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S 1 2 PET AGRONOMIA UFRA Belém – PA 2020 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M294m Manual de identificação de plantas ornamentais da UFRA / Organizador Rafael Gomes Viana ; Colaboradores: Francisco Ronaldo Cardoso da Silva... [et al] — Belém: PET Agronomia/UFRA, 2020. 114 p. : il., color. Inclui bibliografias ISBN: 978-65-00-01923-0. Produto do Grupo PET Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia 1. Plantas ornamentais – Belém (PA) – Manuais, guias, etc. 2. Flores – Belém (PA) – Manuais, guias, etc. 3. Plantas Ornamentais – Belém (PA) – Obras ilustradas. 4. Universidade Federal Rural da Amazônia. I. Viana, Rafael Gomes, org. II. Silva, Francisco Ronaldo Cardoso da Silva, colab., et al. III. Título. CDD: 23. ed. 635.9098115 Elaborado por Ingrid Maria Luz Vergolino Zahlouth – CRB-2/582 4 ORGANIZADOR Rafael Gomes Viana Graduação em Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia (2003), Mestrado (2006) e Doutorado (2010) em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa com período sanduiche em Fitossanidade na Universitat de Lleida (Espanha 2009). Tutor do grupo PET Agronomia UFRA desde 2016. AUTORES Francisco Ronaldo Cardoso da Silva Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), bolsista do programa de monitoria das disciplinas de Botânica e Sistemática Vegetal da UFRA, voluntário do grupo PET Agronomia UFRA. Alessandro da Costa Lima Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa. Alexandra Monteiro Alves Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA. Ana Carolina Melo Ribeiro Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda em Fitotecnia na Universidade Estadual do Norte Fluminense. Augusto Cesar da Silva Jorge Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da Amazônia, mestrando em Botânica no Museu Paraense Emílio 5 Goeldi, egresso voluntário do grupo PET Agronomia UFRA. Daniel Costa Nogueira Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA. Gabriel Damasceno Ferreira Cunha Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA. Gabriel da Silva Vasconcelos Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA. Gabriela Tavares Pires Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda em Fitotecnia na Universidade Estadual do Norte Fluminense. Itallo Michael Soares Leal Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando no Instituto Tecnológico Vale. Laila Brabo Pacheco Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, voluntária do grupo PET Agronomia UFRA. Leandro do Rosário Silva Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, extensionista da Prefeitura Municipal de Vigia-Pa. . Martinho Melo Figueiredo Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da 6 Amazônia, bolsista do grupo PET Agronomia UFRA. Maura Gabriela da Silva Brochado Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egressa do grupo PET Agronomia UFRA, mestranda em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa. Nayara Ferreira Barros da Silva Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, Integrante do grupo Manejo integrado de plantas daninhas na Amazônia (MIPDAM). Vicente Bezerra Pontes Junior Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal Rural da Amazônia, egresso do grupo PET Agronomia UFRA, mestrando em Fitotecnia na Universidade Federal de Viçosa. Phelipe Henrique Costa de Miranda Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, voluntário do grupo PET Agronomia UFRA. Eduardo Filipe Torres Vieira Estudante de Agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia, voluntário do grupo PET Agronomia UFRA. 7 DEDICATÓRIA Aos meus pais Francisco e Leila por terem sido meu esteio e meus modelos de valores morais e éticos. Ao grupo PET Agronomia pelo acolhimento e pelas oportunidades concedidas a mim e a todos os estudantes que fazem parte e que futuramente irão se tornar engenheiros agrônomos capazes e conscientes do seu papel humano e cientifico no desenvolvimento de um mundo ambientalmente correto e socialmente justo. Ao professor Rafael Gomes Viana pelo grande caráter, por todos os ensinamentos indispensáveis aos seus alunos e amigos e por nos encorajar a ter os pés no chão, a mente aberta e o olhar para o futuro. Francisco Ronaldo Cardoso da Silva Aos meus filhos Jorge e Júlia Moutinho Viana, aos meus pais Manoel e Rene Viana, ao meu amado irmão Marcos Viana, as minhas sobrinhas Laisa, Gabrila e Juliana Viana. Rafael Gomes Viana 8 SUMÁRIO ACANTHACEAE Asystasia gangetica 12 Graptophillum pictum 14 Thunbergia erecta 16 AMARANTHACEAE Alternanthera brasiliana 18 AGAVACEAE Yucca elephantipes 20 APOCINACEAE Allamanda cathartica 22 Catharanthus roseus 24 Plumeria rubra 26 Plumeria pudica 28 Tabernaemontana laeta 30 Thevetia peruviana 32 Cryptostégia grandiflora 34 ARACEAE Alocasia macrorrhizos 36 Pistia stratiotes 38 Spathiphyllum floribundum 40 ARECACEAE Livistona chinensis 42 ASTERACEAE Titonia diversifolia 44 ASPARAGACEAE Agave angustifólia 46 Sansevieria trifasciata 48 BIGNONIACEAE Tecoma stans 50 BIGNONIACEAE Tabebuia rósea 52 BROMELIACEAE Ananas bracteatus 54 COMBRETACEAE Quisqualis indica 56 CYCADACEAE Cycas revoluta 58 EUPHORBIACEAE Codiaeum variegatum 60 FABACEAE Calliandra brevipes 62 GESNERIACEAE Episcia cupreata 64 HELICONIACEAE Heliconia bihai 66 Heliconia densiflora 68 Heliconia rostrata 70 9 LAMIACEAE Clerodendrum speciosissimum 72 Solenostemon scutellarioides 74 LEGUMINOSAE Bauhinia blakeana 76 Cassia fistula 78 MALVACEAE Hibiscus rosa-sinensis 80 MELASTOMATACEAE Dissotis rotundifolia 82 MORACEAE Ficus radicans 84 MYRTACEAE Eugenia mattosii 86 