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AULA 7- SECOES DE 16 A 20 - LINGUAGENS E PESQUISA -

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Maria Luzia Paiva de Andrade
DISCIPLINA: LINGUAGENS E PESQUISA
AULAS REMOTAS – AULA NÚMERO 7
Seções 16 a 20
Bem-vindos!
SEGUNDA ETAPA DE AVALIAÇÕES
CONTEÚDOS PARA:
T2 , V2, 2CHV2, VS. 
CONTEÚDO das avaliações: SEÇÕES DE 16 A 20.
VEJA TAMBÉM A AULA REMOTA 6 PARA ESSAS AVALIAÇÕES.
SEÇÃO 16: Oralidade: Exposições orais, debates, 
seminários e dramatizações. 
✓ Uma característica essencial da Linguagem é a de que ela pode ser
falada ou escrita.
✓ É comum darmos uma importância extraordinária à linguagem
escrita, no entanto, a mais antiga forma de comunicação é a
expressão oral ou fala.
✓ Para que a linguagem seja boa e a comunicação se estabeleça de
forma eficiente, quem fala deve ficar atento à impostação da voz,
ao timbre, à altura da emissão vocal, à entoação da frases e um
perfeito jogo de corpo, que inclui mãos, braços e boca num
conjunto harmonioso que prenda a atenção do seu ouvinte.
✓ O processo comunicativo é acima de tudo uma
interação.
✓ Muitas situações comunicativas em que estamos
envolvidos, cotidianamente, exigem de nós habilidades
em usar argumentos para defender nossos pontos de
vista: reclamação no órgão de defesa do consumidor,
em uma reunião de trabalho, numa assembleia de
condomínio, uma reclamação a uma prestadora de
serviço etc.
✓ A aquisição de uma técnica bem elaborada de
linguagem oral e escrita deve ser cuidadosamente
adquirida para você estar preparado para debates,
seminários e apresentações em geral.
✓ Uma exposição oral nada mais é do que uma produção
de texto.
✓ Falar em público significa expor-se ao julgamento alheio.
✓ Pode parecer, à primeira vista, que a exposição oral,
devido a natureza espontânea da linguagem falada,
deva ser de improviso a fim de causar uma boa
impressão ao auditório, mas apesar de estimulante e
bem aceito pela empatia que pode causar, deve ser
cuidadosamente preparado e possuir um plano de
exposição.
• Eventos de exposição oral: debates, conferência
seminários, palestras e dramatizações.
• A característica mais marcante de uma exposição oral é
a bipolaridade, isto é, embora reunidos em uma
espécie de conversa, o expositor ou expositores e a
plateia não ocupam posições equivalentes.
• O primeiro representa um especialista no assunto ou
alguém que tenha algum conhecimento específico sobre
uma temática; e a plateia, na maioria das vezes, uma é
formada por leigos.
DEBATE
✓ O debate é um evento comunicativo em que existe, pelo menos,
três polos: dois debatedores, que defendem pontos de vista
divergentes sobre o tema, e a plateia que, em geral, ocupa uma
posição inferior ao dos debatedores, por não seres autoridades no
assunto debatido.
✓ A realização de um debate no espaço acadêmico requer: uma
definição dos objetivos: para quê? qual a finalidade?
✓ O estabelecimento de normas: os debatedores devem conhecer e
concordar com as regras do debate. A presença do moderador, que
é aquele que coordena o debate, sendo responsável pela sua
progressão e a presença dos debatedores, que podem utilizar
documentos e anotações para fundamentar o seu ponto de vista ou
comprovar suas colocações.
ENTREVISTA
✓ A entrevista é definida como uma situação de comunicação em que
estão envolvidos um entrevistador e o entrevistado. É um tipo de
exposição oral que se organiza com base na apresentação dos
motivos, na sequência de perguntas e respostas e no fechamento.
✓ Pode ser de vários tipos: entrevista jornalística, médica,
empresarial, científica, política e etc.
✓ A entrevista deve estar adequada ao suporte, ou seja, ao meio
utilizado para a sua divulgação.
✓ A entrevista possui finalidades diversas: esclarecer a população
sobre determinado assunto, divulgar conhecimentos científicos,
colher dados para uma pesquisa, selecionar candidatos a emprego
etc.
SEMINÁRIO
✓ O seminário é um gênero expositivo oral em que
participantes expõem e debatem um tema.
✓ Apresenta como características principais:
• uma certa formalidade;
• a exploração de diversas fontes de informação;
• a seleção dessas informações em função de tema;
• a elaboração de um esquema destinado a auxiliar a
apresentação oral.
✓ Objetivo principal: a transmissão de
conhecimentos específicos de determinada área
científica ou técnica.
✓Portanto, é a exposição oral de um tema, com
apresentação de argumentos por um ou mais
oradores, seguida de debate entre os
participantes.
ETAPAS DE PREPARAÇÃO DE UM SEMINÁRIO:
1 – Definição do tema e dos participantes do grupo, caso o trabalho seja 
coletivo; 
2 – Escolha da linguagem e da abordagem, tendo em vista o público-
alvo. Deve-se observar, portanto, a faixa etária e o nível de interesse do 
público; 
3 – Seleção de informações obtidas com pesquisas em livros, 
jornais, revistas e na Internet. 
4 – Organização de um roteiro escrito com base em anotações feitas 
durante a pesquisa; 
5 – Recursos audiovisuais, tais como retroprojetor, slides, filmes, 
microfone, Datashow etc. 
6 – Elaboração de um resumo para ser entregue ao público 
assistente, a fim de que as pessoas possam acompanhar melhor a 
exposição oral; 
7 – Ensaio de apresentação para verificar o tempo reservado a cada 
participante.
✓ Apresentação do Seminário: observe como se realiza 
um seminário: 
a) Introdução: um dos componentes do grupo cumprimenta o público,
esclarece qual é o tema, justifica a escolha e diz como será a
apresentação e o tempo de duração do seminário.
b) Desenvolvimento: cada componente expõe sua parte, numa
sequência lógica, dando continuidade à fala do colega anterior, e
mantendo a coesão e a coerência das ideias.
c) Conclusão: deve ser feita por um dos componentes, a partir de um
resumo das principais ideias expostas e do destaque do ponto de vista
do grupo. Em seguida, deve-se agradecer a participação da plateia e
oferecer o espaço para perguntas a serem respondidas.
DRAMATIZAÇÕES
✓Esse gênero textual é escrito para ser
representado.
✓ Em geral, esses textos apresentam os
elementos básicos do texto narrativo: fatos,
personagens, tempo e lugar.
✓Os diálogos constituem o elemento básico por
meio do qual muitas vezes se estabelece o
conflito entre protagonistas e antagonistas.
✓ Os textos para as dramatizações apresentam dois tipos de rubrica.
