênicos (Aflibercepte, Ranizumabe) • Triancinoloma • Fatores associados • Cirurgia – corte do anel fibroso em torno do nervo óptico para melhorar o fluxo sanguíneo OCLUSÃO DE RAMO DA VEIA CENTRAL RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 7 • Segunda patologia vascular retiniana mais frequente, perde apenas para a retinopatia diabética. • Formação do trombo no cruzamento arteriovenoso (A/V) • Hipertensão arterial corresponde a 75% dos casos em homens e mulheres • Acomete pacientes mais jovens • Pacientes com 40-50 anos tem um prognóstico melhor • Quadro ocular parecido com a oclusão da veia, mas em um quadrante ou dois (oclusão da veia hemirretiniana) TRATAMENTO • Fotocoagulação • Triancinolona • Anti-angiogênicos • Cirurgia • Fatores associados como HAS e hipercoagulabilidade DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA A IDADE (DMRI): • Doença degenerativa da retina neurossensorial, epitélio pigmentado da retina (EPR), membrana de Bruch e coróide. • 100.000 casos novos por ano no Brasil e 200.000 nos EUA • Caracteriza-se pela presença de drusas (depósitos focais de material extracelular que normalmente se formam entre a lâmina basal do epitélio pigmentado da retina e a camada colágena interna da membrana de Bruch), alterações pigmentares - hipo ou hiper (presença de lipofucsina – pigmento amarelo citoplasmático) • 10 a 15% dos casos – forma exsudativa (úmida), presença de neovascularização • 85 a 90% dos casos – atrofia geográfica da mácula • É a maior causa de cegueira > 50 anos em países desenvolvidos (50% dos casos > 75 anos), sendo prevalente entre 20 a 35% das pessoas com mais de 75 anos de idade • 14% da população > 65 anos (2.800.000) RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 8 • Idoso – pessoa > 60 anos OMS • Mundo – idosos: 1.2 bilhões em 2025 e 2 bilhões em 2050 • Fatores predisponentes: o Genética: parentes de 1° grau – 3x mais chance da forma exsudativa (alterações cromossomo 1q31.3) o Idade: 14% > 65 anos e 30% > 75 anos o Sexo feminino (2F:1M) o Raça branca – maior prevalência o Exposição à luz – papel suspeito – principalmente a luz azul o Dieta rica em gordura/obesidade o Tabagismo, pois antecipa em 10 anos a apresentação, após 20 anos sem cigarro – igual a população geral o HAS – fator adjuvante na formação da Membrana neovascular subrretiniana (MNVSR) SECA • Corresponde a 85-90% dos casos, causada pelo envelhecimento e desgaste dos tecidos da mácula e normalmente afeta menos a visão do que a forma exsudativa (úmida) • Acúmulo de gorduras e proteínas no epitélio pigmentado retiniano (EPR) conhecido como drusas → duras • Pode ter uma hipopigmentação ou hiperpigmentação que pode evoluir para uma atrofia geográfica da mácula – baixa acuidade visual EXSUDATIVA/ÚMIDA/NEOVASCULAR • Corresponde a 10-15% dos casos, com progressão mais rápida e progressiva da doença • Formação de drusas → moles • Descolamento do epitélio pigmentado retiniano (EPR) • Neovasos de coróide RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 9 TRATAMENTO SECA • Antioxidantes que diminuem a progressão em 25% em 5 anos • Suplementos dietéticos ÚMIDA • Fotocoagulação (extra-foveais) • Terapia fotodinâmica • Termoterapia transpupilar • Triancinoloma (IV) • Anti-angiogênicos – Avastin, Lucentis, Macugen DESCOLAMENTO DE RETINA • A Retina é uma membrana transparente que recobre internamente todo o globo ocular. Ela é a responsável por captar esse estímulo luminoso através dos seus vários fotorreceptores (tipos especiais de neurônios, especializados em captar este estímulo) e transmitir as informações recebidas para o nervo óptico, que irá até o cérebro, capaz de interpretar os estímulos e formar as imagens. A nossa Retina pode ser dividida em duas camadas: o Epitélio pigmentar da retina (EPR) o Porção neurossensorial do epitélio pigmentar da retina • O descolamento da retina ocorre quando há a separação dessas duas camadas por algum motivo • Tipos de descolamento da retina: o Regmatogênico (roturas) o Tracional (PVR, DM) o Seroso ou exsudativo (CRCS) RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 10 REGMATOGÊNICO • Tipo mais comum da doença. Neste caso há uma lesão de uma porção da retina que permite que o vítreo, invada a porção entre o epitélio pigmentar e a porção neurossensorial retiniana • Liquefação vítrea (sinérese) → Com o avanço da idade, o humor vítreo que corresponde a uma matriz de proteínas bem densa e transparente, começa a ficar com uma consistência mais líquida • Tração na retina • Rotura que permite infiltrar • Vítreo liquefeito – 90% das