NYCTAGINACEAE Bougainvillea spectabilis 88 PANDANACEAE Pandanus veitchii 90 POLYGONACEAE Antigonon leptotus 92 RUBIACEAE Ixora coccínea 94 Ixora macrothyrsa 96 Mussaenda erythrophylla 98 SOLANACEAE Brunfelsia uniflora 100 TURNERACEAE Turnera subulata 102 VERBENACEAE Petrea subserrata 104 XANTHORRHOEACEAE Dianella ensifolia 106 ZINGIBERACEAE Alpinia purpurata 108 Etlingera elatior 110 Zingiber spectabile 112 10 PREFÁCIO Todos os anos centenas de estudantes passam a fazer par- te e compor a paisagem da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), situada no Município de Belém do Pará. Basta apenas uma caminhada pelo Campus para que estes se deparem com a riqueza de espécies ornamentais que se encontram espalhadas pelos diversos ambientes da instituição. A presença dessas plantas na Universidade certamente configura-se como um objeto de grande valor para a comunidade, uma vez que o ser humano sempre buscou e buscará estar por perto de ambientes belos e harmônicos a sua volta. O simplesato de folhear as páginas desse manual nos transporta para uma UFRA de muitas belezas. A obra tem o poder de transformar o leitor em um observador rigoristas do acervo de espécies ornamentais da instituição. Repleto de imagens e informações o manual permite ao usuário acesso a dados referentes à taxonomia, morfologia, desenvolvimento, propagação e localização das plantas. O manual de identificação de plantas ornamentais da UFRA foi pensado e desenvolvido como uma ferramenta didática para aqueles que desejam obter um pouco mais de conhecimento sobre as plantas decorativas que permeiam o Campus da Universidade. Rafael Gomes Viana. Professor Associado da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tutor do Grupo PET Agronomia 11 PALAVRAS DO AUTOR O grupo PET Agronomia foi criado em agosto de 1995 na Universidade Federal Rural da Amazônia. Nesses anos de história tem feito atividades de ensino, pesquisa e extensão em Agronomia. Formou e capacitou centenas de estudantes de graduação em Agronomia com enfoque humanístico. Com o objetivo de auxiliar estudantes e professores da Universidade Federal Rural da Amazônia e visitantes do Campus Belém, esse livro de é uma ferramenta para disciplinas dos cursos de Ciências Agrárias que tenham como foco a botânica, sistemática vegetal, plantas ornamentais e paisagismo. Em nome do grupo PET Agronomia, agradecemos a nossa Universidade Federal Rural da Amazônia por todo apoio a realização dessa obra. 12 Nome especifico: Asystasia gangetica Nome popular: Coromandel Família: Acanthaceae Planta herbácea perene, reclinada ou ascendente, ramificada, da Índia e Malásia, de 30-50 cm de altura, com folhas membranáceas, de 3-6 cm de comprimento. Asystasia gangetica 13 Flores laterais concentradas no ápice dos ramos, pedunculadas e em forma de sino, de cor rosa-arroxeada, azulada ou amarelada, formadas quase o ano todo. Adequada para pleno sol ou meia- sombra, para a formação de maciços em gramados e para jardineiras onde se comporta como planta pendente. Multiplica- se facilmente por estacas e por separação da ramagem já enraizada (LORENZI, 2013). Localização: Estrada Transcoqueirinho. 14 Nome da especifico: Graptophillum pictum Nome popular: Planta caricata Família: Acanthaceae Arbusto sublenhoso, perene, ereto, com folhagem decorativa, originário da Nova Guiné, de 2-2,5 m de altura. Graptophillum pictum 15 Folhas elíptico ovaladas, membranáceas, de cor verde com desenhos irregulares de cor branca ou creme-amarelada na zona de nervura central. Flores terminais e axilares, solitárias ou em pequenos grupos, de cor vinácea. Multiplica-se facilmente por estacas preparadas em qualquer época do ano e ocasionalmente por semente em algumas regiões (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 16 Nome da especifico: Thunbergia erecta Nome popular: Manto-do-rei Família: Acanthaceae Arbusto de textura semi-herbácea, ereto, de 2 a 5 m de altura. Originário da África tropical, folhas simples, verde brilhante, espessas, densas e ornamentais (SEBRAE, 2010). Thunbergia erecta 17 Flores individuais sobre pedúnculos axilares, com 4 a 7 cm de comprimento. Corola em forma de funil, com tubo corolino arqueado, cujo interior é de um amarelo forte e o exterior de um branco-amarelado. Borda corolina violeta-escura, de 5 a 6 cm de largura, com cinco segmentos cordiformes arredondados. Os frutos são do tipo cápsulas espessas, coriáceas, esféricas, repentina mente rostradas, deiscentes quando maduras (BARTELS, 2007). Localização: Horta. 18 Nome especifico: Alternanthera brasiliana Nome popular: Periquito Família: Amaranthaceae Herbácea ereta ou decumbente, perene, nativa do Brasil, de 40-70 cm de altura, com folhagem decorativa. Folhagem arroxeada escura ou vermelha e branca em tons variados, com lâmina foliar cartácea, largo-elíptica, de margens onduladas, de 7-14 cm de comprimento e pecíolo de 1-2 cm. Alternanthera brasiliana 19 Inflorescência em capítulos globosos terminais e axilares, longo- -pedunculados, de cor branco-esverdeada, constituídos de flores diminutas, de importância ornamental secundária. Indicada para cultivo em regiões tropicais e subtropicais, em grupos para produção de efeito de massa colorida (LORENZI, 2013). Localização:Instituto de Ciências Agrárias. 