✓ As de interpretação, que indicam o tom de voz e os gestos que os
atores devem empregar;
✓ E as de movimento, que informam ao diretor e à equipe quais
atores que devem entrar no palco, como devem estar trajados,
como devem estar dispostos os elementos do cenário etc.
✓ Enfim, um roteiro teatral é um texto escrito para ser representado
no teatro.
✓ É construído por meio de diálogos entre personagens, em
discurso direto e traz rubricas para orientar diretores, atores e
equipe técnica.
SEÇÃO 17: PROCESSOS SIMBÓLICOS: LINGUAGEM E SOCIEDADE
I - Desde o momento em que começamos a participar do mundo à
nossa volta, passamos a usar a linguagem como processo simbólico
de comunicação.
II - Em todas as situações do dia a dia, estamos interagindo com o
outro (interlocutor) através da linguagem - conjunto de signos verbais
e não verbais que possibilitam a comunicação de um povo, uma nação
ou de uma tribo.
III - Alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que
correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os
textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o
texto; e os do mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor.
IV - Percebemos que a leitura é um processo interativo.
V - Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender.
Para que isso aconteça, além dos já referidos
processamentos cognitivos da leitura e
conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que
o leitor esteja comprometido com sua leitura.
VI – É por meio da leitura que, além de adquirirmos mais
conhecimento e cultura.
VII - Deve-se “enxergar” todo o contexto denotativo
(sentido real) e conotativo (figurado).
VIII - É necessário compreender o assunto principal,suas
causas e consequências, críticas, argumentações,
polissemias, ambiguidades e ironias.
IX - Neste contexto, entendemos a linguagem como um
sistema de sinais usados para indicar a função
comunicativa entre pessoas e para a expressão de ideias,
valores, intenções e sentimentos.
X - Quanto às características, podemos extrair as seguintes
afirmações em relação à linguagem:
a) É um sistema estruturado com princípios próprios;
b) Possui signos ou sinais;
c) Possui palavras que têm função de apontar coisas que
elas significam – função indicativa ou denotativa;
d) Tem uma função comunicativa – estabelecemos relações
com os outros seres humanos;
e) Exprime pensamentos, sentimentos e valores – função
conotativa ou de conhecimento e expressão.
f) Permite a compreensão e interpretação do contexto
social, econômico e cultural.
XI - Linguagem Simbólica e Conceitual: A linguagem
simbólica opera por analogias e por metáforas.
• Analogia: é sinônimo de semelhança, similaridade,
correspondência, conformidade.
• Metáfora: é uma figura de linguagem que produz
sentidos figurados através de comparações implícitas. É
a designação de um objeto ou qualidade mediante uma
palavra que designa outro objeto ou qualidade que tem
com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele
tem uma vontade de ferro, para designar uma vontade
forte, como o ferro).
XII - Já a linguagem conceitual procura dar às palavras
um sentido direto e não figurado, evitando analogia e
metáfora, evitando uso de palavras carregadas de
múltiplos sentidos.
Principais recursos estilísticos:
XIII- Níveis de Linguagem: A linguagem pode ser
classificada em relação a seu contexto social e cultural.
Certamente, você não escreveria da mesma forma um
texto para um adulto e para uma criança.
XIV- Linguagem formal, culta ou padrão: utilizam-
na as classes intelectuais da sociedade, mais na
forma escrita e menos na oral.
• É de uso nos meios diplomáticos e científicos;
nos discursos e sermões; nos tratados jurídicos
e nas sessões do tribunal.
• O vocabulário é rico e são observadas as
normas gramaticais em sua plenitude.
XV- Linguagem coloquial, oral ou informal:
utilizada pelas pessoas que falam e (ou) escrevem
com mais espontaneidade.
• É a linguagem do rádio, da televisão, meios de
comunicação de massa tanto na forma oral
quanto na escrita.
• Emprega-se o vocabulário da língua comum, e a
obediência às disposições gramaticais é
relativa, permitindo-se até mesmo construções
próprias da linguagem oral.
XVI- Síntese das principais diferenças entre oralidade e
escrita:
• Oralidade: O momento de produção e o de recepção do texto são
simultâneos.
• Escrita: Há defasagem entre o momento de produção e o de recepção.
• Oralidade: É possível negociar o sentido com o interlocutor e também
corrigir-se se for o caso.
• Escrita: O autor deve antecipar possíveis dúvidas do leitor e tratar de
esclarecê-las ainda no momento de produção.
• Oralidade: O texto é construído, pois para comunicar-se melhor, os
interlocutores interagem o tempo todo, usando tanto a linguagem verbal
quanto a não verbal.
• Escrita: O autor produz o texto solitariamente e, depois, o leitor deve
reconstruir seus significados também sozinho.
• Oralidade: É impossível voltar atrás no que foi dito.
• Escrita: É possível revisar o texto quantas vezes for necessário.
XVII- Variação linguística, registro e norma padrão:
• Vimos anteriormente que língua é uma das principais
expressões da identidade de um povo.
• Dessa forma, as línguas mudam, ao longo do tempo,
com as sociedades que a utilizam. Essa mudança
acontece do ponto de vista diacrônico (ao longo do
tempo) e sincrônico (realidades diferentes em um
mesmo momento histórico).
• Essas mudanças recebem o nome de variações
linguísticas.
XVIII - Tipos de Variação Linguística
• As variações estão agrupadas em várias categorias, tais
como: variações históricas, variações sociais,
variações regionais, variações ligadas ao meio:
oralidade ou escrita, variações ligadas ao registro:
formal ou informal.
• Veremos um pouco agora das variações históricas,
sociais e regionais.
XIX- Variação histórica:
• A língua muda sob vários aspectos: grafia (letras
dobradas e o uso do ph em phamarcia, por exemplo);
acentuação (várias reformas quanto ao uso dos
acentos gráficos na língua portuguesa); uso de palavras
(muitas palavras deixaram de ser usadas e/ou foram
substituídas por outras.
• Exemplos: cortejar = paquerar / botica = farmácia /
teteia = moça bonita e atraente.
• As formas de tratamento (o uso da segunda pessoa do
singular e do plural não são mais usadas praticamente;
foram substituídas pelo pronome de terceira pessoa:
você, vocês.
XX - Variação regional: essas variações estão ligadas às
regiões onde moram os falantes.
• Temos muitas variações regionais no Brasil devido à sua
dimensão territorial.
• Elas se manifestam principalmente: na pronúncia das
palavras, o famoso “sotaque”.
• Em São Paulo, Paraná e sul de Minas, por exemplo, o
“r” bem puxado, como em “porta”.
• No vocabulário, as palavras que têm nomes diferentes,
mas significam as mesmas coisas.
• Exemplos: tangerina (no Sudeste), bergamota (no Sul),
mimosa e laranja-cravo (no Nordeste), pocan ou
mexerica, (em Goiás).
