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BIOSSEGURANÇA, BARREIRAS DE CONTENÇÃO: EPI e EPC NÚCLEO DE BIOSSEGURANÇA NUBIO Departamento de Saneamento Saúde e Ambiente/DSSA Escola Nacional de saúde Pública/ENSP FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ MINISTÉRIO DA SAÚDE HISTÓRICO: Nos tempos primitivos o homem acreditava que as doenças tinham origem sobrenatural. Os Egípcios acreditavam que as doenças, se espalhavam pelo toque A doença, para o povo Judeu era, sinal de desobediência ao mandamento divino. (Levítico, de 11 a 15, Deuteronômio, 23:10) Hipócrates acreditava nos vapores nocivos e no mal ar. Fracastorius em 1546 descreve que “sementes vivas passavam de um animal infectado para outro produzido a mesma doença”. Leeuwenhoek em 1676 descobriu e descreveu a bactéria. Ignac Semmelweis - De1832-1847 na 1a. Divisão do Exército 90,2% de mortes. De 1848-1859 com lavagem das mãos caiu para 35,7%. Joseph Lister em 1860, pesquisava uma maneira de manter as incisões cirúrgicas livres de contaminação, uma vez que as mortes por infecção cirúrgica naquela época eram freqüentes. Em 1864, o cirurgião constatou que 45% dos seus pacientes morreram desta forma. Lister passou a embeber compressas cirúrgicas em uma solução diluída de ácido carbólico (fenol), além de borrifar a sala com esta substância química. Florence Nightingale, em 1863, reduziu a incidência de infecção hospitalar com medidas de higiene e limpeza. Gustav Neuber, em 1865, preconizou o uso de avental cirúrgico. Von Bergmann, em 1886, introduziu o processo de esterilização pelo calor úmido, Stewart Halsted, o uso de luvas cirúrgicas Louis Pasteur em 1864, derrubou a teoria da geração espontânea e desenvolveu a técnica de pasteurização. No final do século XIX com os resultados dos seus estudos destacou a Bacteriologia como Ciência. Robert Koch em 1876, descreveu os postulados que levaram seu nome “Postulados de de Koch”, demonstrando, pela primeira vez, que uma doença infecciosa específica é causada por um microrganismo específico. Cultivou e identificou microrganismos causadores de doenças como o M. tuberculosis em 1882 e o V. colerae em 1883. Oswaldo Cruz, em 1900, torna-se diretor do Instituto Soroterápico Federal, hoje Fundação Oswaldo Cruz. Combate a Febre Amarela, a Peste Bubônica, a Varíola e a Dengue. OSWALDO CRUZ 1872- 1917 ACIDENTES EM LABORATÓRIO O primeiro relatório sobre infecção adquirida em laboratório data de 1893 na França, relata uma inoculação acidental que resultou em infecção tetânica. Outros acidentes com óbito: NIH /USA(Febre Q) Michigan State University /USA( Brucelose) Behring Institut/ Alemanha (Vírus de Marburg) UFRJ/ Brasil ( Vírus da Encefalite Equina) USA/(Hanta Vírus) URRS/(Ebola) Vírus Marburg Vírus Ebola No. de acidentes ACIDENTES EM LABORATÓRIO CAUSAS: Falta de treinamento, conhecimento, ou experiência Falta de cuidado (sem cautela) Fadiga Decide tomar um caminho mais curto Falta de tempo suficiente; trabalho realizado com muita rapidez Decide NÃO seguir as práticas de segurança Não acredita que seja perigoso Tempo de trabalho A - Falta de experiência B - Equilíbrio profissional C - Excesso de confiança A B C ACIDENTES EM LABORATÓRIO TIPOS DE ACIDENTES 27%-salpicos e derramamentos 25% - agulhas 16% - cortes causados por objetos perfurocortantes 14% - mordidas/arranhões de animais 13% - pipetagem com a boca 6% - outros,desconhecidos (PIKE,1976) RISCO CONCEITO DE RISCO "Risco é a chance de lesão, dano ou perda".(CDC) AVALIAÇÃO DE RISCO "Avaliação de risco é uma ação ou uma série de ações tomadas para reconhecer ou identificar e medir o risco ou probabilidade que alguma coisa aconteça devido ao perigo.Na avaliação de risco, a severidade das conseqüências é levada em conta.“(CDC) A avaliação de risco é um exercício essencial e produtivo. Ao se conhecer a origem do agente de risco, ao se refletir sobre as medidas que poderão ser adotadas, mais facilmente poderá ser minimizado ou neutralizado. Deve-se levar em conta os efeitos danosos sobre o indivíduo, a sociedade e o ambiente . (Souza, 2006; Costa, 2000) ACIDENTE “Um acontecimento fortuito, independente da vontade humana, provocado por uma força externa agindo rapidamente, manifestando-se por um dano corporal ou mental.”