20 Nome especifico: Yucca elephantipes Nome popular: Iúca-mansa, iúca pata-de-elefante Família: Agavaceae Árvore composta de vários troncos, com até 10 metros de altura. Tronco espesso e tuberoso na base, com ramifições múltiplas voltadas para cima. Grupo de folhas ensiformes dispostas de modo livre na extremidade do tronco em uma extensão de 30 a 60 cm. Yucca elephantipes 21 Folhas estreitas e lanceoladas, de 60 a 100 cm de comprimento e largura de 7 a 10 cm no centro, encolhidas na base, no ápice com poucos espinhos, de cor verde-azul escura e rugosas. Flores panículas terminais quase rombóides, com comprimento de 60 a 80 cm, compostas de numerosas flores hexâmeras cor marfim, com 6 a 8 cm de comprimento. As flores campanulada pendentes se abrem de noite e desprendem um forte perfume. Frutos do tipo cápsulas que contêm numerosas sementes pretas (BARTELS, 2007). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 22 Nome da especifico: Allamanda cathartica Nome popular: Dedal-de-dama Família: Apocinaceae Subarbusto lactescente, perene, de 1 a 2 metros de altura. Folhas simples, subcoriáceas, luzidias, verticiladas, 3 a 4 no mesmo nó. Allamanda cathartica 23 Flores grandes, reunidas em pequenos fascículos de cálice verde na base do tubo da corola. Corola amarela, tubulosa, com estames epipétalos, presos no tubo da corola. Gineceu com estigma em forma de carretel, ovário bicarpelar, com muitas sementes aladas. Fruto capsular, parecendo um ouriço achatado de cor parda ou negra. Multiplica-se por sementes ou estacas (GRANDI, 2014). Localização: Em frente ao Prédio Central. 24 Nome específico: Catharanthus roseus Nome popular: Boa-noite Família: Apocinaceae Subarbusto perene de até 80 cm de altura. Folhas opostas inteiras ovaisou obovais, luzidias, de ápice arredondado de 5 a 9 cm de comprimento. Catharanthus roseus 25 Flores axilares solitárias, bi ou trifloras, com corola de tubo longo, pétalas de cor rósea ou branca com ou sem ocelo vermelho. Estames epipétalos, escondidos dentro do tubo da corola. Gineceu bicarpelar, com estigma em carretel. Fruto formado por dois folículos que se separam pela maturação e se abrem, liberando muitas sementes pequenas (GRANDI, 2014). Localização: Instituto de Ciências agrárias. 26 Nome da especifico: Plumeria rubra Nome popular: Árvore-de-caiena Família: Apocinaceae Árvore de cerca de 10 m de altura, com frequência nodosa, com ramos curtos e espessos, raminhas carnosos lactescentes apresentando grandes estigmas foliares. Plumeria rubra 27 Folhas, alternas, podem atingir 30 cm de comprimento. São line- ares e lanceoladas, a superfície é verde-escura brilhante e o rever- so é guarnecido por uma penugem tomentosa. São nitidamente pecoladas. Queda de folhas no início do período de seca. Flores, com cerca de 2,5 cm de largura, pentâmeras, com perfume inten- so e agradável, dotada de corola pateliforme. De cor vermelha, rosa, púrpura, branca ou amarela, algumas bicolores.Frutos, fo- lículos coriáceos, quase cilíndricos, estreitos e com até 25 cm de comprimento (BARTELS, 2007). Localização: No Instituto Ciber Espacial – ICIBE. 28 Nome específico: Plumeria pudica Nome popular: Jasmim-da-venezuela Família: Apocinaceae Arbusto perene, ereto, lactescente, pouco ramificado, de caule engrossado com aspecto de suculenta, originário da Colômbia, Venezuela e Panamá de 2-3 m de altura. Plumeria pudica 29 Folhas decíduas ou semidecíduas, aglomeradas no ápice dos ra- mos, de forma lanceolado-espatulada com as margens sinuosas, de 15-30 cm de comprimento. Inflorescência em racemos termi- nais, com poucas flores contemporâneas, suavemente perfumadas e imaculadamente brancas, formadas no decorrer de quase o ano todo (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências agrárias. 30 Nome da especifico: Tabernaemontana laeta Nome popular: Alamanda-vinácea Família: Apocinaceae Arbusto grande, lactescente, muito ramificado, do litoral Sudeste e Nordeste do Brasil, de 2-4 m de altura, com folhagem e flores- cimento decorativo. Tabernaemontana laeta 31 Folhas lanceoladas a largo elípticas, coriáceas, verde-brilhantes e marcadas pelas nervuras impressas, de 4-8 cm de comprimento com pecíolo curto (5-20 mm). Inflorescências terminais, em ci- meiras densas, com flores brancas, destituídas de perfume, forma- das durante quase todo o ano. Indicado para cultivo como planta isolada e conduzida como arbusto podado ou não e em grupos conjuntos esparsos (LORENZI, 2013). Localização: Em frente a Biblioteca. 32 Nome da especifico: Thevetia peruviana Nome popular: Leiteira Família: Apocinaceae Arbusto alto ou árvore pequena, chegando, no máximo, a 10 m de altura. Fruto uma drupa carnosa triangular, semelhante ao chapéu de Napoleão, daí o seu nome. Thevetia peruviana 33 Folhas alternas, lineares, lanceoladas, acuminadas, atenuadas na base, de 7 a 15 cm de comprimento e de 5 a 10 mm de largu- ra, carnosas, luzidias, glabras nas duas páginas, nervuras laterais oblíquas. Flores grandes, amarelas, aromáticas, cálice 5-partido persistente, com corola de até 7 cm em forma de funil e tubo ci- líndrico esverdeado (GRANDI, 2014). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 34 Nome específico: Cryptostégia grandiflora Nome popular: Alamanda-roxa Família: Apocynaceae Arbusto escandente, sublenhoso, muito ramificado, lactescente, originário das ilhas Mascarenhas e Mauríciu, de 2-3 m de altura- quando mantido por meio de podas ou conduzido como semitre- padeira. Cryptostegia grandiflora 35 Folhas ovaladas, coriáceas, discolores, discretamente marcadas pela nervação, de 5-10 cm de comprimento, com peciolo de cerca de 0,5 cm. Inflorescências terminais com poucas flores rosa-arro- xeadas, formadas na primavera-verão. Localização: Biblioteca. 