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E. E. PROF. LUIZ PEREIRA SOBRINHO 
 
MARCELO DE PAULA NOBRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2016 
MARCELO DE PAULA NOBRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 2º GUERRA MUNDIAL 
 
 
 
 
Trabalho sobre “A Segunda Guerra 
Mundial” Apresentado a disciplina de 
História do 9º ano C, Ensino 
Fundamental do Período da Tarde, sob 
orientação da Prof. Ellen, para obtenção 
parcial de nota bimestral. 
 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2016 
A Segunda Guerra Mundial 
A Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, é assim chamada por 
ter se tratado de um conflito que extrapolou o espaço da Europa, continente dos 
principais países envolvidos. Além do norte da África e a Ásia, o Havaí, território 
estadunidense, com o ataque japonês a Pearl Harbor, foi também palco de 
disputas territoriais e ataques inimigos. 
Compreender o que levou à eclosão do conflito implica lembrar as 
consequências da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, culminando com a 
derrota alemã e a assinatura, entre as potências europeias envolvidas, 
do Tratado de Versalhes, que, culpando a Alemanha pela guerra, declarou a 
perda de suas colônias e forçou o desarmamento do país. Diante desse quadro, 
o país derrotado enfrenta grande crise econômica, agravada pela chamada Crise 
de 1929. Iniciada nos Estados Unidos da América, que ao fim da Primeira Guerra 
tinham se estabelecido como a grande economia mundial e financiador da 
reconstrução da Europa devastada pela guerra, entraram em colapso 
econômico, levando consigo as economias de países dependentes da sua e 
agravando as dificuldades econômicas na Europa. 
O agravamento da crise econômica aumentou o sentimento de derrota e 
fracasso entre alemães e alemãs, que viram nos ideais do Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães, o Partido Nazista, a saída para a situação 
enfrentada pelo país. A frente do Partido, fundado em 1920, estava Adolf Hitler, 
que chegou ao poder em 1933, defendendo ideias como a da superioridade do 
povo alemão, da culpabilização dos judeus pela crise econômica e da 
perseguição, isolamento e eliminação dos mesmos e de outros grupos como 
ciganos, homossexuais e deficientes físicos e mentais. Pregava ainda a teoria 
do espaço vital (Lebensraum), a qual defendia a unificação do povo alemão, 
então, disperso pela Europa e seria utilizada como justificativa para o 
expansionismo nazista. 
Também na Itália a crise econômica do Período Entreguerras foi aproveitada por 
um grupo político antiliberal e anticomunista, que via na formação de um Estado 
forte a solução para os problemas econômicos e sociais. Tal grupo organizou-se 
como Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que em 1922 foi nomeado 
primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III. Mussolini, chamado pelos italianos 
de duce, combateu rivais políticos e defendeu a expansão territorial italiana, 
culminando na invasão da Etiópia em 1935 e na criação da chamada África 
Oriental Italiana, anexada à Itália. 
Os dois líderes totalitários, Hitler e Mussolini, assinaram em 1936 um tratado de 
amizade e colaboração entre seus países. Estava formado o Eixo Roma-Berlim, 
que em 1940 passaria a ser Eixo Roma-Berlim-Tóquio, marcando a aliança do 
Japão com os dois países europeus, formalizada com a assinatura do Pacto 
Tripartite, que garantia a proteção dos três países entre si. Estava formado o 
Eixo, que durante o conflito mundial enfrentaria os Aliados, aliança formada 
inicialmente por Inglaterra e França que mais tarde contou com a entrada de 
outros países, como os Estados Unidos, em 1941, após sofrer um ataque 
japonês na ilha de Pearl Harbor, seu território no Oceano Pacífico; a União 
Soviética, em 1941, quando a Alemanha de Hitler quebrou o Pacto Germano-
Soviético de não agressão assinado dois anos antes; e até mesmo o Brasil, que 
em 1942 saiu da neutralidade e entrou na Guerra, em 1944 enviou combatentes 
