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História da Pediatria 1

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História da Pediatria 
Conceito de enfermagem Pediátrica e Pediatria 
• É uma especialidade da ciência médica que se 
dedica à saúde física, emocional e social da 
criança desde o nascimento até a idade 
adulta. 
 
• A pediatria relaciona-se com alterações de 
saúde do crescimento e desenvolvimento da 
criança. 
 
• A palavra pediatria deriva-se do grego: 
païs, paidós (criança) + iatreia (medicina) 
A pediatria difere da maioria das especialidades 
porque não se dirige: 
• A um sistema de órgãos 
• A uma categoria de doença 
• A um processo biológico 
• A um método terapêutico 
 
 
O processo de formação depende de vários 
factores 
• Genética 
• Afectiva 
• Psicológicos 
• Factores cognitivos 
• Factores culturais 
História 
• XIX -Tornou-se uma especialidade a 1 século 
 
• Assistência 
 
 Século XIX 
 
“A ênfase estava na doença e não na criança 
doente” 
Primeiras instituições infantis 
• Em 1802 foi construído o 1º hospital em Paris 
e posteriormente em Londres e na América 
 
Estudo em Pediatria 
 
• Teve início no séc. XIX sob a 
influência do Dr. Abraham Jacobi 
– Pai da Pediatria (Médico pediatra 
alemão, nasceu em 6 de Maio de 
1830 e faleceu a 10 de Julho de 1919). 
História da Pediatria em Portugal 
Evolução histórica: 
1877- Foi inaugurado o hospital D. Estefânia em 
Lisboa 
 
1902- Foi criada a 1º consulta externa de 
Pediatria no Hospital de S. José, por proposta 
do Dr. Jaime Salazar 
 
1911- O ensino da Pediatria como disciplina 
independente foi criada em Portugal pela 
reforma do ensino em 1911 em Lisboa. 
História da Pediatria em Portugal 
Evolução histórica: 
• 1912 - Surge como especialidade médica 
 
• Vão-se desenvolvendo sub-especialidades médicas e 
cirúrgicas (p. Ex. neonatologia) 
 
• Evolução do conhecimento sobre o embrião 
- Ecografia 
- Fecundação in vitro 
- Etc... 
Evolução da enfermagem 
• Até 1870 – grupo indiferenciado com pouquíssimos 
conhecimentos e sem formação específica, ligado à religião; 
 
• Florence Nigthingale – inicia-se a 1ª grande alteração no 
desenvolvimento da enfermagem, a nível mundial; 
 
• 1881 – 1º Curso de Enfermagem em Portugal (HUC); 
 
• 1918 – 1º Curso de Enfermagem no Porto (HSA); 
 
• 1947 – Uniformização da legislação relativa aos cursos de 
enfermagem; 
 
• 1952 – Curso de Enfermagem Geral com inclusão das disciplinas 
de puericultura e Pediatria; 
 
 
Evolução da enfermagem 
• 1976 – Nível único de formação base; 
 
• 1983 – Criação das Escolas Pós-básicas; 
 
• 1988 – Integração do ensino de enfermagem no 
sistema educativo nacional. 
 
• 1954 - 1ºs conteúdos “expressos” relativos à criança e à 
 enfermagem pediátrica; Puericultura e pediatria 
 
• 1965 - disciplinas de pediatria e de enfermagem 
pediátrica, com estágios; Enfermagem pediátrica 
Evolução da enfermagem 
• 1976 - 3º ano, 3ª área de aprendizagem; O enfermeiro e a 
criança com afecções médico e cirúrgicas 
 
• 1987 - disciplina de pediatria – 30 horas; disciplina de 
enfermagem pediátrica – 75 horas; Enfermagem pediátrica e 
família 
 
• 1996 - Criado o Curso de Mestrado em Ciências de 
Enfermagem – Pediatria na Faculdade de Medicina da 
Universidade do Porto 
 
• 2004 - Curso de pós-licenciatura de especialização em 
Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria 
 
Evolução do papel e do estatuto da 
criança ao longo dos tempos 
Idade Média: 
• as crianças viviam um anonimato perante a 
 Família 
 
• criança – 0 a 7 anos eram vestidas como 
 adultos (adulto em miniatura); 
 
• grande número de óbitos e infanticídio 
 
• os pais não estabeleciam vínculos com elas, 
 nem se preocupavam com sua saúde 
 
• as crianças não frequentavam as escolas. 
Idade Média 
• Praticamente não existiam estatísticas sobre a 
 mortalidade infantil. As doenças epidémicas 
predominavam, varíola, sarampo, varicela, papeira, 
difteria, febre-amarela, cólera e diarreias. 
 
• A tuberculose, as doenças nutricionais e os acidentes 
também contribuíam para a morbilidade e mortalidade 
infantil. 
 