(OMS) SAÚDE “É um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doenças e enfermidades.” (OMS) ▣ G GERENCIAMENTO DE RISCO É o processo de tomada de decisão, que envolve fatores políticos, sociais, econômicos, administrativos e de engenharia. (Costa , 2000) ▣ RISCO BIOLÓGICO ( NR-32) ▣ “32.2.1 - Considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos.” ▣ “32.2.1.1 – Consideram-se agentes biológicos os microorganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os príons.” NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Estabelece os requisitos MÍNIMOS e diretrizes BÁSICAS para implementar as medidas de proteção à segurança e saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. Abrange trabalhadores dos hospitais, clínicas, laboratórios, ambulatórios e serviços médicos existentes dentro de empresas. Alcança também profissionais que laboram nas atividades de promoção e recuperação de saúde, ensino e pesquisa em saúde em qualquer nível de complexidade. NR – 32: A NR32 CONSOLIDA O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS/ PPRA COMO FERRAMENTA ESPECÍFICA PARA ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQUENTE CONTROLE DA OCORRÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES OU QUE VENHAM A EXISTIR NO AMBIENTE DE TRABALHO, TENDO EM CONSIDERAÇÃO A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. I - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS MAIS PROVÁVEIS Fontes de exposição e reservatórios Vias de transmissão e de entrada Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente Persistência do agente biológico no ambiente Estudos epidemiológicos ou dados estatísticos Outras fontes científicas II – AVALIAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E DO TRABALHADOR Finalidade e descrição do local de trabalho Organização e procedimentos de trabalho Possibilidade de exposição Descrições das atividades e funções de cada local de trabalho Medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento NR-32 /PPRA NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional É DEPENDENTE DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS E DEVE CONTEMPLAR: Reconhecimento e avaliação dos riscos biológicos; Localização das áreas de risco conforme PPRA; Relação nominal dos trabalhadores, sua função, o local onde exercem suas funções e os riscos a que estão expostos; Vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos; Programa de vacinação. NR- 32.2.3 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 32.2.3.5 - EM TODA OCORRÊNCIA DE ACIDENTE ENVOLVENDO RISCOS BIOLÓGICOS, COM OU SEM AFASTAMENTO DO TRABALHADOR, DEVE SER EMITIDA A CAT (COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO). Art. 22º da Lei nº 8.213/1991 – A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social no 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e de imediato em caso de morte, sob pena de multa... NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO 32.2.4.3.2 – O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. 32.2.4.6 – Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. 32.2.4.6.1 – A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado. 32.2.4.6.2– Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os EPI e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. NR-32 /32.2.4 – DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO 32.2.4.6.4 – A higienização das vestimentas utilizadas nos C. cirúrgicos e obstétricos, CTI, unidades de pacientes com doenças infecto- contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser responsabilidade do empregador. 32.2.4.11 – Os trabalhadores devem comunicar todo acidente ou incidente com possível exposição a AB ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao SESMT e CIPA. 32.2.4.14 – Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser responsáveis pelo seu descarte. 