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RESUMO DA LEI 11.892 2008

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RESUMO DA LEI 11.892/2008 
 
CAPÍTULO I – DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, 
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 
 
➢ ARTIGO 1º 
• Fica instituído, no âmbito do sistema federal de ensino e aos IF's, assim como o 
vínculo com o MEC, as seguintes instituições: 
o Institutos federais de educação, ciência e tecnologia – Institutos federais; 
o Universidade tecnológica federal do Pará – UTFPR; 
o CEFET-RJ e CEFET-MG; 
o Escolas técnicas vinculadas às universidades federais; 
o Colégio Pedro II. 
 
✓ IMPORTANTE: 
A rede de educação federal possui autonomia: ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA, 
PATRIMONIAL, DIDATICO-PEDAGÓGICA E DISCIPLINAR. 
 
A rede de educação federal ofertará: educação superior, básica e profissional de forma 
pluricurricular em seus multicampis. 
 
CAPÍTULO II – DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA 
 
SEÇÃO I – DA CRIAÇÃO DOS IF's 
Essa seção lista todos os IF que deverão ser criados. 
Os IF poderão oferecer bolsas de pesquisa e extensão aos seus estudantes. 
 
SEÇÃO II – DAS FINALIDADES E CARACTERÍSTI CAS DOS IF's 
✓ IMPORTANTE: 
O verbo OFERTAR só aparece nas finalidades. 
Desenvolver a educação profissional e tecnológica. 
Integralização e verticalização. 
Centro de excelência – estimulando o espirito critico – investigação empírica. 
AS PALAVRAS DESTACADAS SÃO EXCLUSIVA DAS FINALIDADES 
1. OFERTAR educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e 
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação 
profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento 
socioeconômico local, regional e nacional 
2. DESENVOLVER A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA como 
processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e 
tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais. 
3. PROMOVER A INTEGRAÇÃO E A VERTICALIZAÇÃO da educação básica 
à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os 
quadros de pessoal e os recursos de gestão; 
4. Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos 
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no 
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural 
no âmbito de atuação do Instituto Federal; 
5. CONSTITUIR-SE EM CENTRO DE EXCELÊNCIA na oferta do ensino de 
ciências, em geral, e de ciências aplicadas, e m particular, estimulando o 
desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; 
6. QUALIFICAR-SE COMO CENTRO DE REFERÊNCIA no apoio à oferta do 
ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação 
técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; 
7. DESENVOLVER PROGRAMAS DE EXTENSÃO e de divulgação científica e 
tecnológica; 
8. REALIZAR E ESTIMULAR A PESQUISA APLICADA, a produção cultural, o 
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e 
tecnológico; 
9. PROM OVER A PRODUÇÃO, o desenvolvimento e a transferência de 
tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. 
SEÇÃO III – DOS OBJETIVOS DOS INSTITUTOS FEDERAISIMPORTANTE: 
•O verbo MINISTRAR é exclusivo dos objetivos; 
•Trecho - “ATIVIDADES DE EXTENSÃO”. 
I - MINISTRAR EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍ VEL 
MÉDIO,PRIORITAR IAMENTE NA FORMA DE CURSOS INTEGRAD OS, 
PARA OSCONCLUINTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E PARA O PÚBLICO 
DA ED UC AÇÃODE JOVENS E ADU LTOS (EJA); (50 % DAS VAGAS) 
II - MINISTRAR CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL e continuada de 
trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a 
atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da 
educação profissional e tecnológica 
III - REALIZAR PESQUISAS APLICADAS , estimulando o desenvolvimento de 
soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; 
IV - DESENVOLVER ATI VIDADES DE EXTENSÃO de acordo com os princípios 
e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do 
trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão 
de conhecimentos científicos e tecnológicos; 
V - ESTIMULAR E APOIAR processos educativos que levem à geração de trabalho 
e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do DESENVOLVIMENTO 
SOCIOECONÔMICOLOCAL E REGI ONAL; e 
VI - ministrar em nível de educação superior: 
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os 
diferentes setores da economia; 
b) CURSOS DE LICENCIATURA, BEM COMO PROGRAMAS ESPECIAIS 
DEFORMAÇÃO PEDAGÓGICA, COM VISTAS NA FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES PARAA EDUCAÇÃO BÁSICA, SOBRETUDO NAS ÁREAS DE 
CI ÊNCIAS E MATEMÁTICA, EPARA A EDUCAÇÃO PROFI SSIONAL; (20 % 
DAS VAGAS). 
OS 30% DAS VAGAS SERÃO DISTRIBUIDAS EM TRES MODALIDADES 
c) CURSOS DE BACHARELADO E ENGENHARIA, visando à formação de 
profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; 
d) CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU de aperfeiçoamento e 
ESPECIALIZAÇÃO, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do 
conhecimento; e 
e) CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU de MESTRADO e 
DOUTORADO, que contribua m para promover o estabelecimento de bases sólidas 
em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação 
tecnológica 
Art. 8 o No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada 
exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para 
atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7 o desta Lei, e o mínimo 
de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso 
VI do caput do citado art. 7º. 
§ 1º O cumprimento dos percentuais referidos no caput dever a observar o conceito 
de aluno-equivalente, conforme regulamentação a ser expedida pelo Ministério da 
Educação. 
§ 2º Nas regiões em que as demandas sociais pela formação em nível superior 
justificarem, o Conselho Superior do Instituto Federal poderá, com anuência do 
Ministério da Educação, autorizar o ajuste da oferta desse nível de ensino, sem 
prejuízo do índice definido no caput deste artigo, para atender aos objetivos definidos 
no inciso I do caput do art. 7 o desta Lei. 
SEÇÃO IV – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONA L DOS INSTITUTOS 
FEDERAIS 
Basicamente, essa seção fala de como deve ser organizado a estrutura administrativa 
e executivo dos institutos federais. 
Art. 9º Cada instituto federa l é organizado em estrutura multicampi, com proposta 
orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz 
respeito a pessoal, encargos sociais (programas de assistência estudantil) e benefícios 
aos servidores. 
IMPORTANTE: 
•Os IF's são regidos pela legislação federal (lei 11.892/2008) e pelos seguintes 
instrumentos normativos: 
(a) estatuto; 
(b) Regimento Geral; e 
(c) Resoluções do conselho superior. 
ORGANIZAÇÃO ADMINI STRATIVA DOS IF'S 
Os IF's terão como órgãos da estrutura administrativa o: 
(a) Colégio de dirigentes: 
a. Caráter consultivo 
b. Formado pelo reitor, pro reitores e diretor-geral. 
(b) Conselho superior: 
a. Caráter consultivo e deliberativo. 
b. Formado pelo representante dos docentes, dos discentes, dos técnicos 
administrativos, da sociedade civil, do MEC, do colégio dos dirigentes 
 
