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Nota Técnica 13 - Fluxo Demandas da Educação Especial - TP e TI (3)

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
 
Nota Técnica Nº 13/2021 – Escolas Tempo Parcial e Tempo Integral 
 
Barra de São Francisco 13 de maio de 2021 
 
Fluxo das Demandas da Educação Especial – 03/2021 
 
Considerando: 
Continuum Curricular 2020/2021; 
Avaliação Diagnóstica 2021 – Da Rede; 
Avaliação Diagnóstica 2021 – Da Escola; 
Orientações Curriculares 2º Trimestre 
Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para o ano letivo de 2021 das escolas públicas 
estaduais; 
Diretrizes Operacionais para Educação Especial 2021; 
As ponderações da SRE – Barra de São Francisco. 
 
Orientamos: 
 
 
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
1 - Elaborar e executar o PAEE que contempla o estudo de caso que é a primeira etapa da 
elaboração do Plano de AEE trimestralmente, identificando as barreiras que possam obstruir 
o processo de escolarização do estudante bem como as demandas específicas para o seu 
aprendizado (Anexo I); 
2 – Elaborar trimestralmente o Relatório do Atendimento Educacional Especializado para 
cada estudante e deve estar finalizado para o Pré Conselho, uma vez que este articula com 
as notas obtidas pelo estudante na sala regular e a soma/reflexão de ambos fecha a nota do 
estudante (Anexo II); 
3 – Elaborar o Relatório Pedagógico do Estudante público-alvo da Educação Especial (cópia 
no prontuário e no portfólio do estudante); 
4 - Estabelecer articulação com os professores das áreas de conhecimento da sala regular, 
para favorecer aos estudantes público-alvo da Educação Especial o acesso ao currículo e 
participação em todas as atividades no contexto escolar; 
5 - Orientar a elaboração de materiais e atividades que favoreçam o trabalho dos professores 
da sala regular e apoiar os mesmos no desenvolvimento das condições de acessibilidade 
para a aplicação dos instrumentos de avaliação; 
6 - Trabalhar todas as atividades da vida diária para promover autonomia e independência 
dos estudantes; 
7 - Seguir a Nota Técnica 02 Tempo Parcial e Tempo Integral - Fluxo das APNPs – 01/2021 
e a Nota Técnica 10 Tempo Parcial e Integral - Fluxo Fechamento 1º Trimestre 01/2021, 
considerando as adaptações razoáveis, ou seja, modificações e ajustes necessários e 
adequados que visem assegurar ao estudante público-alvo da educação especial gozar ou 
exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas. 
Obs. 01: As orientações pedagógicas do AEE deverão ser tratadas com o pedagogo/CP na 
escola e o que não for possível, deverá ser encaminhado para o supervisor de referência da 
escola, segue o fluxo: professor de AEE e professor da sala regular com o pedagogo/CP e 
estes com o supervisor de referência. 
 
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
Obs. 02: O trabalho do professor do AEE não substitui o trabalho desenvolvido pelo professor 
da sala regular. 
Obs. 03: É primordial a leitura e estudo das Diretrizes Operacionais para Educação Especial 
2021 por todos os envolvidos no processo deste público e deverá ser coordenado pela Equipe 
Gestora juntamente com os professores do AEE. 
Obs. 04: Os itens 1, 2 e 3 deverão estar registrados (upload na subpasta no Drive – Educação 
Especial até o dia 21/5/2021). 
Obs. 06: Após os anexos, você encontra as orientações encaminhadas pela SEDU/UC para 
elaboração dos relatórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
 
 
Patrícia Manhães C. de Almeida 
Supervisora Pedagógica - SRE - BSF 
Telefone: (27) 3756 - 0237 - (27) 9 9968 5414 
pmcalmeida@sedu.es.gov.br 
 
 
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO - BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
Anexo I 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCO 
 
Nome do aluno(a):___________________________________________________________ 
Data de Nascimento:____________Série:_______Turno:________Dias AEE:____________ 
Escola:____________________________________________________________________ 
 
PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 
Plano de Ensino Individual 
 
FINALIDADE DO AEE 
 
( ) Complementação Curricular 
 
( ) Suplementação Curricular 
SITUAÇÃO DO ESTUDANTE 
 
( ) Adaptação Curricular 
( ) Enriquecimento Curricular 
( ) Avanço/reclassificação 
 
 
Estudo de Caso: 
 
O estudo de caso, é uma pesquisa aprofundada sobre o estudante, de modo a 
produzir conhecimento amplo e detalhado sobre ele. Seu objetivo é servir de base 
para planejar seu atendimento individual, atestando a veracidade de dos fatos. 
 
