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Desenvolvimento Genital em Animais

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Obstetrícia de Pequenos Animais 
 
ANATOMIA E DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS 
GENITAIS 
MACHO X FÊMEA 
FÊMEA: 
 Tuba uterina; 
 Cornos uterinos; 
 Ligamento largo; 
 Ovário; 
 Cérvix; 
 Vagina; 
 Meato urinário; 
 Vestíbulo; 
 Vulva 
Tuba uterina e seus principais componentes: infundíbulo, ampola (epitélio colunar 
ciliado e epitélio colunar simples), istmo. 
MACHO: 
Sistema genital do gato: 
 Bexiga 
 Próstata 
 Glândula bulbouretral 
 Ducto deferente 
 Cordão espermático 
 Corpo do epidídimo 
 Cabeça do epidídimo 
 Cauda do epidídimo 
 Testículo 
 Glande peniana 
Sistema genital do cão: 
 Bexiga 
 Próstata 
 Uretra prostática 
 Ducto deferente 
 Cordão espermático 
 Cabeça do epidídimo 
 Corpo do epidídimo 
 Cauda do epidídimo 
 Testículo 
 Bulbo do pênis 
 Uretra peniana 
 Osso peniano 
 Glande peniana 
FÊMEA – MACHO 
 Ânus e vulva – Ânus, testículos e pênis 
CROMOSSOMOS: 
CÃES: 78 (39 pares) 
HUMANOS: 46 (23 pares) 
GATOS: 38 (19 pares) 
EMBRIÃO: 
Origem das células germinativas primordiais localizadas na parede do saco vitelínico. 
A migração ocorre a partir do saco vitelínico por movimentos ameboides até alcançar 
a crista gonodal onde originarão a linhagem gametogênica (feminina ou masculina). 
DUCTOS: 
FÊMEA: 
 Ducto paramesonéfrico (futura tuba uterina e útero) 
MACHO: 
 Ducto mesonéfrico (futuro epidídimo e ducto deferente) 
 Mesonefro remanescente (futuro ducto eferente) 
DESENVOLVIMENTO DOS SISTEMAS GENITAIS 
CROMOSSOMO Y 
FATOR DETERMINANTE DO TESTÍCULO (TDF) 
PRESENTE: MACHO 
1. Desenvolvimento dos testículos 
2. Células de Sertoli secretam Hormônio anti-mulleriano (AMH) 
3. AMH ocasiona a diferenciação das células de Leydig e Degeneração dos 
ductos paramesonéfricos 
4. Testosterona/diídrotestosterona 
5. Desenvolvimento do sistema tubular masculino / Desenvolvimento do pênis, 
escroto e glândulas sexuais acessórias. 
AUSENTE: FÊMEA 
1. Desenvolvimento dos ovários 
2. Ausência de AMH 
3. Desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos que darão origem as tubas 
uterinas, útero, cérvix e parte da vagina. 
 
FISIOLOGIA REPRODUTIVA DE CADELAS/CANINAS 
CICLO REPRODUTIVO 
- A cada 6 meses. 
1. Proestro 
2. Estro 
3. Diestro 
4. Anestro. 
- Mudanças hormonais, produção de estrógeno e progesterona no epitélio 
vaginal, causam a diferenciação dos aspectos morfológicos do animal. 
PUBERDADE 
 Início da vida reprodutiva e começo da atividade ovariana. Acontece 2 a 
3 meses após atingir o tamanho adulto, podendo ocorrer até os 2 anos 
de idade. 
 Somente depois do 2° ou 3° estro que irá adquirir a maturidade 
reprodutiva. 
PROESTRO 
 Duração média de 7 a 9 dias 
 1. Crescimento folicular 
 2. Aumento das concentrações séricas de estrógeno 
 
Sinais clínicos: 
o Edema de vulva 
o Secreção sanguinolenta 
o Atração dos machos 
o Não aceita a monta 
o Diapedese eritrocitária 
ESTRO 
 Duração média de 7 a 9 dias 
 1. Pico de LH 
 2. Ovulação (+/- 48h pós pico LH) 
 3. Maturação/fertilização em 2/5 dias 
 Melhor período para fecundação é de 6/5 dias pós pico LH 
 
Sinais clínicos: 
o Edema de vulva ao máximo (menos flácida) 
o Reduz descarga vulvar serosanguinolenta 
o Receptiva a monta no início 
o Recusa a monta no final. 
DIESTRO 
 Pode durar 60 dias 
 1. Refratariedade das atividades reprodutivas 
 2. Marcada presença de progesterona 
 
Ausência de gestação: regressão do corpo lúteo e 30 dias para as 
células voltarem ao estado basal. 
 