ORGANIZAÇÃO EXECUTIVA DOS IF'S 
 
Haverá apenas um órgão executivo nos IF's, a reitoria. 
(a) Reitoria: 
Formada por um reitor e cinco pro reitores. 
REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA INVESTIDURA DO CARGO EXECUTIVO 
REITOR 
•Candidatar-se e receber a quantidade devotos necessária (1/3 do corpo docente,1/3 dostécnicos-administrativos e 1/3 do corpo discente); 
•Ser nomeado pelo presidente da república; 
•Ser docente com vínculo efetivo por no mínimo 5 anos no campi que integra o IF; 
•Possuir doutorado ou estar na classe D-IV ou D-V na classe do IF ou na classe de 
professor associado. 
•O mandato de reitor tem duração de 4anos 
PRO REITOR 
Ser nomeado pelo reitor; 
•Ser docente ou de cargo efetivo com nível superior da carreira de técnico-administrativo; 
•Ter vínculo efetivo por no mínimo 5 anos no campi que integra o IF 
 
DIRETOR 
•Ser nomeado pelo reitor; 
•Ser docente ou de cargo efetivo com nível superior da carreira de técnico-administrativo; 
•Ter vínculo efetivo por no mínimo 5anos no campi que integra o IF; e 
•Possuir os requisitos para ser reitor; 
•Ter 2 anos de vínculo em cargo de gestão no IF; 
•Possuir curso concluído de gestão no cargo da instituição.

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