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COMO PRODUZIR ÓLEOS OZONIZADOS

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ÓLEOS OZONIZADOS 
Saiba como produzir para comercialização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1-INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 5 
2-PARA CONHECIMENTO GERAL ................................................................................................................................. 6 
3-SIMPLIFICANDO A QUÍMICA DO ÓLEO OZONIZADO.................................................................................................. 8 
4-COMO SABER AS CONCENTRAÇÕES QUE O ÓLEO OZONIZADO ALCANÇOU? ........................................................... 10 
5-QUAL A TEMPERATURA CORRETA PARA MANTER O ÓLEO OZONIZADO ARMAZENADO?........................................ 12 
6-QUAIS TIPOS DE ÓLEOS PODEM SER OZONIZADOS? ............................................................................................... 14 
7-QUAL O TEMPO NECESSÁRIO PARA A PRODUÇÃO DOS ÓLEOS OZONIZADOS? ....................................................... 17 
8-QUAL FONTE DE OXIGÊNIO USAR: CILINDROS OU CONCENTRADORES?.................................................................. 18 
9-QUAIS TIPOS DE RECIPIENTES PODE ARMAZENAR O ÓLEO OZONIZADO? ............................................................... 19 
10- ÓLEOS OZONIZADOS PRECISAM SER REGISTRADOS OU CADASTRADOS NA ANVISA? ........................................... 20 
11-QUAL EQUIPAMENTO POSSO USAR PARA PRODUZIR EM GRANDE QUANTIDADE? ............................................... 21 
11.1- Reatores de Alta Pressão .............................................................................................................................. 23 
12-TABELA DE CONCENTRAÇÃO, VAZÃO E TEMPO DE OZONIZAÇÃO ......................................................................... 26 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1-INTRODUÇÃO 
 
Óleos Ozonizados, são fármacos inventados nos anos 1800. Desde a sua invenção, pesquisas vem sendo feitas para 
compreender melhor o seu potencial para o uso na saúde. 
 
Por se tratar de um produto natural, sem adição de nenhuma química, é muito aclamado. Ele resolve os problemas 
diversos de lesões na pele, que vai desde a leves ferimentos a feridas crônicas. 
 
Sem efeitos colaterais aparentes, os óleos ozonizados devem ser considerados como a linha de frente nos primeiros 
socorros. Ele atua rapidamente, pois na sua formulação contém propriedades bactericidas, fungicidas e virustáticos. 
 
Com este poderoso fármaco, é possível fabricar de tudo! 
 
Desde a utilização direta do próprio óleo em si, á cosméticos diversos (sabonetes, shampoos, cremes, desodorantes, 
hidratantes, etc). 
 
Muitas pessoas desejam fabricar óleos ozonizados. Acabam assistindo vídeos no YouTube, dentre outros canais de 
mídia. 
 
Mas uma coisa que ninguém sabe; o processo correto de fabricação. 
 
Para tal feito, são necessários equipamentos específicos, uma boa fonte de oxigênio puro (medicinal) e óleos 
orgânicos da mais alta qualidade. Porém, não se resume apenas a isso. 
 
Ao longo deste manual, você terá acesso detalhadamente a todo o processo do início ao fim. Da forma correta, que 
quase ninguém sabe. Apenas grandes empresas produtoras. 
 
Essas formas, você não encontrará em nenhum vídeo no YouTube ou outros canais ensinando. Pois são exigidos 
detalhes cruciais para a produção da forma correta dos óleos ozonizados a fim de proporcionar ao consumidor um 
produto de qualidade e que não irá lhe causar nenhum mau. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
2-PARA CONHECIMENTO GERAL 
 
Antes de mais nada, é preciso entender que não existe uma forma única de produzir óleos ozonizados. Foram 
desenvolvidos vários métodos diferentes, para se obter concentrações diversas. 
 
Cada empresa, tem seu equipamento desenvolvido por ela mesma. É muito difícil achar um equipamento completo 
para essa finalidade, principalmente para produção em larga escala. Ainda assim, tem algumas empresas 
estrangeiras que vendem equipamentos com promessa de produção de óleos ozonizados em grande quantidade. 
 
Mas muitos indicam a adição de solventes, sendo este um método errado. 
 
Mas aí vem a pergunta! 
 
Como faço para produzir em grande quantidade já que não são comercializados aparelhos para essa finalidade? 
 
Enquanto isso, irei lhe explicar mais sobre os mitos e faltas de informações quando o assunto são óleos ozonizados. 
 
Umas das dúvidas que muitas pessoas têm é saber qual a concentração correta. Para muitos, óleos ozonizados em 
altas concentrações são sempre os melhores, mas essa informação não é 100% correta. 
 
Antes de mais nada, é preciso entender que existe protocolos estabelecidos na Declaração de Madre. 
 