Outros exemplos bastante conhecidos:
I. Mandioca, aipim e macaxeira.
II. Pão francês, cacetinhos (Rio Grande do Sul e
Bahia);
III. Pão carequinha, pão de sal.
III. Abóbora, jerimum (Nordeste)
IV. Fruta do conde, pinha (Nordeste)
V. Batata Baroa, mandioquinha (São Paulo),
batata salsa (Paraná).
XXI -Variação Social: essas variações estão relacionadas
à camada ou grupo social a que pertence o falante.
Elas podem ser quanto:
• ao nível de escolaridade,
• à faixa etária,
• ao sexo,
• à profissão
• aos grupos sociais (jovens, surfistas, fãs de música
sertaneja, fãs de quadrinhos japoneses etc.)
SEÇÃO 18 – PRODUÇÃO DE TEXTOS: PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E 
CONSTRUÇÃO
I - Para compreender bem um texto o leitor deve estabelecer
objetivos para a sua leitura, selecionar as informações mais
importantes e relevantes, levantar hipóteses, fazer
inferências e, finalmente, verificar se as suas hipóteses se
confirmam no texto, sempre mantendo seus conhecimentos
prévios ativados.
II - O que é uma leitura analítica? A leitura analítica
corresponde a uma leitura reflexiva, pausada, com possíveis
releituras, que visa a apreender e a criticar toda a montagem
orgânica do texto, sua coerência informativa e seu valor de
opinião.
• Esse tipo de leitura compreende as seguintes estratégias
simultâneas.
I. Relações Textuais: engloba toda a organização do texto,
ou seja, compreende o título, os subtítulos (se houver), a
estrutura dos parágrafos, os destaques, boxes, gráficos,
imagens, legendas, sumário, notas de rodapé, as relações
de coesão e coerência entre as partes, enfim, todo o
conteúdo lógico-semântico do texto.
II. Relações Contextuais ou Pragmáticas: sintonia entre
sua produção e o contexto comunicativo. Compreendem
as intenções explícitas ou implícitas do autor e as
convenções socioculturais que repercutem na produção
do texto.
III- Relações Intertextuais: Todo texto possui
antecedentes em relação ao qual se posiciona. Muitas
vezes, essa correlação com outro texto vem explícita,
como nos seguintes casos.
Alusão
Citação
Epígrafe
Paráfrase
Paródia
• Alusão: uma referência rápida ao pensamento de um
autor bem conhecido. Ex.: “Veni, vidi, vici.” (Vim, vi,
venci), supostamente proferida pelo general e cônsul
romano Júlio César em 47 a.C.
• Citação: passagem tomada de um autor, ou pessoa
célebre, para ilustrar ou apoiar o que se diz.
Ex.: Soares (2009, p. 16) diz que numa sociedade que se
divide em classes, a ideologia que domina, de acordo com
a ideologia marxista, é a ideologia da classe dominante.
• Epígrafe: é uma citação especial, de autor também
conhecido, que antecede um artigo, um livro, uma
monografia ou umatese acadêmica.
• Ex.: “As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o
mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os
olhos.” (Rubem Alves)
• Paráfrase: é a reprodução das ideias de um texto em outro texto, isto é, com
outras palavras, com as palavras de quem está produzindo o novo texto. Uma
paráfrase normalmente explica ou esclarece o texto que está sendo
parafraseado.
• Exemplo:
Texto Original Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras 
Onde canta o sabiá, 
As aves que aqui gorjeiam 
Não gorjeiam como lá. 
[...] Gonçalves Dias
Paráfrase 
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos 
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. 
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? 
Eu tão esquecido de minha terra… 
Ai terra que tem palmeiras 
Onde canta o sabiá! [...]
• Paródia: apropriação de um texto primitivo com
intenções críticas, humorísticas ou apelativas.
Exemplos:
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho 
Da aurora da minha vida, 
Da minha infância querida 
Que os anos não trazem mais! 
Que amor, que sonhos, que flores, 
Naquelas tardes fagueiras 
À sombra das bananeiras, 
Debaixo dos laranjais! [...] 
(Casimiro de Abreu) 
MEUS OITO ANOS
Oh que saudades que eu tenho 
Da aurora de minha vida 
Das horas De minha infância 
Que os anos não trazem mais 
Naquele quintal de terra! 
Da rua de Santo Antônio 
Debaixo da bananeira 
Sem nenhum laranjais 
[...] 
Oswald de Andrade
➢ Sintetizar: Sintetizar significa reunir elementos
relevantes de um conjunto e fundi-los num todo
coerente, ou seja, retirar os fatos secundários, o
acessório, em relação às ideias principais que
constituem o núcleo semântico do texto.
➢ A síntese ajuda os estudantes, nos seus trabalhos
acadêmicos, a identificar ideias principais de um texto e,
ainda, colabora no fichamento de capítulos de livros,
constantemente solicitado na vida universitária.
• O processo de síntese abrange o esquema, o
fichamento, o resumo e a resenha que, embora
ligados à síntese, têm características distintas.
• Veremos as principais diferenças a seguir.
• Esquema: Trata-se de um processo de redução radical
para a compreensão de um texto ou para orientação
numa exposição oral, já que detém apenas tópicos
essenciais de um assunto.
• Corresponde à forma mais reduzida dos processos de
síntese. Compõe-se somente de palavras ou
abreviaturas ou fórmulas, a partir das quais se resgatam
as ideias principais.
• Fichamento: Para o autor de um trabalho acadêmico, a
ficha apresenta-se como um instrumento de trabalho
importante, uma vez que manipula material bibliográfico
que, em geral, não lhe pertence.
• Utiliza- se, também, nas mais diversas instituições, para
serviços administrativos, e nas bibliotecas, para consulta
do público. As fichas permitem a identificação das
obras, o conhecimento de seu conteúdo, a utilização
de citações, a análise do material e a elaboração de
críticas.
• Têm-se, então, fichas bibliográficas de resumo ou
conteúdo, de citações, de análise crítica ou comentário,
expressando sua opinião pessoal sobre o tema.
• Os fichamentos seguem a seguinte estrutura:
cabeçalho, referência bibliográfica e o texto com o
conteúdo principal.
• Fichamento de citação: frases mais importantes que
foram citadas no texto. Devem ser transcritas entre
aspas.
• Fichamento textual ou de resumo:
Neste fichamento, o aluno transcreve as ideias
principais do texto com suas palavras, expressando sua
opinião e elaborando seu esquema de estudo.
• Pode-se incluir também algumas citações.
• Fichamento Bibliográfico: Neste tipo de fichamento as
ideias são transcritas dividas pelo tema. Deve-se indicar
a localização da página.
• Resumo: Para resumir qualquer texto, é fundamental
que, antes de fazê-lo, observe-se a diferença entre uma
informação central e os detalhes referentes a ela.
