O que você precisa saber sobre medicamentos para demência

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O que você precisa saber sobre medicamentos para demência
Crédito da imagem: Unsplash+
Demência é um termo usado para descrever um grupo de sintomas que afetam a memória, o pensamento e
as habilidades sociais severamente o suficiente para interferir no funcionamento diário.
Abrange vários distúrbios cerebrais, sendo o mais comum a doença de Alzheimer.
Conforme a demência progride, pode levar a mudanças no humor, comportamento e habilidades físicas.
Embora atualmente não haja cura para a demência, vários tratamentos estão disponíveis que podem ajudar
a controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e retardar a progressão da doença.
Este artigo fornece uma visão geral dos medicamentos e outras estratégias de tratamento usadas no
controle da demência.
Medicamentos para a demência
Medicamentos são frequentemente prescritos para gerenciar os sintomas cognitivos da demência, como
perda de memória, confusão e problemas de pensamento e raciocínio. Essas drogas não curam a
demência, mas podem ajudar a diminuir os sintomas ou retardar sua progressão.
Inibidores de colinesterase: Esta classe de medicamentos, incluindo donepezil, rivastigmina e
galantamina, é comumente prescrita para doença de Alzheimer leve a moderada. Essas drogas funcionam
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aumentando os níveis de um mensageiro químico envolvido na memória e no julgamento.
Embora os inibidores da colinesterase não possam parar os danos que a doença de Alzheimer causa às
células cerebrais, eles podem ajudar a diminuir ou estabilizar os sintomas por um tempo limitado, afetando
certos produtos químicos envolvidos no transporte de mensagens entre as células nervosas do cérebro.
Memantina: A memantina é usada para tratar a doença de Alzheimer moderada a grave. Ele funciona de
forma diferente dos inibidores da colinesterase.
A memantina regula a atividade do glutamato, um mensageiro químico diferente no cérebro que pode levar à
morte celular cerebral quando produzido em grandes quantidades. A memantina pode ajudar a retardar a
progressão dos sintomas em algumas pessoas, particularmente nos estágios posteriores da doença.
Antidepressivos: Como as pessoas com demência também podem sofrer de depressão, os
antidepressivos às vezes são usados não apenas para tratar a depressão, mas também para ajudar a
gerenciar sintomas comportamentais como irritabilidade e tristeza.
Tratamentos não medicamentosos
Juntamente com a medicação, vários tratamentos não farmacológicos podem ajudar a controlar os sintomas
da demência e melhorar a qualidade de vida tanto para os pacientes quanto para seus cuidadores.
Terapia de Estimulação Cognitiva (CST): CST envolve atividades e exercícios que estimulam o
pensamento, a concentração e a memória. Esta terapia é tipicamente conduzida em pequenos grupos e
inclui atividades como discutir eventos atuais, jogar jogos de palavras ou se envolver em música.
Terapia Comportamental: Isso visa identificar e modificar comportamentos que são problemáticos ou
inseguros. As técnicas incluem redirecionar a atenção para longe de situações estressantes, simplificar
tarefas e rotinas e garantir que o ambiente seja seguro e fácil de navegar.
Atividade física: O exercício regular pode ajudar as pessoas com demência a manter sua mobilidade,
equilíbrio e bem-estar geral. As atividades podem variar de caminhadas e jardinagem a programas de
exercícios sob medida.
Terapia Ocupacional: Um terapeuta ocupacional pode ajudar a elaborar estratégias para facilitar as
atividades diárias e ensinar comportamentos de enfrentamento. O objetivo é melhorar a qualidade de vida e
manter a independência pelo maior tempo possível.
Grupos de apoio e aconselhamento: Grupos de apoio e aconselhamento podem ser benéficos para
cuidadores e pessoas com demência, fornecendo uma plataforma para compartilhar experiências, oferecer
conselhos práticos e dar apoio emocional.
Tratamentos emergentes
A pesquisa sobre o tratamento da demência está em andamento, com novas abordagens sendo testadas,
incluindo novos tratamentos com drogas, terapias com células-tronco e intervenções no estilo de vida que
podem potencialmente proteger a saúde do cérebro.
Estudos recentes também exploraram o potencial de tratamentos anti-amilóides na doença de Alzheimer,
visando o acúmulo de placas amilóides que se acredita contribuir para a progressão da doença.
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Em conclusão, enquanto a demência continua a ser uma condição desafiadora, uma combinação de
medicamentos, terapia personalizada e cuidados de suporte podem gerenciar os sintomas de forma eficaz e
melhorar a qualidade de vida.
Manter-se com novas pesquisas e tratamentos é crucial, pois oferece esperança para futuros avanços no
tratamento da demência.
Se você se preocupa com a demência, leia estudos sobre baixa ingestão de colinas ligadas ao maior risco
de demência e como comer nozes pode afetar sua capacidade cognitiva.
Para obter mais informações sobre a saúde do cérebro, consulte estudos recentes de que os suplementos
de mirtilo podem prevenir o declínio cognitivo, e os resultados que mostram maior ingestão de magnésio
podem ajudar a beneficiar a saúde do cérebro.
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https://scientificdiet.org/2023/03/higher-magnesium-intake-could-help-benefit-brain-health-study-finds/