O objetivo de um estudo de caso é servir de base e referência para estudo e 
investigações de outras pessoas sobre o estudante. 
 
O estudo de caso são as histórias do estudante, contam tudo sobre sua vida, desde 
o nascimento, até mesmo da gestão. 
 
Ao produzir um estudo de caso dos seus estudantes, você demonstrará como o 
professor da sala regular poderá trabalhar melhor com este estudante, além de 
oferecer às pessoas da equipe escolar a chance de atender o estudante da melhor 
maneira possível. 
 
 
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Os estudos de caso permitem a observação de detalhes da trajetória percorrida pelo 
estudante. 
 
 
Como fazer um estudo de caso em 4 passos: 
1- Converse com o responsável pele estudante; 
2- Prepare as perguntas certas; 
3- Utilize uma abordagem simples; 
4- Registre o estudo de caso, escolha o melhor formato para esse registro, 
orientamos uma estrutura linear/cronológica. 
 
Algumas fontes de evidências para um estudo de caso: documentos do estudante, 
observação direta do estudante, registros em arquivos da escola e/ou das escolas 
onde o estudante passou antes da atual e entrevistas com os 
familiares/responsáveis. 
 
 
ÁREAS DE CONHECIMENTO 
COMPONENTES INTEGRADORES 
 OBJETIVOS 
METAS 
 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
RECURSOS BÁSICOS 
 
ATIVIDADES 
PEDAGÓGICAS 
DESENVOLVIDAS POR 
ÁREA DE 
CONHECIMENTO 
HABILIDADES 
TRABALHADAS 
Fazer uma breve descrição 
das áreas curriculares, dos 
interesses e talentos a 
serem trabalhados, 
apontando as metas 
estabelecidas e os 
critérios de avaliação 
correspondentes. 
Descrever os 
recursos 
utilizados para o 
desenvolvimento 
das experiências 
de 
aprendizagem. 
(livros didáticos, 
livros didáticos 
acessíveis, 
tecnologias 
assistivas, TICs, 
etc) 
Descrever as 
atividades 
pedagógicas que 
serão utilizadas 
para promover as 
experiências de 
aprendizagem. 
Descrever as 
habilidades 
que serão 
trabalhadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo II 
 
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO 
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE XXXXXXXXXXX 
 
 
Nome do aluno (a):__________________________________________________________________________ 
Série:_____________________Turno:__________________________Data:____________________________ 
Escola:____________________________________________________________________________________ 
 
RELATÓRIO TRIMESTRAL DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO 
 
 
 
 
 
ALUNOS 
 
 
LÍNGUA 
PORTUGUESA 
 
MATEMÁTICA 
MOTRICIDADE 
FINA 
 
ORGANIZAÇÃO/COMPORTAMENTO 
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1- SABE 2- TEM DIFICULDADE 3- NÃO SABE 
 
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Relatar o acompanhamento de forma qualitativa e quantitativa os atendimentos realizados no trimestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Parecer Final: ( ) Objetivos Alcançados ( ) Objetivos Não Alcançados 
( ) Objetivos Parcialmente Alcançados 
Recomendação: ( ) Adaptação Curricular 
 ( ) Enriquecimento Curricular ( ) Avanço/reclassificação ( ) Outros 
 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
Assinatura do Professor(a) de AEE 
 
 
 
_______________________________________________________________ 
 Assinatura do Pedagogo(a) 
 
 
 
 
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Material Complementar 
 
ORIENTAÇÕES PARA RELATÓRIO PEDAGÓGICO OU PARECER DESCRITIVO DO 
ALUNO 
 
 
Segundo Hoffmann (2000), registrar significa estabelecer uma relação teórico/prática sobre 
as vivências, os avanços, as dificuldades, oferecendo subsídios para encaminhamentos, 
sugestões e possibilidades de intervenção para pais, educadores e para o próprio aluno. 
 
