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ESTÁTICA Beatriz Alice Weyne Kullmann de Souza Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Objetivos de aprendizagem Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever os conceitos de força reativa e diagrama de corpo livre aplicados a corpos rígidos em duas dimensões. Relacionar as equações de equilíbrio em duas dimensões para corpos rígidos. Aplicar as equações de equilíbrio para corpos rígidos em duas dimen- sões na resolução de problemas. Introdução O equilíbrio de corpos rígidos está diretamente relacionado às aplica- ções práticas da Engenharia. Na maioria das situações cotidianas, todas as dimensões dos objetos influenciam em seu equilíbrio. Por isso, eles precisam ser considerados como corpos rígidos. Neste capítulo, você vai estudar as condições necessárias para que um corpo rígido esteja em equilíbrio estático em duas dimensões. Vai aprender como representar as forças que atuam sobre ele, de maneira a facilitar sua análise, bem como aplicar as equações de equilíbrio estático à resolução de problemas envolvendo situações reais, em duas dimensões. Reações de apoio em duas dimensões Nas obras de Engenharia, quando pensamos em equilíbrio estático, torna- -se relevante considerar as forças de reação características de cada suporte como forças a mais no sistema. Essas forças são retratadas na Terceira Lei de Newton e, na Engenharia, são chamadas de Reações de apoio, pois acontecem em pontos de apoio entre duas estruturas, sujeitas à ação de forças externas coplanares. Em geral, podemos considerar que essas reações se comportam da seguinte maneira: Quando o movimento de translação em uma direção específica é im- pedido, a reação constitui uma força nessa mesma direção; Quando, além da translação, o movimento de rotação é impedido, a reação constitui um par força e momento de binário. Observe os exemplos de suportes que caracterizam essas considerações (Figuras 1 e 2). Figura 1. Suporte tipo rolete e sua reação. O rolete impede apenas o movimento de translação da viga na direção vertical. Fonte: adaptada de Vetores... ([201-?]). rolete F Figura 2. Suporte tipo pino e sua reação. O pino impede o movimento de translação e de rotação da viga em qualquer direção φ. Fonte: adaptada de Vetores... ([201-?]). pino F Conforme o tipo de conexão, a restrição do movimento e as reações podem variar. Na Figura 3, você verá outros dentre os principais tipos de conexões, bem como a representação de suas reações. Conhecê-los é fundamental para representar corretamente as forças reativas no diagram de corpo livre. Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional2 Figura 3. Tipos de conexões e suas reações. Fonte: adaptada de Hibbeler (2011, p. 148-149). Tipo de conexão Reação Cabo: Ligação sem peso: Nesse caso, a reação é uma força de tração para fora, na direção do cabo Nesse caso, a reação é uma força que atua ao longo do eixo e pode assumir dois sentidos. F F F ou Tipo de conexão Reação Membro �xo conectado à haste lisa Apoio �xo ou engaste F F M Fy Fx M M ou Nesse caso, a reação é dada por uma força perpendicular à haste e um momento de binário Nesse caso, a reação é dada por uma força na direção Φ e um momento binário Tipo de conexão Reação Apoio oscilante: ou F Conexão por pino sobre anel em haste lisa: Superfície de contato lisa: F F Nesse caso, a reação é uma força perpendicular à superfície no ponto de contato Nesse caso, a reação é uma força perpendicular à superfície no ponto de contato Nesse caso, a reação é uma força perpendicular à barra 3Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Outro fato importante de se ter em mente ao representar o diagrama de corpo livre, no caso de se analisar o equilíbrio, em duas dimensões, de corpos rígidos, são as forças internas: por que não representá-las? Essas forças, que envolvem as partículas que formam o corpo rígido, surgem em pares colineares, sempre com mesma intensidade e sentidos opostos. Dessa forma, cancelam-se mutuamente. Por isso, não