Presença de gestação: manutenção de gestação > corpo lúteo > em 
caso de luteólise = término gestação ou parto prematuro 
 
PSEUDOCIESE/PSEUDOGESTAÇÃO: em casos de não diminuição da 
atividade do corpo lúteo. Atividade do corpo lúteo pode durar até 75 dias. 
Castração é a melhor opção e em alguns casos é necessário 
intervenção clínica (metergolina). 
 
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL: aumento de progesterona. Causa 
infecções secundárias como PIOMETRA. 
ANESTRO 
 Duração de 1 – 6 meses 
 1. Fase interestral 
 Ausência de atividade reprodutiva 
 
Características: 
o Involução uterina 
o Reparo endometrial 
o Não receptiva ao macho 
 
FISIOLOGIA REPRODUTIVA DE GATAS/FELINAS 
CICLO REPRODUTIVO 
Poliestricas estacionais de ovulação induzida 
1. Proestro 
2. Estro 
3. Interestro 
4. Metaestro 
5. Diestro 
6. Anestro 
 
 Fotoperíodo aumenta a incidência 
 2 a 3 períodos reprodutivos ao ano e cada período com 1 ou mais ciclos 
estrais. 
PUBERDADE 
 Podendo várias com fotoperíodo 
 Gatas de pelo curto tem a tendencia a entrar na puberdade + cedo 
 Início da vida reprodutiva 
 Começo da atividade ovariana 
 Ocorre quando atinge 80% tamanho adulto 
 2,3 a 3,2kg – 4 a 12 meses de idade 
PROESTRO 
 Duração média de 48h (12 – 72h) 
 1. Crescimento folicular mais intenso 
 2. Síntese e secreção de estrógeno mais expressivas 
 3. Fase termina quando a femêa permite a cópula 
 Difícil de separar as fases de proestro de estro 
 
Sinais clínicos: 
o Fricção contínua da cabeça e pescoço contra objetos 
o Constante vocalização 
o Postura em lordose 
o Redução da hostilidade ao macho 
ESTRO 
 Duração média de 7 dias (1 – 21 dias) 
 1. Receptividade sexual 
 2. Aumento dos níveis de estrógeno 
 3. Ovulação 
 
Sinais clínicos: 
o Receptiva a cópula 
o Edema de vulva pode ocorrer sutil ou não 
o Sem a presença de descarga genital – 50% podem 
o Recusa a monta ao final 
INTERESTRO 
 Pode durar em média 8 dias (2 – 9 dias) 
 1. Intervalo entre estros não ovulatórios 
 2. Com proestro subsequente 
 3. Não manifesta sinais de comportamento sexual 
METAESTRO 
 Duração de 1 a 2 dias 
 1. Período inicial de formação do corpo lúteo 
 2. Folículo ovulatório sofre luteínização 
 3. Início da fase de secreção de progesterona 
DIESTRO 
 Pode ocorrer de duas maneiras: GESTAÇÃO ou PSEUDOGESTAÇÃO 
 1. Fase de progesterona dominante 
 2. Corpo lúteo permanece funcional – impede a ocorrência de novos 
ciclos. 
 