32.2.4.15 – São vedados o re-encape e a desconexão manual de agulhas. Agentes de Risco Segundo o Ministério do Trabalho (Portaria do MT No.3214 de 08/06/78): “Entende-se por agente de risco, qualquer componente de natureza física, química, biológica que possa comprometer a saúde do Homem, dos animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. Norma Regulamentadora No.5 do Ministério do Trabalho Divide-se em cinco grupos: Grupo 1- Riscos Físicos Grupo 2- Riscos Químicos Grupo 3- Riscos Biológicos Grupo 4- Riscos de Acidentes Grupo 5- Riscos Ergonômicos BIOSSEGURANÇA/CTBio- Fiocruz “Biossegurança é um conjunto de saberes direcionados para ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, as quais possam comprometer a saúde do Homem, dos animais,das plantas e do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.” (Comissão Técnica de Biossegurança da Fiocruz/CTBio-Fiocruz,2003) Lei de Biossegurança (Lei No.11.105 – 22/03/05) Produção e comercialização dos transgênicos/OGM Pesquisa com células tronco embrionárias para fins terapêuticos Decreto 5591 /2005 regulamenta a Lei 11.105 BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO CLASSE DE RISCO 1-Baixo risco individual e para a coletividade. Incluem os agentes que não possuem capacidade comprovada de causar doença em pessoas ou animais sadios. Ex.: B. subtilis. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO CLASSE DE RISCO 2- Moderado risco individual e limitado risco para a comunidade.Incluem os agentes que podem causar doença no homem ou animais, porém não apresentam riscos sérios para os profissionais do laboratório, para a comunidade, para os animais e para o ambiente.Os agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes. Ex.:Streptococcus spp., T.cruzi, Candida albicans. BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO CLASSE DE RISCO 3- Alto risco individual e risco moderado para a comunidade. Incluem os agentes que usualmente causam doenças humanas ou animais graves as quais no entanto, podem usualmente ser tratadas por medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando risco moderado para a comunidade e para o meio ambiente. Os agentes desta classe, quando não existentes no pais, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes. Ex.:M. tuberculosis, B.anthracis, Coccidioides immitis, Hantavirus BIOSSEGURANÇA- CLASSES DE RISCO BIOLÓGICO CLASSE DE RISCO 4- Alto risco individual e alto risco para a comunidade. Incluem os agentes de alto risco biológico que causam doenças humanas e animais de alta gravidade capazes de se disseminar na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente agentes virais. Os agentes desta classe quando não existentes no país, devem ter sua importação proibida e caso sejam identificados ou se tenha suspeita de sua presença no país, os materiais suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados com níveis máximos de segurança disponíveis e devem ser destruídos por processos físicos (autoclavação) ou por processos químicos de reconhecida eficácia e, posteriormente, incinerados. Ex.: Sabiá, Marburg, Ebola, Varíola major, Herpesvírus do macaco. Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/1 NB-1- ▣ NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/2 NB-2 Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual Fonte:www.fiocruz.br/biosseguranca/ BIS/virtualtour/lab_virtual NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/3 NB-3 Fonte:http://www.cervi-lyon.inserm.fr/Presentation/Presentation2.htm NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL/4- NB-4 PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA “Todo trabalhador da área de saúde deve rotineiramente usar barreiras apropriadas para prevenir o contato com fluídos corpóreos e aerossóis na pele e mucosas provenientes do trabalho com pacientes, microbiologia, parasitologia e animais de laboratório”.