O registro constante permite uma observação mais fundamentada sobre os avanços dos 
alunos, revelando a trajetória da aprendizagem (o que aprenderam, como e o que falta 
aprender), estabelecendo pontos de chegada para cada período de avaliação. 
ANTES DE MAIS NADA, VAMOS LEMBRAR QUE 
 Cada aluno é único e diferente. Pareceres iguais pressupõem alunos iguais; 
 O parecer descritivo deve complementar aquilo que foi registrado na página de 
habilidades. Portanto, não transcreva-as; 
 Precisamos ter um olhar inter e transdisciplinar. Portanto, vale abranger todos os 
campos do saber que de alguma forma se sobressaem no aluno. Mas não deixe de 
registrar especialmente, a Língua Portuguesa e a Matemática; 
 Lembre-se que o parecer descritivo é um documento que será utilizado na confecção 
do histórico escolar do aluno. Portanto, cuidado com as expressões pejorativas, 
julgamentos ou ambiguidades; 
 Principalmente para os alunos do Ciclo I de aprendizagem, registrar o nível de 
escrita. 
 
DESAFIOS DO PROFESSOR 
 Prestar atenção em todos os alunos e em cada aluno; 
 Reunir o máximo de informações possíveis sobre o aluno, tanto no contexto individual 
quanto nas suas relações com o meio; 
 
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 Considerar os instrumentos de avaliação; 
 Priorizar as produções; 
 Explicitar o desenvolvimento do aluno, considerando os aspectos sociais, cognitivos e 
psicomotores; 
 Priorizar os aspectos cognitivos e comportamentais; 
 Vincular o parecer à proposta pedagógica, aos planos de estudo e aos planos de 
trabalho; 
 Indicar estratégias para a superação das dificuldades; 
 Apontar à participação, a interação, a colaboração; 
 Refletir profundamente sobre a ação educativa; 
 Despir-se de concepções socioafetivas e emocionais sem desumanizar-se. 
 
“A escrita – representação da fala, reapresenta o que nossa consciência pedagógica se 
deflagra”. (Freire, M. 1989, p.5). 
 
PONTOS DE ATENÇÃO 
 Registros de avaliação exigem exercício do professor: 
1. de prestar atenção nas manifestações dos alunos (orais e escritas); 
2. de descrever e refletir teoricamente sobre tais manifestações; 
3. de partir para ações ou encaminhamentos ao invés de permanecer nas constatações. 
 
O QUE NÃO DEVEMOS FAZER NO RELATÓRIO PEDAGÓGICO 
 Listar apenas algumas habilidades aleatoriamente sem uma conexão; 
 Enfatizar apenas as habilidades que o aluno ainda não adquiriu, aparentando muitas 
vezes, que o “problema” é irreversível. 
 
 
EX: “o aluno não conhece”, “não sabe”, “não realiza”, etc… 
 
SUGESTÃO: Substituir por “ainda não conhece” ou “precisa desenvolver” ou “será 
necessário trabalhar” 
 
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O QUE FAZER? 
 Abordar questões COGNITIVAS que revelam a observação ou compreensão do aluno 
em seus estágios de desenvolvimento; 
 Analisar as possibilidades do aluno se desenvolver, de ir além naquela habilidade 
ainda não adquirida; 
 Descrever o desenvolvimento próprio de cada criança destacando seus avanços e 
conquistas; 
 Expor as necessidades e intervenções a serem feitas durante o processo de ensino-
aprendizagem. 
 
RELATÓRIO PEDAGÓGICO: O QUE PRECISAMOS SABER? 
 Que habilidades e conhecimentos foram trabalhados com o aluno? 
 Quais os avanços que o mesmo vem demonstrando nestas áreas? 
 Apresenta alguma área a ser melhor desenvolvida? 
 Que sugestões você oferece neste sentido? 
 Atividade? Jogos? Leituras? Que trabalhos você vem realizando junto aos alunos? 
 Como o aluno se refere ao seu desenvolvimento neste período? 
 