36 Nome da especifico: Alocasia macrorrhizos Nome popular: Orelha-de-elefante-gigante Família: Araceae Herbácea rizomatosa, perene, ereta, robusta e vigorosa, de caule espesso e folhagem ornamental. Com 1 a 2 metros de altura. A planta tolera terrenos alagadiços, porém não resiste a geadas, sen- do indicada para regiões tropicais. Alocasia macrorrhizos 37 Folhas grandes, carnosas, cerosas e de nervuras marcantes de até 1 metro de altura. Na forma variegada as folhas apresentam manchas brancas. Inflorescências eventuais em nosso país, sem importância decorativa. É indicada para cultivo a pleno sol ou a meia sombra como planta isolada ou em grupos formando maci- ços em amplos espaços (LORENZI, 2013). Localização: Restaurante. 38 Nome da especifico: Pistia stratiotes Nome popular: Alface-d´água Família: Araceae Herbácea Descrição Planta herbácea, aquática, flutuante, com ra- ízes pendentes, muitoramificadas e com coifa negra em cada uma das raízes principais e secundárias. Pistia stratiotes 39 Folhas aveludadas e rosuladas, com o ápice sulcado. Flores em espiga protegidas por espatas alongadas, características da famí- lia das Aráceas. Observando com mais detalhes esta inflorescên- cia, parece pequenos copos de leite no centro da roseta. (GRAN- DI,2014) Localização: ICM-BIO. 40 Nome da especifico: Spathiphyllum floribundum Nome popular: Lírio-da-paz Família: Araceae Planta Herbácea perene, rizomatosa, entouceirada, vigorosa, de 60 a 70 cm de altura. Spathiphyllum floribundum 41 Inflorescência em espádice branco com forte perfume de narciso, formada na primavera-verão. Cultivada em vasos, jardineiras e renques, ou formando conjuntos densos a meia sombra, em terra rica em matéria orgânica, mantida sempre umedecida ou dentro da água. Planta tropical, não tolera o frio (SEBRAE, 2010). Localização: ICM-BIO. 42 Nome específico: Livistona chinensis Nome popular: Palmeira-leque-da-china Família: Arecaceae Palmeira em leque, com até 12 m de altura. Estipe com até 25 cm de espessura e 9 m de altura; alguns restos de base foliares sobre a extremidade superior; estigmas foliares ondulados em série he- licoidal quando o estipe é velho; coroa de 7 a 8 m de largura. Livistona chinensis 43 Folhas verdes elipsoidais, fendidas até centro ou mais profunda- mente. Segmentos em forma de V, bífidos, com ápice caindo mui- to baixo (a folha, curva, assume a forma de cotovelo). Pecíolos com até 1,80 m de comprimento, guarnecidos até o cento por acú- leos encurvados que desaparecem com o tempo. Flores hermafroditas e amarelas. Formam-se sobre finas ramificações nos de grandes panículas. Frutos do tipo baga de cor verde- azulado de 16 a 22 mm de diâmetro (BARTELS, 2007). Localização: Prédio de ambiental. 44 Nome da especifico: Titonia diversifolia Nome popular: Margaridão Família: Asteraceae Arbusto sublenhoso, ereto, vigoroso, ramificado, originário do México, de 1,5- 2,5 m de altura, com ramagem quebradiça e flo- rescimento decorativo. Titonia diversifolia 45 Folhas inteiras ou lobadas, cartáceas, pubescentes, concolores, de 15-25 cm de comprimento. Inflorescências terminais e axila- res, com flores amarelas vistosas, reunidas em capítulos solitários grandes, semelhantes aos girassóis, dispostos acima da folhagem, formadas ao longo dos meses de Outono e Inverno (LORENZI, 2013). Localização: Estrada Transcoqueirinho. 46 Nome específico: Agave angustifolia Nome popular: Agave Família: Asparagaceae Arbusto semilenhoso, monocárpico (só floresce uma vez na vida), de caule curto, originário das Antilhas e México, formando uma roseta grande muito ornamental, de 0,7-1,5 m de altura. Agave angustifolia 47 Folhas rígidas, longas, com pequenos espinhos nas margens e ter- minando em ponta aguçada espinhenta (LORENZI, 2013). As folhas longas possuem espinhos, por isso deve ser evitado o seu uso em áreas de passagem para evitar acidentes (DUARTE, 2005). Inflorescência ereta de 3-4 m de altura, possui algumas ramifica- ções, são formadas após alguns anos (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 48 Nome especifico: Sansevieria trifasciata Nome popular: Espadinha Família: Asparagaceae Herbácea rizomatosa, ereta, resultante de mutação hortícola da espécie típica, de 15 a 20 cm de altura, formando densas colôniasde folhagem muito ornamental. Sansevieria trifasciata 49 Folhas espessas, rígidas, coriáceas, curtas, dispostas em roseta, de cor verde-acinzentada com faixas transversais irregulares e mais escuras. Estas formas e variedades anãs não costumam florescer. É indicada para cultivo a meia-sombra ou pleno sol, em regiões tropicais e subtropicais, em grupos visando a formação de maci- ços densos (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 50 Nome da especifico: Tecoma stans Nome popular: Ipezinho-de-jardim Família: Bignoniaceae Pequena árvore ou arbusto de 6 a 9 metros de altura. Folhas, opos- tas, imparipenadas. Possuem de 3 a 13 folíolos com nervuras mar- cadas, denteados nas bordas, de 8 a 10 cm de comprimento. Tecoma stans 51 Flores, amarelo-ouro, campanuladas em funil e subitamente cer- radas em direção à base. Podem atingir 6 cm de comprimento, em tufos nas extremidades dos rebentos. Frutos, cápsulas finas de 15 a 25 cm de comprimento, pontudas na extremidade, que emergem dois carpelos (BARTELS, 2007). Localização: Na entrada da porta da área da Biologia – ala C 52 Nome da especifico: Tabebuia rosea Nome popular: Ipê Família: Bignoniaceae Árvore de 25 a 30 m de altura e 60 a 80 cm de diâmetro na altura do peito. O tronco é mais ou menos reto cilíndrico, porém pode ser levemente tortuoso. Tabebuia rosea 53 Folhas compostas digitadas de 5 folíolos quase glabros, medindo de 5 a 15 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. Sua inflo- rescência é um tirso multifloral, nascendo em ramos sem folhas com lenho adulto, densamente tomentoso, formando nos galhos bolas de flores às vezes muito próximas. Fruto síliqua, com mui- tas sementes aladas (GRANDI, 2014). Localização: Na saída do Instituto Ciber Espacial – ICIBE. 