(Risco Biológico) Na área de atendimento (pacientes) e trabalho laboratorial deve ser mantido o uso das PRECAUÇÕES UNIVERSAIS DE BIOSSEGURANÇA . Precauções Universais de Biossegurança - Higiene: Comer, beber, aplicar cosméticos, pentear os cabelos, fumar, mascar chicletes. Evitar o uso de calçados que deixem os artelhos à vista. Manter as unhas cortadas. Não usar anéis, pulseiras, relógios e cordões longos, durante as atividades laboratoriais. Precauções Universais de Biossegurança – Higiene: Não colocar objetos na boca. Usar roupa de proteção durante o trabalho Não utilizar a pia do laboratório como lavatório Não utilizar geladeira, freezer ou estufa do laboratório para guardar e aquecer alimentos. Manter higiene pessoal. Completo asseio ambiental. LAVAGEM DAS MÃOS Lavar as mãos antes e após o uso de luvas. Antes e depois do contato físico com pacientes. Depois de manusear material infectante, mesmo quando luvas tenham sido usadas. Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. Depois de usar o toalete, coçar o nariz, cobrir a boca para expirar, pentear os cabelos. Mãos e antebraços devem ser lavados cuidadosamente Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local. EPI E EPC COMO BARREIRAS A saúde e bem estar dos trabalhadores dos Serviços de Saúde e Laboratórios são recursos primordiais para o desenvolvimento tanto social e econômico quanto pessoal, formando, assim uma importante dimensão ampliada da qualidade de vida. (Lima e Silva, 2006) BARREIRAS PRIMÁRIAS São formadas pelos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL São dispositivos de uso pessoal, destinados a proteção da saúde e integridade física do trabalhador. O uso dos EPI no Brasil é regulamentado pela Norma Regulamentadora NR-6 da Portaria no. 3214 de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego. ▣ Seqüência ▣ Seqüência de de Retirada de EPI Vestimenta 1. Luvas de EPI 2. Óculos de 1. Primeiro o segurança ou jaleco Protetor facial 2. Máscara ou 3. Jaleco respirador 4. Máscara ou 3. Óculos de respirador segurança ou Protetor facial 4. Luvas EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL UTILIZADOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE E LABORATÓRIOS JALECOS Protegem a parte superior e inferior do corpo . Algodão, mangas longas, fechado. Previnem contaminação de origem biológica, química e radioativa, além da exposição direta a sangue, fluídos corpóreos, borrifos, salpicos e derramamentos de origens diversas. ▣ COMO VESTIR O JALECO Selecione o tipo apropriado. Abertura posterior e punhos. Atado no pescoço e na cintura. ▣ COMO RETIRAR O JALECO Desamarre as tiras do pescoço. Retire os ombros e braços. Dobre a parte de cima do jaleco sobre a parte de baixo. Desamarre a cintura. Enrole o jaleco. Descarte-o AVENTAIS Os aventais podem ser usados sobre ou sob os jalecos. Para produtos químicos em Cloreto de Polivinila (PVC), Altos níveis de calor em Kevler® Borracha onde há manipulação de grandes volumes de soluções e durante lavagem e limpeza de vidrarias, equipamentos e instalações.MACACÃO E TRAJE PRESSÃO POSITIVA Macacão em peça única impermeável, com visor acoplado ao macacão, sistema de sustentação de vida, cujo ar é filtrado, por filtro absoluto (HEPA) e, inclui ainda compressores de respiração de ar, alarme e tanque de ar de emergência. I FÓRUM DE BIOTECNOLOGIA DO VALE DO PARANAPANEMA - NOVOS RUMOS PARA O DESENVOLVIMENTO LUVAS São utilizadas como barreira de proteção, prevenindo a contaminação das mãos do trabalhador de serviços de saúde e de laboratório ao manipular material contaminado. As luvas reduzem a possibilidade de transmissão de microorganismos presentes nas mãos para pacientes ou materiais. LUVAS DE LÁTEX Descartáveis ou não, são divididas em estéreis (luvas cirúrgicas) e não estéreis (luvas de procedimento). OBS:Trabalhadores alérgicos as luvas de borracha natural ou látex ou, também, ao talco utilizado em seu interior deverão utilizar luvas de Vinil, PVC ou Nitrílicas. VINIL LUVAS PARA O MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS O tipo de luva usado durante o processo de trabalho deverá corresponder à substância química a ser manipulada. Borracha natural (Látex), Butíl, Neoprene®, Cloreto de Polivinila (PVC), Acetato de Polivinila (PVA) e Viton®. PVC Viton Zetex® ou Kevlar® ▣ COMO CALÇAR AS LUVAS É o último EPI a ser utilizado Selecione o tipo correto e o tamanho Verifique depois de