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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA– CCN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA APLICADA À FARMÁCIA DOCENTE: Prof. Luiz Marinho PRÁTICA SOBRE AMOSTRAGEM GRUPO 02 Carlos Mário Freitas de Oliveira – 20189053410 Pedro Arthur Gomes dos Santos – 20189039000 Silvia Letícia do Nascimento e Silva Ferraz – 20189035708 Teresina - PI, setembro de 2019 SUMÁRIO Resumo -------------------------------------------------------------------------------------------- 01 Introdução ---------------------------------------------------------------------------------------- 01 Objetivo Geral ----------------------------------------------------------------------------------- 02 Objetivo Específico ---------------------------------------------------------------------------- 02 Resultados e Discussão ---------------------------------------------------------------------- 02 Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------- 04 Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------ 04 Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------- 05 RESUMO A amostragem é uma importante forma de seleção de dados de forma aleatória com a finalidade de preparar uma amostra laboratorial. Foi realizada uma amostragem com vários tipos de grãos onde estes foram separados e analisados. Dessa forma o erro relativo do feijão preto, marrom, branco, soja e milho foi de (1,98%), (-10,33%), (-3,80%), (6,33%) e (-14,36%), respectivamente. INTRODUÇÃO Amostragem é o ato de se obter uma amostra de uma população, podendo se definir como população um conjunto de elementos, cada um deles apresentando uma ou mais características em comum. Amostra é simplesmente uma parte da população. (BERQUÓ,2001). Em outras palavras, a população é a coleção de medidas de interesse e, ao ser analisada, precisa ser cuidadosamente definida em subconjuntos no qual se configura uma amostra. (SKOOG, 2006) contudo inerente a este processo existe a possibilidade de um erro amostral sobretudo pelo o tamanho de uma população. A amostragem é o passo mais importante dentro do contexto da obtenção do resultado final. Há várias normas publicadas para amostrar, assim como critérios para aprovação e rejeição, porém, não há clareza suficiente para que o analista se sinta seguro enquanto as fórmulas Logo, o processo de amostragem consiste na retirada de quantidades moduladas de material (incrementos) de um todo que se deseja amostrar, para a composição da amostra primária ou global, de tal forma que esta seja representativa do todo amostrado, refletindo assim a mais verídica imagem de uma população, sendo então isenta de erros, tais erros diminuídos pelas técnicas de estatística que visa aproximar o estudo com o real, algumas das técnicas mencionadas é o uso da média, o erro relativo, o desvio padrão e o intervalo de confiança afim de ratificar a informação que pode estar presente, por exemplo, em um rótulo de produto. No experimento foi feito a segregação e contagem de grãos de feijão preto, branco, marrom, milho e soja e feita a análise das amostras segundo os seguintes indicadores: erro relativo, media percentual, desvio padrão e intervalo de confiança. OBJETIVOS 3.1 Objetivos gerais Este experimento tem como objetivo a realização de um plano de amostragem, utilizando vários tipos de grãos, e definir as condições experimentais para reduzir a amostra bruta para a laboratorial Objetivos específicos Realizar amostragem para obter uma amostra representativa; Fazer a análise da amostra laboratorial dos diferentes grãos do grupo e a sua relação com os grãos dos demais grupos. RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1: Número de grãos segundo tipo, de cada grupo Tipos de grãos Equipe I Equipe II Equipe III Equipe IV Total Feijão Preto 103 112 116 83 414 Feijão Marrom 135 110 115 119 479 Feijão Branco 94 94 101 78 367 Milho 130 118 90 170 508 Soja 55 75 69 66 265 Total 517 509 491 516 2033 Fonte: arquivo pessoal Tabela 2: