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Principais Vacinas e suas Doenças

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A vacina BCG serve para criar imunidade e agir contra as infecções. Ela é a principal responsável pela defesa do corpo contra a tuberculose. Seu nome real é Bacilo de Calmette e Guérin e imuniza tanto crianças quanto a adultos dessa temida doença. Até hoje, é um dos únicos medicamentos conhecidos que serve como preventivo não só das formas graves da tuberculose, como também da tuberculose miliar e da meningite tuberculosa.
 
Criada em 1921, produzida por meio de cepas da bactéria da tuberculose bovina, ela é aplicada com uma injeção intradérmica e por lei é obrigatória para todas as crianças menores de 1 ano de idade. Porém, por recomendação do Ministério da Saúde, elas devem ser revacinadas quando atingirem a idade escolar (6 ou 7 anos) por prevenção de uma infecção. No dia 1 de julho é comemorado o dia
 da vacina BCG
 Hepatite B: A hepatite B é uma inflamação do fígado que pode originar sintomas semelhantes a uma virose, como febre, enjoos e vômitos, por exemplo, mas que pode evoluir para icterícia, em que a pele e os olhos do indivíduo ficam amarelos.
A hepatite B é contagiosa, pois o vírus da hepatite B pode ser transmitido através do sangue, sêmen e secreções vaginais, no entanto, o indivíduo pode ficar protegido se tomar a vacina contra a hepatite B.
 Penta (Pentavalente): A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, ou seja, a partir de agora ao invés de duas aplicações será necessário apenas uma injeção para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina.
Então, agora com a vacina Pentavalente, a criança será imunizada contras as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.
Vacina Dupla ADULTA: difteria e tétano
A difteria, doença causada por um bacilo toxico gênico, frequentemente se aloja nas amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. A transmissão se dá pelo contato direto de pessoa doente ou portadores com pessoa suscetível, através de gotículas de secreção respiratória, eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. Em casos raros, pode ocorrer a contaminação por objetos compartilhados.
O tétano é uma doença transmissível, não contagiosa, que apresenta duas formas de ocorrência: acidental e neonatal. A primeira forma geralmente acomete pessoas que entram em contato com o bacilo tetânico ao manusearem o solo ou através de ferimentos ou lesões ocorridas por materiais contaminados, em ferimentos na pele ou mucosa. O tétano neonatal é causado pela contaminação durante a secção do cordão umbilical pelo uso de instrumentos cortantes ou materiais de hemostasia inadequadamente esterilizados ou não esterilizados, pelo uso de substâncias contaminadas no coto umbilical como teia de aranha, pó de café, fumo, esterco. 
Tríplice viral: é uma combinação de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses. Todos os três componentes desta vacina obrigatória são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida. A proteção inicia-se cerca de duas semanas após a vacinação,
Doenças que a vacina tríplice viral
O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A enfermidade é uma das principais responsáveis pela mortalidade infantil em países do terceiro mundo. No Brasil, graças às sucessivas campanhas de vacinação e programas de vigilância epidemiológica, a mortalidade não chega a 0,5%. A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar.
 A caxumba é uma doença contagiosa que provoca o inchaço doloroso das glândulas salivares.  A caxumba é causada por um vírus, que se dissemina de uma pessoa para outra através de gotículas respiratórias (por exemplo, ao espirrar) ou por contato direto com itens que foram contaminados pela saliva infectada. 
A rubéola é uma infecção na qual há erupção na pele. Na chamada rubéola congênita, a mulher grávida é infectada com rubéola e passa a doença para o bebê dentro do útero. A doença é causada por um vírus disseminado pelo ar ou por contato próximo. Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção até uma a duas semanas depois do seu desaparecimento. 
O que é a vacina tetra viral
A vacina tetra viral é uma atualização da vacina tríplice viral e consiste na combinação de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e catapora, apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses. Todos os quatro componentes desta vacina obrigatória são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida. 