REDIGINDO O RELATÓRIO PEDAGÓGICO: 
 Levar em conta os destinatários; 
 Utilizar linguagem cuidada, clara, simples, precisa e adequada ao público; 
 Considerar o caráter oficial do documento; 
 Observar ortografia, concordância e formatação; 
 Nomear os pareces; 
 Evitar palavras diminutivas; 
 Utilizar verbos e expressões que indiquem processo; 
 Evitar contradições; 
 Evitar comparações; 
 Ser coerente; 
 
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COMO INICIAR UM PARECER DESCRITIVO DO ALUNO 
 “Percebe-se o progresso de… durante este trimestre em…” 
 “Com base nos objetivos trabalhados no trimestre, foi possível observar que o aluno…” 
 “Observando o desempenho da aluna…, foi constatado que neste trimestre…” 
 “Com base nas avaliações realizadas, foi possível constatar que a aluna… identifica…” 
 
ESCREVENDO SOBRE O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 “Demonstra um ótimo/bom aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.” 
 “Lê com fluência diferentes textos, fazendo conexões com a realidade.” 
 “Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.” 
 “Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.” 
 
ESCREVENDO SOBRE A PARTICIPAÇÃO/CONVÍVIO SOCIAL 
 “Demonstra respeito pelos colegas e professores”; 
 “Colabora nas atividades coletivas, atuando em grupo”; 
 “Aceita sugestões da professora e dos colegas”; 
 “Contribui para a integração e o crescimento do grupo”. 
 
PARA REFLETIR. 
 
“O parecer é, sobretudo a imagem de um trabalho. Ao relatarmos um processo efetivamente 
vivido, naturalmente encontraremos as representações que lhe dêem verdadeiro 
sentido”.(Jussara Hoffmann, 1998.). 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA TABELA DO RELATÓRIO TRIMESTRAL: 
LÍNGUA PORTUGUESA – SÉRIES INICIAIS 
FASE DA ESCRITA 
 
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Ao término do primeiro ano do ensino fundamental de nove anos, espera-se que os alunos já 
tenham atingido uma hipótese alfabética de escrita, tendo se apropriado da quase totalidade 
de propriedades e convenções apresentadas. 
No segundo ano, as práticas de ensino do Sistema de Escrita Alfabética devem estar voltadas 
para a consolidação do conhecimento das diferentes relações som-grafia de nossa língua, de 
modo a permitir que a criança possa ler e escrever palavras, frases e alguns textos de menor 
extensão. 
1. Nível 1 - Hipótese Pré- Silábica - Intermediário I - A criança: 
 
• Não estabelece vínculo entre a fala e a escrita; 
• Supõe que a escrita é outra forma de desenhar ou de representar coisas e usa 
desenhos, garatujas e rabiscos para escrever; 
• Demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes; 
• Supõe que a escrita representa o nome dos objetos e não os objetos; coisas grandes 
devem ter nomes grandes, coisas pequenas devem ter nomes pequenos; 
• Usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra; 
• Pode conhecer ou não os sons de algumas letras ou de todas elas; 
• Faz registros diferentes entre palavras modificando a quantidade e a posição e fazendo 
variações nos caracteres; 
• Caracteriza uma palavra com uma letra inicial; 
• Tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis 
escrever; 
• Supõe que para algo poder ser lido precisa ter no mínimo de duas a quatro grafias, 
geralmente três (hipóteses da quantidade mínima de caracteres); 
• Supõe que para algo poder ser lido precisa ter grafias variadas (hipótese da variedade 
de caracteres). 
* Desafio: Qual é o significado dos sinais escritos? 
 
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2. Nível 2 – Hipótese Pré- Silábica - Intermediário II - A criança: 
 
• Começa a ter consciência de que existe alguma relação entre a pronúncia e a escrita; 
• Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras; 
• Só demonstra estabilidade ao escrever seu nome ou palavras que teve oportunidade 
e interesse de gravar. Esta estabilidade independe da estruturação do sistema de escrita; 
• Conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres. 
* Desafio: Como resolver a hipótese de que a escrita se vincula com a pronúncia das partes 
da palavra? 
 