Valores teóricos dos grãos GRÃOS Feijão Preto Feijão Marrom Feijão Branco Soja Milho % 21,6 24,1 19,2 17,2 21,8 Fonte: dados hipotéticos Tabela 3: Número de grãos segundo o tipo presentes na amostra individual Tipos de Grãos Nº de Grãos Total em % (*)Erro Relativo % Feijão Preto 112 22,01 1,98 Feijão Marrom 110 21,61 -10,33 Feijão Branco 94 18,47 -3,80 Milho 118 23,18 6,33 Soja 75 14,73 -14,36 Total 509 100 Fonte: arquivo pessoal (*) erro relativo calculado em relação aos valores presentes na tabela nº 2 Tabela 4: Análise dos grãos da classe em comparação as amostras individuais de cada grupo Tipos de grãos Média % da classe Erro relativo Desvio padrão Intervalo 95% de confiança Intervalo 99% de confiança Feijão Preto 20,36 -5,74 14,71 103,5 ± 23,35 103,5 ± 42,95 Feijão Marrom 23,56 -2,24 10,81 119,75 ± 17,18 119,75 ± 31,57 Feijão Branco 18,05 -5,99 11,18 91,75 ± 17,78 91,75 ± 32,65 Milho 24.98 14,58 33,21 127 ± 52,80 127 ± 96,97 soja 13,05 24,13 28,22 66,25 ± 44,87 66,25 ± 82,40 Total 100 Fonte: arquivo pessoal Uma outra forma de amostragem seria pesando os grãos O erros relativos de cada grupo podem ser diferente, pois a divisão do total de grãos da turma foi feita de forma que as equipes ficassem com uma quantidade de grãos semelhantes, mas não iguais, podendo o erro relativo ser maior para um grão em determinado grupo, e menor para o mesmo grão em outra equipe. No entanto, quando juntas, as amostras compõem o total inicial de grãos, do qual foram utilizados como bases para obter os valores de referência. CONCLUSÃO A prática consistiu em uma comparação entre os valores encontrados na contagem de grãos analisados por tipo em uma amostra pré-disponibilizada, com valores de referência previamente ofertados pelo professor. Foram usados então tais valores com fins comparativos. De tal maneira, calculou-se a porcentagem por tipo de grão, desvio padrão e intervalo de confiança num panorama individual (grupo) e coletivo (turma), sendo somente coletivo os cálculos realizados para intervalo de confiança 95%/99%. Logo após, foi-se feito um comparativo destes com os valores de referência, sendo observado a existência de discrepâncias em algumas comparações com o parâmetro pré-estabelecido. Para valores individuais (considerando que somente valores abaixo de 10% para o erro relativo demonstram resultados próximos entre real/obtido), foi entendível que apenas os grãos feijão preto, feijão branco e milho em comparação com o valor teórico, apresentam um valor próximo. Já quando a comparação é feita utilizando os valores coletivos (todos os grupos) e o parâmetro teórico, as amostras de feijão preto, feijão marrom e feijão branco demonstra um valor próximo do teórico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SKOOG, Douglas A.; WEST, Donald M.; HOLLER, F. James. Fundamentos de química analítica. Reverté, 1997. BERQUÓ, Elza Salvatori; SOUZA, José Maria Pacheco de; GOTLIEB, Sabina Léa Davidson. Bioestatística. 2006. ANEXOS Cálculos da amostra individual: Total em %: Fp: 112 509 ---- 100% 112 ---- x x = 22,01% Fm: 110 509 ---- 100% 110 ---- x x = 21,61% Fb: 94 509 ---- 100% 94 ---- x x = 18,47% Mi: 118 509 ---- 100% 118 ---- x x = 23,18% Sj: 75 509 ---- 100% 75 ---- x x = 14,73% Erro Relativo (%):Fb: 18,47 – 19,20 19,20 x 100 = 6,33 Fp: 18,01 – 21,60 x 100 = 1,98 21,60 Fm: 21,61 – 24,10 x 100 = -10,33 24,10 Mi: 23,18 – 21,80 x 100 = 6,33 21,80Sj: 14,73 – 17,20 x 100 = -14,36 17,20 Cálculos da amostra da classe: Total em %: Fp: 112 2033 ---- 100 414 ----- x x = 20,36% Fm: 110 2033 ---- 100 479 ---- x x = 23,56% Fb: 94 2033 ---- 100 367 ---- x x = 18,05% Mi: 118 2033 ---- 100 508 ---- x x = 24.98% Sj: 75 2033 ---- 100 265 ---- x x = 13,05% Erro Reativo (%):Fb: 18,05 – 19,20 19,20 x 100 = -5,99 Fp: 20,36 – 21,60 x 100 = -5,74 21,60 Fm: 23,56– 24,10 x 100 = -2,24 24,10 Mi: 24,98 – 21,80 x 100 = 14,58 21,80 Sj: 13,05 – 17,20 x 100 = -24,13 17,20 Desvio Padrão: Fp = Fp = Fp = Fp = Fm = Fm = Fm = Fm = Fb = Fb = Fb = Fb = Mi = Mi = Mi = Mi = Sj = Sj = Sj = Sj =