• Resumir significa dar forma mais reduzida a um texto
anteriormente mais longo, preservando-se, contudo, o
significado geral.
• Exige-se, inicialmente, no trabalho de resumo, a
compreensão clara da mensagem do texto, o que
significa um trabalho preliminar de análise:
• Enfim, o RESUMO é um tipo de texto que exige do discente: 
1 -Conhecimento dos termos desconhecidos (a utilização do dicionário 
sempre que for necessário); 
2 - Apreensão do encadeamento semântico (significado das palavras);
3 - Registro das ideias-chave e das palavras ou expressões que
servem de articulação entre duas ideias (coesão e coerência entre as
partes);
4 - Hierarquização das ideias, separando as principais das
secundárias, eliminando ou reduzindo o que for secundário na
apresentação do texto original. (seleção).
• Resenha: a resenha assemelha-se a um processo de
síntese, semelhante ao resumo, no entanto, dele se
diferencia por possuir um caráter crítico e/ou avaliativo
em relação ao texto original.
• As resenhas são resumos comentados de qualquer tipo
de texto, a saber: de trabalhos artísticos, literários,
didáticos ou científicos.
• O objetivo da resenha é informar sobre o conteúdo e, ao
mesmo tempo, apontar os principais problemas do texto,
da argumentação do autor, apresentando críticas ou
elogiando as qualidades do texto.
• Resenha crítica: A resenha crítica consiste em leitura,
resumo e comentário crítico de um livro ou texto.
• Caracteriza-se como descrição exaustiva dos fatos.
• Para a elaboração do comentário crítico, utilizam-se em
opiniões de diversos autores da comunidade
científica relação às defendidas pelo autor e se
estabelece todo tipo de comparação com os enfoques,
os métodos de investigação e as formas de exposição
de outros autores em relação àquele assunto.
• Quatro são as fases de uma resenha crítica: leitura,
resumo, crítica e formulação de juízo de valor.
• Exigências para a elaboração de uma resenha
crítica:
1. Conhecer a obra profundamente; 
2. Conhecedor do assunto a ser resenhado; 
3. Juízo crítico – separar o essencial do supérfluo; 
4. Correção e urbanidade, ou seja, respeitar o autor e suas 
ideias e intenções; 
5. Independência intelectual, ou seja, o que importa não é 
saber se as ideias do autor coincidem com as nossas, mas 
se foram apresentadas corretamente; 
6. Fidelidade ao pensamento do autor, analisar 
cuidadosamente suas posições; 
• Estrutura da resenha crítica: 
1 – Capa 
2 – Sumário 
3 – Introdução 
4 – Descrição do assunto 
5 – Apreciação crítica 
6 – Considerações finais 
7 – Referências 
8 – Anexos (se for o caso)
• Dissertação:
• A Dissertação corresponde ao gênero de redação em
que se opina sobre determinado tema, de maneira
crítica e persuasiva.
• É o tipo de discurso em que se faz exposição de 
ideias. 
• As características principais de uma dissertação são:
conjunto de juízos sobre um assunto, temas abstratos,
textos críticos, teses e explanação de uma
argumentação.
• A dissertação baseia-se nessa fundamentação lógica:
Encontrar ideias e concatená-las.
• Caracteriza- se, portanto, por obedecer a duas
exigências básicas: a exposição e a argumentação.
• Em razão disso, utiliza-se esse tipo de texto em
trabalhos científicos ou acadêmicos, como
monografia, dissertação de mestrado, tese de
doutorado, artigos e editorais de jornais.
• Sua estrutura é, em geral, fixa, e compreende:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Introdução – O autor diz a que veio; apresenta o assunto
e seu posicionamento sobre ele. Além disso, delimita a
abordagem, caso necessário, e define qual o argumento
básico a ser usado para a defesa de seu ponto de vista.
• A introdução engloba o objeto, objetivo e justificativa do
texto.
• Desenvolvimento – Expõe fatos, argumentos e provas.
O autor trata do tema de forma analítica e lógica;
desenvolve a tese introduzida no início do texto e expõe
os argumentos necessários para persuadir o leitor.
• Conclusão – Resume-se a exposição apresentada e
chega-se a uma dedução ou indução. O autor reafirma,
confirma a tese inicial ou, então, propõe soluções parao
problema que foi discutido no texto.
• Raciocina-se por meio de argumentos. Os principais registram-se a 
seguir:
1 - O argumento indutivo: parte do registro de fatos particulares para
chegar à conclusão ampliada, que estabelece uma proposição geral.
• Trata-se, portanto, de uma generalização: um, dois, três... logo,
todos.
• Caminha-se do efeito para a causa.
• Ex.: Cobre conduz energia (premissa). Ouro conduz energia
(premissa). Todo metal conduz energia (conclusão).
• Note que, no raciocínio indutivo, se as premissas (afirmações)
são verdadeiras, a conclusão provavelmente será verdadeira, mas
não necessariamente verdadeira, e a conclusão encerra informação
que não constava das premissas.
2. O argumento dedutivo parte de uma verdade
estabelecida, geral, para provar a validade de um fato
particular.
• Caminha-se da causa para o efeito.
• Ex.: Todo homem é inteligente (premissa maior).
• João é homem (premissa menor).
• João é inteligente (conclusão).
• Já no raciocínio dedutivo, se as premissas são
verdadeiras, a conclusão só pode ser verdadeira, e as
informações contidas na conclusão já estão implícitas
nas premissas. As declarações exigem argumentos,
sejam eles justificativos, comprobatórios ou
exemplificativos, para torná-las consistentes.
• O argumento causal: busca compreender a relação de
causa e efeito em um fato ou processo; ou seja, isso é
causa disto; aquilo é efeito disto.
• Causa é motivo ou razão;
• Consequência é o resultado.
• Assim, por exemplo, vamos pensar na causa do trânsito
caótico das grandes cidades do país e quais as
consequências disso na vida das pessoas daquele
lugar.
• Causa do trânsito: excesso de veículos nas ruas.
• Consequência disto: estresse, queda do padrão de vida,
problemas sociais.
SEÇÃO 18:
• A META DA ATIVIDADE CIENTÍFICA É, POR MEIO DA
COMPROVAÇÃO DE HIPÓTESES – EXPLICAR A REALIDADE.
• É o método científico que nos irá permitir, com segurança e
economia, alcançar nossos objetivos – conhecimentos válidos e
verdadeiros.
MONOGRAFIA, TCC, DISSERTAÇÕES E TESES
I – A monografia é um estudo minucioso que pretende esgotar
determinado tema relativamente restrito.
II – No meio universitário, a monografia designa trabalhos que envolvam
alguma forma de investigação, geralmente no final de cursos de
graduação e de pós-graduação, constituindo os chamados TCC –
Trabalho de Conclusão de Curso.