pessoas > 40 anos • Descolamento posterior do vítreo de 27% em pessoas com 60-69 anos e 63% após os 70 anos • Fatores predisponentes: alta miopia, trauma, cirurgia prévia (catarata – 1 a 3%), inflamações intra-oculares (uveítes), história familiar, degenerações na retina e roturas • Lesões predisponentes (presentes em torno de 10% da população): o Degeneração Lattice (8% da população) → Região de afinamento da retina que pode levar a um rasgo e possivelmente descolamento da retina o Roturas atróficas o Tufo cístico o Snail tracks → Alterações na periferia da retina como se fossem estrias o Retinosquise com roturas o Trações vitreorretinianas • Quadro clínico: o Fotopsias (prévio) → Acontece um tempo antes da pessoa ter um descolamento de retina o Baixa acuidade visual ou perda do campo visual o Visão de um véu ou cortina e visão de “manchas” – sombra de coágulos ou células do EPR. • Diagnóstico: o Exame de fundo de olho (que consiste em uma membrana ocular, cuja função é transformar as imagens em estímulo nervoso, para que o cérebro as interprete) o Direto ou indireto • Tratamento cirúrgico: o Retinopexia Scleral Buckling o Retinopexia pneumática o Vitrectomia (primária ou PVR) • Tratamento preventivo: RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 11 o Fotocoagulação de lesões predisponentes o Exame pré-operatório detalhado o Cuidados intra-operatórios o Exames periódicos – em paciente dentro dos fatores de risco TRACIONAL • Este tipo de Descolamento é ocasionado pela formação de algum tipo de membrana na superfície da Retina ou do Vítreo. Essas membranas ocupam espaço na região e empurram (tracionam) a porção neurossensorial da Retina, separando-a do epitélio pigmentar. • Tratamento cirúrgico: o Vitrectomia ou retinopexia • Prevenção: o Diagnóstico precoce e tratamento das patologias (oclusões vasculares, DM, HAS, PVR uveítes, etc) SEROSO • Nestes casos, o Descolamento ocorre por conta do acúmulo de líquido subretiniano,oriundo de algum processo inflamatório ou tumoral. • Tratamento clínico (geralmente): o Fotocoagulação • Tratamento cirúrgico: o Casos específicos (alguma doença exsudativa na retina) • Tratar a causa básica da exsudação ALTERAÇÕES NA INTERFACE BURACO MACULAR • Alteração da superfície da retina, que faz uma solução de continuidade (buraco) na região da fóvea por tração tangente da membrana limitante externa o Pode ser por uma membrana epirretiniana ou contração da membrana limitante interna • 3 mulheres: 1 homem – geralmente após 60 anos • Jovens – relacionada ao trauma • Quadro clínico: o Metamorfopsia (quadro inicial) RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 12 o Baixa acuidade visual o FO – Alteração macular • Tratamento: o Cirúrgico (retirar a membrana tracionada) MEMBRANA EPIRRETINIANA • Proliferação glial na superfície da retina, geralmente após o descolamento do vítreo posterior (idiopática) ou após processos inflamatórios, alterações vasculares, traumas, etc. (secundário) • Quadro clínico: o Metamorfopsia o Baixa acuidade visual o FO – Distorção macular o Pregueamento da superfície o Desvio dos vasos • Tratamento: o Cirúrgico – Vitrectomia pars plana (remove com uma pinça a membrana epirretiniana presente sobre a retina na região macular) RETINOPATIA DA PREMATURIDADE • É uma doença proliferativa que ocorre em recém-nascidos prematuros de forma secundária à inadequada vascularização da retina imatura. RETINA E VÍTREO OFTALMOLOGIA GABRIEL TRENTIM GOMES FARIA TXXII 13 o Vascularização não conseguiu chegar na periferia, que fica sem O2 e ocorre isquemia periférica → fatores de crescimento (VEFG) → Crescimento vascular desordenado → trombose → descolamento tracional de retina. • Sua incidência está associada à melhora da assistência neonatal • Fatores de risco: o Prematuridade o Baixo peso o Gemelar o Infecções (septicemias) o Oxigenioterapia o Hemorragia intra-ventricular o Deficiência de vitamina E é controversa • O exame deve ser enquanto o recém-nascido estiver internado na UTI neonatal • Quanto mais avançada a doença pior o prognóstico • Tratamento: o Laser tem o melhor custo/benefício da medicina → Para a área isquêmica parar de liberar VEFG. o Antiangiogênicos • ROP pode evoluir para cegueira dentro de três meses • Protocolo de exame: o < 1500g o < 28g (32) sem (nascer) o Até 2000g (fatores) • Primeiro exame: o 4 a 6 semanas de vida ou 31 a 33 semanas • Tratamento: o ≥ Estagio III com Plus disease • Técnica: o Fotocoagulação a laser o Crioterapia o Vitrectomia – estágios IV e V (baixos resultados) o Antiangiogênicos (promissor)