Buscar

Prévia do material em texto

Atividades a distância 
Objeto do Conhecimento: A questão da inserção dos negros no período republicano do 
pós-abolição; Os movimentos sociais e a imprensa negra; a cultura afro brasileira como 
elemento de resitência e superação das discriminações. 
Habilidade: ( EF09HI03 ) Identificar os mecanismos de inserção dos negros na 
sociedade brasilera pós-abolição e avaliar os seus resultados. 
Objetivos específicos: Entender a importância da população negra na formação do 
Brasil, identificando os mecanismos de inserção dos negros na sociedade brasileira 
pós-abolição. 
Tema: A População Negra no Brasil Republicano 
O fim de escravidão no Brasil ocorreu em 1888 com a assinatura da Lei Áurea, mas não houve 
nenhuma política que inserisse a população afro-brasileira egressa do cativeiro nen de seus 
descendentes. As teorias racistas das elites que objetivava "embranquecer" a sociedade 
brasileira, a ação dos movimentos negros e a resistência marcaram a história da população 
negra no período republicano com muitos conflitos, marginalização e conquistas. 
Atualmente a sociedade brasileira reflete este passado e exclusão em relação á população 
negra? Leia o texto sugerido e depois reflita sobre o assunto. 
 
Atividade 1: 
1 - Pesquise o termo "democracia racial" e resgistre o resultado da pesquisa. 
R: A democracia racial é um termo usado por algumas pessoas para descrever 
relações raciais no Brasil. O termo denota a crença de alguns estudiosos que o Brasil 
escapou do racismo e da discriminação racial. Estudiosos afirmam que os brasileiros 
não vêem uns aos outros através da lente da raça e não abrigam o preconceito racial 
em relação um ao outro. Por isso, enquanto a mobilidade social dos brasileiros pode 
ser limitada por vários fatores, gênero e classe incluído, a discriminação racial é 
considerada irrelevante (dentro dos limites do conceito da democracia racial). 
O conceito foi apresentado inicialmente pelo sociólogo Gilberto Freyre, na sua obra 
Casa-Grande & Senzala, publicado em 1933. Embora Freyre jamais tenha usado este 
termo nesse seu trabalho, ele passou a adotá-lo em publicações posteriores, e suas 
teorias abriram o caminho para outros estudiosos popularizarem a ideia. 
Nas últimas quatro décadas, principalmente a partir da publicação em 1976 de Preto no 
Branco, escrito por Thomas Skidmore, um estudo revisionista das relações raciais 
brasileiras, os estudiosos começaram a criticar a noção de que o Brasil seja de verdade 
uma democracia racial. Skidmore argumenta que a elite predominantemente branca na 
sociedade brasileira promoveu a democracia racial para obscurecer formas de 
opressão racial.Freyre argumentou que vários fatores, incluindo as relações estreitas 
entre senhores e escravos antes da emancipação legal dada pela Lei Áurea em 1888, 
e o caráter supostamente benigno do imperialismo Português impediu o surgimento de 
categorias raciais rígidas. Freyre também argumentou que a miscigenação continuada 
entre as três raças (ameríndios, os descendentes de escravos africanos e brancos) 
levaria a uma "meta-raça". A teoria se tornou uma fonte de orgulho nacional para o 
Brasil, que se contrastou favoravelmente com outros países, como os Estados Unidos, 
que enfrentava divisões raciais que levaram a significantes atos de violência. Com o 
tempo, a democracia racial se tornaria amplamente aceita entre os brasileiros de todas 
as faixas e entre muitos acadêmicos estrangeiros. Pesquisadores negros nos Estados 
Unidos costumavam fazer comparações desfavoráveis entre seu país e o Brasil 
durante a década de 1960. 
 
2 - Ainda existem atualmente reflexos da escravidão no Brasil? Quais as condições 
socioconômicas do negro na sociedade brasileira? 
R: sim. A indústria da pesca, onde milhares de pessoas são forçadas a trabalhar em 
barcos de pesca, podendo permanecer anos sem ver a costa ( terra firme ). As vítimas 
desse tipo de trabalho relatam que quem é pego tentando escapar pode ser morto ou 
lançado no mar. 
 Trabalhos vinculados ás drogas, que empregam inclusive trabalho escravo infantil. 
Exploração sexual, que faz cerca de 4,5 milhões de vítimas, sendo uma a cada quatro 
delas menor de idade. 
Grande parte da escravidão moderna acontece em propiedades particulares como 
casas e fazendas, longe da visão do público, e as que estão na visão do público muitas 
são a meaçadas de morte ou ameaçam algum de seus familiares. 
 
Atividade 2: 
Após a leitura do artigo escreva um texto a respeito da questão étnico-cultural que 
perneia a nossa sociedade. 
 
R:Podemos dizer que a sociedade brasileira é uma sociedade que adquiriu e continua 
adquirindo cultura até hoje!! Se fomos parar pra pensar, a sociedade brasileira é uma 
das mais diversas do mundo, tendo a maior diversificação de cores, de culturas, e de 
religiões sendo assim miscigenada dos mais variados significados. 
pois na medida em que o indivíduo é influenciado, ele passa a pertencer a um grupo ou 
cultura, e passa a viver aqueles costumes, valores e tradições. A identidade étnica são 
valores passados pelo que diz respeito a cultura, assim que o indivíduo não aceita as 
transformações de uma cultura, ele por conseguinte perde sua identidade étnica. 
As culturas são produzidas pelos grupos sociais ao longo das suas histórias, na 
construção de suas formas de subsistência, na organização da vida social e política, 
nas suas relações com o meio e com outros grupos, na produção de conhecimentos 
etc. A desigualdade social é uma diferença de outra natureza: é produzida na relação 
de dominação e exploração socioeconômica e política. Quando se propõe o 
conhecimento e a valorização da pluralidade cultural brasileira, não se pretende deixar 
de lado essa questão. Ao contrário, principalmente no que se refere à discriminação, é 
impossível compreendêla sem recorrer ao contexto socioeconômico em que acontece e 
à estrutura autoritária que marca a sociedade. As produções culturais não ocorrem 
“fora” de relações de poder: são constituídas e marcadas por ele, envolvendo um 
permanente processo de reformulação e resistência. 
Entretanto, apesar da discriminação, da injustiça e do preconceito que contradizem os 
princípios da dignidade, do respeito mútuo e da justiça, paradoxalmente o Brasil tem 
produzido também experiências de convívio, reelaboração das culturas de origem, 122 
constituindo algo intangível que se tem chamado de brasilidade, que permite a cada um 
reconhecer-se como brasileiro.

Mais conteúdos dessa disciplina