Nestes protocolos, estão muito bem esclarecidos que, a depender do grau da situação a ser tratada no paciente, 
pode se usar óleos de altas, médias e baixas concentrações. 
 
É um erro terrível em dizer que apenas os óleos fedorentos e viscosos são os mais indicados. 
 
Saiba que, se você usar sempre óleos em altas concentrações para qualquer finalidade, poderá causa problemas 
para se é para quem você indica. Óleos com altas concentrações, se usados de maneira errada, podem causar uma 
hiperestimulação local, podendo ser interpretado como uma alergia. Além de outros efeitos adversos. 
 
Por isso a importância de conhecer sobre esse maravilhoso produto. Mesmo sem efeitos colaterais, mas, usado da 
forma errada e na concentração errada, pode não ser favorável. Proporcionando até um regresso no tratamento. 
 
7 
 
 
 
 
No protocolo de Madre, está muito bem esclarecido que; para ferimentos onde a muita infecção, usar óleos com 
concentrações altas, na faixa de 600 a 1200 IP (Índice de Peróxido). 
 
E para ferimentos e situações diversas, que não a infecção ou esteja pouco infecionado, usar óleos com médias ou 
baixas concentrações que podem ser de 600 até 70 IP (Índice de Peróxido). 
 
Agora você já sabe que óleos com baixas concentrações prestam sim. Eles fazem parte do protocolo internacional e 
se você ignorar, é porque não entendeu nada de ozonioterapia. 
 
E para finalizar este capítulo, saiba que os óleos ozonizados podem agir tanto sozinhos quanto acompanhados com 
outros fármacos. Muitas vezes, o ozônio e seus subprodutos benéficos podem agir perfeitamente como 
protagonistas. Mas, entende se também que, em outros casos, ele age como coadjuvante. 
 
Ou seja, para você ozonioterapeuta e ou futuro produtor de óleos ozonizados, nunca seja arrogante em achar que o 
ozônio e suas linhagens irão atuar sozinhos. 
 
O protocolo de saúde é um complemento como um todo para ajudar a você e seus pacientes a ter uma melhora 
rápida e satisfatória, respeitando sempre os limites dos métodos aplicados. 
 
 
 
8 
 
 
 
 
3-SIMPLIFICANDO A QUÍMICA DO ÓLEO OZONIZADO 
 
Bem, como você já deve saber, e se não sabe irei te falar, os óleos ozonizados são conhecidos por possuírem na sua 
formulação ozonídeos, que são os subprodutos do processo da ozonização. Um dos compostos gerados é C10H18O3. 
 
Mas, não se resume apenas a isso. 
 
Para você entender melhor, explicarei sobre os óleos orgânicos antes do início do processo. 
 
Todos os óleos orgânicos possuem um certo valor de índice de peróxido. Os melhores azeites por exemplo, que são 
vendidos nos supermercados, no fundo do seu rótulo vem mostrando o índice. 
 
Geralmente na faixa dos 20 a no máximo 40meqO2/Kg (miliequivalente de oxigênio ativado por cada quilograma do 
óleo). 
 
Esse indicador serve exatamente para medir a taxa de oxidação do óleo. Para consumo humano, principalmente dos 
azeites extra virgem, o índice sempre tem que permanecer baixo. 
 
Casoesse valor seja muito acima dos 40meqO2/Kg, já são considerados impróprios para consumo. Demonstrando 
assim uma taxa de oxidação alta e indicando que o azeite está em processo de degradação. 
 
Porém, nas vias de aplicações terapêuticas, é exatamente esse índice que é um dos manjares dos deuses na 
Ozonioterapia, quando o assunto são óleos ozonizados. 
 
O processo de ozonização em si, só aumenta esse índice gradativamente a depender da concentração de Oxigênio-
Ozônio envolvido na produção. 
 
Ou seja, a ozonização é apenas um processo acelerador, que no naturalmente iria levar muitos anos para se chegar 
nas concentrações desejadas. 
 
Mas isso nos mostra também que, a própria natureza já se encarrega de fazer isso, porém de forma muito lenta. E 
por isso também que há muitos anos, desde é época dos egípcios, já se conheciam os efeitos benéficos do azeite de 
oliva. 
 
Além de sua gama de nutrientes, ele também carrega esses oxigênios ativados. 
9 
 
 
 
 
 
Mas, além do oxigênio ativado (peróxido de hidrogênio e os hidroperóxidos), já no processo de ozonização, 
encontramos também outras substâncias. 
 
Essas substâncias são conhecidas como Aldeídos. 
 
No grupo desses Aldeídos, temos o Formaldeído, popularmente conhecido como Formol. 
 
Pois é! É esse bendito Formol, do grupo dos Aldeídos, que faz com que os óleos ozonizados, principalmente de altas 
concentrações tenham um mau cheiro terrível. 
 