A catapora é uma doença comum em crianças e adultos. Uma pessoa com catapora podem apresentar centenas de bolhas que causam coceira, se rompem e encrostam. A maioria dos casos de catapora ocorre em crianças menores de 10 anos. A doença costuma ser moderada, embora possam ocorrer sérias complicações em alguns casos. Normalmente, os adultos e as crianças mais velhas ficam mais gravemente doentes do que crianças menores. 
O principal sintoma são as bolinhas que aparecem na pele. Uma criança comum chega a desenvolver de 250 a 500 bolhas pequenas que coçam sobre os pontinhos vermelhos na pele. A catapora é facilmente transmitida para outras pessoas. O contágio acontece através do contato com o líquido da bolha ou através de tosse ou espirro. Geralmente, a vacina previne a doença completamente ou a torna muito moderada. Mesmo aqueles que estão infectados com uma versão moderada da doença podem ser contagiosos
Febre Amarela:
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), e de gravidade variável. Possui dois ciclos de transmissão: o silvestre (que ocorre entre primatas não humanos, onde o vírus é transmitido por mosquitos silvestres) e o urbano (erradicado no Brasil desde 1942). A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus da febre amarela ter se multiplicado (o que ocorre de nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado. O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus. Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.  
VOP- poliomielite ou paralisia infantil.
VIP- poliomielite ou paralisia infantil.
VIP – Vacina Inativada Poliomielite
Vacina injetável e mais segura porque evita que a criança desenvolva a paralisia associada à vacina. Desde 2012 o Ministério da Saúde determinou que em todas as crianças que ainda não foram imunizadas contra a Paralisia Infantil, seja aplicada, em duas doses, a vacina VIP. As outras doses podem ser VOP, ou de acordo com a orientação do pediatra.
Também chamado de “vacina Salk”, a VIP é constituída por cepas inativadas (mortas) dos três tipos (1, 2 e 3) de poliovírus e produz anticorpos contra todos eles
VOP Sabin – Vacina pólio oral.
É a famosa “gotinha” das propagandas do Ministério da Saúde. Utiliza o vírus em estado atenuado.
É recomendado que todas as crianças com menos de 5 anos recebam a dose oral durante a campanha do Ministério da Saúde, desde que já tenham recebido as 2 doses da vacina inativada (VIP).
Esta ação é para manter a imunidade da população.
Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)
Essa vacina protege as crianças de bactérias tipopneumococo, que causam doenças graves como meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia.
A vacina é administrada em três doses e mais um reforço. A primeira dose é oferecida no segundo mês de vida, a próxima aos quatro e seis meses. O reforço é feito aos 12 meses.
O perigo está no ar - A bactéria é contagiosa e transmitida de pessoa para pessoa, principalmente em ambientes fechados, sendo esse um dos motivos para as crianças de creche terem o risco aumentado de doença pneumocócica.
A Organização Mundial da Saúde estima que a doença pneumocócica resulte em até um milhão de mortes por ano de crianças com menos de cinco anos de idade em todo o mundo.
Está presente em cerca de 40% das crianças menores de cinco anos, mas a evolução da doença dependerá da imunidade de cada uma.
Crianças prematuras, menores de dois anos, asmáticas, diabéticas, portadores de Síndrome de Down ou deficiência imunológica são as mais propensas para desenvolver essas doenças.
Bactéria mutante - Um dos grandes problemas no tratamento das doenças causados por essa bactéria é o aumento da resistência aos antibióticos, dificultando a boa evolução do caso.
Sobre as doenças
Pneumonia
É a infecção pulmonar mais comum em bebês. Os sintomas são tosse, dor no peito, febre alta, calafrios e dificuldade para respirar.
Estima-se que o pneumococo seja responsável por 17% a 28% das pneumonias adquiridas entre as crianças.
Meningite: consistem na inflamação das meninges, membranas que envolvem nosso cérebro.
Infecção das membranas que recobrem o encéfalo e a medula espinhal. Os sintomas em bebês são febre, irritabilidade e choro. As maiores costumam ter além da febre, vômito em jato, dor de cabeça e rigidez de nuca.