• Os acidentes incluíam fracturas do crânio resultado das 
brincadeiras de rua, queimaduras devido a lareiras 
abertas, velas e pólvora, afogamento por quedas em 
poços desprotegidos. 
SOCIEDADE TRADICIONAL 
 (fim do séc. XVII) 
• A Infância é um período muito reduzido; 
• Crianças confundem-se com os adultos; 
• Criança brinquedo; 
• Família sem função afectiva; assegurava a 
transmissão da vida, dos bens, do nome...; 
• Socialização não assegurada pela família; 
• Criança anónima; 
• Quase indiferença pela morte de crianças; 
• Infanticídio tolerado; 
 SOCIEDADE INDUSTRIAL 
(a partir de finais do séc. XVII e até finais do 
séc.XIX) 
• Escola; separação dos pais; 
• Infância sujeita a uma disciplina; 
• Criança começa a sair do anonimato; 
• Começam a surgir preocupações da família 
relativamente às suas crianças; 
• Família começa a tornar-se local de afectos; 
• Criança: adulto em miniatura; Recém-nascido: 
criança em miniatura; 
• Trabalho infantil precoce e “natural”. 
Século XX 
• O casal retira-se dos espaços públicos; 
• Número de filhos mais limitado (controle da 
• fecundidade), bem cuidados e educados; 
• Os filhos são mais valorizados; 
• O estatuto da criança altera-se com a mudança do 
estatuto e papel da mulher na sociedade; 
• Diminuição da mortalidade infantil; 
• Reconhecimento da necessidade de protecção 
especial à infância: Declaração de Genebra sobre os 
Direitos da Criança (1924); Declaração dos Direitos 
da Criança (1959); Convenção sobre os Direitos da 
Criança (1989). 
Século XX 
• Evolução positiva dos apoios ás crianças 
 
• Hospitais pediátricos 
 
• Direitos das crianças 
 
• Direitos das crianças hospitalizadas 
 
• Promoção da saúde infantil 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
• Início da nacionalidade: moral cristã “exigia” a amamentação, 
a ajuda aos orfãos e abandonados; 
• Fim do século XIII – Rainha Santa Isabel deixa bens ao 
Hospital dos Meninos de Lisboa; 
• Século XV - abandonavam-se as crianças à porta das Igrejas e 
Conventos – reforma das Misericórdias; 
• Século XVI – O Hospital de Todos os Santos recebe ordens do 
Rei para acolher e criar os enjeitados. 
• Século XVII – Roda – as Misericórdias pagam os cuidados a 
estas crianças; 
• Século XVIII – Elevado nº de infanticídios e abandonos. Pina 
Manique decretou a criação de Rodas em todas as cidades; 
• Século XIX – D. João VI criou a Ordem de Santa 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
• 1852 – Foi criada a 1ª creche em Portugal 
• 1867 - Foi decretada a supressão da Roda 
• 1891 – O Regulamento do trabalho das mulheres e menores 
impõe a criação de creches nas fábricas onde trabalham mais 
de 50 mulheres; 
• 1886 - Dispensário de Sua Majestade a Rainha Dona Amélia 
para crianças pobres. 
 - Irmãs dominicanas regiam o dispensário e tratavam das 
crianças doentes 
 - Assistência a crianças pobres até aos 12 anos: fornecimento 
de leite alimentos, cuidados e conselhos de higiene, vigilância 
médica e medicamentosa 
 - Cuidados domiciliários 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
• 1901 - Associação Protectora da Infância (Aboim Ascenção); 
• 1903 – No quadro legal nacional: protecção e defesa da 
criança e da família; 
• 1911 – Lactário: crianças protegidas da Câmara Municipal do 
Porto; 
 - Fornecimento de leite esterilizado e maternizado 
(devidamente acondicionado) de acordo com a idadeda 
criança 
 - Cuidava de 160 crianças até ao ano de idade 
 - Preocupação pela manutenção do aleitamento materno 
• 1931- Surge a Maternidade Magalhães Coutinho e, mais 
tarde a Maternidade Júlio Dinis; 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
• 1939 – Criação das Visitadoras Sanitárias do Centro de Saúde de Lisboa 
(The National Organization for Public Health Nursing); 
 - Privilegiam o contacto directo com a família e de um modo muito 
particular com a mãe 
 - Ensinos às famílias 
 
• 1943 – Instituto Maternal 
 - Surge num contexto de altas taxas de mortalidade infantil (14000 
crianças/ano até aos 2 anos), deficientes condições socio-económicas e 
baixo nível educacional; 
 
 - Tinha como finalidades: 
 * Efectivar e coordenar a prestação da assistência médico-social à 
maternidade e à 1ª infância 
 * Organizar e dirigir investigações científicas tendentes a melhorar a 
assistência referida anteriormente; 
 * Organizar e manter estágios de aperfeiçoamento de médicos... 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
 * Organizar e dirigir cursos estagiários de enfermeiras 
puericultoras; 
 * Colaborar no combate às causas de degenerescência física e 
às aberrações e crimes contraditórios aos deveres naturais e 
morais da procriação e, bem assim, na difusão das noções 
fundamentais de higiene e puericultura. 
 