calçá-las se o punho está isolado. ▣ COMO REMOVER AS LUVAS É o primeiro EPI a ser retirado. Retire-a e segure-a com a mão enluvada. Introduza o dedo sem luva sob a luva puxe-a enrolando- as como uma bolsa. Descarte-as de forma segura. ÓCULOS DE SEGURANÇA • Protegem os olhos do trabalhador de borrifos,salpicos, gotas e impactos decorrentes da manipulação de substâncias que causam risco químico (irritantes, corrosivas etc.), risco biológico (sangue, material infectante etc.) e, risco físico (radiações UV e infravermelho etc.). MÁSCARAS FACIAIS OU PROTETORES FACIAIS Proteção da face e dos olhos em relação aos riscos de impacto de fragmentos sólidos, partículas quentes ou frias, poeiras, líquidos e vapores, assim como radiações não ionizantes. Propionato, acetato e policarbonato simples ou recobertos com substâncias metalizadas para absorção de radiações . EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) Usado na manipulação de substâncias de risco químico ou biológico, em emergências (derramamentos e fugas de gases). Descartáveis ou exigem manutenção Os respiradores mais utilizados são: de adução de ar (fornecem ar ao usuário independente do ar ambiente), purificador de ar (purificam o ar ambiente antes de ser inalado pelo usuário); ▣ COMO COLOCAR O RESPIRADOR: Selecione o tipo de respirador adequado para o trabalho. Coloque-o sobre o nariz, boca e queixo. Prenda-o sobre a cabeça com as tiras ou elástico Ajuste-o firmemente. Execute a verificação do ajuste. Inalar: o respirador deve colapsar. Exalar: verificar de há fuga em volta da máscara ▣ COMO REMOVER O RESPIRADOR: Levante o elástico que fica preso ao pescoço. Levante o elástico que fica preso a cabeça. Descarte de forma segura EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3 Na manipulação de microrganismos de classe de risco biológico 3. Ex. M. tuberculosis e H. capsulatum recomenda-se o uso de respirador purificador de ar semifacial N-95. Com eficiência mínima de filtração de 95% de partículas de até 0,3 µm ou ▣ COMO COLOCAR A MÁSCARA: Coloque-a sobre o nariz, boca e queixo Fixe a peça flexível sobre o nariz Prenda –a sobre a cabeça com as tiras ou elástico Ajuste-a firmemente. ▣ COMO REMOVER A MÁSCARA: Solte as tiras do pescoço Solte as tiras da cabeça ( evite colocar as mãos na parte frontal da máscara Descarte-a EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (RESPIRADORES OU MÁSCARAS) RISCO BIOLÓGICO CLASSE 3 Respiradores purificadores de ar motorizados com filtros de alta eficiência (filtros HEPA). PROTEÇÃO AURICULAR Tipo concha ou de inserção. Indicada em situações onde o ruído excessivo pode causar perda da audição do trabalhador. Em laboratório níveis de ruído NBR nº 10152/ABNT (limite de 60 decibéis) OSHA/ EUA, o nível de ruído 85 decibéis (oito horas de trabalho). TOUCAS OU GORROS Nos ambientes de serviços de saúde, laboratoriais e biotérios, Cabelos, principalmente, os longos devem permanecer presos para evitar acidentes e contaminações por microorganismos, poeiras e ectoparasitos em suspensão. PROTETORES PARA OS MEMBROS INFERIORES Calçados fechados durante o trabalho em serviços de saúde e laboratórios. Evitam acidentes que envolvem derramamento e salpicos de substâncias de risco químico e biológico, impactos, perfurocortantes, queimaduras, choques, calor, frio, eletricidade etc. Não expor os artelhos, o uso de sandálias ou sapatos de tecido é proibido. DISPOSITIVOS DE PIPETAGEM São dispositivos de borracha (pêra de borracha), pipetadores automáticos e elétricos, etc. PROIBIDO PIPETAR COM A BOCA DOSÍMETRO PARA RADIAÇÃO IONIZANTE Utilizado como proteção para os trabalhadores que manipulam substâncias com radiações ionizantes. Crachá, pulseira, anel ou gargantilha dependendo do tipo e emissão da radiação. Deve ser enviado para o serviço de monitoramento da Comissão Nacional de Energia Nuclear/ CNEN para avaliação. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Os Equipamentos de Proteção Coletiva/EPC auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços de saúde e laboratórios, na proteção ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida AUTOCLAVES Gera a esterilização de equipamentos termo- resistentes e insumos através de calor úmido (vapor) e pressão. Obrigatória no interior dos laboratórios NB-3 e NB-4, (NB-4 autoclave de porta dupla). Laboratórios NB-2 e NB-1 e serviços de saúde é obrigatório autoclave no interior das instalações. AUTOCLAVES Monitoramento: registro de pressão e temperatura a cada ciclo de esterilização, testes biológicos com o Bacillus stearothermophylus, fita termo-resistente em todos os materiais FORNO PASTEUR Opera em superfícies que não são penetradas pelo calor úmido. Monitoramento: registro de temperatura nas esterilizações, testes biológicos com o Bacillus stearothermophylus, fita termo-resistente em todos os materiais. CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA e LAVA OLHOS Chuveiro de aproximadamente 30cm de diâmetro, acionado por alavancas de mão, cotovelo ou pé. Localização: fácil acesso Programa de manutenção constante OUTROS EPC MICROINCINERADORES CAIXAS OU CONTAINERS DE AÇO CAIXA DESCARTÁVEL PERFUROCORTANTE AGITADORES E MISTURADORES COM ANTEPARO CENTRIFUGAS COM COPOS DE SEGURANÇA SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA É um conjunto de símbolos com formas e cores diferenciados que indicam sinalização de: aviso, interdição, obrigação, segurança e prevenção de incêndio. SÍMBOLOS DE SEGURANÇA Os símbolos de aviso incluem o símbolo de Risco Biológico, Risco Químico, Risco Radioativo e outros. SIMBOLOGIA INFORMATIVA SIMBOLOGIA DE PERIGO EPC IMPORTANTES Chuveiro químico para laboratório NB-4, Extintor de incêndio, mangueira de incêndio, Sprinkle, Luz ultravioleta, Anteparo para microscópio de imunofluorescência, Anteparo de acrílico para radiosótopos, Indicadores de esterilidade usados em autoclaves. SALA LIMPA Área na qual se limita e/ou se controla as partículas do ambiente. Utilizam-se filtros absolutos (HEPA) para nível de limpeza superior aos encontrados normalmente nas salas convencionais. MÓDULO DE FLUXO LAMINAR DE AR São áreas de trabalho, portáteis, limitadas por cortina de PVC flexível ou outro material rígido transparente. Pode ser horizontal ou vertical. UNIDADE DE NECROPSIA CABINE PARA HISTOLOGIA Unidade de necropsia CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA Cabine construída de forma aerodinâmica, Utilizada na manipulação de substâncias químicas que liberam vapore e gases tóxicos, irritantes, corrosivos etc. CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (CSB) O princípio fundamental é a proteçãodo operador, do ambiente e do experimento através de fluxo laminar de ar, filtrado por filtro absoluto ou filtro HEPA. As CSB estão dividas em: Classe I, Classe II (divididas em A ou A1,B1, B2 e B3 ou A2) Classe III FILTRO HEPA DA CSB Desenvolvido nos anos 40 do séc. XX. São usados em: CSB, salas limpas, bancadas de fluxo unidirecional, etc. Sistema de filtração se compõe basicamente de uma única folha de microfibra de borossilicato resistente a umidade. ▣ Cabines de Segurança Biológica Classe I São semelhantes as capela de exaustão química. Promove proteção do operador, pessoal do laboratório e ambiente. ▣ Cabines de Segurança Biológica Classe II, dividem –se: Tipo A ou A1 Tipo B1 Tipo B2 Tipo B3 ou A2 A CBS Classe II é conhecida com o nome de Cabine de Segurança Biológica de Fluxo Laminar de Ar. O princípio fundamental é a proteção do operador, do ambiente e do experimento ou produto CSB Classe A ou A1 CSB Classe A ou A1 CSB Classe II B1 CSB Classe II B2 CSB Classe II B3 CSB Classe III EBOLA DNA Vírus de Marburg CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CSB NA FARMÁCIA E NA MEDICINA: Preparação em hospitais, consultórios, clínicas, laboratórios de análises ou instituições de pesquisa. Drogas: oncogênicas, mutagênicas, antibióticos, hormônios, esteróides e outras, podem ocasionar sérios danos ou efeitos tóxicos colaterais sobre a saúde dos trabalhadores. OBRIGADO E ATÉ BREVE!! Francelina Helena Alvarenga Lima e Silva france@fiocruz.br francelina@ensp.fiocruz.br tel. (21)-3882-9157 3882-9158 NÚCLEO de BIOSSEGURANÇA NUBio/DSSA/ENSP/Fiocruz image1.png image2.jpg image3.jpg image4.