(Força Expedicionária Brasileira) para combater na Europa. 
Mas o que, afinal, levou à eclosão da guerra? 
Os nazistas decidiram levar a teoria do espaço vital adiante, promovendo assim 
o expansionismo alemão, primeiramente com a anexação da Áustria, em 1938, 
depois com a tentativa de incorporar a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, 
pois ali viviam cerca de 3 milhões de falantes da língua alemã. França e Reino 
Unido acordaram com a Alemanha, na Conferência de Munique, a anexação de 
apenas 20% do território tcheco, mas Hitler não respeitou acordo, ocupando e 
em 1939 todo o país. O próximo passo foi a invasão da Polônia na tentativa de 
recuperar Danzig, cidade perdida pelos alemães na Primeira Guerra. França e 
Reino Unido exigiram que os alemães voltassem atrás e, diante da negativa de 
Hitler, declararam guerra à Alemanha em 3 de setembro de 1939. Tinha início o 
conflito mais destrutivo da história. 
A guerra relâmpago 
Erich Von Manstein, general alemão, foi o principal responsável pelo 
desenvolvimento da Blitzkrieg, a guerra relâmpago, uma tática militar que tinha 
como objetivo destruir o inimigo por sua surpresa, rapidez e brutalidade. Tal 
técnica foi utilizada nas invasões alemãs da Polônia e da França, que levaram 
pouco mais de um mês para se consolidar, haja vista a eficiência da na África, 
Egito Marrocos e Argélia eram conquistados pelas forças Aliadas. 
Antissemitismo 
Além do expansionismo e das disputas territoriais, a perseguição a grupos 
étnicos, sobretudo aos judeus e ciganos, foi uma realidade na Segunda Guerra 
Mundial. Para o nazismo, os judeus eram os grandes culpados pela crise do país 
passara no Período Entreguerras, devendo, portanto, ser combatidos. Antes da 
eclosão da guerra, políticas segregacionistas já eram colocadas em prática pelos 
nazistas, como a obrigatoriedade da identificação pelo uso de uma Estrela de 
Davi, símbolo religioso do judaísmo; proibição do casamento entre judeus e 
alemães; demissão de judeus de cargos públicos; criação dos guetos e 
de campos de concentração; e a mais radical de todas, a chamada solução final, 
que consistia na eliminação de prisioneiros através do uso de gás tóxico. 
Fim da guerra 
Os Aliados começaram a derrotar o Eixo em 1942. No Pacífico, Estados Unidos 
e Austrália derrotaram os japoneses. Em fevereiro de 1943, os nazistas 
perderam a batalha de Stalingrado, na União Soviética, e foram expulsos da 
Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Na África, Egito 
Marrocos e Argélia foram conquistados pelas forças Aliadas. Em julho do mesmo 
ano, Vitor Emanuel III, rei da Itália, destituiu Mussolini do governo e assinou a 
rendição italiana aos Aliados. No dia 6 de junho de 1944, os Aliados 
desembarcaram na Normandia, França, na operação que ficou conhecida como 
“Dia D”. Era o início da libertação francesa e, no fim de agosto, Paris estava livre. 
Em 2 de maio de 1945, soviéticos e estadunidenses tomaram Berlim, dois dias 
depois do suicídio de Hitler e do alto-comando do Partido Nazista. Iniciou-se o 
processo de rendição das tropas nazistas, colocando, assim, fim à guerra na 
Europa. Só o Japão resistia, mas, em agosto, diante das bombas atômicas 
jogadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, o imperador Hirohito 
se rendeu aos Aliados. Chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, deixando 
cerca de 50 milhões de mortos e 35 milhões de feridos. 
Os países vencedores levaram oficiais nazistas a julgamento no Tribunal de 
Nuremberg, criado para esse fim, sob acusação de crimes contra a humanidade. 
Outra consequência da guerrafoi a criação, em 1945, da Organização das 
Nações Unidas (ONU), cujo objetivo é mediar conflitos entre países a fim de 
evitar novas guerras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
Site: 
http://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-mundial/ 
Pesquisado em: 
11/09/2016 às 14:10

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