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TERAPIA NUTRICIONAL Disciplina de Enfermagem em Autocuidado e Nutrição Docente: Enfª Vivianne Lima Objetivo de manutenção e restauração nutricional de pacientes debilitados em ambiente hospitalar. Qual o intuito da TERAPIA NUTRICIONAL? Alternativa para a ingestão de alimentos, sendo feita através de uma sonda; Indicada quando alimentação pela boca não supre as recomendações nutricionis ou impossível, pacientes que não querem comer por condições psicológicas, com risco de aspiração, pacientes em coma, em desnutrição, avc, impossibilidade mastigação e deglutição, RN pré-termo; Precisa que o TGI esteja funcionante; Cabeceira elevada para não broncoaspirar. Nutrição enteral Vantagens: Menor morbimortalidade, maior segurança, adequação de nutrientes, recuperação do paciente, pode ser em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, mais fisiológica que a parenteral, preserva função imune do TGI, menos complicações que parenteral. Nutrição enteral Pacientes devem relatar sintomas como desconforto, êmese, constipação e diarreia O paciente e a familia devem ser estimulados ao cuidado Contraindicações: Obstrução intestinal; Má absorção; Múltiplas fístulas; Choque; Isquemia intestinal. Nutrição enteral Vias de acesso Nasogástrica; Nasoentérica; Gastrostomia; Jejunostomia. Nutrição enteral Nasogástrica Nutrição enteral Mais fisiológica Mais utilizada Cuidados com lesão, fixação, cabeceira elevada, período de troca. Nasoenteral Nutrição enteral Quando a via gástrica não é possível (câncer, obstrução, aspiração) Cuidados com lesão, fixação, cabeceira elevada, período de troca. Ostomia Nutrição enteral A impossibilidade parcial ou total do paciente Períodos longos ou definitivos Dificuldade em passar sonda. Ostomia Nutrição enteral Menor risco de refluxo; Próprio paciente administra a dieta. Higiene adequada e cuidado com lesões. Contínua Oferecida o dia inteiro em bomba de infusão Intermitente Oferecida em períodos pontuais ao dia Volume maior, 4-6 vezes ao dia Cálculo de gotejamento é exigido Bolus Através de seringa ou frasco da dieta Usa-se gravidade ou infusão rápida Paciente pode ter diarreia Nutrição enteral Dietas industrializadas Dietas artesanais Nutrição enteral Paciente crítico Diabetes Insuficiência renal, hepática e pulmonar Imumoduladora Lesões por pressão Fórmulas especializadas Mecânicas; Gastrointestinais; Metabólicas; Infecciosas; Mal posicionamento da sonda; Tempo incorreto de administração; Alergia ou intolerancia a algum componente da fórmula. Nutrição enteral Complicações Obstrução da sonda; Saída acidental da sonda; Necrose da asa do nariz; Extravasamento da dieta em ostomia (dermatites). Nutrição enteral Complicações: mecânicas Diarréia; Constipação; Náuseas e vômitos; Isquemia intestinal Nutrição enteral Complicações: gastrointestinais Oferecer dieta rica em fibras insolúveis; Medicamentos laxativos; Nutrição enteral Constipação Volume da dieta; Infusão da dieta; Cabeceira elevada 45º; Trocar a SNG pela SNE. Nutrição enteral Náuseas e vômitos Diarréia; Constipação; Náuseas e vômitos; Isquemia intestinal; Hiperglicemia/hipoglicemia; Desidratação/distúrbios hidroeletrolíticos. Nutrição enteral Complicações: metabólicas Pneumonia por aspiração; Sinusite; Otite; Infecção periostomia Nutrição enteral Complicações: infecciosas Deve-se estar atento a sinais de dispneia, aumento da frequência respiratória, e uso de musculatura acessória Nutrição enteral Pneumonia aspirativa Escolha, compra, higienização dos insumos alimentícios; Higienização dos materiais, utensilios e ambiente; Preparação e conservação da dieta; Administração da fórmula nutricional; Oferecer água através da sonda nos intervalos; Nutrição enteral Papel do cuidador ou técnico Seguir corretamente fracionamento e horários; Posicionar o paciente com cabeceira elevada a 45º; Antes e ao final da dieta lavar a sonda com seringa com 20 ml de água/abd Identificar complicações; Utilizar EPIs e normas da NR-32; Nutrição enteral Papel do cuidador ou técnico Em casos de diarreia Nutrição enteral Pode ser necessário diminuir o volume da dieta e a velocidade de gotejamento; Aumentar a ofertar de água nos intervalos. Realizada diariamente; Troca frequente das fraldas e higienização; Dentes e próteses devem ser escovados, e se houver condições realizar buchecho com água. Nutrição enteral Higiene corporal Solução estéril de nutrientes, infundida via intravenosa por meio de um cateter central ou periférico; Indicada para fornecer nutrientes para demanda nutricional em pacientes cuja via TGI está impossibilitada, seja por doença ou tratamento, ou quando a via enteral for insuficiente para suprir as demandas nutricionais. Nutrição parenteral (NPT) Somente fórmulas industrializadas Via de administração; Tempo de uso da NPT; Tempo de jejum de mais de 7 dias; Estado nutricional do paciente; Necessidade nutricional Nutrição parenteral Prescrição Iniciar com pouco volume e progredir lentamente; Suspender lentamente; Monitorização. Nutrição parenteral Cuidados Infecção; Oclusão; Trombose; Embolia pulmonar; Hiper/hipoglicemia. Nutrição parenteral Complicações