III – Dessa forma, o trabalho científico de
final de graduação ou pós-graduação lato
senso – só poderá atender pelo nome de
monografia se versar sobre um único tema.
IV – O mesmo se aplica às dissertações e
Teses.
TIPOS DE TRABALHO MONOGRÁFICO
I – O grau de qualidade exigido nos trabalhos
monográficos, acabou por criar classificações
diferenciadas no meio acadêmico.
II – Na graduação ou pós-graduação lato sensu,
trata-se de Monografias;
III – Na pós-graduação stricto-sensu – Mestrado –
denomina-se Dissertação.
III – Na pós-graduação stricto-sensu – Doutorado –
chama-se Tese.
• VARIAÇÕES:
I – O que diferencia os trabalhos monográficos de cursos de
graduação dos de pós-graduação é: a, qualidade, a finalidade; a
profundidade, a extensão das exposições e das interpretações, a
originalidade do tema, a originalidade das conclusões.
• TIPOS DE DISCURSO:
I – Em relação ao tipo de discurso utilizado nos trabalhos
monográficos, uma monografia pode ser:
a) EXPOSITIVA: quando reúne e relaciona material obtido de
diferentes fontes, expõe o assunto com fidedignidade e demonstra
habilidade não só no levantamento como também na organização do
material.
b) ARGUMENTATIVA: quando requer a interpretação das ideias
apresentadas e o condicionamento científico do pesquisador.
c) Em geral, o discurso monográfico é expositivo-argumentativo, ou
seja, ao mesmo tempo em que trabalha com a exposição do assunto,
o texto traz ainda interpretações do pesquisador.
d) Uma monografia não é: respostas a questionários, exposição e
ideias demasiadamente abstratas, manifestação de opiniões pessoais,
sem dados comprobatórios, manifestação de uma erudição livrescas,
com frases irrelevantes, mal-contextualizadas, perífrases sem conteúdo,
repetição do que já foi dito por outro, sem nada novo em relação ao
enfoque, ao desenvolvimento e às conclusões.
TIPOLOGIA E CARACTERÍSTICAS GERAIS
A partir das tipologias dos trabalhos monográficos, os tipos de
análise e de discurso apresentam as seguintes características:
a) Abordam um só tema, problema ou assunto;
b) São escritos com rigor, lógica e sistematicidade;
c) Utilizam tratamento metodológico apropriado, normalizado e
científico;
d) Tratam, exclusivamente, o OBJETO DE ESTUDO, de acordo com o
grau acadêmico a que se destina;
e) Observam, acumulam e organizam informações, procurando, entre
elas, relações e regularidades.
f) Tem como suporte a investigação científica, na forma de
pesquisa bibliográfica, referencial e teórica.
SEÇÃO 19: TÉCNICAS BÁSICAS DO DISCURSO E DA ORATÓRIA
• O texto verbal é um espaço de diálogo, de interlocução. E, como
todo diálogo, necessita de condições para sua existência. Entre
essas condições se destacam: a coesão e a coerência, conforme
estudado anteriormente.
• COESÃO, depende a organização interna entre as partes do texto;
da COERÊNCIA, depende o sentido histórico do texto, o seu
conteúdo, que poderá ser ponto de partida e de chegada para o
conhecimento de mundo.
• Assim... um TEXTO resulta das relações de COESÃO e
COERÊNCIA que se juntam para constituir uma unidade de
sentido.
• Interlocução: conversação entre duas ou mais pessoas. Todo aquele
que produz um texto tem em mente uma pessoa a quem se dirige
quando fala, escreve, gesticula, desenha, ou seja, o seu interlocutor.
• Textos acadêmicos: um conjunto de textos com os quais lidamos, no
dia a dia de nossos estudos na universidade, com o objetivo de ampliar
nossos conhecimentos científicos sobre determinados assuntos, ou
que produzimos para registrar o estudo que realizamos.
• Comunicações orais: em Tribunal de Júri, Debates, Seminários etc.
Quem participa de atividades onde são necessárias técnicas de
sustentação oral usa ARGUMENTOS para defender um PONTO DE
VISTA sobre determinado ASSUNTO e quer levar o seu interlocutor e
o público ouvinte a PENSAR como ele, ou, pelo menos, a conhecer as
razões que o levam a pensar daquela maneira sobre o tema em
questão.
• Na Comunicação verbal, a escolha do gênero textual
considera:
I. Locutor: quem está produzindo o texto (seus
interesses, seus sentimentos e sua capacidade de
expressão).
II. Interlocutor: para quem o texto está sendo produzido.
III. Finalidade: com que finalidade o texto deverá ser
produzido: convencer, persuadir.
IV. Situação: em que momento: em um Seminário? No
Tribunal?
V. Intencionalidade: relatar, registrar, informar, tornar
público, fundamentar.
• Alguns elementos de que não devemos abrir mão
quando nos encontramos em uma situação de
comunicação no exercício de uma profissão.
• Esses elementos podem e devem ser identificados nos
textos ORAIS e ESCRITOS que produzimos. São eles:
I. A objetividade e a concisão: não há excesso de
palavras, maior precisão, evita-se informações ou
recomendações repetitivas e desnecessárias.
II. A clareza e a coesão: é preciso que as informações
sejam organizadas de tal forma que o leitor ou o
ouvinte possam identificar a ordem dos fatos, dos
acontecimentos e ações ou, ainda, a construção de um
raciocínio.
• Podemos afirmar que quando o encadeamento dos
enunciados é significativo, existe coesão.
• A coesão permite ao ouvinte e ao leitor agilidade na
compreensão das ideias.
• Muitos são os elementos que marcam esses
encadeamentos: A entonação, as pausas, os silêncios,
muitas vezes associados à expressão facial e aos
gestos, quando a comunicação é face a face, muito
comum em um Tribunal de Júri, por exemplo. São
elementos de coesão na comunicação oral.
• A comunicação jurídica: Processo comunicativo que
visa à promoçãodo Direito. Comunicação marcada pela
linguagem jurídica.
Desafios da comunicação jurídica: 
1. Dominar recursos verbais e não verbais (para)
2. Transformar ideias em texto (a fim de)
3. Apresentá-las de forma clara (e)
4. Convencer e persuadir o receptor
(debatedor/plateia/banca examinadora).
• O que deseja a comunicação jurídica? 
• Intencionalidade: relatar, registrar, informar, tornar
público, fundamentar etc. (no âmbito da legalidade).
• Finalidade: Convencer e persuadir –
• Convencimento: através da racionalidade. (razão)
• Persuasão: através da emoção.
• A comunicação jurídica é uma construção lógica.
• Lógica formal e raciocínio dedutivo;
• Coesão e coerência:
• I - Na expressão escrita;
• II - Na expressão oral.