Cerca de 30% das crianças que tem esse tipo de meningite morrem segundo dados da Vigilância Epidemiológica de São Paulo.
Otite média aguda
Os sintomas de uma infecção de ouvido médio são febre, irritação, perda de apetite e dor. Pode ocorrer perda de audição e conseqüente atraso na aquisição de linguagem se a otite não for tratada.
Calcula-se cerca de por 30% das otites sejam causadas por essa bactéria.
Sinusite: Infecção dos seios da face. Se não tratada adequadamente pode levar a uma meningite e a uma infecção generalizada. Tem como sintomas obstrução nasal, dor de cabeça, secreção com pus e tosse, principalmente à noite.
Bacteremia
É uma infecção do sangue causada, principalmente, pela bactéria pneumococo. Esse tipo de infecção é responsável por pelo menos 4% das febres dos bebês até os dois anos de vida e só é diagnosticada com um exame de sangue.
Rotavirus: diarreia grave
Meningo C:
O que é a vacina meningocócica C conjugada
A vacina é utilizada para prevenir as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C, esta bactéria pode ser a causa de infecções graves, às vezes, ate fatais, como a meningite e a sepse
TUBERCULOSE: ( BACILO DE KOCH)
A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é provavelmente a doença infecto-contagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil. Estima-se, ainda, que mais ou menos 30% da população mundial estejam infectados, embora nem todos venham a desenvolver a doença.
Na verdade, as pessoas se comportam como reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes.
A primoinfecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez. Proximidade com pessoas infectadas, assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio.
O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.
A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva.
Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue.
Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc.
Sintomas
Tosse por mais de duas semanas, produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite e emagrecimento são os principais sintomas da tuberculose. Nos casos mais avançados, pode aparecer escarro com sangue. Pessoas com esses sintomas associados ou isoladamente devem O diagnóstico pode ser feito por um exame de sangue específico.
procurar um Posto de Saúde o mais rápido possível, pois o tratamento é gratuito e deve ser iniciado imediatamente.
Diagnóstico
Leva em consideração os sintomas e é confirmado pela radiografia do pulmão e análise do catarro. Ajudam a confirmar o diagnóstico o teste de Mantoux, que consiste na aplicação de tuberculina (extraída da própria bactéria) debaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.
Tratamento
O tratamento é feito com três drogas diferentes: pirazinamida, isoniazida e rifamicina. Durante dois meses, o paciente toma os três medicamentos e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e rifampicina.
O bacilo da tuberculose cresce fora e dentro da célula de defesa. Quando está fora, não só se multiplica muito rápido como adquire resistência também muito depressa. Para impedir seu crescimento e divisão fora da célula se fazem necessárias as três drogas e o tempo mais prolongado de tratamento.
Dentro da célula de defesa, ele cresce mais lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de bloquear o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem ser tomados por seis meses. Já se tentou reduzir para quatro meses, mas a taxa de recidiva foi muito grande.
É fundamental seguir à risca o tratamento. O que se tentou fazer, e com bons resultados, para facilitar a adesão dos pacientes foi prescrever doses mais altas para serem tomadas apenas dois dias na semana.
Recomendações
* Não suspenda o uso da medicação antes do prazo previsto. Se você começar a tomar os remédios e parar no meio do caminho, com certeza irá selecionar uma colônia de bactérias resistentes aos medicamentos e ficará mais difícil ser curado;
* Lembre-se de que desnutrição, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e de medicação imunossupressora aumentam o risco de contrair a doença;
* Familiares e pessoas próximas aos infectados devem manter certos cuidados básicos como forma de afastar o risco de contágio durante a fase inicial da doença;
* Portadores do vírus HIV e de doenças como diabetes, por exemplo, podem desenvolver formas graves de tuberculose. Por isso, devem manter-se sob constante observação médica;
* Leve seu filho para tomar a vacina BCG contra a tuberculose. Se não foi vacinado, aos cinco anos, deve fazer o teste de Mantoux, ou PPD. Caso não apresente reação, deve ser vacinado em qualquer faixa de idade.

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