54 Nome específico: Ananas bracteatus Nome popular: Abacaxi-vermelho Família: Bromeliaceae Herbácea perene, rizomatosa, acaule, originária dos cerrados do Brasil Central, de 50-80 cm de altura, com folhagem e frutos ver- melhos muito ornamentais. Ananas bracteatus 55 Folhas em roseta basal, coriáceas, tubulosas, de margem com es- pinhos curvados, de cor verde (róseas quando jovens) na forma típica. Inflorescência terminal, em espiga densa e curta, disposta entre a folhagem, com brácteas e flores róseas. Multiplica-se por divisão de touceiras e pelos brotos da coroa dos frutos (LORENZI, 2013). Localização: Restaurante universitário. 56 Nome da especifico: Quisqualis indica Nome popular: Jasmim-da-índia Família: Combretaceae Planta com pequenos ramos desdobrados, caduca, de crescimento rápido, com até 8m de altura, que pendem com a ajuda de pecíolos curtos espinhosos, os quais penduram após a queda da folhagem. Quisqualis indica 57 Folhas opostas, com pecíolos curtos, oblongo-ovadas, pubescen- tes quando jovens. Flores em espigas terminais pendentes, perfu- madas. Quando desabrocham são brancas, depois rosas e, por fim, de um vermelho-escarlate escuro. O tubo corolino com cerca de 7 cm de comprimento é alongado em forma de filamento. Apresen- tam respectivamente cinco pétalas e sépalas, dez estames. Frutos secos, coriáceos, com cinco alas (BARTELS, 2007). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 58 Nome da especifico: Cycas revoluta Nome popular: Sagu-de-jardim Família: Cycadaceae As Cycas são plantas lenhosas muito parecidas com as palmeiras, com as quais são confundidas frequentemente. Arbusto dioico, semilenhoso, ereto, semelhante a uma palmeira, de caule curto, robusto, às vezes ramificado, originário da Ásia (Japão e Indo- nésia), de 1-2 m de altura, dotado de uma coroa de folhas muito ornamentais no ápice. Cycas revoluta 59 Folhas compostas (pinuladas), rígidas de quase 1 m de compri- mento, com numerosos folíolos dispostos disticamente sobre a raque, lineares e de ápice agudo. As plantas masculinas formam cones cilíndricos longos e as femininas um aglomerado de lâmi- nas cortadas, revestidas de feltro marrom, cada recorte contendo um óvulo exposto, que fecundado torna-se semelhante a uma noz (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 60 Nome especifico: Codiaeum variegatum Nome popular: Cróton Família: Euphorbiaceae Grupo de arbustos grandes e semi lenhosos. Da Índia, Malásia e Ilhas do Pacífico. São plantas clássicas de climas tropicais, pouco resistentes ao frio, sensíveis a geadas (SEBRAE, 2010). Codiaeum variegatum 61 Folhas alternas, pecioladas, geralmente inteiras, coriáceas. Ver- des na forma silvestre. Além das folhas elíptica, lanceoladas e lineares, também existem formas de folhas lobadas, sinuosas, estranguladas no centro e reduzidas até quase a nervura media- na. Flores monóicas, dispostas em cachos alongados nos eixos foliares das folhas superiores. Fruto cápsulas divididas, quando maduras, em três mericarpos (BARTELS, 2007). Localização: Restaurante universitário. 62 Nome específico: Calliandra brevipes Nome popular: Esponja Família: Fabaceae Arbusto lenhoso, muito ramificado, ereto e de ramos mais ou me- nos pêndulos, nativo do Brasil, de 1,5-2,5 m de altura, com flores- cimento exuberante. Calliandra brevipes 63 Folhas compostas bipinadas, com duas pinas opostas de 2-3 cm, com folíolos muito pequenos. As flores são numerosas, reunidas em capítulos densos do tipo pom-pom, com estames cor-de-rosa e também brancos ou roxos em outras variedades (LORENZI, 2013). Localização: Saída do ICIBE. 64 Nome da especifico: Episcia cupreata Nome popular: Violeta-vermelha Família: Gesneriaceae Herbácea perene, carnosa e delicada, de ramagem reptante e orna- mental, originária do Brasil (Amazônia), de 10-15 cm de altura. É cultivada principalmente pela beleza da folhagem uma vez que o florescimento nem sempre é tão abundante, a não ser em regiões tropicais úmidas. Episcia cupreata 65 Folhas espessas de cor acobreada sob tênue desenhos prateados, aveludadas na face de cima, de 5-8 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, de corola vermelhas e garganta pontilhada de amarelo e vermelho, formadas no verão (LORENZI, 2013). Localização: Prédio de Ambiental. 66 Nome da especifico: Heliconia bihai Nome popular: Caetê- vermelho Família: Heliconiaceae Herbácea rizomatosa, ereta, de hábito musoide, entouceirada, de 2 a 3 m de altura, a forma típica nativa da região amazônica brasileira. Heliconia bihai 67 Folhas grandes, laminares, glabras, com pecíolo longo, de nervação paralela curvilínea. Inflorescência ereta, longa, com duas séries de brácteas rijas, dispostas num mesmo plano, em de barco, vermelho-alaranjadas, com faixa verde na margem em direção ao ápice e em parte do dorso. Flores brancas, pequenas, formadas na primavera-verão (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 68 Nome da especifico: Heliconia densiflora Nome popular: Caeté-fino Família: Heliconiaceae Planta rizomatosa, cespitosa, ereta, nativa na região amazônica brasileira, de 70-120 cm de altura, com folhagem e florescimento decorativo. Heliconia densiflora 69 Folhas cartáceas, lisas, de 30-50 cm de comprimento, compecíolo de 5-17. Inflorescências terminais, eretas, de 7-15 cm de comprimento, dispostas acima da folhagem sobre pedúnculos de 20-30 cm, constituídas por brácteas vermelhas e alaranjadas, com flores de sépalas amarelas, formadas no verão (LORENZI, 2013). Localização: Em frente a Biblioteca. 