geram nenhum efeito externo no corpo rígido, o que nos libera da necessidade de representá-las no diagram de corpo livre. Nos casos de corpos rígidos com distribuição de massa uniforme, o peso é representado no centro geométrico do corpo. Por outro lado, quando a distribuição de massa acarretar algum deslocamento em relação ao centro geométrico, essa posição precisa ser previamente determinada. Nos exercícios e exemplos retratados neste capítulo, quando esse for o caso, o vetor força peso será representado em sua posição devida. Ao analisar uma situação real de equilíbrio estático na Engenharia, na verdade, são criados modelos idealizados, capazes de dar conta da situação proposta, obtendo resultados muito próximos da realidade. Para que isso aconteça, é fundamental que a escolha do tipo de apoio a ser representado, das dimensões do objeto e do comportamento do material sejam compatíveis com a situação a ser descrita. Assim, os resultados obtidos na análise tornam-se confiáveis. Observe a Figura 4. Figura 4. Viga de apoio para telhado. Fonte: Vetores... ([201-?]). A B A viga de aço ilustrada servirá de suporte para as três vigas de um telhado. Nessa situação, um diagrama de corpo livre coerente à situação seria (Figura 5): Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional4 Figura 5. Viga de apoio para telhado. Fonte: adaptada de Vetores... ([201-?]). F F F A B a b c d Podemos supor a viga como um corpo rígido, uma vez que o aço poderá sofrer apenas deformações desprezíveis ao ser submetido ao peso das demais vigas a serem conectadas. Observe que, no ponto A, foi representado um pino, pois a situação real impede a translação, permitindo apenas uma ínfima rotação. Como no ponto B não há impedimento da translação na direção horizontal, um rolete pode ser representado no diagrama de corpo livre. As forças F, que representam as cargas na viga, são calculadas com base nas normas de edificações, que consideram, de antemão, situações extremas de carga, efeitos dinâmicos e eventuais vibrações do sistema. E, por fim, pode-se desprezar o peso da viga, pois este é irrelevante frente à carga total suportada pela viga. Assim, os cálculos feitos com base nesse diagrama são confiáveis. Esses cuidados você precisa ter ao desenhar seu diagrama de corpo livre. Vejamos duas outras representações e as considerações feitas para elaborar o diagrama de corpo livre (Figuras 6 e 7). Figura 6. Viga e diagrama de corpo livre. Fonte: adaptada de Finotti (2014). 1200 N 2 m 6 m m = 100kg A Efeito da for;a aplicada na viga Efeito do apoio �xo atuante na viga Efeito da gravidade (peso) atuante na viga 981 N 3 m 2 m MA Ay A y x 1200 N G 5Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Figura 7. Estruturando o diagrama de corpo livre. Fonte: adaptada de Finotti (2014). 70º B GA 1,40 m 0,8 m 1 m 70º T Ax Ay A 1,40 m 0,8 m 1 mG 1962 N Para analisar situações de equilíbrio, em duas dimensões, de corpos rígidos, é impor- tante lembrar: Sempre representar o diagrama de corpo livre e fazê-lo de forma fidedigna à situação real a ser analisada; A reação de um suporte que impede a translação do objeto é uma força, sobre o corpo, nessa mesma direção; Se o movimento rotacional é impedido, então a reação constitui um conjunto força e momento de binário; Cada tipo de suporte possui uma reação característica; Forças internas não são representadas no diagrama de corpo livre; A força peso é representada no centro de gravidade do corpo; Por serem vetores livres, os momentos de binário podem ser representados em qualquer ponto do diagrama; Por serem vetores deslizantes, as forças podem ser representadas em qualquer ponto de sua linha de ação. Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional6 Equações de equilíbrio em duas dimensões para corpos rígidos Dizer que todas as dimensões de um objetoinfl uenciam na determinação de sua situação de equilíbrio e que, por isso, ele precisa ser considerado como um corpo rígido, implica levar em consideração mais uma condição de equilíbrio estático: o momento resultante do sistema. Quando um corpo rígido está sob a ação se diversas forças, que podem ser de origem gravitacional, elétrica, magnética ou de contato, das quais algumas geram momento e outras não, o sistema pode ser representado por uma força e um momento de binário resultantes e equivalentes. Se a força resultante e o momento de binário resultante são iguais a zero, o corpo está em equilíbrio. Ou seja, para um corpo rígido, as condições de equilíbrio estático, são: FR = ∑ F = 0 e (MR)0 = ∑M0 = 0 Por meio dessas condições, fica estabelecido que, para o equilíbrio, a soma de todas as forças que agem sobre o corpo resulta em zero, e a soma de todos os momentos em relação ao ponto O e dos momentos de binário também possuem resultado nulo. Quando aplicamos as condições de equilíbrio, pressupomos que o corpo é rígido, apesar de que, na prática, os objetos sofrem pequenas deformações quando submetidos a cargas. Entretanto, na Engenharia, essa idealização é perfeitamente possível, uma vez que muitos dos materiais mais utilizados (aço e concreto) são extremamente rígidos e suas deformações, ínfimas. “Conse- quentemente, quando aplicamos as equações de equilíbrio, em geral podemos assumir, sem induzir qualquer erro significativo, que o corpo permanecerá rígido e não deformará sob a carga aplicada” (HIBBELER, 2011, p.146). Ao escrever as equações na forma cartesiana, podemos trabalhar com as condições de equilíbrio para cada componente. Assim, podemos pensar nas condições como: ∑ Fx = 0 e ∑ Fy = 0 ∑ (MR)0 = 0 Cabe lembrar,que devem ser considerados todos os momentos das compo- nentes de forças e os momentos de binário que atuem no sistema. 7Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Além de utilizar as condições gerais de equilíbrio estático, essas condições podem ser adequadas para casos específicos (Figura 8). Figura 8. Treliça. Fonte: adaptada de Beer et al. (2012, p. 164). (b) BA DC Ax Ay Py Px Qy Qx Sx Sy B W P Q S DC A B (a) A treliça está sob a ação das forças P Q e S. Sua base, presa por um pino em A e por um rolete em B. A reação do pino é uma força que pode ser representada por suas componentes Ax e Ay, enquanto a reação do rolete é uma força vertical B. Já as forças P Q e S também podem ser decompostas. O peso será representado por W (weight), para que não seja confundido com a força P. Observe como essas forças foram representadas no diagrama de corpo livre, na Figura 8b. Como o pino impede tanto a translação quanto a rotação em A, podemos afirmar que: ∑ MA = 0 Dessa forma, podemos calcular a intensidade de B. Por outro lado, considerando que: ∑ Fx = 0 e ∑ Fy = 0 Podemos calcular as componentes Ax e Ay. Mas, também podemos con- siderar que: ∑ MB = 0 Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional8 Essa equação não pode ser adicionada às condições de equilíbrio. Entre- tanto, por ser interessante para conferir os resultados obtidos anteriormente, podemos considerar o seguinte conjunto de condições alternativo: ∑ Fx = 0 ∑ MA = 0 ∑ MB = 0 Ainda em relação à treliça da Figura 8, porém, considerando os pontos A, B e C, podemos escrever um outro conjunto de condições alternativo: ∑ MA = 0 Equação 1 ∑ MB = 0 Equação 2 ∑ MC = 0 Equação 3 Nesse caso, é necessário que os pontos A, B e C não estejam sobre a mesma reta, para garantir que as condições acima, se forem satisfeitas, determinam o equilíbrio do corpo rígido. Observe a Figura 9. Figura 9. Diagrama de corpo livre em duas dimensões. Fonte: adaptada de Hibbeler (2011, p. 157). B C A (c) FR B C A (b) MRA FR F2 F1 F4 F3 C A B (a) Para que a Equação 1 seja satisfeita, é necessário que MRA = 0. Se a linha de ação da força resultante passar pelo ponto C, conforme ilustrado na Figura 9c, então, a Equação 3 é satisfeita. Para satisfazer a Equação 2, é preciso que a força resultante seja nula, o que garante que o corpo está em equilíbrio. A utilização de conexões deve ser feita de maneira a buscar a estabilidade da estrutura em questão, verificada pelas equações de equilíbrio estático. 9Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Costuma-se classificar as estruturas com relação a sua estaticidade. Essas podem ser: Hipostáticas: quando a estrutura apresenta vinculação insuficiente, permitindo o movimento global. Apenas o equilíbrio das partes pode ser constatado, não o do sistema como um todo. Isostática: quando a estrutura apresenta vinculação mínima, sufi- ciente para garantir o equilíbrio do sistema como um todo. Qualquer movimento global está restringido e as reações de apoio podem ser determinadas exclusivamente com as equações de equilíbrio estático. Hiperestáticas: quando a estrutura apresenta vinculação excessiva. Nesse caso, as reações de apoio não podem, todas, ser determinadas exclusivamente com a utilização das equações de equilíbrio estático. A Figura 10 ilustra esses casos. Figura 10. Estruturas hipostática, esostática e hiperestática, respectivamente. Fonte: adaptada de Sperandio e Piffer ([2011]). Equilíbrio Instável! 3 componentes das reações de apoio Equilíbrio Estável! 4 componentes das reações de apoio Equilíbrio Estável! Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional10 Na Engenharia, sempre se deve buscar uma estrutura isostática, pois ela garante que, mesmo quando submetido a uma força maior do que as partes são capazes de suportar, o arranjo resiste à ação dessa força. Isso acontece porque a estrutura é capaz de distribuir a ação entre seus membros, minimizando seu efeito. As treliças são um excelente exemplo de estrutura isostática, quando bem dimensionadas, pois, apesar de serem constituídas de barras relativamente estreitas, o arranjo é capaz de suportar uma carga consideravelmente maior do que cada barra, isoladamente, suportaria. Veja um exemplo na Figura 11. Figura 11. A ponte de treliça Astoria Megler Birdge liga os Estados de Oregon e Washington, cruzando o rio Columbia. Fonte: James Bentley Photography/Shutterstock.com. Membros de duas e três forças Para simplifi car a análise das situações de equilíbrio, torna-se relevante re- conhecer os membros sobre a ação de apenas duas ou três forças. A Figura 12 ilustra esses casos. 11Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Figura 12. Membro de duas forças. Fonte: adaptada de Vetores... ([201-?]). A A A FA FA = F FA = F FB = F FB = FFB B B (a) (b) (c) Nesse caso, para que se configure uma situação de equilíbrio estático, as duas forças que atuam sobre o membro devem ter a mesma linha de ação, que precisa estar sobre a reta que une os dois pontos nos quais as forças são aplicadas e a mesma intensidade, mas atuarem em direções contrárias. No caso de um membro de três forças (Figura 13), para que se contemple a condição de equilíbrio do momento, é fundamental que as forças sejam concorrentes, ou, em um caso especial, paralelas entre si. Na Figura 13a, as linhas de ação de F1 e F3 passam pelo ponto O, portanto, para que o momento resultante seja nulo, a linha de ação de F2, obrigatoriamente, deve passar pelo mesmo ponto O. Quando, como na Figura 13b, as forças são paralelas, a intersecção das linhas de ação se dará próximo ao infinito, que garante um momento resultante nulo. Figura 13. Membro de três forças. Fonte: adaptada de Vetores... ([201-?]). F2 F2 F1 F1F3 F3(a) (b) O Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional12 Aplicações das equações de equilíbrio em duas dimensões para um corpo rígido A seguir, você terá a oportunidade de acompanhar a resolução de exercícios que envolvem a aplicação das condições de equilíbrio bidimensional para corpos rígidos. Um guindaste fixo, com 1000 kg de massa, ergue uma caixa de 2400 kg. O equipamento está fixado por um pino no ponto Ae um suporte basculante no ponto B. Seu centro de gravidade está representado pelo ponto G. Determine as reações nos suportes de conexão A e B (Figura 14). Figura 14. Guindaste fixo. Fonte: adaptada de Beer et al. (2012, p. 168). 