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Democratização da educação financeira nas escolas: uma possível pauta para a redução do endividamento dos brasileiros. Trabalho complementar de curso, apresentado ao curso superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, do 1º semestre letivo do ano de 2024 do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), Como pré-requisito para a conclusão da disciplina Seminários e Aprendizagem Colaborativa (SACG1). Sob orientação da Professora: Dr. Ivonete Fernandes de Souza CAPIVARI – SP Abril de 2024 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Apresentação Educação financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá- los a orçar e gerir a sua renda, a poupar e investir, e a evitar que se tornem vítimas de fraudes. No entanto, sua crescente relevância nos últimos anos vem ocorrendo em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros, e das mudanças demográficas, econômicas e políticas. (OCDE, 2004:223) A partir da análise dessa definição da OCDE sobre a educação financeira, é notório a relevância da democratização da educação financeira dentro das escolas, visto que a necessidade da população em economizar no ambiente consumista. E por meio dessa maneira de estudo, as pessoas adquirem habilidades para fazer escolhas financeiras conscientes, o que é fundamental para sua própria saúde financeira e o desenvolvimento econômico nacional. No entanto, segundo Savoia et al. (2007), o acesso à educação financeira é desigual, devido aos estilos e organizações da comunidade de cada local. Especialmente o público jovem sofre com mudanças ao carecer das habilidades e conhecimentos financeiros necessários, por conta da ausência do tópico na grade curricular brasileira. Portanto, a democratização da educação financeira nas escolas visa abordar essa disparidade, garantindo que todos os alunos tenham a oportunidade de desenvolver uma alfabetização financeira necessária para tomarem ações que contribuam para o avanço coletivo do país. Com isso, este trabalho explorará a necessidade da implementação nacional e analisará casos de sucesso da educação financeira nas escolas e proporá estratégias para promover o acesso à metodologia de ensino. 1.2 Justificativa Há diversos motivos da causa de endividamento para os mais diversos públicos, de acordo com o BCB (2023), dados de 2020, demonstram a maior parte do público dos endividados são da classe social mais baixa compreendidos entre D-E, conforme classificação do IBGE, e a escolaridade da segunda maior parcela compreende 29%, com o ensino fundamental incompleto. Ainda com endosso, há o decreto presidencial 10.393 de 9 de junho de 2020, que institui o ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira), e criando também o Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF), para prover as habilidades e competências para o desenvolvimento de conscientização e escolhas assertivas da gestão financeira do público mais jovem, podendo este se tornar um agente de multiplicação do conhecimento. 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral Identificar a relação entre Educação Financeira e o endividamento financeiro dos brasileiros. 2 1.3.2 Objetivo Específico Analisar o nível de endividamento financeiro da população brasileira, para entender como estão as dívidas das pessoas no país. Identificar os principais motivos que levam as pessoas ao endividamento pessoal, como desemprego, gastos compulsivos ou falta de planejamento financeiro. Avaliar a importância do conhecimento sobre educação financeira, para ver se educando melhor a população sobre finanças pessoais é possível reduzir os níveis de inadimplência no futuro. 1.4 Hipótese Norteadora Como o acesso universal à educação financeira, aplicada aos estudantes, pode contribuir a médio e longo prazo para a redução do endividamento dos brasileiros. 1.5 Metodologia O presente estudo, adotará a pesquisa do tipo descritiva sobre as correlações do endividamento brasileiro pela falta da democratização da educação financeira de forma plena a todas as pessoas, com uma abordagem indutiva, com foco na análise de dados disponíveis em fontes públicas para formulação de considerações sobre a temática. Outrossim, a coleta de dados será realizada por pesquisa documental com dados oficiais de instituições financeiras e de pesquisa demográfica, social e econômica. Como delimitação da pesquisa, será unicamente a população brasileira como um todo, sem análise de amostragem regional, com validação de assertivas pelo método citação/autor. 