• Conceito de boa linguagem em seu sentido lato:
I- Adequação ao assunto pensado;
II. Predicado estético que nos convida a encarar com boa vontade o
pensamento exposto;
III. Uma adaptação inteligente e sutil ao ideal linguístico coletivo, o
que importa no problema da correção gramatical em seu sentido
estrito.
IV. Nitidez e o rigor da expressão do pensamento;
V. Precisão lógica da exposição linguística;
VI. Qualidade que empolga ou seduz, predispondo a razão a se fixar
no que lhe é exposto e a se deixar convencer, ou seja, o efeito retórico.
VII. Finalmente a correção gramatical, pois evita que se afronte um
sentimento linguístico enraizado.
• Marcas de oralidade desejáveis:
I- Mudanças de entonação e ritmo da fala.
II- Repetição de palavras a favor de uma ideia.
III- Recorrência a vocabulário e formas verbais mais
simples.
IV- Presença de pausas retóricas.
Em cada situação de comunicação podemos ressaltar que
existem inúmeros fatores que interferem na escolha do
modo de falar da pessoa e de grupos sociais:
(profissionais liberais, religiosos, políticos, educadores,
artista, jovens, idosos, cientistas, desportistas, acadêmicos
entre outros).
Planejamento de uma exposição oral:
É a etapa mais importante de uma exposição oral. O
primeiro passo é levantar informações sobre todos os
fatores envolvidos no evento. Busque respostas para as
seguintes perguntas:
1 – Quanto ao público: qual é o nível de conhecimento
sobre o tema? São leigos ou sabem tanto quanto você? Que
motivações eles têm para assistir à sua exposição? Quais
tópicos são mais relevantes?
2 – Quanto ao tema: o que você já sabe sobre o tema?
Quais informações falta levantar? Que recorte deve ser feito
levando em conta o perfil e os interesses do público?
3 – Quanto ao momento e ao lugar da apresentação: de
quanto tempo você disporá? De que tipo de evento se
trata? Você é o único expositor ou há outros? Em que
momento será sua exposição – no início, quando o público
ainda precisa ser “aquecido”, ou no final, quando ele já
está um pouco cansado? Será possível usar materiais de
apoio, tipo PowerPoint ou vídeos?
4 – Quanto à abordagem: deve ser mais descontraída ou
séria? Mais profunda ou superficial? Mais emocional ou
técnica?
As etapas de uma exposição oral: A exposição oral 
costuma ter sete etapas: 
1 – Abertura: cumprimenta-se o público;
2 – Introdução: apresentação do assunto a ser tratado, o
recorte e a abordagem, justificando o porquê de cada
escolha. Pode-se indicar quais informações serão
apresentadas e em que ordem, ou seja, fornecer à plateia
um plano geral da exposição que será feita.
3 – Desenvolvimento: esta é a fase mais longa, em que o
expositor discorre sobre o assunto ou tema.
4 – Recapitulação e síntese: ao fim da
explanação, o expositor deve retomar os principais
pontos abordados e formular uma síntese.
5 – Conclusão: este é o momento para o expositor
deixar sua “mensagem” final ao público.
6 – Participação do público: nesta etapa (que nem
sempre ocorre), abre-se espaço para a audiência
manifestar suas dúvidas e comentários.
7– Encerramento: Agradecimento e despedida
cordial
Ensaio para a apresentação oral: Ensaiar é bom para
todos que vão falar em público. Quando tiver decidido o
plano geral da exposição, verifique os seguintes pontos:
1 – A altura da voz: não pode ser alta nem baixa demais.
2 – O ritmo e a entonação: de maneira geral, você não
deve falar devagar demais, a ponto de parecer hesitante
ou disperso, nem rápido demais, a ponto de se tornar
ininteligível.
3 – O tempo: cronometre a gravação para certificar-se de
que está dentro dos limites de tempo. Se sua
apresentação estiver muito mais curta ou longa do que o
tempo disponível, talvez seja necessário repensar a
quantidade de informações apresentada.
4 – A linguagem corporal: este é um dos pontos cruciais na
apresentação oral. Não mantenha as mãos no bolso nem atrás do
corpo; elas devem ficar livres e relaxadas e acompanhar o ritmo da
apresentação.
5 – A fala em si: é fundamental evitar os cacoetes ou vícios
linguísticos, tais como: “né?”, “tá?”, “veja só” etc. Veja se está
conseguindo elaborar frases completas e bem articuladas.
A falta de linearidade, as repetições e as hesitações são admissíveis
na oralidade, mas não podem ser frequentes a ponto de deixar sua
apresentação desconexa e difícil de acompanhar.
Outro aspecto essencial é a obediência à norma padrão: lembre-se de
que deslizes nesse sentido podem comprometer a credibilidade da
apresentação. Do mesmo modo, evite gírias ou expressões coloquiais
(cara, legal, maneiro, tipo assim, etc.) pois elas denotam imaturidade.
6 – Referências ao material de apoio: Avalie se
está fazendo um bom uso do material de apoio. O
ensaio é um bom momento para avaliar se há
informações demais ou de menos nos slides.
7 – A coesão entre as partes: não é só o texto
escrito que precisa de “costuras”. Todos aqueles
mecanismos coesivos que estudamos
anteriormente devem estar presentes também na
exposição oral.
SEÇÃO 20: TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS
• Por gêneros textuais entende-se, assim, as ações
discursivas, inseridas em um contexto social, que
permitem que as pessoas atuem no mundo de forma
direta ou indireta.
• Os gêneros surgem pela necessidade de comunicação
de um grupo social, por isso podemos dizer que todo
texto que circula socialmente em nosso contexto de
vida, de trabalho, social etc., é um gênero textual.
• Ele é uma espécie de “ferramenta” que utilizamos em
determinadas situações de comunicação.
• Gêneros textuais digitais: praticados na WEB, tais
como os blogs, as redes sociais, como o Facebook, o
Twitter, entre outros.
• Os gêneros textuais envolvem inúmeras situações
concretas de comunicação que são definidas pelos
elementos da comunicação humana que estudamos
no início deste material de estudo.
• São elementos que permitem a comunicação: o emissor,
o receptor ou destinatário, o canal, o referente, o código,
a mensagem; bem como finalidade e a intencionalidade
do usuário da língua.
• Como as situações de comunicação em nossa vida são
inúmeras, inúmeros também são os gêneros textuais a que
temos acesso.
• São eles: bilhete, carta, e-mail, receita, horóscopo,
piada, romance, conto, crônica, poesia, revistas,
editoriais de jornais, propaganda, texto didático,
resenha, bula de remédio, aula expositiva, ata de
reunião, lista de compras, telefonema, entre outros.
• Um dos primeiros passos para uma competente leitura do
texto é a identificação do gênero textual em questão.