1,5 m A G B 2.400 kg 2 m 4 m 13Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional Para esta situação, desenhamos o seguinte diagrama de corpo livre (Figura 15). Figura 15. Diagrama Guindaste fixo. Fonte: adaptada de Beer et al. (2012, p. 168). Ay Ax B 1,5 m 23,5 N 9,81 kN A B 2 m 4 m Aplicando a condição de equilíbrio de momento em A: ∑ MA = 0 ∑ MA = (1,5m)B + (–9,81kN) ∙ (2m) + (–23,5kN) ∙ (6m) = 0 Teremos B = =107,1kN. Aplicando, agora, a condição de equilíbrio para o eixo x: ∑ Fx = 0 ∑ Fx = Ax + B = 0 Logo, pelos cálculos, Ax = -107,1kN, mas, como o resultado foi negativo, concluímos que a componente tem sentido contrário ao estabelecido inicialmente, ou seja, é para a esquerda. Então, Ax = 107,1kN para esquerda. Aplicando, agora, a condição de equilíbrio para o eixo y: ∑ Fy = 0 ∑ Fy = Ay – 9,81kN – 23,5KN = 0 Logo, pelos cálculos, Ay = 33,3kN Somando as componentes vetorialmente, calculando seu módulo, teremos que a reação em A será de 112,15kN na direção 17,27°, obtida pela relação θ = tan–1 Ay Ax . Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional14 A estrutura da figura corresponde a sustentação do teto de um prédio de pequeno porte. A tração no cabo éde 150kN. Determine as componentes da reação no ponto E (Figura 16). Figura 16. Estrutura de sustentação de um prédio. Fonte: adaptada de Beer e Johnston (2010, p. 13). A B D C 20 kN20 kN20 kN20 kN 1,8 m1,8 m1,8 m1,8 m 4,5 m E F 2,25 m 3,75 m Com base na figura, desenhamos o diagrama de corpo livre para o sistema (Figura 17): Figura 17. Estrutura de sustentação de um outro prédio. Fonte: adaptada de Beer e Johnston (2010, p. 14). A B D C E F 6 m 4,5 m 1,8 m 1,8 m 1,8 m 1,8 m 20 kN 20 kN 20 kN 20 kN Ex ME Ey 150 kN Aplicando as condições de equilíbrio: ∑ Fx = Ex + 4,5 7,5 (150kN) = 0 Determinamos Ex = -90,0kn. ∑ Fx = Ey – 4(20kN) – 6 7,5 (150kN) = 0 Teremos, Ey = +200kN. ( )ΣME = 20kN ∙ 7,2m + 20kN ∙ 5,4m + 20kN ∙ 3,6m + 20kN ∙ 1,8m + – 6 7,5 ∙ 150kN ∙ 4,5m + ME = 0 ∑ ME = 180kN ∙ m 15Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional A Figura 18 ilustra um membro que está conectado por um pino no ponto A e apoiado em um suporte liso no ponto B. Determine as componentes da reação no ponto A. Figura 18. Membro de três forças. Fonte: adaptada de Hibbeler (2011, p. 190). B A 1 m 60 N 0,5 m 0,75 m 90 N ∙ m 30º Representando o diagrama de corpo livre (Figura 19): Figura 19. Diagrama de corpo livre. Fonte: adaptada de Hibbeler (2011, p. 190). 30º 30º Ay 1 m 60 N 90 N ∙ my x Ny Ax 0,75 m Aplicando as equações de equilíbrio em A: ∑ MA = –90N ∙ m – 60N ∙ 1m + NB(0,75m) = 0 Então, NB = 200N. ∑ Fx = Ax – 200 sin 30º = 0 De onde obtemos: Ax = 100N. ∑ Fy = Ay – 200 cos 30º – 60 = 0 Portanto, Ay = 233N. Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional16 BEER, F. P.; JOHNSTON JR., E. R. Mecânica vetorial para engenheiros: estática: resumo e exercícios. 9. ed. São Paulo: Makron Books, 2010. BEER, F. P. et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. EQUILÍBRIO de um corpo rígido. [201-?]. Disponível em: <http://www.eletrica.ufpr. br/ufpr2/professor/49/TE224/Aula%205%20Equil%C3%ADbrio%20de%20um%20 corpo%20r%C3%ADgido.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018. FINOTTI, G. Mecânica geral I. 2014. Disponível em: <http://www.joinville.ifsc.edu. br/~rubens.hesse/estatica_dinamica/Mecatronica/apostila1_gilson>. Acesso em: 08 abr. 2018. HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. SPERANDIO, L. S.; PIFFER, V. S. Determinação do grau de estaticidade de uma estrutura. [2011]. Disponível em: <https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/07/determinac3a- 7c3a3o-do-grau-de-estaticidade-de-uma-estrutura.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018. VETORES de força. [201-?]. Disponível em: <http://www.eletrica.ufpr.br/ufpr2/profes- sor/49/TE224/Aula%202%20Vetores.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2018. 17Equilíbrio de corpo rígido: análise bidimensional http://www.eletrica.ufpr/ http://www.joinville.ifsc.edu/ https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/07/determinac3a- http://www.eletrica.ufpr.br/ufpr2/profes- Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.