3 CAPÍTULO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 A importância da educação financeira universal A educação financeira é um processo de entender de que forma o dinheiro funciona, como ele é gerenciado, investido ou gasto, e não obstante a idade do público, que todos saibam lidar em todas os momentos. Assim a educação financeira universal, deve ser o pleno acesso da informação teórica, comportamento e atitudes práticas para a tomada de decisões estratégicas mais assertadas, que respeitem o orçamento pessoal de forma planejada a curto, médio e longo prazo, entendo como se comporta as taxas de mercado, evitando comprometer todo o percentual dos rendimentos, buscando financiamentos e ocorrendo o efeito dominó do endividamento. (OCDE, 2005, p.13, apud Ferreira, 2017). Nesse aspecto, a educação financeira, tem valor significativo para a economia e desenvolvimento do país, pois auxilia na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária; conforme Rocha (2008 apud Felisbino, 2021, p. 4), ela permite que os indivíduos façam um planejamento mais responsável do seu dinheiro, favorecendo nas tomadas de decisões consciente e podendo assim gerenciar melhor suas economias, hábitos de consumo e aprender a lidar com as adversidades que possam surgir. 2.1.1 A educação financeira para estudantes do ensino médio Para o público alvo adolescente, ter acesso universal a informação, nas escolas públicas, como já era tratado anteriormente em escolas particulares, a teoria e prática aplicada da educação financeira, trata além da temática transversal ofertada pela meta do MEC, como o Programa Educação Financeira nas Escolas, inicialmente proposto a alunos do 9º ano do fundamental II e o 1º ano do Ensino Médio, dará subsídios para entendimento do sistema financeiro básico pessoal, como controle de gastos, economia, planejamento, financiamentos, e relacionar com o cotidiano, desde efetuar um pagamento, ou tomada de crédito, para realizar Diante da falta de conhecimento de educação financeira, os jovens (Gorla et al. 2016). 2.2 Necessidade de intervenção de educação financeira De acordo com uma pesquisa sobre níveis de educação financeira em 2021 pela S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey, o Brasil detinha a 74ª posição no ranking de 144 nações. Uma posição mediana do Brasil como mostrada na pesquisa reflete no nível de endividamento das famílias brasileiras, onde 78% estavam em situação de endividamento, em 2022 (Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, PEIC, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, CNC). Portanto a democratização de educação financeira para estudantes, é fundamental para o progresso pessoal deles. A implementação educação financeira para os estudantes, fariam com que eles compreendessem o dinheiro e os princípios de suas relações, a importância de um planejamento financeiro e de decisões conscientes, entre outros temas trabalhados. Consequentemente essa iniciativa influenciaria os altos níveis de endividamento das famílias brasileiras diminuindo-os. 4 2.3 Consequências da falta de intervenção Segundo Lages, para solucionar o problema é preciso que as pessoas coloquem limites no uso do cartão, preferindo sempre débito para não acumular dívidas. “É preciso definir também quais serão as despesas a serem pagas com cartão”, afirma. O cartãode crédito é um grande causador de dívidas, como é apresentado no levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE), onde 72% das pessoas entrevistadas afirmam que o cartão de crédito foi o principal motivo de endividamento. Por isso é importante que se tenha uma educação financeira, pois pode se ter um bom aproveitamento tanto o cartão de crédito, quanto as outras formas do dinheiro caso usado com sabedoria e consciência, algo que pode se tornar totalmente ao contrário caso seja usado de forma errada. Conforme um levantamento realizado pelo Serasa Experian, os dados apontam que 70 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso, esse endividamento é causado por uma série de fatores, incluindo a falta de educação financeira. O indivíduo quando perde o controle financeiro por uso de cartões de forma crédito de forma equivocada e pela falta de educação financeira, ele desencadeia não só problemas com suas finanças, mas esse estresse excessivo provocado por esse fator trás danos prejudiciais à saúde. Um estudo realizado pela Universidade de Londres, em parceria com a Kings College, mostra que há 60% mais chances de uma pessoa desenvolver problemas de saúde quando sofre do “estresse financeiro”. Adjunto a falta de educação financeira faz com que se tenha mais desigualdade entre aqueles que tiveram ou não tiveram a possibilidade de estar recebendo essa vertente do ensino, principalmente em locais que a economia já é fragilizada a falta desse tipo de educação impacta imensamente negativamente no futuro daqueles que vão compor a sociedade trazendo muitas vezes consequências perpétuas, de forma pessoal e até mesmo afetando a economia nacional. 