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1 DOENÇAS DA SOJA
	A mancha alvo e podridão radicular de corinespora (Corunespora cassicola) consistem um doenças que são causadas por fungos, as suas lesões iniciais começam por pontuações pardas, com halo amarelado, se desenvolvendo para grandes manchas circulares, de coloração castanho-claro a castanho-escuro, sendo uma doença que é encontrada em todas as regiões de cultivo brasileiras, podendo sobreviver em restos de culturas e sementes infectadas, elevadas temperaturas e umidade relativa são favoráveis para o desenvolvimento da folha (HENNING, 2005).
	Outra doença que pode preocupar os produtores de soja é a mancha parda (Septoria glycines), sendo seus primeiros sintomas pontuações ou manchas de contornos angulares, castanho-avermelhadas, nas folhas, sendo favorecido ao seu desenvolvimento em climas quentes e úmidos, dispersadas pelo vento e água (GRIGOLLI, 2015).
	O mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) tem sua ocorrência por meio das sementes, por escleródios aderidos ou misturados, por restos de culturas infectadas, sendo disseminados pelo vento e chuva, as condições favoráveis para o desenvolvimento em umidade relativa do ar elevada, ocorrendo principalmente após a polinização das flores (GRIGOLLI, 2015).
	A ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) é uma das doenças mais severas que ocorre na cultura, se não for bem controlada no começo a perca pode chegar a 90%, os sintomas iniciais da doença são pequenas lesões foliares, de coloração castanha a marrom-escura, podendo observar na parte inferior das folhas pontos com esporos vermelho-alaranjado, plantas severamente atacas apresentam desfolha precoce, apresentando um desenvolvimento melhor em temperaturas amenas e umidade relativa do ar elevadas (FORCELLI, s.d.).
2 MANEJO INTEGRADO
	Deve-se realizar rotação de culturas para reduzir a população de patógenos que sobreviveram de uma safra nos restos de cultura, evitar a compactação do solo para promover o melhor desenvolvimento das raízes e aumentar a infiltração de água para que não ocorre o encharcamento e morte das planta quando ocorrem veranicos (GRIGOLLI, 2015).
	Eliminar plantas de soja voluntarias e não cultivar soja na entressafra (vazio sanitário), com o objetivo de reduzir a população de fungos da ferrugem para safra seguinte, escolher cultivares resistente a determinadas doenças que são mais frequentes na região do cultivo (HENNING, 2005).
	Para evitar a inoculação de ferrugem é bom utilizar cultivares precoces, no início da época recomendada de cada região, sendo o plantio no final da época demandam mais aplicações de fungicidas para controlar a doença, a adubação adequada de acordo com a análise de solo, propicia plantas menos sensíveis a doenças e também utilizando sementes que sejam certificadas e de procedência conhecida, sendo recomendado o tratamento de sementes para evitar a disseminação de doenças para novas áreas de cultivo e garantir a emergência em caso de veranico após a semeadura (FORCELLI, s.d.).
	Conhecer o histórico da lavoura é de fundamental importância para o monitoramento desde o início e principalmente próximo a floração para definição dos fungicidas necessários para o controle das doenças aeres (HENNING, 2005).
REFERENCIAS
HENNING, A. A. Manual de identificação de doenças de soja. Embrapa Soja, Londrina, 2005, 1ª Edição, n. 256. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Doc256_000g0qwdrfk02wx5ok026zxpgrjzggx0.pdf. Acesso em: 19/11/2018.
FORCELLI, C. A. Doenças fúngicas na cultura da soja: como controlar. PortalSyngenta, sem data. Disponível em: https://www.portalsyngenta.com.br/sites/default/files/pdf/171101_Syngenta_EBOOK_CarlosAlbertoForcelini_FINAL.pdf. Acesso em: 20/11/2018.
GRIGOLLI, J. F. J. Manejo de Doenças na Cultura da Soja. Fundação MS. Tecnologia e Produção, 2015, p. 135 – 145. Disponível em: http://www.fundacaoms.org.br/base/www/fundacaoms.org.br/media/attachments/216/216/newarchive-216.pdf. Acesso em: 21/11/2018.

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