• Veja alguns exemplos: 
a) Carta pessoal: o texto deve ser breve e pessoal. Sua
estrutura é composta de local e data, vocativo, corpo e
assinatura. A linguagem pode variar de acordo com a
intimidade dos interlocutores, podendo ser formal, culta ou
coloquial.
b) Bula de remédio: este texto apresenta partes bem
definidas. Geralmente traz a composição do medicamento,
informações ao paciente, informações técnicas,
indicações, contraindicações, precauções e advertências,
reações adversas, posologia, o nome do médico
responsável e do laboratório.
c) Texto instrucional: é aquele encontrado nos manuais
de instrução, o qual prescreve etapas e indicaprocedimentos para a realização de tarefas.
d) Biografia: é o texto que conta a história de vida de uma
pessoa.
e) Verbete de dicionário: o texto de um verbete,
enciclopédia e glossário traz o conjunto de definições,
exemplos e abonações relativas a um vocábulo.
f) Entrevista: é aquele que procura registar o depoimento
de uma pessoa que esteja relacionada a algum
acontecimento importante ou atual.
h) Crônica jornalística: o objetivo de uma crônica
jornalística é, geralmente, criticar a sociedade e a política
com humor e ironia. Seus temas são acontecimentos do
cotidiano.
i) Carta do leitor: esse tipo de texto é encontrado em
jornais ou revistas. Nele, o leitor manifesta seu ponto de
vista falando sobre os acontecimentos do dia a dia.
j) Divulgação científica: o texto de divulgação científica
tem por finalidade divulgar as grandes descobertas no
campo da ciência. Seu texto deve conter um vocabulário
preciso, frases curtas e objetividade.
k) Twitter: uma rede social em que os participantes
relatam mensagens bastantes curtas, compartilhando com
seus seguidores o que estão pensando ou fazendo.
l) Chat: é uma conversa em tempo real, por meio da
escrita, com interlocutores localizados em diversas regiões
do mundo. Este tipo de texto possibilita uma rápida
comunicação sem que haja necessidade de deslocamento.
Assim, é possível trocar informações, fazer cursos,
promover debates, participar de eventos ou mesmo
realizar consultas nos setores de atendimento ao
consumidor.
m) Hipertexto: é uma espécie de texto multidimensional
em que, numa página, trechos de textos se intercalam com
referências a outras páginas.
• Agrupamentos dos gêneros textuais:
a) relatar: volta-se à documentação e memorização de
ações humanas. Mostra experiências vividas, situadas no
tempo (relato, notícia, diário, reportagem, crônica
esportiva, biografia etc.)
b) narrar: representa uma recriação do real. Isso pode ser
visualizado na literatura ficcional (conto, conto fantástico,
conto maravilhoso, romance, fábula, apólogo etc.)
c) argumentar: diz respeito à discussão de problemas
controversos. O que busca é a sustentação de uma opinião
ou sua refutação, tomando uma posição (debate, editorial,
carta argumentativa, artigo de opinião, discurso de
defesa, carta de leitor etc.)
d) expor: refere-se à apresentação e construção de
diferentes formas dos saberes (texto explicativo, artigo
científico, verbete, seminário, palestra, entrevista de
especialista etc.)
e) descrever ações ou instruir / prescrever ações: diz
respeito às normas que devem ser seguidas para atingir
algum objetivo (instruções e prescrições). Indica a regulação
mútua de comportamentos (receita, manual de instruções,
regulamentos, regras de jogo etc.
Há uma classificação que, por revelar-se útil, tanto para a
produção quanto para a leitura, enraizou-se na tradição
escolar.
• Trata-se do AGRUPAMENTO dos textos nos seguintes
tipos:
• Narrativos; Descritivos; Dissertativos (argumentativo,
expositivo, explicativo); Injuntivos ou instrucionais;
Textos dialogais/conversacionais.
• É preciso deixar claro que esses tipos de textos não são
encontrados em estado puro, ou seja, essencialmente,
descritivos, narrativos e dissertativos.
• Esses tipos de textos podem alternar-se num mesmo
texto.
• Tipologia Textual:
I - A narração: Basicamente, um relato de ações
praticadas vividas por personagens durante um período de
tempo, em algum lugar: ações reveladoras de um conflito.
• Basicamente, um relato de ações praticadas, vividas por
personagens durante um período de tempo, em algum
lugar: ações reveladoras de um conflito.
• 1. Narrador: é aquele que narra alguma coisa;
• 2. Personagens: quem participou do ocorrido ou o
observou;
• 3. Tempo: quando o fato ocorreu;
4. Lugar, espaço ou ambiente: lugar onde a trama se
desenvolve;
5. Fato: aquilo que se vai narrar;
6. Causa: o motivo que determinou a ocorrência; para se
achar a causa, pergunta-se por quê?
7. Modo: como se deu o fato;
8. Consequência: o que aconteceu em razão disso.
Observação: Assim, depois de escolher o tipo de narrador (em 1ª
pessoa), narrador-personagem, que participa da ação, que se inclui na
narrativa, ou narrador (em 3ª pessoa), narrador-observador, que não
participa da ação, ou seja, não se inclui na narrativa; qualquer texto
narrativo conta um fato que se passa em determinado tempo e lugar,
pois a narração só existe na medida em que há ação; esta ação é
praticada pelos personagens.
II- A Descrição: é o tipo de texto em que se expõem características, de
seres concretos (pessoas, objetos, situações, etc.) consideradas fora da
relação de anterioridade e de posterioridade.
A descrição representa cenas, objetos, paisagens, pessoas etc.,
mostrando seus traços característicos.
As características do texto descritivo são:
a) é figurativo – artístico, imagético;
b) não relata mudanças de situação, mas propriedades e aspectos
simultâneos dos elementos descritos, considerados, pois, numa
única situação.
c) como o que se reproduz numa descrição é simultâneo, não existe
relação de anterioridade e posterioridade entre seus enunciados.
• A característica fundamental de um texto descritivo é a
inexistência de progressão temporal, isto é, que o que se expõe
seja simultâneo e que não se possa, portanto, considerar um
enunciado anterior a outro.
• Uma das marcas linguísticas da descrição é o predomínio de
verbos no presente ou no pretérito imperfeito do indicativo.
• O texto descritivo “representa cenas, objetos, paisagens, pessoas
mostrando seus traços característicos. Na descrição de pessoas,
procura-se focalizar a maneira de vestir, andar, os traços
fisionômicos, gestos, palavras, caráter, pensamento”. Havendo,
assim, uma mistura de descrição objetiva e descrição subjetiva.
• Se o sujeito da descrição tentar passar a imagem do objeto mais
pelo objeto em si, temos a descrição objetiva (objetividade relativa).
Há, neste caso, certo distanciamento entre o sujeito e o objeto. Se o
sujeito incorpora o objeto e o absorve em sua visão pessoal, temos
a descrição subjetiva.