70 Nome da especifico: Heliconia rostrata Nome popular: Bananeira-do-brejo Família: Heliconiaceae Plantas vivazes de até 3 metros de altura, dotadas de rizoma soli- do e folhas semelhantes às das bananeiras, com brácteas enrola- das que formam caule falso. Flores, terminais em inflorescência sobre um broto situado entre as folhas do falso caule. Heliconia rostrata 71 Folhas, dispostas estritamente em duas fileiras, pecíolos longos, podem atingir 1 metro de comprimento, geralmente linear- lanceoladas, fendidas em vários locais até às nervuras laterais. Inflorescência ereta ou pendente, com grandes brácteas florais postas bem juntas, naviculares, de cores laranjada-avermelhada. Flores bem insignificantes surgem das brácteas florais, com três sépalas externas e três pétalas internas. Frutos, cápsulas triloculares que contêm uma grande semente, quase sempre notável colorido (BARTELS, 2007). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 72 Nome da especifico: Clerodendrum speciosissimum Nome popular: Clerodendro Família: Lamiaceae Arbusto sublenhoso, ereto, perene, vigoroso, originário do Cei- lão, Java e Sumatra. É cultivado a pleno sol, principalmente nas regiões litorâneas, onde adquire aspecto magnífico, na forma de touceiras isoladas (LORENZI, 2013). Clerodendrum speciosissimum 73 F. olhas Opostas, com pecíolos longos, com ponta truncada, den- teada ou inteiras, com nervuras muito profundas grandes pilosas, cordiformes, inteiras, de 12-24 cm de comprimento. Inflorescên- cia paniculada grande ereta, pedúnculos e o cálice campanulados afastados, pentapartido, são de cor púrpura. Grande corola ver- melha, munida de glândulas na parte externa, de aparência pul- verulenta. Frutos do tipo drupas baciformes (BARTELS, 2007). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 74 Nome da especifico: Solenostemon scutellarioides Nome popular: Cóleus Família: Lamiaceae Grande grupo hortícola de herbáceas perenes, eretas, com folha- gem ornamental, originárias de Java, com 40-90 cm de altura,de- rivadas da hibridação entre Solenostemon laciniatus e Solenoste- mon bicolor e outras. Solenostemon scutellarioides 75 Folhas membranáceas, de colorido e desenho muito variados, em tons de verde, vermelho, amarelo e roxo. Inflorescência em paní- culas de espigas, terminais e longas, com flores pequenas, azuis e inexpressivas (sem valor ornamental). Os Cóleos nos jardins são tratados como plantas bienais por se tornarem espigadas e de mau aspecto com a idade (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 76 Nome da especifico: Bauhinia blakeana Nome popular: Unha-de-vaca Família: Leguminosae Pequenas árvores ou arbustos com folhas persistentes. Folhas, compostas de dois folíolos soldados na extremidade do pecíolo. Bauhinia blakeana 77 Folhas bilobadas, prolongando-se do pecíolo, com frequência uma curta aresta entre os folíolos. Flores, grande flor de cor ver- melho-púrpura com veios muito claros. Dispostas em cachos axi- lares, agradavelmente perfumadas, com cinco pétalas finas, das quais uma é arredondada em forma de lábio. Por este motivo, essas flores lembram as orquídeas que têm, de fato, seis pétalas, daí também, o nome de árvore de orquídeas. Os longos filetes e estiletes recurvados para cima são igualmente notáveis. Frutos, vagens planas que podem atingir 20 cm de comprimento (BARTELS, 2007). Localização: Zootecnia. 78 Nome da especifico: Cassia fistula Nome popular: Chuva-de-ouro Família: leguminosae Árvore que pode atingir 20 metros de altura, com grande copa, e cuja folhagem permanece, com frequência, durante vários meses. Cassia fistula 79 Folhas, alternas, entre 40 e 50 cm de comprimento, com pinas ovadas de 7 a 20cm de comprimento, dispostas em pares. No mo- mento da floração principal, a árvore é coberta por uma multipli- cidade de cachos muitos longos de flores pendentes, que vão do amarelo pálido ao amarelo-ouro luminoso. Frutos, vagens redon- das com até 50 cm de comprimento, marrom-escuras, divididas em cápsulas, com grande polpa enegrecida, açucarada, viscosa e em lâminas (BARTELS, 2007). Localização: RUzinho. 80 Nome da especifico: Hibiscus rosa-sinensis Nome popular: Papoula Família: Malvaceae Arbusto ou pequena árvore, de 3 a 5 m de altura, com ramifica- ções esparsas. Hibiscus rosa-sinensis 81 Folhas alternas, com 6 a 10 cm de comprimento, ovadas a elíp- ticas, base cuneiforme, larga a arredondada, a metade superior muito grosseira e denteada, cortante ou não, finas, de um verde brilhante. Flores individuais nos eixos foliares superiores de jo- vens brotos, pedunculadas, com 10 a 15 cm de diâmetro, espalha- das. Coluna de estames salientes, amarelos. Frutos do tipo cápsula deiscente com cinco valvas e numerosas sementes (BARTELS, 2007). Localização: Prédio de Solos. 