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DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Departamento de Estruturas e Construção Civil ECC 1008 – Estruturas de Concreto Gerson Moacyr Sisniegas Alva Aulas 13-16 LEVANTAMENTO DAS A ÇÕES VERTICAIS RECOMENDA ÇÕES: DESENHOS DAS FORMAS ESTRUTURAIS PRÉ-FORMAS E FORMAS FINAIS Informações nas pranchas do projeto 1. Escala: • Escala adequada em plantas e cortes ⇒ boa visualização • Escala usual ⇒ Exemplos: Escala 1:50 Escala 1:100 2. Cortes: • Especialmente em seção de encontro de vigas com lajes • Cortes rebatidos nas plantas de formas 3. Numeração dos elementos estruturais: • Todos os elementos numerados (vigas, pilares, lajes, sapatas, etc) • Em geral da esquerda para a direita, de cima para baixo (escrita) 4. Níveis: Adotar nível de referência único para todos os projetos (levantamento plani-altimétrico, arquitetônico, estrutural, etc) ⇒ evitar erros construtivos 5. Eixos e cotas: • Estabelecer dois eixos ortogonais em planta de comum acordo entre projetista estrutural e arquiteto (locação dos gabaritos, fundações, estrutura e alvenaria) • Cotagem feita de forma a facilitar a interpretação e a construção Exemplo de planta de forma estrutural (pavimento tipo) 445 575 38 5 47 0 42 0 39 5 46 0 42 0 430 15 545 1515 5451543015 15 38 0 15 45 5 15 38 0 15V1 (15/50) V2 (25-15/50) V3 (25-15/50) V4 (15/50) 280 15 145 15 385 1515 V 5 (1 5/ 40 ) V 6 (1 5/ 40 ) V 7 (1 5/ 40 ) V 8 (1 5/ 40 ) V 9 (1 5/ 40 ) V 10 ( 15 /4 0) P1 (25/25) P2 (25/25) P3 (25/25) P4 (25/25) P5 (15/50) P6 (25/25) P7 (25/25) P8 (15/50) P9 (25/25) P11 (25/25) P10 (25/25) P12 (25/25) L1 (h=10) L2 (h=10) L3 (h=10) L4 (h=10) L5 (h=10) L6 (h=10) 15 Exemplo de Escada (Planta de formas e corte) 140 140 7x25cm 14 0 8x 17 ,5 cm V3 L5 P7 L5 V3 L1 V2 P4 L1 V2 28 0 P7 (25/25) P4 (25/25) P8 (15/50) P5 (15/50) VE1 (15/40) VE3 (15/40) V E 2 (1 5/ 30 ) VE2 V 2 (1 5/ 50 ) 31 0 485 140 175 140 14 0 14 0 Sobe Sobe Geração das pré-formas estruturais Compatibilização de projetos Levantamento das cargas verticais Modelagem da estrutura (Início da Análise Estrutural) OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES NAS PRANCHAS (especialmente nas FORMAS FINAIS) Especificação das cargas permanentes e variáveis (sobrecargas) • Auxilia construtor na escolha dos materiais de construção • Possibilidade de carregamentos especiais: enchimentos, jardins, etc Características do concreto e aspectos de durabilidade • Resistência do concreto:fck • Módulo de elasticidadeEc utilizado nos cálculos • Relação a/c máxima • Cobrimento c Informações sobre a retirada do escoramento: • Data da retirada do escoramento • Resistência do concreto mínima (na data da retirada) • Módulo de elasticidade mínimo (na data da retirada) Sugestão de Leitura “Diretrizes do Projeto de Estrutura para Garantia do Desempenho e Custo” Capítulo 7 do livro: “Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações (2005) IBRACON / Editor: Geraldo Isaia Capítulo 4 do livro: “Concreto: Concreto: Ciência e Tecnologia (2011) LEVANTAMENTO DAS A ÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA Ações verticais Ações horizontais Demais ações LEVANTAMENTO DAS A ÇÕES VERTICAIS Ações verticais Ações gravitacionais Peso específico dos materiais de construção Sobrecarga de utilização Permanentes Variáveis Valores mínimos de sobrecarga Vide NBR 6120 Elementos estruturais: vigas, lajes, pilares, muros, etc. Elementos não estruturais: revestimentos, pisos, vedação, etc. Peso específico dos materiais de construção - NBR 6120:1980 Materiais Peso específico Aparente kN/m3 Blocos Artificiais Blocos de argamassa Cimento amianto Lajotas cerâmicas Tijolos furados Tijolos maciços Tijolos sílico-calcários 22 20 18 13 18 20 Revestimentos e concretos Argamassa de cal, cimento/areia Argamassa de cimento e areia Argamassa de gesso Concreto simples Concreto armado 19 21 12,5 24 25 Ações permanentes por unidade de área – Valores usuais MATERIAL AÇÃO kN/m2 Paredes: Tijolos maciços com 25cm de espessura Tijolos maciços com 15cm de espessura Tijolos furados com 23cm de espessura Tijolos furados com 13cm de espessura Tijolos de concreto com 23cm de espessura Tijolos de concreto com 13cm de espessura Tijolos de concreto celular, com 23cm Tijolos de concreto celular, com 13cm 4,0 2,5 3,2 2,2 3,5 2,2 0,8 0,5 Coberturas: Com telhas cerâmicas, c/madeiramento Com telhas de fibrocimento, c/madeira. Com telhas de alumínio e estrutura de aço Com telhas de alumínio e estrutura de alumínio 1,2 0,4 0,3 0,2 Valores mínimos das ações variáveis normais: NBR 6120:1980 AMBIENTE ARQUITETÔNICO Ação kN/m2 Arquibancadas 4,0 Bibliotecas Sala de leitura 2,5 Sala para depósitos de livros 4,0 Sala com estantes de livros a ser determinada em cada caso ou 2,5 kN/m2 de altura, porém c/ mínimo de 6,0 Casas de Máquinas (incluindo a massa das máquinas) a ser determinada em cada caso, porém com o valor mínimo de 7,5 Corredores Com acesso ao público Sem acesso ao público 3,0 2,5 Edifícios Residenciais Dormitórios, sala, copa, cozinha e banheiro. Dispensa, área de serviço e Lavanderia 1,5 2,0 Escadas Com acesso ao público Sem acesso ao público 3,0 2,5 Valores mínimos das ações variáveis normais: NBR 6120:1980 Escolas Corredor e sala de aula Outras salas 3,0 2,0 Escritórios Salas de uso geral e banheiro 2,0 Forros Sem acesso a pessoas 0,5 Galerias de Arte A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3,0 Galerias de Lojas A ser determinada em cada caso, porém com o mínimo 3,0 Garagens e estacionamentos Para veículos de passageiros ou semelhantes com carga máxima de 25kN por veículo 3,0 Ginásio de Esportes 5,0 Terraços Sem acesso ao público Com acesso ao público Inacessível a pessoas 2,0 3,0 0,5