PSEUDOGESTAÇÃO: corpo lúteo permanece funcional por 35 – 37 dias 
GESTAÇÃO: corpo lúteo permanece funcional por 60 dias da fertilização 
até o parto (63 – 67 dias). Concentração de progesterona durante 14 – 
20 dias de gestação (similar a pseudogestação). A partir dos 30 dias de 
gestação a placenta também produz progesterona. 
ANESTRO 
 Pode ocorrer não só fisiologicamente, mas pode ter apresentação 
patológica 
 1. Período de quiescência reprodutiva 
 2. Não demonstra comportamento sexual 
 3. Associada a diminuição do fotoperíodo 
 4. Níveis basais de estrógeno e progesterona 
- Hiperplasia endometrial cística 
- Piometra 
- Falha gonodal prematura como agenesia de ovário 
- Hipotireoidismo 
ENDOCRINOLOGIA 
 Estrógeno: 
o Anestro e interestro 
o Aumento no final do anestro e interestro 
o Sem ovulação = Concentração reduz em 5 – 10 dias 
o Ovulação = Concentração reduz 2 – 3 dias 
 Progesterona: 
o Ovulação = Aumento concentração em 5 – 6 dias 
o Progesterona basal = anestro, interestro, proestro e estro 
MECANISMO OVULAÇÃO 
 Necessário mais de 1 cópula 
 Pico LH – 2h pós cópula (reduz em 8h) 
 LH estimula amadurecimento folicular 
 Amadurecimento ocorre 3° a 4° dia do estro (ovulação) 
 FEMEAS FELINAS NÃO TEM O TEMPO DE MATURAÇÃO DO 
OÓCITO 
PLACENTA E PLACENTAÇÃO 
PLACENTA 
 Órgão formado por tecidos maternos e fetais. 
 Função: 
o 1. Transportar substratos nutritivos – materno > feto 
o 2. Trocas metabólicas 
o 3. Órgão endócrino – produção de hormônios para manutenção 
da gestação 
o 4. Função imunológica – impede que o feto seja reconhecido 
como corpo estranho > TROFOBLASTOS: antígenos do 
complexo maior de histocompatibilidade (MHC) 
RECONHECIMENTO MATERNO – FETAL 
1. Trofoblastos 
2. Permitem a comunicação materno – embrionária 
3. Em resposta aos sinais do embrião 
4. Série de proteínas são liberadas no soro materno 
5. Permitir a máxima receptividade do embrião/máxima receptividade 
uterina = janela de implantação. Crescimento e desenvolvimento do concepto depende: 
o 1. Ação da progesterona sobre o útero 
o 2. Hormônios placentários sobre o útero 
 Regulam: 
o Função endócrina 
o Diferenciação do endométrio 
o Sinalizam reconhecimento materno 
o Receptividade uterina para implantação do blastócito 
o Interação concepto e útero 
 Hormônios do concepto: atuam sobre o ÚTERO de FORMA 
PARÁCRINA para ESTABELECER e MANTER A GESTAÇÃO 
ORIGEM DAS MEMBRANAS FETAIS 
4 estruturas membranosas fetais que estão envolvidas com o 
desenvolvimento placentário: 
1. Córion 
2. Amnion 
3. Saco vitelínico 
4. Alantóide 
Alantóide: bexiga/saco urinário extraembrionário. 
o Mamíferos > alantóide funde-se ao leito capilar coriônico > 
circulação embrionária > placenta corioalantóide 
IMPLANTAÇÃO 
Ligação entre trofoblastos com parede uterina 
o 1° estágio de desenvolvimento placentário 
o Tipos de implantação: 
1. Implantação cêntrica (central) 
2. Implantação excêntrica (não central) 
3. Implantação intersticial 
o Suprimento energético do embrião 
 Até o 20° dia de gestação: garantido pela placenta 
corovitelínica 
 Após 20° dia de gestação: garantido pela placenta 
corioalantóide 
o Alimentação embrionária 
 Antes da união do endométrio – implantação: líquido 
existente no lúmen uterino – presença de substratos 
essenciais (leite uterino) > alimentação histotrófica 
 Após implantação: alimentação hematotrófica 
CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DAS PLACENTAS 
Classificação das placentas baseiam-se: 
1. Tipo e N° de membranas envolvidas 
2. Forma externa do órgão 
3. Padrão geométrico da interdigitação da superfície materno-fetal 
4. Tipo e N° de camadas teciduais separando o sangue materno do fetal 
5. Arranjo geométrico dos vasos materno e fetal para troca de substâncias 
Classificação das placentas em carnívoros 
1. TIPO e N° de membranas fetais envolvidas 
a. Coriônica – inicial 
b. 10% coriovitelínica e 90% corioalantóica permanente – final 
2. Forma placentária 
a. Placenta zonária 
b. Placenta difusa 
c. Placenta cotiledonária 
d. Placenta discoidal 
3. Padrão de interdigitação materno-fetal 
a. Padrão tipo lamelar 
4. Camadas teciduais separando o sangue materno do fetal 
a. Epiteliocoriais 
b. Sindesmocorriais 
c. Sinepiteliocoriais 
d. Endoteliocoriais 
e. Hemocoreais 
AFECÇÕES DO SISTEMA REPRODUTIVO DAS FÊMEAS 
Afecções da vulva, do vestíbulo e da vagina 
 Hiperplasia / prolapso vaginal 
 Vaginite 
Afecções do útero 
 Prolapso uterino 
 Ruptura uterina 
 Complexo hiperplasia endometrial cística ou piometra 
Afecções das glândulas mamárias 
 Pseudociese canina 
 Hiperplasia fibroadenomatosa mamária felina 
AFECÇÕES DA VULVA, VESTÍBULO E VAGINA 
HIPERPLASIA / PROLAPSO VAGINAL 
 Edema da mucosa 
 Aumento concentração estrógeno circulante 
 Fase folicular do ciclo estral – fase final proestro / início estro 
 Raças pré-dispostas = braquicefálicas (bulldog, boxers) 
 