Quando mais Aldeídos, mais fedorentos são. Como também, são outros indicativos para demonstração da 
concentração. 
 
Eles até têm um certo grau de ação germicida. Mas, são tóxicos e altamente explosivos. 
 
É por essa característica explosiva, o grande cuidado para a produção de óleos ozonizados em grande quantidade, 
pois tem que haver um controle constante na temperatura. 
 
Além também que, óleos ozonizados são indicados em até no máximo 3 anos de validade contando a partir da data 
do envaze. 
 
Os óleos ozonizados, mantém seus efeitos germicidas por longos anos, podendo chegar até 10 anos. 
 
Mas não são indicados para uso nos humanos depois do tempo previsto de validade citado acima, já que, quanto 
mais tempo passa, teremos menos peróxido de hidrogênio e mais Formol, além do ácido carboxílico. Pois o formal 
age sobre o peróxido de hidrogênio, gerando o ácido carboxílico. 
 
Para a saúde humana, é desaconselhado. Mesmo que ofereça ainda os efeitos bactericida, também causará efeitos 
alérgicos. E isso para você e o paciente é totalmente desagradável. 
 
 
 
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4-COMO SABER AS CONCENTRAÇÕES QUE O ÓLEO OZONIZADO ALCANÇOU? 
 
Como mencionado anteriormente, óleos ozonizados podem ser na faixa de várias concentrações. 
 
Cada um para uma finalidade específica. 
 
Para quem deseja produzir, geralmente tem que definir quais concentrações irão trabalhar. Pois, assim, irá facilitar a 
linha de produção, padronizando-o. 
 
Óleos em altas concentrações são aqueles considerados com índices acima de 800 IP até por volta dos 2200 IP. 
 
Porém, é indicado para o uso humano em até no máximo 1200 IP. 
 
Já em médias concentrações são aqueles na faixa de 400 IP á 600 IP. Sendo o índice de 600 IP, mais indicado para 
aplicações diversas. 
 
E os óleos ozonizados em baixas concentrações começa-se de 70 IP até no máximo 400 IP. 
 
O método mais conhecido para medir a concentração dos óleos ozonizados é através do índice de peróxido. Mas 
existem também outros, como o método da viscosidade, iodo e acidez. 
 
Para conseguir analisar, você precisa ter um laboratório particular que faça essas analises seguindo os padrões 
internacionais ou contratar algum laboratório que façam esse tipo de análise. 
 
Geralmente, nas universidades, que tem o curso de farmácia e bromatologia, fazem. É cobrado uma taxa. 
 
Ao solicitar uma análise dessa natureza para óleos ozonizados, sempre peça para cunho de apenas analise do 
produto em si dos índices solicitados. Nesse caso, o índice de peróxido. 
 
A depender, por escolha, poderá também solicitar uma análise completa físico/química. 
 
Mas saiba que, os óleos ozonizados até então, não estão na farmacopeia brasileira e por isso na hora de solicitar a 
analise, diga apenas que é para saber o índice, mas não como comparativo. Pois ainda não temos. 
 
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O que difere, é que, o laboratório não vai poder emitir um relatório de análise dizendo que o seu óleo está nos 
padrões exigidos e que ele de fato é bom. 
 
O relatório será apenas das características e mais nada. 
 
Então, se você deseja um relatório dizendo que o seu óleo é melhor e que está nos padrões, não irá conseguir. Para 
isso, devemos esperar a inclusão dos métodos de ozonização e as características de um bom óleo ozonizado dentro 
das faixas diversas de concentrações na farmacopeia para casos de analises de qualidade de fato. 
 
Do mais, não a necessidade de todos os lotes de produção solicitar essa análise, desde que seu processo esteja 
padronizado. 
 
Pois assim, você já saberá em qual concentração o lote do óleo alcançou. Dada a concentração do gás ozônio 
envolvido, vazão, tempo e quantidade do óleo a ser ozonizado. 
 
E em cada reator, você poderá determinar os aspectos acima citados para obter a concentração desejada do óleo. 
 
Um outro detalhe importante também ser analisado, é a observação da cor do óleo no final do processo. Óleos 
ozonizados em baixas concentrações, praticamente não mudam de cor. Apenas adquirem um cheiro característico, 
mas não tão forte. 
 
Já os óleos ozonizados em altas concentrações, tem a tendência de mudar de cor. O azeite por exemplo, de verde 
escuro, fica quase branco quando solidificado e quase da cor da água quando está no estado líquido. Além de um 
fortíssimo cheiro e alta viscosidade. 
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5-QUAL A TEMPERATURA CORRETA PARA MANTER O ÓLEO OZONIZADO ARMAZENADO? 
 
Há muito tempo já se sabem que óleos ozonizados devem ser mantidos em baixas temperaturas. 
 