• 1950 – Brigadas de Educação Sanitária da Família 
 - Da responsabilidade do Instituto de Assistência à Família e da 
Escola de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca 
 - Surge num contexto de aumento da procura de cuidados 
hospitalares e consequente falta de camas 
 - Ministram ensinamentos de ordem higiénica e profiláticos às 
famílias (por motivos de doença) 
EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS À CRIANÇA 
EM PORTUGAL 
• 1960 – Seminário de Viena (OMS) 
 - Teve como objectivo o estudo da melhor formação 
possível a dar a enfermeiros encarregados de cuidar 
das crianças. 
 - Participação de enfermeiros portugueses. 
 
 Criação dos Hospitais Pediátricos: 
• 1880 – Real Hospital de Crianças Maria Pia 
• 1887 - Hospital Dona Estefânia 
• 1974 – Hospital Pediátrico de Coimbra 
Métodos utilizados no tratamento da criança no 
início do sé. XX 
• A causa de muitas doenças era desconhecida, logo o 
tratamento não era eficaz 
 
• Morriam muitas criança porque não havia meios 
diagnósticos, medicamentos… 
 
• Sociedade - Causa das doenças – Maus espíritos 
 
• As doenças dessa época era as doenças infecto-
contagiosas, para tal recorriam ao isolamento 
O tratamento da criança no início deste séc. era 
feito segundo consulta rígida 
• Isolamento absoluto e repouso no leito 
 
• Os pais eram proibidos de visitar os filhos e a 
roupa e os brinquedos da criança eram 
retidos. 
 
• Regulamento de visitas 
 - os médicos não sabiam dar resposta a 
doença da criança 
 - evitar contaminação 
Mudança de atitudes em relação à assistência da criança 
• Preparação de médicos e de enfermeiros 
 
• Criação de unidades (hospital) separado dos adultos para 
assistência a criança 
 
• Aquisição de novos conhecimentos e técnicas de diagnóstico 
 
• Melhorias das condições de vida 
 
• Eficácia da farmacologia 
 
• Utilização de medidas de prevenção e educação para a saúde 
(a partir de 1900 a mortalidade infantil reduziu 
acentuadamente através de medidas preventivas e de 
promoção da saúde, tais como a melhoria das condições 
sanitárias e a pasteurização do leite). 
Alterações efectuadas perante a criança 
hospitalizada e utilização dos hospitais 
• Redução das doenças infecto-contagiosas e 
internamento da criança com esta patologia 
 
• À medida que mais causas de doenças eram 
identificadas, maior ênfase era dada ao isolamento e 
à assepsia em contexto hospitalar. 
 
• Inicia-se o internamento de crianças com mal 
formação congénita e doenças crónicas 
 
• A equipa de saúde passou a considerar a criança e 
família mutuamente dependentes 
 
Alterações efectuadas perante a criança 
hospitalizada e utilização dos hospitais 
• Preconiza-se o levante precoce em todas as 
situações de doença 
 
• Estimula-se a actividade criativa e escolar – o 
brinquedo estabelece o elo de ligação entre a 
criança e a família 
 
• A pediatria individualizou-se, não em função 
de determinados tipos de doença, mas em 
função da criança doente. 
Um novo paradigma 
 
Os cuidados centrados na família 
Segunda metade do século XIX 
 
Tomada de consciência 
dos problemas 
sócias 
Saúde como um direito 
E dever 
Profissionalização da 
enfermagem e criação 
da E. Saúde Pública 
Segunda metade do século XX 
• Saúde é um direito fundamental do ser humano 
• Surge a OMS 
 
• Saúde Pública – Saúde Comunitária Declaração de 
Alma-Ata (1978) – Saúde para todos no ano 2000: 22 
recomendações; 
 
• Em Portugal a Enfermagem de Saúde pública é pioneira 
no cuidado à família e à criança 
Assimilados pela Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica 
A Família 
• “ ...a primeira responsável por prover 
cuidados na saúde e na doença, moldar 
regras, ensinar o autocuidado e o 
comportamento de promoção da saúde, 
prover cuidados aos seus membros ao longo 
da vida e durante as variadas transições 
familiares; e suportar cada um nas actividades 
de promoção da saúde e durante a doença 
aguda e crónica” 
Segundo McFarlane 
• Temos de reconhecer que os pais são os peritos nos cuidados à criança e 
• que são os primeiros responsáveis pela sua saúde e pela dos seus filhos; 
 
• A investigação demonstra que os pais resolvem 80% das doenças dos seus filhos 
sem procurar os serviços de um médico; 
 
• É fundamental que os pais tenham acesso à informação que os ajude a tomar 
decisões esclarecidas 
 
• A investigação demonstra que, entre os 10 e os 18 anos a maioria das Crianças: 
 - Sentem-se responsáveis pela sua própria saúde 
 - Estão conscientes de que os seus comportamentos irão influenciar os seus 
resultados de saúde 
 - Revelam uma preocupação crescente com as atitudes ambientais que irão 
influenciar a sua saúde futura.

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