3. Nível 3- Hipótese Silábica - A criança: 
 
• Já supõe que a escrita representa a fala; 
• Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras; 
• Pode ter adquirido, ou não, a compreensão do valor sonoro convencional das letras; 
• Já supõe que a menor unidade da língua seja a sílaba; 
• Supõe que deve escrever tantos sinais quantas forem às vezes que mexe a boca, ou 
seja, para cada sílaba oral corresponde uma letra ou um sinal; 
• Em frases, pode escrever uma letra para cada palavra; 
* Desafio: Como compatibilizar, na escrita ou na leitura das palavras monossílabas e 
dissílabas, a ideia de quantidade mínima e de variedade de caracteres, se ela supõe que as 
palavras podem ser escritas com uma ou com duas letras? E: 
- Ao ler as palavras que escreveu, o que fazer com as letras que sobraram no meio das 
palavras (almofada) ou no final (as sobrantes)? 
 
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- Se coisas diferentes devem ser escritas de maneira diferente, como organizar as letras na 
palavra? 
 
4. Nível 4- Hipótese Silábico- Alfabética - A criança: 
 
• Inicia a superação da hipótese silábica; 
• Compreende que a escrita representa o som da fala; 
• Combina só vogais ou só consoantes, fazendo grafias equivalentes para palavras 
diferentes. Por exemplo, AO para gato ou ML para mola e mula; 
• Pode combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar 
sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo; Passa a 
fazer uma leitura termo a termo (não global). 
*Desafio: Como conciliar a hipótese silábica com a hipótese da quantidade mínima de 
caracteres? E... 
- Como adequar as formas gráficas que o meio lhe propõe à leitura dessas formas? 
- Como separar palavras ao escrever, quando elas não são separadas na fala? 
- Como tornar a escrita socializável, possível de ser lida por outras pessoas? 
 
5. Nível 5- Hipótese Alfabética - A criança: 
 
• Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação; 
• Compreende o modo de construção do código da escrita; 
• Compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores 
que a sílaba; 
• Conhece o valor sonoro de todas as letras ou de quase todas; 
 
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• Pode ainda não separar todas as palavras nas frases; 
• Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica; 
• Não tem problemas de escrita no que se refere a conceito; 
• Não é ortográfica nem léxica. 
* Desafio: Como entender que falamos de um jeito e escrevemos de outro? E... 
- Como aprender as convenções da língua? 
 
- Como distinguir letras, sílabas e frases? 
 
FASE DA LEITURA 
A psicolinguística tem mostrado que o aprendizado da leitura e da escrita se faz em três 
fases ou etapas: a logo gráfica; a alfabética e a ortográfica. 
 
Fase Logo gráfica 
Na Fase Logo gráfica, a criança utiliza apenas algumas das letras que compõem a palavra 
para associá-las à semântica que define a palavra. 
A leitura da palavra ONÇA, por exemplo, pode ser realizada pelo reconhecimento visual das 
letras O e N, por exemplo, que serão associadas à memória semântica que descreve a onça 
como um animal selvagem e carnívoro, com pintas etc. Quando ouvimos a palavra ONÇA, 
imaginamos mentalmente suas propriedades, recriando sua imagem visual, o som de seu 
rugido, etc. O reconhecimento das letras O e N pode desencadear, na criança, o mesmo 
processo de imaginação sobre o animal. Através dessa lembrança, ela também relembrará 
a fonação da palavra onça. Por isso, apesar de utilizar apenas as letras O e N, fonará a 
palavra inteira onça (Figura 1). 
 
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A ON ÇA é um animal: Selvagem e Carnívoro 
Figura 1 
Fase Alfabética 
Com o progredir do aprendizado, a criança passará a utilizar uma quantidade maior de 
letras para identificar todas as palavras que está aprendendo a ler. Com isso, começa a 
descobrir a estrutura silábica das palavras, porque neurônios no cérebro se especializam 
para representar as combinações frequentes de letras que formam as sílabas de uma 
língua. Essa etapa do desenvolvimento do aprendizado da leitura e escrita corresponde à 
chamada Fase Alfabética (Figura 2). 
 
Figura 2 
Grupos de letras que aparecem frequentemente juntas (por exemplo, sílabas e 
palavras) ativam grupos específicos de neurônios, que por sua vez aumentam a 
conectividade entre todos os neurônios envolvidos no reconhecimento das diversas 
 
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letras. Dessa maneira, esses novos neurônios aprendem a reconhecer as sílabas de 
uma língua. (Figura 2) 
A criança inicia a descoberta da estrutura silábica da língua e sua escrita se torna alfabética, 
pois tende a escrever como fala. É a fase de uma escrita na qual calcula é grafada como 
caucula; chapéu é escrito como xapel etc. A partir desse momento, é necessário iniciar-se 
um treino ortográfico mais intenso. 
 