Porém ainda assim, muita gente tem dúvidas e informações erradas correm pela internet. 
 
Um estudo foi feito na Alemanha e constatou que o óleo ozonizado deve ser mantido a temperatura na faixa dos 
40Fº. 
 
O problema é que, muita gente interpretou de forma errada e entendeu ser 40Cº. 
 
Para entender melhor, irei te explicar sobre essas medidas de temperaturas. 
 
Fº quer dizer Fahrenheit 
 
Cº quer dizer Celsius, antigamente conhecido como Centigrados. 
 
Ambos totalmente diferente em termos de medidas de temperatura e calor. 
 
1Fº = -17,2222Cº 
 
Então, dada a afirmativa 40Fº = 4,44444Cº 
 
Ou seja, o óleo ozonizado tem que ser mantido em praticamente cerca de 5Cº (cinco graus Celsius) e não 
40Cº como muitos pensavam, por conta dessa confusão de não entender sobre as medidas de 
temperatura. 
 
Mas aí você fica na dúvida. 
 
E até quanto tempo o óleo ozonizado pode permanecer fora da geladeira em temperaturas acima do 
permitido? 
 
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Segundo alguns estudos, o óleo ozonizado consegue se manter por um tempinho bom, de alguns dias, não 
meses, fora da geladeira. 
 
Na faixa de 35Cº. 
 
Não mais que isso, pois, quanto mais a temperatura for alta, mais acelera a degradação dos ozonídeos. 
 
Se for óleos com concentrações mais altas, pode até ficar mais despreocupado (a). 
 
Mas se for em baixas concentrações, melhor ter uma atenção maior. Principalmente quando for enviar 
esses óleos via transportadora para os compradores. 
 
Indicado sempre o envio por caixas de isopor, a fim de evitar impactado direto da alta temperatura sobre o 
óleo. 
 
Se possível também, colocar algumas pedras de gelo, a depender da data prevista para a entrega. 
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6-QUAIS TIPOS DE ÓLEOS PODEM SER OZONIZADOS? 
 
Essa é uma das dúvidas mais comuns. 
 
Por via de regra, qualquer óleo orgânico pode ser ozonizado. 
 
Mas a um cuidado a ser tomado. 
 
Nem todos os óleos orgânicossão 100% confiáveis. Pois, alguns podem possuir toxinas e ou qualquer outra 
substância imprópria para o processo de ozonização em si. 
 
Para isso, você deve sempre escolher os principais, aqueles que já foram diversas vezes analisados, usados, testados 
e comprovados a sua eficácia para o processo. 
 
Os melhores e mais indicados, principalmente quando o assunto são tratamento de feridas, é o azeite de oliva extra 
virgem, óleo da semente de girassol e óleo da semente de gergelim, ambos prensados a frio. 
 
No processo de prensagem a frio é mantido todas as propriedades naturais dos óleos. Sem passar por nenhum 
processo químico. 
 
Mas, além destes, temos também: Óleo da Semente de Uva, óleo de Coco, Rícino, Copaíba, Jojoba, Rosa Mosqueta e 
alguns outros. Estes são super indicados para aplicações estéticas. 
 
Todos esses citados acima são os mais importantes e conhecidos. 
 
Outra dúvida também é em relação o porquê se ozonizar diferentes tipos de óleos e não apenas se contentar com 
um tipo. 
 
Vou te explicar e logo entenderás. 
 
Todos os óleos orgânicos possuem uma extensa quantidade de ácidos graxos insaturados. 
 
Esses ácidos são de diversos grupos/tipos. 
 
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Dentre eles temos os mais conhecidos, o ácido oleico, linoleico e linolênico. 
 
Mas também existem outros tipos, por exemplo o ácido ricinolenico, encontrado exclusivamente nas sementes de 
mamona, ao qual se extrai o óleo de rícino. 
 
Cada um desses ácidos, possuem uma extensa dupla de ligações de carbono. 
 
Essas ligações possuem elétrons extras e por isso o ozônio tem afinidade com estes. 
 
Já que o ozônio é instável, ele rapidamente procura um parceiro para captar esse elétron e se estabilizar, gerando 
uma outa molécula de oxigênio, ou simplesmente formando um novo composto. 
 
Como é o caso que ocorre nos processos de ozonizações nos óleos orgânicos. 
 
Cada tipo desses ácidos oleicos vai passar por uma reação de transferência de elétrons com o ozônio, formando 
assim uma terceira molécula; os ozonídeos. 
 
E os tipos de ozonídeos e sua quantidade dependem muito do tipo de ácido graxo que ocorreu a reação e 
quantidade desse percentual do ácido em si no óleo. 
 