Sinais clínicos: 
o Hiperplasia vaginal de 1° grau: edema de mucosa, com protusão 
dos lábios vulvares, principalmente em decúbito lateral. 
o Hiperplasia vaginal de 2° grau: apresenta aumento do volume dos 
bordos vulvares, principalmente acima da comissura ventral da 
vagina 
o Hiperplasia vaginal de 3° grau: protusão de toda a circunferência 
vaginal, formando massa com aspecto de rosca – pode haver 
deslocamento de uretra = disúria 
 
 
Diagnóstico: 
 Baseado nos sinais clínicos 
 Histórico 
 Exame colpocitologico 
 Diferencial: neoplasias 
Tratamento: OSH ou OVH – castração 
VAGINITE 
Inflamação da vagina: juvenil ou adulta. 
Sinais clínicos: 
 Vaginite juvenil: 
o Secreção vulvar viscosa transparente ou esbranquiçada 
o Lambedura de vulva 
 Vaginite adulta: 
o Femêas castradas 
o Cistite decorrente 
o Polaquiúria 
o Incontinência urinária 
Diagnóstico: 
 Exame citológico 
 Vaginoscopia 
 Ultrassom 
 Cultura e antibiograma 
 Urinalise 
Tratamento: 
 Primária: ATB terapia (amoxi. Clav., Enrofloxacina) 
 Secundária: tratar a causa primária 
AFECÇÕES DO ÚTERO 
PROLAPSO UTERINO 
Condição rara em cadelas e um pouco mais frequente em gatas 
Acontece no período puerperal – até 48 horas pós-parto 
Sinais clínicos: 
 Passagem uterina pela cérvix após relaxamento cervical 
 Ocorre em casos: 
o Parto prolongado 
o Distocia 
o Contrações abdominais excessivas 
o Atonia uterina 
o Deslocamento incompleto de placenta 
o Feto grande 
o Relaxamento ligamentos uterinos 
Diagnóstico: 
 Inspeção e palpação de massa tubular e firme – com histórico de 
parto recente 
 Gravidade depende do tempo 
 Presença de ruptura ou torção 
 Vascularização tecidos 
 Hemorragia 
Tratamento: 
 OSH ou OVH – castração 
 Reposicionar não é uma opção em pequenos animais 
 Tempo de quadro: 
o Estabilizar paciente 
o Tratamento de suporte 
o Transfusão sanguínea 
o ATB terapia 
o Controle temperatura 
COMPLEXO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA / PIOMETRA 
Aumento concentração ESTRADIOL (Proestro) > 
Edema endometrial e relaxamento da cérvix > 
Entrada de bactérias da microbiota vaginal > 
Progesterona (Diestro) > 
Aumento secreção glandular e fechamento da cérvix > 
Acúmulo fluido útero = PIOMETRA 
Sinais clínicos: 
 2 – 4 semanas pós cio 
 Uso de contraceptivos 
 Descarga vaginal 
 Apatia 
 Anorexia 
 Útero palpável ou aumento abdominal 
 Febre 
 Vomito / diarreia 
 Desidratação 
 Poliúria / polidipsia 
Diagnóstico: 
 Exame físico 
 Exames laboratoriais – hemograma (anemia), leucograma 
(leucocitose com neutrofilia) e bioquímico (aumento creatinina e 
ureia ou redução) 
 Ultrassom abdominal 
Tratamento: 
 OSH ou OVH – castração 
AFECÇÕES DAS GLÂNDULAS MAMÁRIAS 
