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CURSO DE ODONTOLOGIA KARLIELE DE SOUZA RELATÓRIO DE PRÁTICAS EM BIOSSEGURANÇA DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA DOCENTE: RAFAEL BARBOSA LIMA JANAÚBA 2024 No dia 13 de maio de 2024 foi realizado uma aula prática de biossegurança, onde nos foi mostrado a importância da higienização das mãos como medida mais eficaz para reduzir a infecção cruzada, esta deve ser realizada em momentos críticos, tais como antes e após o contato com cada paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após a exposição a fluidos corporais e após tocar superfícies contaminadas. O protocolo inclui: lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos quando visivelmente sujas, usar álcool em gel a 70% quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, assegurando friccionar todas as áreas das mãos até que o produto evapore. Fizemos a técnica correta de lavagem das mãos que consiste em: friccionar as palmas das mãos uma contra a outra, esfregar a palma direita sobre o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice- versa, esfregar as palmas das mãos entrelaçando os dedos, esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, esfregar o polegar direito com a mão esquerda, utilizando um movimento circular, e vice-versa. Esfregar as pontas dos dedos de uma mão contra a palma da mão oposta, fazendo um movimento circular. Aprendemos também durante as atividades de desinfecção da área de trabalho, a desinfecção e proteção da cadeira odontológica que são cruciais para garantir um ambiente seguro tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Seguindo o seguinte protocolo: colocar luvas descartáveis, máscara e óculos de proteção antes de iniciar a desinfecção, usar toalhas de papel com álcool 70% friccionando para a correta desinfecção do local onde há contato do profissional e paciente, colocar barreiras plásticas descartáveis sobre as superfícies da cadeira que entram em contato com o paciente e o profissional, como encosto, assento, apoio de cabeça, e apoios de braço, trocar essas barreiras entre cada paciente para evitar contaminação cruzada. Para áreas de alto contato, como alças, botões e controles, usar protetores descartáveis específicos ou envolvê-los com filme plástico de barreira. Após a desinfecção e proteção da cadeira, descartar todas as luvas, de forma adequada ne lavar as mãos imediatamente após a remoção das luvas. Após o uso, esses materiais devem ser descartados em recipientes adequados como recipientes de lixo contaminado, recipientes de lixo comum ou coletores para material perfurocortante. Houve conscientização sobre a importância do descarte correto durante a Graduação e fora dela também e da responsabilidade da Instituição (FUNORTE) em dar o destino correto a cada resíduo. Realizamos uma atividade onde cada grupo recebeu uma planilha para identificar o tipo de risco de cada equipamento, sendo eles: Riscos Físicos (Verde) Riscos Químicos (Vermelho) Riscos Biológicos (Marrom) Riscos Ergonômicos (Amarelo) Riscos de Acidentes (Azul). Assim fizemos a identificação, classificação, mapeamento e ações preventivas. No dia 20 de maio de 2024, nosso enfoque foi na paramentação cirúrgica demonstrando que a paramentação do cirurgião dentista é um processo fundamental para garantir a proteção contra contaminações e infecções, tanto para o profissional quanto para o paciente. Foi apresentado um protocolo detalhado para a paramentação adequada em uma clínica odontológica: higienização das mãos antes de iniciar a paramentação, realizar a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel 70%. Uso da touca descartável, colocar a touca descartável, cobrindo todo o cabelo, para evitar a dispersão de microrganismos. Máscara cirúrgica ou N95, colocar a máscara de maneira a cobrir completamente o nariz e a boca, ajustando bem as alças ou tiras para garantir uma vedação adequada. A máscara N95 deve ser usada em procedimentos que geram aerossóis. Óculos de proteção ou viseira, colocar os óculos de proteção ou a viseira para proteger os olhos contra respingos de sangue ou outros fluidos corporais. Jaleco ou avental descartável, vestir o jaleco ou avental descartável, certificando-se de que está totalmente fechado, cobrindo o corpo até os joelhos, amarrar o avental nas costas ou ajustar os fechos conforme necessário. Protetores de sapato, colocar os cobre-sapatos para evitar a contaminação do ambiente clínico com sujeiras externas. Luvas descartáveis, colocar as luvas descartáveis por cima das mangas do jaleco ou avental, garantindo que não haja exposição de pele entre o jaleco e as luvas. Trocar as luvas entre cada atendimento a diferentes pacientes para evitar contaminação cruzada. Logo após foi demonstrado o procedimento de desparamentação, a desparamentação deve ser feita com cuidado para evitar a autoinoculação e a contaminação do ambiente. Remoção das luvas, retirar as luvas virando-as do avesso, uma de cada vez, e descartá-las em recipiente apropriado. Higienização das mãos, realizar a higienização das mãos imediatamente após a remoção das luvas. Remoção do jaleco ou avental, retirar o jaleco ou avental puxando pela parte interna, evitando tocar na parte externa contaminada, e descartá-lo adequadamente. Remoção do protetor facial, retirar o protetor facial segurando pelas alças e evitando tocar na parte frontal. Remoção dos óculos de proteção, retirar os óculos de proteção hastes, e desinfetá-los adequadamente. Remoção da touca, retirar a touca puxando-a pela parte de trás, evitando contato com a parte frontal. Remoção dos protetores de sapato. Remoção da máscara, retirar a máscara segurando pelos elásticos ou tiras, evitando tocar na parte frontal da máscara, e descartá-la corretamente. Higienização final das mãos, realizar uma última higienização das mãos após a remoção completa dos EPIs. Foi nos apresentado também o expurgo e correto protocolo de esterilização do material usado na clínica. A esterilização em autoclave é um dos métodos mais eficazes para a eliminação de todos os microrganismos, incluindo esporos bacterianos, em materiais odontológicos. Aprendemos como remover resíduos grosseiros de sangue, saliva e outros detritos orgânicos imediatamente após o uso, utilizando água corrente e escova. Fazer a descontaminação dos instrumentos em uma solução de desinfetante enzimático, seguindo as instruções do fabricante para o tempo de imersão, escovar minuciosamente todas as superfícies e ranhuras dos instrumentos. Lavar os instrumentos com detergente neutro e água para remover todos os resíduos e desinfetantes. Secar os instrumentos completamente utilizando toalhas de papel descartáveis para evitar a formação de ferrugem e manchas durante a esterilização. Para embalar, deve-se utilizar envelopes, rolos ou pacotes de papel grau cirúrgico ou filme plástico especial para esterilização em autoclave, certificar-se de que as embalagens são compatíveis com autoclave e que possuem indicadores químicos de esterilização. Colocar os instrumentos dentro das embalagens e fechar as embalagens utilizando seladoras térmicas ou fita adesiva especial para autoclave. Após o processo colocar na autoclave. Iniciar o ciclo de esterilização, monitorando o processo através dos indicadores químicos presentes nas embalagens. Armazenar os instrumentos esterilizados em locais limpos, secos e protegidos de poeira e contaminantes. Manter os instrumentos em suas embalagens até o momento do uso para preservar a esterilidade. É realizado também o controle e manutenção da autoclave e testes biológicos regularmente para garantir a efetividade da esterilização.