82 Nome da especifico: Dissotis rotundifolia Nome popular: Quaresmeira rasteira Família: Melastomataceae Planta originária do México, de porte rasteiro com altura máxima de 20 cm, apresenta folhagem ornamental e flores solitárias, es- parsas de coloração roxa (SEBRAE, 2010). Dissotitis rotundifolia 83 Folhas pequenas, ovaladas e pubescentes, de 3-4 cm de compri- mento com pecíolos quase de igual comprimento. Flores solitá- rias, axilares, esparsas, de cor róseo-lilas, formadas continuamen- te durante quase todo ano. Forma uma massa vegetal espessa, chegando nas regiões litorâneas, a atingir mais de 70 cm de altura (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 84 Nome da especifico: Ficus radicans Nome popular: Figueira-trepadeira Família: Moraceae Semi-herbácea, reptante ou ascendente, perene, lactescente, com folhagem ornamental originária da Índia. Ficus radicans 85 Folhas simples, de lâmina ovalada, um tanto ondulada, coriácea e áspera na face de baixo, de 4-6 cm de comprimento. A ramagem emite numerosas raízes adventícias pequenas que aderem a arrimos, permitindo a ascensão da planta. Florescimento eventual, não despertando valor ornamental (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 86 Nome da especifico: Eugenia mattosii Nome popular: Murta Família: Myrtaceae Arbusto grande, lenhoso, de folhagem ornamental, nativo do Brasil, de 2 a 4 m de altura, muito ramificado, compacto, com folhas reduzidas, lineares e densas (SEBRAE, 2010). Eugenia matosii 87 Folhas simples, opostas, reduzidas, inteiras, glabras e brilhantes, de cor vermelha quando novas, de 1,5-3 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, brancas, suavemente perfumadas, formadas na primavera. Frutos esféricos, pequenos arredondados de aproximadamente 1 cm, vermelhos, suculentos, comestíveis e de polpa doce, muito apreciado por pássaros (LORENZI, 2013). Localização: Garagem. 88 Nome especifico: Bougainvillea spectabilis Nome popular: Buganvília Família: Nyctaginaceae Arbusto ou trepadeira persistente,de porte viçoso, com altura de 4 a 5m. Ela sobe com a ajuda de suas brotações providas de nu- merosos acúleos unciformes. Bougainvillea espectabilis 89 Folhas Alternas, ovadas, de até 10 cm de comprimento, pelos ve- lutinos nos dois lados. Flores em inflorescência reunidas na extre- midade dos ramos. As flores propriamente ditas, tubulares, de um amarelo fosco, dispostas em três são insignificantes. No entanto, são todas ancoradas com seus pedúnculos em uma grande bráctea oval finalmente nervurada. As flores parecem, assim, envoltas em um cálice trifoliado. Ao murcharem, as brácteas tornam-se ver- des, depois levemente dessecadas, servindo como um paraquedas para o fruto (BARTELS,2007). Localização: Em frente ao Instituto de Ciências Agrárias. 90 Nome da especifico: Pandanus veitchii Nome popular: Pandano-veitchii Família: Pandanaceae Arbusto grande, ereto, perene, semilenhoso, originário da Poli- nésia, de 1,5-3 m de altura, com tronco pouco espesso e raízes aéreas, de folhas variegadas muito ornamentais. Pandanus veitchii 91 Folhas em rosetas, laminares, longas, coriáceas, recurvadas, com espinhos pequenos nas margens, de cor verde-brilhante. Na for- ma variegada são marginadas por uma faixa branco-creme, que podem retroceder. A planta emite numerosas brotações laterais no tronco. Flores desconhecidas em cultivo em nosso país. É ge- ralmente cultivado em vasos para interiores, mas principalmente em jardins a pleno sol como planta isolada em áreas marginais. É ótimo para cerca viva defensiva, é sensível a geadas (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 92 Nome da especifico: Antigonon leptotus Nome popular: Amor-agarradinho Família: Polygonaceae Trepadeira volúvel de até 10 m de altura com plântulas herbáceas que nascem na base lignificada, de raízes tuberosas. Os pedúncu- los das panículas são transformados em gavinhas. Antiginon leptotus 93 Folhas, alternas e simples, de até 10 cm de comprimento, cor- diformes, com pecíolos longos e bordas onduladas, sulcadas pelas nervuras na face superior transformadas em gavinhas nas extremidades das brotações e nas brotações laterais. Flores, cor de rosa, em cachos delicados. Flores individuais sem pétalas. A parte exposta é formada por três grandes periantos externos e três periantos internos menores. Os sete a nove estames são unidos na base por um anel. Os três periantos externos transformam-se em grandes alas papiráceas na maturação dos frutos e envolvem o fruto triangular (BARTELS, 2007). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 94 Nome da especifico: Ixora coccinea Nome popular: Ixora Família: Rubiaceae Arbusto persistente com 3 a 6 m de altura. Ixora coccinea 95 Folhas opostas, elípticas a ovadas, de 7 a 10 cm de comprimen- to, com a base envolvendo o pecíolo geralmente cordiforme, co- riáceas, de cor verde-escura brilhante. Flores de um vermelho luminoso, de 2,5 a 3,5 cm de comprimento, com cerca de vinte em corimbos terminais de 5 a 10 cm de diâmetro. Corola tubu- losa cilíndrica, graciosa, e quatro segmentos pontudos afastados em retângulo reto. Frutos do tipo bagas fusiformes, dispermas (BARTELS, 2007). Localização: Em frente ao Prédio de Solos. também em grupos formando conjuntos em gramados amplos. 96 Nome específico: Ixora macrothyrsa Nome popular: Ixora-rei Família: Rubiaceae Arbusto vigoroso, perene, ereto, ramificado, originário de Suma- tra, com 1,5 m de altura, de florescimento vistoso. É cultivado a pleno sol como planta isolada, adquirindo com o tempo a for- ma compacta e arredondada mesmo com crescimento livre, mas Ixora macrothyrsa 97 Folhas elíptico lanceoladas, verde-escuras, brilhantes na face de cima, coriáceas, de 8-19 cm de comprimento. Inflorescência em umbelas terminais globosas e densas, com maior número de flo- res do que as demais espécies do gênero, distinguidas pelo tama- nho e pelo colorido vermelho vivo, brilhante (LORENZI, 2013). Localização: Em frente ao Instituto de Ciências Agrárias. 98 Nome especifico: Mussaenda erythrophylla Nome popular: Mussaenda-vermelha-dobrada Família: Rubiaceae Arbusto ereto, ramificado, perene, pouco vigoroso e bastante flo- rífero, com ramos um tanto pendentes, originário da África. Mussaenda erythrophylla 99 Folhas sulcadas pelas nervuras, pubescentes, cartáceas, de 8-13 cm de comprimento, com pecíolo de 2-3 cm. Inflorescência nu- merosa, com flores amarelas pequenas, com uma sépala grande vermelha na face superior e branca na inferior . O florescimento é bastante prolongado. Deve ser cultivado a pleno sol, como planta isolada (LORENZI, 2013). Localização: Próximo ao prédio de Solos. 