PSEUDOCIESE CANINA – MASTITE 
Sinais clínicos – diagnóstico – tratamento 
HIPERPLASIA FIBROADENOMATOSA MAMÁRIA FELINA 
Decorre de resposta acentuada a progesterona: natural ou sintética 
Pode acontecer em machos que receberam progestágeno. 
Sinais clínicos: 
 Proliferação rápida do estroma e epitélio ductal das glândulas 
mamarias 
 Sem produção de leite 
 Sem gestação 
 Observado em femêas jovens logo pós cio 
 Ou aplicação de progestageno sintético 
Diagnóstico: 
 Sinais clínicos – grande intumescência mamária 
 Histórico – adm de progestageno ou cio na última semana 
 Taquicardia 
 Letargia 
 Relutância em caminhar 
 Presença de úlceras e fistulas 
Tratamento: 
 Fármacos de bloqueio da ação de progesterona – 
antiprogesterona - Aglepristone – remissão significativa após a 4° 
semana 
 OSH ou OVH – castração pelo flanco. 
 Não deve ser realizada mastectomia 
NEOPLASIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO E 
NEOPLASIAS MAMÁRIAS 
NEOPLASIAS DE VULVA E VAGINA 
Maioria são benignas. Mais frequentes é LEIOMIOMA e TVT 
LEIOMIOMA – benigno 
TVT (tumor venério transmissível) – maligno. Tumor de células redondas que 
na maioria dos casos apresenta metástase no corpo todo. Tratamento: 
quimioterápico. Diagnóstico: citologia com escova. 
NEOPLASIAS DE ÚTERO E TUBA UTERINA 
Incidência baixa e geralmente assintomáticas, achados em castração. 
Diagnostico: histológico e por imuno-histoquimica 
Origem: mesenquimal e epitelial 
LEIOMIOMA – piometra. 90% dos casos de tumores uterinos. 
LEIOMIOSSARCOMA – metástase. Grandes e vascularizados por serem 
malignos. 
ADENOCARCINOMA – maligno. Acomete gatas e pode estar associado ao 
vírus da felv além da associação a estímulos estrogênicos. Metástase. 
NEOPLASIAS OVARIANAS 
RAROS. Associados a femêas idosas, multíparas e a ovários 
REMANESCENTES. Podendo ser secundários a tumores mamários. 
Diferencial: ovário policístico. 
ADENOMA OVARIANO – benigno e pode ser identificado como cistoadenoma. 
Tumor secretor de PROGESTERONA (levando a desenvolver piometra) 
ADENOCARCINOMA OVARIANO – maligno. Normalmente ocorre metástase. 
TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA – 50% de ocorrência. Maligno e 
apresenta metástase. 
NEOPLASIAS MAMÁRIAS 
+ COMUM EM CANINAS, de 7-12 anos. Malignas é maior em cães de raças 
grandes.70% em caninas são malignos. 
Anamnese > exame físico > citológico, hemograma e bioquímico, US e RX > 
tratamento cirúrgico. 
CARCINOMA MAMÁRIO SIMPLES 
CARCINOMA INFLAMATÓRIO – o pior de todos! Alta mortalidade e tratamento 
paliativo sendo mais indicado a eutanásia. Não há a possibilidade de cirurgia.

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