Por esse motivo, o azeite de oliva, óleo da semente de girassol e óleo da semente de gergelim, são os queridinhos, 
pois eles possuem alto teor de ácido oleico, linoleico e linolênico, além de alguns outros. 
 
Fazendo com que eles sejam os preferidos para produzir ozonídeos de alta qualidade para tratamento de feridas. 
 
Além de serem os óleos que podem ser trabalhados para produzir óleos tanto em baixas quanto altíssimas 
concentrações. Algo difícil de conseguir com outros tipos de óleos orgânicos. 
 
Outra importante informação, é que a depender do tipo de óleo, você consegue ozoniza-lo de forma mais rápida ou 
lenta. 
 
O óleo de uva por exemplo, consegue atingir níveis de peróxidos mais rápidos que o azeite e gergelim. Mas por outro 
lado, estes últimos concentram uma quantidade de ozonídeos muito maiores. 
16 
 
 
 
 
 
 
A depender do fabricante, muitos preferem usar 10% de água bidestilada em relação ao volume de óleo para 
acelerar o processo de ozonização. 
 
A água nesse caso, serve como um catalizador, acelerando assim todo o processo. 
 
Mas a quem prefira ozonizar sem água, entendendo que mantem uma consistência maior além a durabilidade em si. 
Pois óleos ozonizados feitos com processos que foram utilizados água, seus ozonídeos se degradam de forma mais 
rápida em comparação a aqueles que não usaram. 
 
Outra dúvida de muita gente é: posso misturar os óleos ozonizados para potencializar sua ação? 
 
A resposta é: DEPENDE 
 
Óleos ozonizados por si só, quando produzidos corretamente e quando a utilização for com as concentrações 
corretas e para as indicações corretas, não a motivos plausíveis para essa tal mistura, principalmente em usos para 
casos de ferimentos. 
 
Não vai nem melhorar e nem piorar a qualidade. 
 
Mas se for para fins estéticos, é indicado. 
 
Pois, o óleo de rosa mosqueta por exemplo possui umas propriedades únicas e o óleo de uva também. Unindo os 
dois, irá potencializar a ação rejuvenescedora, unindo o útil ao agradável. 
 
E é assim que nasce muitos cosméticos a base de ozônio. 
 
 
17 
 
 
 
 
7-QUAL O TEMPO NECESSÁRIO PARA A PRODUÇÃO DOS ÓLEOS OZONIZADOS? 
 
Tudo depende de qual concentração quer se obter. 
 
De praxe, geralmente trabalha-se em tempos muito longos. Podendo chegar a semanas de ozonização. 
 
Porém compreende-se que esse fator depende da quantidade do óleo, do tipo de óleo a ser ozonizado e a 
concentração usada. Além da concentração em si que deseja obter no final do processo. 
 
Para se ter uma ideia, se você pegar 1 a 2 litros de óleo de semente de girassol, ozoniza-lo sem parar por 2 a 3 dias, 
com uma concentração de ozônio em torno de 20g/h, a concentração do óleo obtido é em torno de 80meqO2/Kg. 
 
Ou seja, um IP de 80 dentro de 3 dias. 
 
Imagine se for um IP de 600? O processo tem que ficar ligado por semanas, cerca de 3 semanas. 
 
Mas todo o processo mencionado acima, é em relação a produção com um reator comum. 
 
Conhecido como, reator de borbulhamento que usa um recipiente de vidro. O tipo mais conhecido de todos! 
 
Segue imagem abaixo: 
 
18 
 
 
 
 
8-QUAL FONTE DE OXIGÊNIO USAR: CILINDROS OU CONCENTRADORES? 
 
Muito produtores de óleos ozonizados, principalmente aqueles que produzem em pequena quantidade, ainda 
escolhem geradores de ozônio comum. 
 
Estes tipos de geradores capitam o oxigênio do ar. Oxigênio do ar não é indicado por possuir um teor maior de 
nitrogênio, pondo em risco a qualidade da produção. 
 
Óleos ozonizados feitos com geradores comuns e que capitam oxigênio do ar, são perigosos. A taxa de nitrogênio 
que é processado no óleo é tão grande que pode produzir subprodutos nitrogenados. Oferendo um risco direto a 
saúde do usuário. 
 
Para seguir o protocolo de fabricação desses fármacos, o exigido é a utilização de oxigênio puro (medicinal). 
 
Estes podem ser obtidos de duas formas: cilindros de oxigênio ou concentradores de oxigênio 
 
O oxigênio dos cilindros possui uma taxa de pureza mais elevada, cerca de 99,8%. 
 
Já o oxigênio vindo dos concentradores, que nada mais são maquinas que capitam o oxigênio do ar, separa o 
nitrogênio e concentra o oxigênio capitado, daí o nome, a taxa de pureza é por volta dos 95%. 
 