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image5.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image6.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image7.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.png image59.png image60.png image61.png image8.png image62.png image63.png image64.png image65.png image66.png image67.png image68.png image69.png image70.png image71.png image9.png image72.png image73.jpg image10.png image11.png image74.jpg image75.png image76.jpg image77.jpg image78.jpg image79.jpg image80.jpg image81.jpg image82.jpg image83.jpg image84.jpg image85.jpg image86.jpg image87.jpg image88.jpg image89.jpg image90.jpg image91.jpg image92.png image93.png image94.png image95.jpg image96.jpg image97.png image106.png image107.png image108.png image109.png image110.png image98.png image99.png image100.png image101.png image102.png image103.png image104.png image105.png image111.jpg image112.png image113.jpg image114.jpg image115.jpg image116.png image117.jpg image118.png image119.png image120.png image121.jpg image122.png image123.png image124.png image125.jpg image126.jpg image127.jpg image128.jpg image129.jpg image130.jpg image131.jpg image132.jpg image133.jpg image134.jpg image135.jpg image136.jpg image137.jpg image138.jpg image139.jpg image140.jpg image141.jpg image142.jpg image143.jpg image144.jpg image145.jpg image146.jpg image147.jpg image148.jpg image149.jpg image150.jpg image151.jpg image152.jpg image153.jpg image154.jpg image155.jpg image156.jpg image157.jpg image158.jpg image159.jpg image160.jpg image161.jpg image162.png image163.jpg image164.png image165.png image166.png image167.jpg image168.jpg image169.jpg image170.jpg image171.jpg image172.jpg image173.jpg image174.jpg image175.png image176.png image177.png image178.png image179.png image180.jpg image181.jpg image182.jpg image183.jpg image184.jpg image185.png image186.jpg image187.jpg image188.jpg image189.jpg image190.jpg image191.jpg image192.jpg image193.jpg image194.png image195.jpg image196.png image197.png image198.jpg image199.png image200.jpg image201.jpg image202.jpg image203.png image204.jpg image205.jpg image206.jpg image207.jpg image208.png image209.jpg image218.png image219.png image220.png image221.png image222.png image223.png image224.png image225.png image226.png image227.png image210.png image228.png image229.png image230.png image231.png image232.png image233.png image234.png image235.png image236.png image237.png image211.png image238.png image239.png image240.png image241.png image242.png image243.png image244.png image245.png image246.png image247.png image212.png image248.png image249.png image250.png image251.png image252.png image253.png image254.png image255.png image256.png image257.png image213.png image258.png image259.png image260.png image261.png image262.png image263.png image264.png image214.png image215.png image216.png image217.png image265.png image266.png image275.png image276.png image277.png image278.png image279.png image280.png image281.png image282.png image283.png image284.png image267.png image285.png image286.png image287.png image288.png image289.png image290.png image291.png image292.png image293.png image294.png image268.png image295.png image296.png image297.png image298.png image299.png image300.png image301.png image302.png image303.png image304.png image269.png image305.png image306.png image307.png image308.png image309.png image310.png image311.png image312.png image313.png image314.png image270.png image315.png image316.png image317.png image318.png image319.png image320.png image321.png image322.png image323.png image324.png image271.png image325.png image326.png image327.png image328.png image329.png image330.png image331.png image332.png image333.png image334.png image272.png image335.png image336.png image337.png image338.png image339.png image340.png image341.png image342.png image343.png image344.png image273.png image345.png image346.png image347.png image348.png image349.png image350.png image351.png image352.png image353.png image354.jpg image274.png image355.jpg