III- A Dissertação: A dissertação é um tipo de discurso em que o
enunciador delimita um tema dentro de uma questão ampla (assunto),
para defender seu ponto de vista, apoiando-se em dados
convincentes.
• Ao defender seu ponto de vista, o enunciador analisa, questiona,
critica ideias que expressam visões a respeito do mundo, da
realidade em que todos estão inseridos.
• Parágrafo Argumentativo: Nos textos argumentativos, os
parágrafos são estruturados em torno de uma ideia normalmente
apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por
uma conclusão.
• A ideia-núcleo ou tópico é apresentada logo no início e
desenvolvida por meio de ideias complementares ou argumentos.
• A estrutura dissertativa que possui introdução, desenvolvimento e
conclusão é conhecida como ortodoxa, ou seja, conformidade
absoluta com um certo padrão, norma ou dogma.
A Construção do parágrafo
• Os textos em prosa, sejam eles narrativos, descritivos ou
argumentativos são geralmente estruturados em unidades menores
chamadas de parágrafos.
• Parágrafo padrão: “O parágrafo é uma unidade de composição
constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve
determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras,
secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente
decorrentes dela”. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Editora FGV, 2006, p. 219
O parágrafo padrão é formado por três partes: 
1 – A Introdução, constituída por um ou dois períodos curtos, iniciais,
em que se expressa a ideia-núcleo ou tópico frasal.
2 – O desenvolvimento que é a exposição da ideia-núcleo.
3 – A conclusão, que reforça o que foi dito na introdução.
• Atenção! É bom você atentar ao “tópico frasal”, que geralmente
contém “dois períodos curtos iniciais”.
• O tópico frasal sintetiza a ideia-núcleo do parágrafo.
• Vejamosagora a técnica da construção do tópico frasal
I- DECLARAÇÃO INICIAL: O produtor de texto nega ou afirma alguma
coisa logo ao iniciar o texto, apresentando seus argumentos,
confrontos, analogias ou exposição de ideias de fatos da atualidade. O
autor abre o parágrafo com uma declaração breve.
II- ALUSÃO HISTÓRICA: Acontece quando ao iniciar um parágrafo o
autor faz referência a um fato acontecido real ou fictício.
III- PARÁGRAFO EXPLICATIVO: (definição) - O texto apresenta
explicitamente uma definição de caráter didático sendo muito comum
nos textos em que ocorrem a dissertação.
IV- PARÁGRAFO ARGUMENTATIVO: Nos textos argumentativos, os
parágrafos são estruturados em torno de uma ideia normalmente
apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por uma
conclusão, ou seja, início, meio e fim.
V- OS PARÁGRAFOS NOS TEXTOS ARGUMENTATIVOS
ESCOLARES: Os textos argumentativos escolares costumam ser
estruturados em quatro ou cinco parágrafos (um para a introdução,
dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão).
VI - O PARÁGRAFO NARRATIVO: Nas narrações, a ideia central do
parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto.
Nos parágrafos narrativos predominam os verbos de ação, que se
referem a personagens e indicam as circunstâncias relativas ao fato
que se está sendo narrado, ou seja, onde ele ocorreu, quando ocorreu,
por que ocorreu.
Nas narrações existem também parágrafos que servem para
reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em
geral introduzidos por dois-pontos e travessão) cada fala da
personagem corresponde a um parágrafo.
(Fonte: Terra, Ernani. Português de olho no mundo do trabalho)
VII- O PARÁGRAFO DESCRITIVO: A ideia central do
parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um fragmento
daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, um
ambiente, uma paisagem etc.), visto sob determinada
perspectiva. Alterado esse quadro, abra-se um novo
parágrafo.
Observação: O parágrafo descritivo apresenta as mesmas
características da descrição: predomínio de verbos de
ligação, emprego farto de adjetivos que caracterizam o que
está sendo descrito, frequência de orações apenas
justapostas, coordenadas.
VIII- O USO DA INTERROGAÇÃO NO TÓPICO FRASAL:
O parágrafo inicia-se com uma interrogação, direcionando-se ao
desenvolvimento a partir da resposta ou esclarecimento do produtor ou
aluno. Cabe ao produtor de textos atentar para a coerência dos
argumentos de sua resposta ou esclarecimento. Exemplo: Tema:
Dengue: De que maneira uma cidade pode combater a dengue?
IX - TRABALHANDO O PARÁGRAFO
Resumindo: A composição de um texto é constituída de três partes:
• Introdução: é um texto introdutório ao assunto a ser tratado,
constituído por um ou dois períodos curtos, que expressa a ideia-
núcleo ou tópico frasal.
• Desenvolvimento: é a exposição, argumentação ou explanação da
ideia principal, (ideia-núcleo / tópico frasal), do parágrafo.
• Conclusão: é a reafirmação do tema apresentado no tópico frasal e
realiza as inferências a partir dos fatos apresentados e
interpretados.
• Dentre as formas mais usuais de expressão inicial no parágrafo
conclusivo temos: Dessa forma, ... Portanto, Em vista dos fatos
expostos, Em virtude dos fatos apresentados, Dado o exposto,...
Conforme os argumentos expostos,... e etc.
• X- TÍTULO E TEMA
TÍTULO: É uma referência vaga a um assunto. É uma expressão mais
curta que o tema. Na maioria das vezes, não contém um verbo.
TEMA: É uma afirmação sobre determinado assunto, em que se
percebe uma tomada de posição. É uma oração que apresenta um
começo, meio e final. Por ser uma oração, deve apresentar ao menos
um verbo.
Resumindo: CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS TEXTUAIS 
• São exemplos de gêneros em que prevalece a sequência narrativa:
relato, crônica, conto, romance, fábula, contos de fada, piada, etc.
• São exemplos de gêneros em que prevalece a sequência descritiva:
autorretrato, folheto turístico, anúncio de classificado, cardápio, lista
de compras, etc.
• São exemplos de gêneros em que prevalece a sequência
explicativa ou expositiva: textos de divulgação científica, textos de
revistas especializadas, textos de cadernos de jornais, textos de
livros didáticos, textos de verbetes de dicionários, de manuais, de
enciclopédia etc.
• São exemplos de gêneros em que prevalece a sequência injuntiva
ou instrucional: propaganda, receita culinária, contendo o modo de
fazer, manual de instrução de aparelhos eletrônicos, horóscopo,
livros de autoajuda etc.
REFERÊNCIA
• SILVEIRA, Elisabeth. Metodologia do Ensino Superior. FGV-Online.
• AQUINO, Renato; & DOUGLAS, William. Manual de português e 
redação jurídica. 6ª edição – Niterói: Impetus, 2017.
• ANDRADE, Maria Luzia Paiva de. Linguagens e Pesquisa. 1ª 
edição – Niterói: Universidade Salgado de Oliveira, 2019.

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