Tudo bem que os oxigênios dos cilindros são mais puros, porém para manter a consistência da produção e evitar o 
risco de acabar o oxigênio, a fim de evitar a interrupção do processo, é indicado sempre os concentradores de 
oxigênio. 
 
Esses quase 5% de diferença, não afetam a qualidade da produção. Mas para você ter ideia, o oxigênio do ar é 
apenas 20%, as maiores porções do nosso ar contem 79% de nitrogênio e 1% dos demais gazes. 
 
Então, sempre use concentradores, pois eles foram feitos para trabalharem 24 horas por dia todos os dias. A 
manutenção é apenas a troca do filtro, que é a cada 1 ano. 
 
Existem marcas diversas no mercado. Com vazões que variam entre 5L/M (cinco litros por minuto) a 15 ou 20L/M. 
 
 
 
19 
 
 
 
 
9-QUAIS TIPOS DE RECIPIENTES PODE ARMAZENAR O ÓLEO OZONIZADO? 
 
Um dos debates mais frequentes são os tipos de recipientes que devem ser usados para armazenamento dos óleos 
depois de ozonizados. 
 
Para um melhor armazenamento é o vidro âmbar. 
 
Mas, pode ser também vidro transparente, desde que esteja bem rotulado para evitar uma maior incidência da luz 
solar quando este exposto ao sol. 
 
Porém a dúvida ainda persiste, pois, muitos fabricantes usam recipientes de plástico. E é aí que começa o debate. 
 
O maior problema em armazenar o óleo ozonizado em qualquer recipiente, é o fator da ação dos ozonídeos e as 
outras substâncias contidas no óleo, agir com o material que o armazena. 
 
Nesse caso, a indicaçãoprincipal sempre será vidro. Mas isso não quer dizer que não deva usar alguns tipos de 
materiais plásticos. 
 
Desde que saibamos que materiais, exatamente, são esses. 
 
Os materiais de plásticos feitos de PVC e CPVC, aqueles mesmos que são muito usados para frascos de colírios, 
podem ser escolhidos. Pois, as substâncias contidas no óleo não reagem com os materiais citados. 
 
Muita gente acha que no óleo ozonizado contem ozônio em forma livre. Mas isso já foi comprovado em vários 
estudos científicos, que o ozônio é altamente instável e não se mantem intacto por muito tempo. 
 
Se de fato o ozônio permanecesse na sua forma livre dentro dos produtos ozonizados, aí sim teria que usar apenas e 
única e exclusivamente o vidro. 
 
Porém a alguns materiais de fato a serem evitados para armazenar os óleos. 
 
Esses materiais são os BPAs, plásticos comuns tipo PET, borrachas e Latex, pois com o calor, ou até mesmo a própria 
frágil composição desses materiais, facilitam para a liberação de algumas substâncias químicas contidas nelas, que 
são os hidrocarbonetos e os ftalatos. 
Esses materiais reagem facilmente, e por isso não são indicados de forma alguma para armazenar óleos ozonizados. 
20 
 
 
 
 
10- ÓLEOS OZONIZADOS PRECISAM SER REGISTRADOS OU CADASTRADOS NA ANVISA? 
 
Antes de dar a resposta, vou explanar alguns pontos. 
 
Primeiro que o óleo ozonizado não está na farmacopeia brasileira. 
 
Segundo que é considerado um produto 100% natural, mesmo com os detalhes do processo de produção. 
 
Eu particularmente preferiria que fosse exigido, pois assim os consumidores poderiam ter mais confiança em comprar 
óleos ozonizados de qualidade e sabendo que foram feitos da forma correta. 
 
Terceiro, a própria Anvisa não aceita esse tipo de registro. No entendimento dela, apenas produtos que necessitam 
de um processo de produção delicada, com muita manipulação e que principalmente envolvem substâncias 
químicas. O óleo ozonizado é considerado até então apenas um óleo saturado com taxa de oxigênio elevado. 
 
Mas tem muitos grandes produtores exibem dizendo que seu óleo ozonizado tem Anvisa. 
 
De fato, tem! Mas para conseguir tal proeza, o óleo em si não deve ser cadastrado com óleo ozonizado que será 
usado para feridas, tratamentos médicos, etc. Mas sim como um cosmético. 
 
Cosméticos podem ser cadastrados e logo o produtor recebe um número desse cadastro. O que muitos não sabem é 
que a Anvisa não vai fiscalizar esses produtos, ao qual ela não exige registro, como aqueles que realmente são 
exigidos, e esses passam a ter o código de registro e não cadastro. 
 
Ambos totalmente diferentes. 
 
Quando um produto é cadastrado, ele não tem as mesmas exigências dos rótulos como os produtos que são exigidos 
registros. 
 
Para os produtos de fato registrados, o fabricante tem que informar LITERALMENTE TUDO. Não é o que ocorre com 
produtos à base de ozônio e que são considerados 100% naturais. 
 
