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Resumo anestésicos locais na odontologia

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Antes de se ter um anestésico, procedimentos que 
necessitavam de anestesia eram feitos muitas vezes de 
forma bruta sem o uso de qualquer substancia 
anestésica. 
A procaína foi o primeiro anestésico sintético. Na 
anestesia local há preservação da consciência e a perda 
da sensibilidade. Todo estimulo abaixo do limiar de 
excitabilidade não causa dor, para causar dor é 
necessário que esse estimulo seja acima do limiar, pois 
só assim a informação de que algum dano está sendo 
feito sobre aquele tecido chegara ao cérebro. 
Anestésicos locais atuam bloqueando canais de sódio. 
 
 
 
O efeito toxico do anestésico local é ele conseguir 
atingir canais de sódio e acabar bloqueando canais no 
musculo cardíaco, no sistema nervoso central. 
O momento em que o anestésico chega ao sangue, 
após ser absorvido, ele pode chegar a esses locais e 
gerar toxicidade. 
• Quando vai para o sangue para de fazer efeito. 
A absorção de anestésicos locais significa perda de 
efeito, pois pelo sangue ele vai para o fígado, depois 
para o rim para ser excretado. 
 
 
 
• Devem ser lipossolúveis e hidrossolúveis. 
A porção lipossolúvel vai se difundir na bainha de 
mielina, e a porção hidrossolúvel permite a inserção 
nos tecidos. 
• Todo anestésico local é BASE = tem o PKA entre 
8 e 9. 
O anestésico deve entrar na forma molecular, mas ao 
entrar na célula ficara ionizado para bloquear o canal. 
 
 
 
 
 
 
 
Na inflamação a parte molecular do anestésico não vai 
penetrar corretamente pois no tecido inflamado o PH 
que prevalece é o PH ácido, e no meio ácido o 
anestésico local, por ser uma substancia molecular ele 
ficaria mais ionizado e não iria conseguir entrar na 
membrana, pois a forma que penetra na membrana é 
a forma molecular. 
 
 
 
É o anestésico local mais empregado no mundo, 
considerado o anestésico local padrão. 
• Inicio de ação de 2 a 3 minutos. 
• Se liga no canal rapidamente e se desliga 
rapidamente também. 
• Efeito curto = de 5 a 10 minutos. 
• Ação vasodilatadora 
Ao injetar o anestésico nos tecidos, os vasos que 
estão perto do local serão vasodilatados, 
aumentando a permeabilidade, e com esse 
aumento de vasos que gera um aumento da 
permeabilidade que faz com que o anestésico 
encontre um caminho mais rápido para o sangue e 
perca a ação. 
• O uso dos anestésicos locais associados a 
vasoconstritores aumenta o tempo de 
ação anestésica, pois os vasos não iram 
vasodilatar e não terão para onde saírem 
Anestésicos locais odontológicos 
Toxicidade 
Características dos anestésicos locais 
AL no tecido inflamado 
Lidocaína 
ocasionando também a diminuição do 
sangramento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potencial é o mesmo da lidocaína. 
• Inicio de ação mais rápido 
• Dura mais tempo. 
A anestesia pulpar da mepivacaina dura de 20 a 40 
minutos. 
• Dilata menos o vaso, por isso mais tempo de 
ação. 
• Ainda assim deve ser usada acompanhada por 
vasoconstritor. 
• Metabolismo igual ao da lidocaína 
(metabolizada pelo fígado e excretada pelo 
rim) 
 
 
 
 
 
 
 
Uma alternativa para quando não se pode usar 
epinefrina. 
• Potência igual da lidocaína e da mepivacaina 
• Inicio de ação lento 2-4 minutos 
• Só existe associada ao vasoconstritor 
felipressina 
• A felipressina contrai menos o vaso. E atua 
somente nos vasos, não afeta a pressão, 
coração, glicemia. 
 
 
 
Quem não pode jamais receber 
prilocaina + felipressina? 
 
• Gravidas e pacientes com doenças 
respiratórias. 
A prilocaina além de ser excretada pelo rim é 
metabolizada no rim e no pulmão. 
No pulmão a prilocaina se transforma em ortotoluidina 
que afeta a hemoglobina. 
• A hemoglobina não consegue carregar 
oxigênio pois o ferro está oxidado – 
metahemoglobina. Quanto maior a presença 
de metahemoglobina no corpo, mais 
dificuldade para respirar. 
Todos os anestésicos causam metahemoglobina, mas a 
prilocaina causa mais. 
A gravida não deve receber prilocaina + felipressina 
pois a oxigenação do bebe vem da mãe. 
Os vasoconstritores felipressina tem uma semelhança 
com a ocitocina que é o hormônio que provoca 
contrações no útero. Então se a felipressina for usada 
na gravida pode haver contrações indesejadas do 
útero, no 1º e 2º trimestre há risco de aborto, no 3º 
trimestre há risco de um parto prematuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mepivacaina 
Prilocaína 
 
 
Usada como anestesia complementar. 
• Recém chegada no Brasil (2010) 
• Possui boa difusibilidade óssea 
• Potência anestésica um pouco superior a 
lidocaína. 
• Rápido início de ação (1-2 minutos) 
• Maior difusibilidade 
• Ação termina mais rápido. 
 
 
 
 
 
• Muito potente 
Possui potência anestésica 4X superior a lidocaína. 
Inicio de ação lento (6 a 10 minutos) 
Por ser mais potente ele é mais toxico do que a 
lidocaína. 
• Possui duração de ação longa. A anestesia 
pulpar dura até 3 horas. 
• O bloqueio nas pode durar ate 12 horas. 
• É muito vasodilatador então, mas mesmo 
assim não deve ser administrada sem 
vasoconstritor. 
• Possui alta toxicidade. 
 
 
Possibilitam que o AL fique mais tempo em contato 
com as fibras nervosas e diminua o sangramento. 
Contrai os vasos, o anestésico vai demorar mais para 
ser absorvido pois o vaso está contraído o que tornara 
o fluxo sanguíneo menor no local. 
Epinefrina – felipressina 
 
 
Volume fixo – 1,8 ml 
Anestésico (com ou sem vaso constritor) + estabilizante 
(bisulfito de sódio – age se ligar ao oxigênio que entra 
ao abrir o tubete impedindo que o oxigênio se ligue no 
anestésico e perca o efeito) 
Possui conservantes – metil parabeno (nos tubetes de 
plástico) 
NACL – torna a solução isotônica em relação aos 
tecidos. 
Água destilada – diluente, aumenta o volume da 
solução até 1,8. 
 
 
Articaina 
Bupivacaina 
vasoconstritores 
Outros componentes de um tubete anestésico

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