100 Nome da especifico: Brunfelsia uniflora Nome popular: Manacá Família: Solanaceae Arbusto persistente de ramificação esparsa, com quase três metros de altura. Brunfelsia uniflora 10 1 Folhas alternas, elípticas a obovadas, pontuadas, com 8 a 10 cm de comprimento, superfície verde-escura, face dorsal de um ver- de pálido. Flores violetas com pecíolos curtos em hastes bíparas terminais pouco floríferas. Borda corolina plana, com 5 cm de largura. O cálice verde-claro é glabro e dilatado. Quatro estames na fauce do tubo corolino. Frutos do tipo cápsula coriácea que contém sementes relativamente grandes (BARTELS, 2007). Localização: Bio-Fauna. 102 Nome específico: Turnera subulata Nome popular: flor-do-guarujá Família: Turneraceae Herbácea perene, ereta, pouco ramificada, nativa nas restingas li- torâneas da América tropical (incluindo o Nordeste do Brasil), de 30-50 cm de altura, com florescimento vistoso. Turnera subulata 103 Folhas ovalado-alongadas, pubescentes, com a face superior mar- cada pela nervação, de margens serradas, de 3-5 cm de compri- mento. Flores terminais, brancas ou branco-amareladas, formadas no decorrer do ano, que se abrem pela manhã (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências agrárias. 104 Nome da especifico: Petrea subserrata Nome popular: Flor-de-são Miguel Família: Verbenaceae Arbusto lenhoso grande ramos escandentes, vigoroso, perene, al- tura de 3 a 5 m, florescimento vistoso. Petrea subserrata 105 Folhas, espessas, consistente, rígida, mas flexível, ásperas ao tato, coriáceas, decíduas no inverno, de margens denteadas, de 9 a 14 cm de comprimento. Flores, numerosas, estreladas de cor azul-arroxeada, formadas no inverno e primavera. Inflorescên- cias em panículas terminais. Ocorrem plantas de flores brancas divulgadas como cultivar ‘Alba’, que de um ano para o outro mostram sua inflorescência azul, mudando com o tempo toda a planta (LORENZI, 2013). Localização: Prefeitura. 106 Nome específico: Dianella ensifolia Nome popular: Dianela Família: Xanthorrhoeaceae Herbácea ereta, perene, fibrosa, rizomatosa, entouceirada, de 0,6-1,2 m de altura, de folhagem ornamental, originária do les- te da África Tropical, Madagascar, Havaí, Ásia e Austrália. Dianella ensifolia 107 Folhas lanceoladas, com nervuras paralelas, de 25-30 cm de com- primento. Há variedades que possuem folhas variegadas. Inflo- rescências eretas, em panículas abertas, com pedúnculo longo, dispostas bem acima dafolhagem. Possui coloração azul geralmente pêndulas. Frutos do tipo bagas, brilhantes, globulares, de cor violácea, globulares, com pouco mais de 1 cm de diâmetro (LORENZI, 2013). Localização: Em frente ao MIPDAM. 108 Nome da especifico: Alpinia purpurata Nome popular: Gengibre-vermelho Família: Zingiberaceae Vivazes e viçosas podem atingir 4 m de altura, com um rizoma tuberoso muito aromático e sólidas brotações com muitas folhas. Alpinia purpurata 109 Produz inflorescências belíssimas, com flores pequenas de colo- ração branca e brácteas vermelhas ou róseas, em hastes eretas. As folhas são ornamentais também. Muito rústica esta planta tam- bém é utilizada como flor de corte. Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente (SEBRAE, 2010). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 110 Nome da especifico: Etlingera elatior Nome popular: Bastão-do-imperador Família: Zingiberaceae Herbáceas altas, eretas, com caules múltiplos, rizoma escandente e ramificado. Os pseudotroncos vigorosos, não ramificados, são engrossados na base (BARTELS, 2007). Etlingera elatior 111 A folhagem é tipicamente tropical, com hastes longas e folhas largas e coriáceas. A inflorescência, que dá o nome a planta, caracteriza-se por apresentar brácteas róseas ou avermelhadas, com flores vermelhas e lábio amarelo, sustentadas por uma haste longa e robusta. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, plantado isoladamente ou em grupos. Floresce na primavera e verão (SEBRAE, 2010). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 112 Nome da especifico: Zingiber spectabile Nome popular: gengibre Família: Zingiberaceae Herbácea rizomatosa, ereta, robusta, entouceirada, florífera e or- namental, originária da Malásia, de 1,5-2 m de altura, com hastes mais ou menos eretas, semelhantes a cana. Zingiber spectabile 113 Folhas laminares, alongadas e aveludadas na face inferior, dis- postas disticamente ao longo de toda a haste. Inflorescência em espigas densas e cilíndricas, formadas no verão, com hastes flo- rais eretas de 40-50 cm de comprimento e originadas diretamente do rizoma, constituídas por brácteas que passam da cor amarela para vermelho com a idade, contendo flores branco-amareladas, formadas no verão (LORENZI, 2013). Localização: Instituto de Ciências Agrárias. 114 BIBLIOGRAFIA BARTELS, Andreas. Guia de plantas tropicais: plantas ornamentais, plantas úteis, frutos exóticos. Tradução de Cecília Beatriz da Veiga Soares. Rio de Janeiro: Lexikon, 2007. DUARTE, Rubens de Oliveira (Org.). Paisagismo de Alagoas, Maceió, ano 1, n. 1, jul./dez. 2005. GRANDI, Telma Sueli Mesquita. Tratado das plantas medicinais: mineiras, nativas e cultivadas. Belo Horizonte: Adaequatio Estúdio, 2014. LORENZI, Harri. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2013. SÃO PAULO (Estado). Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Catálogo Plantas ornamentais Vale do Ribeira. Vale do Ribeira, SP: SEBRAE, 2010. 113