Para resumir, muitos desses cadastros, a própria empresa decide fazer para cunho comercial. Para assim passar uma 
maior credibilidade aos seus consumidores, passando a mensagem para eles que a empresa segue todo o protocolo 
de segurança e qualidade. 
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11-QUAL EQUIPAMENTO POSSO USAR PARA PRODUZIR EM GRANDE QUANTIDADE? 
 
Bora lá! 
 
Óleos ozonizados podem ser feitos literalmente com qualquer gerador de ozônio. 
 
A diferença estará na qualidade deste óleo. 
 
Geradores de ozônio comum que capitam o oxigênio do ar fazem óleo, podem este não são indicados por conta da 
alta taxa de oxigênio e o risco de compostos nitrogenados. 
 
Mesmo se usar um frasco de lavagem, mas este só vai servir para reter a poeira e mais nada. 
 
Geradores de ozônio medicinal que são usados em clínicas, dá para fazer óleos ozonizados também. Porém são de 
baixas potências e não podem ficar ligados por muito tempo. Servindo apenas para procedimentos clínicos. 
 
Esses geradores até conseguem, mas em quantidades bem pequenas. Geralmente para uso imediato. 
 
Mas, e seu eu pegar um gerador de ozônio comum, trocar a fonte de alimentação de oxigênio. Substituir a bomba de 
ar interna pela saída de oxigênio do meu concentrador, dá para gerar óleo ozonizado de qualidade e em 
quantidade? 
 
A resposta é dá e não dá! 
 
Para fazer o óleo ozonizado em si até consegue, em pequena quantidade. Mas a qualidade é zero! 
 
Mas por que? 
 
Para se gerar um bom óleo ozonizado, você não precisa de apenas uma boa fonte de oxigênio, mas também uma 
boa célula geradora de ozônio. 
 
Geradores de ozônio comum, suas células são de materiais de baixíssimas qualidades. Para fazer óleo ozonizado, 
você tem que entender que este será utilizado para algo na saúde ou fins estéticos. Comprometendo assim sempre a 
saúde de quem a usa, e por isso a qualidade sempre é importante. 
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Esses geradores comuns liberam partículas, pois o interior do seu reator é de materiais que reagem facilmente com 
o ozônio. Muitos destes são feitos com alumínio, ferro, zinco, e aço inox de baixa qualidade. 
 
Para ser um bom reator de ozônio, ele precisa ser feito de materiais altamente resistentes ao ozônio. Estes materiais 
são: Aço inox 316L, Titânio, Vidro, Cerâmica, Silicone e Teflon. 
 
Feito com esses materiais, com certeza nenhuma partícula indesejada será liberada. Além também de serem 
materiais que aguentam temperaturas altas. 
 
Outro fator importante é a tensão das descargas elétricas, estas responsáveis para criar o fluxo elétrico entre o 
isolante e o condutor, formando uma nuvem ou cortina elétrica quase que invisível, mas por onde as moléculas de 
oxigênio irão passar para gerar o ozônio. 
 
O valor da tensão vai depender muito do material a ser usado e a engenharia do reator. Alguns reatores, 
principalmente os de descarga corona, exigem tensões elevadíssimas, podendo chegar de 30 a 50 mil voltes. 
 
Outros precisam apenas de 15000 voltes. Este geralmente são de plasma. 
 
A depender da estrutura do reator, o tipo pode ser de descarga corona ou plasma frio. 
 
Os tipos coronas são os que mais produzem, porém são os que mais aquecem e tem um tempo de vida curto. 
 
Porém tem reatores de ozônio que são plasma frio, mas pela sua engenharia, produzem muito ozônio em altíssimas 
concentrações. 
 
Por fim, a produção do óleo ozonizado depende de um outro fator importantíssimo. O reator do óleo a ser usado. 
 
Em produções caseiras e ou de pequenos produtores, utilizam-se muito vasilhames, pequenos tanquinhos de vidro, 
cilíndricos, jarras, etc. 
 
Estes são reatores do tipo borbulhamento, conforme a figura da página 17. 
 
Na saída final para a canalização do gás ozônio para o óleo a ser ozonizado, é utilizado uma pedra porosa (pedra 
difusora), com a finalidade de criar microbolhas de ozônio com o propósito de facilitar a mistura de proporcionar 
uma ozonização uniforme. 
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Esses reatores, possuem também um destruidor de ozônio. Todo o excesso de ozônio é encaminhado a um tubo que 
contem carvão ativado e dióxido de manganês com granulometria entre 3mm e 5mm. 
 
Quando o ozônio passa por ele, acaba acelerando o processo de recomposição para formar em oxigênio respirável 
novamente. 
 
Com esse modelo de reator, essa estrutura de produção de óleos ozonizados, são ao mais comuns e mais lentos. 
Para produzir 5 litros de óleos altamente ozonizado, levam em média 30 dias. 
 
Ou seja, o equipamento tem que ser bom o suficiente para ficar ligado por 30 dias, sem desligar em nenhum 
momento, até a finalização do processo. 
 
Isso acontece porque, mesmo usando uma pedra porosa que gera microbolhas para ajudar na mistura do ozônio e o 
óleo, a perda também é muito grande. Pois quando essas bolhas estouram, muito ozônio é perdido e vai direto para 
o destruidor. 
 
Outro detalhe importante também é o controle de temperatura. Sempre manter a temperatura na faixa dos 27Cºa 
no máximo 35Cº. Coloque uma bacia contendo gelo, e fica observando sempre o termômetro. 
OBS: alguns tipos de óleos, como o óleo de cacau, são exigidos 50Cº no reator, pois eles só começam a reagir nessa 
faixa de temperatura. 
 
Mas a MAIORIA dos óleos, é no máximo 35Cº, pois assim você mantem a qualidade na produção dos ozonídeos e 
também não corre o risco de explosão. 
Como citado lá no início, óleos ozonizados são altamente inflamáveis, principalmente óleos ozonizados em alta 
concentração, os níveis de aldeídos são elevadíssimos. 
 
11.1- Reatores de Alta Pressão 
 
Agora que você já aprendeu como é o processo de produção comum, agora vou lhe falar sobre a produção de óleos 
e reatores de alta pressão. Onde o sistema de mistura óleo e ozônio não se dá por difusor, mas sim um sistema de 
By-Pass que é altamente eficiente e com o mínimo de perda possível. 
 
Enquanto no sistema tradicional o difusor cria microbolhas para misturar o óleo com o ozônio, no sistema de alta 
pressão By-Pass, o óleo é mistura ao ozônio por sucção. 
 
 
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Além do sistema possuir bombas de 2 estágios, para puxar o óleo que fica em circulação, e esse processo faz com 
que a ozonização seja mais rápida. O que um reator comum levaria semanas para produzir, esse sistema de alta 
pressão produz em média 2 dias, óleos de concentrações altas. 
 
 
Sendo assim, altamente eficiente e rápido no volume de produtividade. O único fator negativo é a limpeza, porque 
os óleos são muito grudentos e precisam utilizar muitos solventes químicos para a limpeza de todo o sistema, mas 
no fim não ficam nenhum resíduo. 
 
Estes sistemas, tem todo o controle de vazamento de ozônio, destruição dos resquícios de ozônio, controle de 
temperatura com termômetros e dispositivos de desligamentos instantâneos em casos de emergência. 
 
Sistema de resfriamento uniforme e altamente eficiente, não a necessidade de utilizar gero. No próprio sistema já 
faz circular água em baixíssimas temperaturas para a troca de calor. 
 
Possui válvulas ante retorno, evitando assim o retorno do óleo para dentro do reator. Acompanham também 
bombas para puxar todo o óleo produzido. 
 
Equipamentos desse tipo só encontram prontos na Alemanha. Porém são extremamente caros. Como falei 
anteriormente, a maioria dos produtores de grande escala, desenvolvem seus próprios reatores de alta pressão para 
sua produção de óleos ozonizados. 
 
Abaixo, veja um esquema de um sistema de produção industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12-TABELA DE CONCENTRAÇÃO, VAZÃO E TEMPO DE OZONIZAÇÃO 
 
 
	1-INTRODUÇÃO
	2-PARA CONHECIMENTO GERAL
	3-SIMPLIFICANDO A QUÍMICA DO ÓLEO OZONIZADO
	4-COMO SABER AS CONCENTRAÇÕES QUE O ÓLEO OZONIZADO ALCANÇOU?
	5-QUAL A TEMPERATURA CORRETA PARA MANTER O ÓLEO OZONIZADO ARMAZENADO?
	6-QUAIS TIPOS DE ÓLEOS PODEM SER OZONIZADOS?
	7-QUAL O TEMPO NECESSÁRIO PARA A PRODUÇÃO DOS ÓLEOS OZONIZADOS?
	8-QUAL FONTE DE OXIGÊNIO USAR: CILINDROS OU CONCENTRADORES?
	9-QUAIS TIPOS DE RECIPIENTES PODE ARMAZENAR O ÓLEO OZONIZADO?
	10- ÓLEOS OZONIZADOS PRECISAM SER REGISTRADOS OU CADASTRADOS NA ANVISA?
	11-QUAL EQUIPAMENTO POSSO USAR PARA PRODUZIR EM GRANDE QUANTIDADE?
	11.1- Reatores de Alta Pressão
	12-TABELA DE CONCENTRAÇÃO, VAZÃO E TEMPO DE OZONIZAÇÃO

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