Fase Ortográfica 
Somente depois que a criança começou a desenvolveruma escrita silábica é que devemos 
começar a cobrá-la pelas regras de ortografia. Geralmente, tal treino deve ser feito somente 
a partir do 2º ano ensino fundamental. 
 
Emília Ferreiro e Ana Teberosck, na obra Psicogênese da Língua Escrita, dizem que se 
entende por alfabetizada a criança que dominou a base alfabética do sistema de escrita, que 
lê com compreensão e escreve textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo que 
apresentem erros de ortografia. 
O professor precisa levar a criança a raciocinar sobre a escrita e, para isso, ele deve criar um 
ambiente rico em materiais e em atos de leitura e escrita, incentivando-as. Também, deve 
provocar interações entre os diferentes níveis, principalmente os mais próximos. Dessa forma, 
o professor não precisa trabalhar necessariamente com cada aluno, mas sim lhes permitir a 
comunicação, que é o principal instrumento da didática da aprendizagem da alfabetização. 
Isto demonstra o valor do trabalho numa classe heterogênea e o quanto ele é viável, uma vez 
que a homogeneidade é característica apenas dos 1ºs momentos de uma classe remanejada, 
pois a evolução de cada criança é pessoal. 
Em todos os níveis deve-se trabalhar o som das letras do alfabeto, o reconhecimento das 
formas das letras e a associação grafema-fonema. “Uma mesma atividade pode servir para 
aluno em qualquer nível do processo, contanto que ela englobe um espaço amplo de 
problemas e que o professor provoque diferentemente, questões e desafios adaptados a 
alunos em situações desiguais dentro da psicogênese”. 
 
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O professor deve ter o cuidado de não avaliar a criança como se estivesse em outra 
hipótese: 
- Na escrita de pré-silábicos deve procurar avaliar tudo o que se referir a letras: o número e a 
ordem, seu tamanho e sua posição nas palavras e as iniciais e as finais; 
- Na hipótese silábica - avaliar usando critérios alfabéticos, mas fazer análise das 
características das palavras no texto, dando mais ênfase à letra da 1ª sílaba e as 1ªs sílabas 
das palavras: “pode confrontar produções individuais e ditar palavras como mala, mole, mula 
que podem resultar ML ou palavras como pato, sapo, calo que podem resultar AO. Ao 
requerer a leitura dessas palavras, o professor coloca o aluno em conflito, uma vez que ele 
irá perceber que fez a mesma grafia para palavras diferentes”. 
- Na hipótese alfabética, correções ortográficas não devem ser feitas e deve-se trabalhar 
produções individuais e coletivas dos alunos, nas letras de músicas conhecidas pelas 
crianças ou em qualquer texto que garanta efetivo envolvimento do aluno. 
Além disso, algumas outras observações são importantes: 
 
• O professor deve considerar que não é a repetição que produz o conhecimento e, sim, 
o estabelecimento de múltiplas relações, o raciocínio lógico e o pensar sobre o que se faz; 
• A criança precisa entender a função social da escrita e a importância da linguagem oral 
e se sentir livre para se comunicar pela escrita e pela fala: seu texto não existe para ser 
corrigido, mas para ser lido e entendido; 
• “O papel do professor é importantíssimo. (Emília Ferreiro disse, no Programa Roda 
Viva, TV Cultura, 1989, que se queremos alunos ativos na construção do conhecimento, o 
professor também tem que ser ativo). Fale menos e escute mais e trabalhe cognitivamente 
também com o que escuta e vê em seus alunos”. 
 
Ao expressar-se por escrito, tudo tem sentido para a criança: um sinal, uma letra, um desenho. 
Para os educadores, a análise dessa maneira de escrever pode demonstrar muito. Assim, há 
 
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que se fornecer à criança a oportunidade de manter um diálogo simples e de se colocar 
perante o mundo. Atualmente, está claro que o mais importante para a criança é, 
primeiramente, EXPRESSAR-SE. Ela constrói um texto sem muito significado para nós, mas 
é capaz de “ler” a mensagem que quis passar, e mesmo palavras mal escritas, rabiscos e 
desenhos iniciais deixam de ser tentativas de escrita para se tornarem escritas reais. 
 
Alguns princípios básicos não podem ser perdidos de vista: 
1. A pontuação e a ortografia serão trabalhadas gradativamente, respeitando-se as fases 
do processo pelo qual o aluno passa. 
2. A introdução à norma culta ocorre paralelamente à capacidade de criação e se 
desenvolve de modo gradativo. 
3. O professor deve ter claros os conteúdos a serem desenvolvidos ao longo do ano e 
trabalhá-los com flexibilidade e coerência. 
4. O “fácil” e o “difícil” devem ser definidos tomando-se por base a perspectiva de quem 
aprende e não a do educador, que precisa se conscientizar de que o aluno aprende melhor e 
assimila com maior facilidade o que lhe interessa mais diretamente. 
5. Repetir regras que não podem ser compreendidas não ajuda o aluno e não diz nada, 
nem a ele nem ao professor, que apenas orienta aqueles que sistematizam a aprendizagem. 
6. Para que o aluno se aproxime do padrão convencional da língua, ele precisa ter 
modelos que possibilitem uma comparação. Por exemplo, em alguns momentos ele escreverá 
livremente, de acordo com suas próprias regras, seguindo seus pensamentos; em outros, o 
professor trabalhará modelos preparados cuidadosamente, “sem erros ortográficos”, que 
permitirão o confronto interior da criança. 
7. A presença e o esclarecimento do professor neste momento de dúvida e de conflito 
são de fundamental importância. Não há por que dispensar exercícios e atividades que 
sistematizem conteúdos. No entanto, o aproveitamento será maior se os exercícios 
contiverem um vocabulário expressivo sugerido pelos alunos, composto por palavras que 
fazem parte da realidade das crianças e de seu cotidiano, que tenham relação com fatos 
acontecidos ou vivenciados em classe, na escola ou na comunidade. 
 
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Cabe ao professor saber direcionar a aula para chegar às palavras mais apropriadas, que 
possam servir melhor ao objetivo que se quer atingir. 
FASES DA ESCRITA 
G- Garatuja 
PS- Pré silábica 
S- Silábica 
SVS- Silábico com Valor Sonoro 
Ac/EO - Alfabético com erros ortográficos 
SA- Silábico Alfabético 
Ac/PEO - Alfabético com Pequenos erros ortográficos 
FASES DA LEITURA 
ND – Não Decodifica 
 D – Decodifica 
S- Silábica 
P- Pausada 
C- Convencional 
 F - Fluente 
 
MATEMÁTICA – SÉRIES INICIAIS 
 
1- Identifica, escreve e representa o número, numeral. 
2- Formula e resolve situação-problema envolvendo as quatro operações. 
3- Resolve situações envolvendo sistema monetário: Tempo (data de fatos), Comprimento 
(altura), Massa (peso), Volume (litro). 
 
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5- Reconhece as características dos objetos quanto à forma geométrica plana. 
6- Reconhece que os números naturais podem ser escritos em forma fracionária ou decimal, 
ordinal e cardinal. 
7- Utiliza números como sistema de registro numérico na organização de informações (em 
sequência). 
09- Utiliza estratégia de cálculo mais pertinente na resolução das situações diversas do 
cotidiano. 
10- Desenvolve procedimentos de cálculo mental e escrito pela observação de situações 
diversas do cotidiano. 
11- Identifica os termosdas operações e realiza cálculos envolvendo adição, divisão, 
subtração e multiplicação. 
12- Resolve situação-problema que envolve as 
quatro operações por meio de cálculo mental e operacional. 
13- Compreende o significado do número racional e de suas representações a partir dos 
diferentes usos no contexto social. 
14-Relaciona números decimais, fracionários e medidas. 
15- Lê e interpreta dados organizados em gráficos e tabelas. 
 
 
SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO 
 
Levar em consideração o currículo trabalhado com o aluno(a) nas séries anteriores, as áreas 
de conhecimento e traçar metas para o ano letivo.

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