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Mobilização de pct crítico

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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS - FUNORTE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA EM UTI
Amanda Soares¹; Cristina da Silva Santos¹; Eric Geovane¹;M° Tereza¹; Marcos Araújo¹;Iris Beatriz¹; Rian Carlos¹; Vinicius Gabriell¹; Jeferson Mateus Santos Rodrigues¹; Lucas Gonçalves de Araújo¹ e Ana Laura Fonseca Leite².
1- Acadêmicos Do Curso De Graduação Em Fisioterapia.
2- Professor(a) Das Faculdades Unidas Do Norte De Minas – FUNORTE.
MOBILIZAÇÃO NO PACIENTE CRÍTICO
INTRODUÇÃO
A mobilização precoce é uma terapia que traz benefícios físicos, psicológicos e evita os riscos da hospitalização prolongada;
A fraqueza muscular generalizada no doente crítico é uma das principais complicações adquiridas na unidade de terapia intensiva;
Incidência de 30% a 60%; 
(FELICIANO, Valéria et al., 2019)
 
Fonte: Google Imagens
COMPLICAÇÕES DO IMOBILISMO
A imobilidade, bem comum no paciente crítico, além do risco de Úlceras de pressão, pode comprometer diversos órgãos e sistemas tais como: 
Musculoesquelético; 
Gastrointestinal;
Urinário;
Cardiovascular; 
Respiratório e cutâneo;
Perda de inervação;
Declínio na massa muscular;
Imagens 2 e 3: Google Imagens
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA PARA MOBILIZAR O PACIENTE CRÍTICO
Os principais parâmetros são os cardiovasculares, respiratórios e neurológicos. 
Do ponto de vista cardiovascular, os parâmetros de referência são:
FC> 40bpm e < 130bpm; 
PA sistólica (PAS) > 90mmHg e < 180mmHg; 
PA média > 60mmHg e < 110mmHg. 
Do ponto de vista respiratório, os critérios de segurança recomendados são: 
FR> 5irpm e < 40irpm; 
SpO2> 88%; 
caso o paciente esteja em VM, verificar:
FiO2< 60% e/ou pressão positiva expiratória final (PEEP) < 10cmH2O;
Do ponto de vista neurológico, o paciente não deve apresentar elevação da pressão intracraniana, nem estar agitado; deve ser capaz de entender e cumprir os comandos adequadamente, e de abrir os olhos ao estímulo verbal.
(Diretrizes brasileiras de mobilização precoce em unidade de terapia intensiva, 2020)
CONTRAINDICAÇÕES
Doenças terminais;
HAS > 170mmHg; 
SpO2 < 90% independentemente da fração inspirada de oxigênio; 
Hipertensão intracraniana;
Fraturas instáveis; 
IAM recente; 
Feridas abdominais abertas; 
Queda de 20% ou mais da FC durante a realização das atividades de mobilização precoce.
(Diretrizes brasileiras de mobilização precoce em unidade de terapia intensiva, 2020)
BENEFÍCIOS
Apesar dos estudos mostrarem que não houve diferença significante na diminuição do tempo de permanência na UTI e de internação hospitalar, é sabido que a mobilização precoce reduz o tempo para desmame da VM;
Auxilia na recuperação funcional, sendo realizada através de atividades terapêuticas progressivas, tais como: 
exercícios motores no leito; 
sedestação a beira do leito;
transferência para a cadeira; 
ortostatismo e deambulação.
Imagens 4,5,6 e 7: Google Imagens
ESCALAS 
ESCALAS
REFERÊNCIAS 
AQUIM, Esperidião Elias et al. Diretrizes brasileiras de mobilização precoce em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 31, p. 434-443, 2020;
FELICIANO, Valéria et al. A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de Terapia Intensiva. Assobrafir Ciência, v. 3, n. 2, p. 31-42, 2019;
MARQUES, A.G. Efeito Da Mobilização Precoce No Paciente Crítico: Revisão De Literatura. InterFisio, 2023. Disponível em: https://interfisio.com.br/efeito-da-mobilizacao-precoce-no-paciente-critico-revisao-de-literatura/ . Acesso em: 16/09/2023;
OBRIGADO!
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