8 CAPÍTULO 3 CASE DE SUCESSO 3.1 Case da escola: Diante do que foi posto no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática - PUC-RS, produzido pela A. P REBELLO e J. B. ROCHA FILHO, se demonstra capaz de analisar um projeto implementado que envolve o ensino financeiro ao reforçar dois motivos causadores do bom retorno da matéria, que são eles: o aumento de interesse dos alunos em matérias que tangenciam a grade curricular comum como exemplo a Educação Financeira “Com a implantação do modelo de Ensino Médio Politécnico, as relações entre os conteúdos se tornaram diferentes, no que refere à sua linearidade. Há, agora, incentivo ao estudo de questões transversais aos conteúdos curriculares tradicionais, com o intuito de promover a formação;” (Filho, Hares, e Rebello p 312). E o momento atual da sociedade sobre o consumismo e a dificuldade de manusear o dinheiro, assim ao criar um paradoxo “Uma vez que a sociedade se depara com uma geração consumista, que muitas vezes adquire sem planejamento novos produtos lançados no mercado apenas porque se sente frustrada por não adquirir o modelo mais recente, é urgente a conscientização sobre o consumo ainda na Educação Básica”. (Filho, Hares, e Rebello p 312). Em síntese, a integração da Educação Financeira ao currículo escolar não apenas desperta o interesse dos alunos, mas também responde a uma demanda crucial da sociedade contemporânea. 3.2 Consequências da intervenção a médio e longo prazo Ao continuar a análise da proposta trazida por REBELLO & ROCHA FILHO, e acrescentar o contexto desenvolvido por BERNHEIM, GARRETT e MAKI sobre as consequências da educação financeira a médio e longo prazo, percebe-se que muitos dos pontos envolvidos pela dupla americana foi contemplado no exemplo do Ensino Médio Politécnico como o interesse maior sobre o ensino financeiro para pessoas de baixa renda e o desenvolvimento mais saudável economicamente do ambiente familiar de maneira geral. Contudo, os principais aspectos que devem ser aprovados no estudo estrangeiro de Bernheim et al. (1997) não podem se aplicar para as disposições nacionais, pois, além de viverem em uma conjuntura diferente, não obtiveram resultado de como os alunos brasileiros que foram apresentados na análise para o artigo que se encontra atualmente. Porém, ao rever as diferenças culturais e políticas, apenas para levar o consumo equipado a todos, possivelmente o resultado será equivalente a um melhor comportamento em poupança quando adulto e de maneira gradual um aumento de investimentos da população, claro devido ao atraso na implementação desse conceito educacional na sociedade. 9 CONSIDERAÇÕES O referido estudo encontrou a interação entre educação financeira e o endividamento dos brasileiros. Assim pode-se concluir que a democratização da educação financeira é uma medida possível para reduzir este tipo de problema na população à médio e longo prazo. Ademais, a democratização do ensino de educação financeira é uma forma de diminuir os desleixos econômicos. Pois à medida que as novas gerações aprendem a lidar melhor com o dinheiro, esperam-se que haja uma queda contínua no endividamento das famílias brasileiras. Por fim este trabalho também mostrou a importância e a dificuldade de colocar em prática programas que atendam aos desejos dos alunos e da sociedade em relação a essa maneira de ensino. Recomenda-se que o governo inclua alguns desses programas em seu currículo escolar, considerando que este é um processo que exige tempo e esforço. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERNHEIM, D.; GARRETT, DM; MAKI, DM. Educação e poupança: os efeitos de longo prazo das obrigações curriculares financeiras do ensino médio. Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, n. 6.085, julho de 1997. Disponível em: http://www.nber.org/papers/W6085 . Acesso em: 10 abr. 2024. DINIZ, Marcela. Rádio Senado. 70 milhões de endividados: Desenrola e a importância da educação financeira. 2023. 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Contudo, os principais aspectos que devem ser aprovados no estudo estrangeiro de Bernheim et al. (1997) não podem se aplicar para as disposições nacionais, pois, além de viverem em uma conjuntura diferente, não obtiveram resultado de como os alunos br... CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS