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SUPERIOR TECNOLOGIA EM GERONTOLOGIA

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SUPERIOR TECNOLOGIA EM GERONTOLOGIA
PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
2024
PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
Trabalho apresentado a Universidade Pitágoras do Paraná, para obtenção de nota na disciplina Projeto Integrado Síntese para o curso Gerontologia.
Tutor (a) à Distância: Joao Paulo Manfre dos Santos
2024
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
2.1 SÍNTESE DAS OBRAS REFERENCIADAS	5
3. CONCLUSÃO	13
REFERÊNCIAS	14
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata-se de uma síntese de um projeto integrador,utilizando como base suas referências bibliográficas.
Na bibliografia as obras: 
Funcionalidade e Envelhecimento: aborda tópicos e questões capazes de ajudar os profissionais na sua prática com pessoas idosas, trazendo informações de boa qualidade.
Princípios de farmacologia - a base fisiopatológica da farmacologia: Trata-se de uma exposição clara e magistral dos princípios da farmacologia. A ênfase dada aos mecanismos farmacológicos, fisiológicos e fisiopatológicos torna esta obra indispensável para alunos, pesquisadores e profissionais de saúde 
Formação humana em geriatria e gerontologia: uma perspectiva interdisciplinar: Traz informações atualizadas sobre o processo de envelhecimento, seus fatores associados e o desenvolvimento de ações na prática. 
BMC Geriatrics: é uma revista de acesso aberto que publica artigos originais de pesquisa revisados por pares em todos os aspectos da saúde e cuidados de saúde de pessoas idosas, incluindo os efeitos dos sistemas e políticas de saúde.
Estatuto do idoso comentado: o Estatuto foi uma inovação ao lembrar – com energia até – a imagem do idoso. No curso de seu desenvolvimento, princípios maiores, conhecidos e consagrados.
 Evolução e envelhecimento humano:Assuntos relevantes e atuais sobre a evolução de um dos tópicos essenciais à vida, a evolução e o envelhecimento humano.
 Fragilidade em idosos: causas e determinantes: Definição do estado biológico de vulnerabilidade aumentado por estressores internos e ambientais, decorrente da perda das reservas funcionais associadas ao envelhecimento.
Gerontology: Revista Internacional de Gerontologia Experimental, Clínica, Comportamental e Tecnológica
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 SÍNTESE DAS OBRAS REFERENCIADAS
A experiência do envelhecimento é um desafio pessoal e coletivo. Envelhecer com qualidade de vida depende de diversos fatores, como saúde, suporte familiar, renda suficiente, oportunidades de participação social e política e, em especial, boa funcionalidade. O envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial. Ele afeta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo. É assim impossível datar o seu começo, porque de acordo com o nível no qual ele se situa (biológico, psicológico ou sociológico), a sua velocidade e gravidade variam de individuo para individuo.
Indicada a profissionais, pesquisadores e estudantes das diversas áreas de atuação em Gerontologia e Fisioterapia, esta obra proporciona valioso conhecimento que reflete em melhores práticas no cuidado do idoso, considerando também seus familiares e cuidadores e as organizações de saúde. Auxilia a prática diária dos profissionais que lidam com pessoas idosas, trazendo informações de qualidade
O envelhecimento intelectual caracteriza-se pela perca da função de raciocinar de forma normal, isto é, aparecem dificuldades para desenvolver ideias tão facilmente quanto na fase adulta.
Especialistas devem trabalhar as questões comuns do envelhecer, que se caracterizam pelas alterações biológicas, não separando essas alterações das necessidades sociais, psicológicas e culturais. O reconhecimento dessa multiplicidade de fatores e o estudo a respeito do idoso possibilitarão um cuidar efetivo e eficiente desses profissionais, a partir da compreensão do processo de envelhecer. A capacidade funcional ao longo da vida vai reduzindo, na terceira idade é importante manter independência e prevenir incapacidade, por isso, reabilitar e garantir qualidade de vida. O processo natural de envelhecimento associado às doenças crônicas é o responsável pela limitação do idoso.
Nesta fase da vida é importante focar sempre na prevenção, pois nem sempre o indivíduo irá manifestar sintomas de doença, até o idoso aparentemente saudável requer cuidados, pois as manifestações de doenças nos idosos são: atípicas, sub-clínicas, os sintomas são inespecíficos e geralmente não relatados, o início é insidioso e é muito fácil “perder” um diagnóstico. As principais ocorrências no idoso são (os gigantes da geriatria - 5I: instabilidade, incontinência, iatrogenia, imobilidade e insuficiência): imobilidade, insuficiência cognitiva, iatrogenia, instabilidade e quedas, incontinência, delírio, demência e depressão.
Quanto aos Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacologia ,cada capítulo oferece um caso clínico que ilustra a relevância do sistema em estudo, discute a bioquímica, a fisiologia e a fisiopatologia do sistema e, por fim, apresenta os fármacos e as classes de fármacos que ativam ou inibem o sistema mediante sua interação com alvos moleculares e celulares específicos.
Embora os fármacos possam, teoricamente, ligar-se a quase qualquer tipo de alvo tridimensional, a maioria deles produz seus efeitos desejados (terapêuticos) pela interação seletiva com moléculas-alvo, que desempenham importantes papéis nas funções fisiológica e fisiopatológica. Em muitos casos, a seletividade da ligação do fármaco a receptores também estabelece os efeitos indesejáveis (adversos) da medicação. Em geral, os fármacos são moléculas que interagem com componentes moleculares específicos de um organismo, produzindo alterações bioquímicas e fisiológicas dentro desse organismo.
Utiliza-se o termo farmacodinâmica para descrever os efeitos de um fármaco no corpo. Atualmente, a aplicabilidade clínica da farmacocinética baseia-se principalmente nos efeitos de fármacos observados em determinada população. Entretanto, existem variações quase infinitas, tanto primárias quanto secundárias, e essas variações influenciam os efeitos da farmacoterapia. O fígado é o principal órgão de metabolismo dos fármacos. Esse fato evidencia-se de maneira proeminente no fenômeno conhecido como efeito de primeira passagem. Com frequência, os fármacos administrados por via oral são absorvidos no trato gastrintestinal (GI) e transportados diretamente até o fígado por meio da circulação porta. Prever a eficácia e a segurança de um fármaco em determinado paciente continua sendo um desafio para o médico. A decisão quanto ao uso de terapia farmacológica exige o conhecimento dos benefícios e riscos potenciais dessa terapia. A farmacologia colinérgica trata das propriedades do neurotransmissor acetilcolina (ACh). Asfunções das vias colinérgicas são complexas, porém envolvem geralmente a junção neuromuscular(JNM), o sistema nervoso autônomo e o sistema nervoso central. A farmacologia adrenérgica envolve o estudo dos agentes que atuam sobre vias mediadas pelas catecolaminas endógenas: norepinefrina, epinefrina e dopamina. Os anestésicos locais são vitais para a prática da medicina e da cirurgia por sua capacidade de produzir bloqueio regional da sensação da dor. Suas ações clínicas envolvem o bloqueio dos neurônios de dor, denominados nociceptores. Estes são neurônios aferentes, cujos axônios são classificados em fibras Aδ ou C. Os anestésicos locais bloqueiam todos os tipos de fibras nervosas que percorrem os nervos periféricos, incluindo as fibras dos nociceptores, agindo nos canais de sódio regulados por voltagem nas membranas neuronais. Os neurotransmissores inibitórios e excitatórios regulam quase todos os processos comportamentais,incluindo consciência, sono, aprendizagem, memória e todas as sensações. Devido ao papel potencial da neurotransmissão excitatória em diversos processos patológicoscomo doenças neurodegenerativas, acidente vascular encefálico, traumatismo, hiperalgesia eepilepsia, os receptores de glutamatotornaram-se alvos importantes para o desenvolvimento de fármacos.
Formação Humana em Geriatria e Gerontologia Uma Perspectiva Interdisciplinar traz uma síntese das disciplinas que são ministradas no curso da UERJ. Tem sido, em suas duas edições anteriores, um guia com informações gerais abarcando questões políticas, sociais e de saúde, fundamental para todos os que se interessam por uma atuação qualificada. Nesta terceira edição, apresentada agora, todas as informações deste campo de conhecimento,sempre em constante mudança, foram atualizadas. O público idoso possui inúmeras demandas, que são estudadas sob diferentes pris-mas, por uma grande gama de profissionais, que atuam buscando o seu atendimento. Sendo assim, veremos, a seguir, alguns conceitos e paradigmas amplamente utilizados pela gerontologia. O processo de desenvolvimento humano dissociado do processo de envelhecimento. A história da gerontologia enquanto campo de conhecimentos e de intervenção está intimamente relacionada à própria “história da velhice”, ou seja, à forma como a sociedade moderna e contemporânea vem conferindo significados sociais e culturais para as “idades da vida”. Envelhecer é uma realidade que perfaz a todos nós seres humanos, mas a principal questão que se coloca é, como cada um de nós envelhece? Esse é um processo singular! “O que é a vida senão a arte de nascer, crescer e colocar frutos na terra, costurar a colcha dos dias com retalhos de sonhos e realidades e procurar viver a cada segundo como se fosse o último”.Competências Interprofissionais no cuidado em saúde são conhecimentos, habilida-des, atitudes e valores que definem o trabalho colaborativo entre profissionais de saúde, pacientes, famílias e comunidade com o objetivo de melhorar os resultados”. Demografia como: “o estudo das populações humanas em relação a mudanças causadas pela inter-re-lação entre nascimentos, mortes e migração”.As políticas mais importantes para a população idosa são a de geração de renda (previdência e assistência social), de saúde, de cuidados de longa duração e acessibilidade (meio ambiente favorável). Embora a política de previdência seja uma política ligada ao mercado de trabalho, pois o seu objetivo é o de cobrir os riscos da incapacidade de trabalhar, ela se constitui na principal fonte de renda para a população idosa. As principais fontes de informação epidemiológicas e populacionais, e familiarizar os alunos com pesquisas sobre estudos da saúde dos idosos brasileiros. Pretende-se incentivar a reflexão sobre os insumos que representam a informação e as pesquisas na área de planejamento, gestão e vigilância da saúde dos idosos. A epidemiologia é uma ciência de especial relevância para a saúde pública. Tem como o principal objeto o estudo dos problemas de saúde desde uma perspectiva coletiva. Antes de conceituar o “modelo de atenção à saúde do idoso”, inicialmente é necessário compreender onde ele se encaixa na Rede de Atenção à Saúde (RAS). os modelos de atenção à saúde do idoso são sistemas lógicos que regem a dinâmica das RAI, de forma a organizar e direcionar o fluxo de usuários em um sistema de saúde, passando pelos seus diversos níveis de complexidade, a partir da estratificação de risco e identificação das demandas dos usuários. A fim de atender toda a complexidade das demandas da população idosa. Os serviços apresentam atributos especiais, como, por exemplo, seus resultados são realizações intangíveis. Há maior envolvimento dos clientes no processo de produção. Organizações para a Manutenção da Saúde) surgiram para colocar essas ideias em prática. Esse modelo pro-punha intensificar os cuidados primários com ênfase na prevenção e promoção da saúde, por meio de mudanças de hábitos (dieta saudável, abandono do fumo, prática da atividade física) e tratamento continuado de doenças crônicas. O envelhecimento é, em grande parte, um desafio do mundo atual, que afeta tanto os países ricos quanto os pobres. O processo de envelhecimento da população mundial tem as suas origens enraizadas nas transformações econômico-sociais vividas pelas nações desenvolvidas no século passado, e que, no entanto, só produziram modificações significativas nas suas variáveis demográficas, nos países do terceiro mundo, nas últimas décadas do século XX. Das instâncias intermediárias iremos apresentar alguns modelos visando à detecção precoce de doenças, entre elas o modelo de promoção de saúde, do centro de convivência da UnATI, e também os programas de monitoramento de doen-ças crônicas, além de uma rápida abordagem sobre as internações de longa permanência. Fragilidade não é o mesmo que vulnerabilidade, mas um tipo específico dela. Além disto, associada inicialmente a incapacidade funcional e acúmulo de agravos, hoje se sabe que fragilidade é uma entidade à parte, na qual nem todo indivíduo frágil é incapaz ou apresenta comorbidades e vice-versa. O envelhecimento é um processo único e individual, com alterações biológicas, no comportamento, na experiência pessoal e, sobretudo, no desempenho de papéis sociais, influenciadas por fatores extrínsecos e intrínsecos, variando de um órgão a outro, como também entre indivíduos de mesma idade. Nesse sentido é fundamental ressaltar a im-portância de se compreender a diferença que há entre idade biológica, cronológica e vivencial, com um olhar sobre o envelhecimento ativo e saudável.
O vocábulo “idoso” tem sua origem latina no substantivo aetas, aetatis, de cujo caso acusativo aetatem (caso lexiogênico de onde nasceu a maioria das palavras num grande número de línguas modernas) deu-se existência à palavra “idade”. “Idoso” é vocábulo de duas componentes: “idade” mais o sufixo “oso” que, no léxico, denota “abundância ou qualificação acentuada”. Portanto, o vocábulo “idoso” pode significar: cheio de idade, abundante em idade etc. 
O direito à vida, antes do direito à liberdade, é o maior dos direitos, colocado como indisponível e oponível erga omnes, por excelência, a tal ponto que não se pode emitir qualquer enunciado tendente à sua supressão. Ninguém pode negociar a própria vida e, assim sendo, ninguém pode transferir ao Estado, o poder de dispor sobre sua própria liberdade, irrenunciável que é. O direito à vida e à liberdade está fora de qualquer pacto, são imprescritíveis, inalienáveis, insusceptíveis de qualquer restrição. A vida, a liberdade e a saúde são inerentes à natureza humana. 
Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;
III – em razão de sua condição pessoal.
A estratégia retórica não confere com a prática apresentada. Parece-nos, sem dúvida, que a solução mais justa seria a aplicação do preceito social de forma mais benevolente para o idoso, nos exatos termos do art. 2º, inciso e, da Lei Orgânica da Assistência Social.
Sobre a evolução e o envelhecimento humano. Aprende-se de forma simples e objetiva, o ciclo vital, as fases do ser humano, a infância, a adolescência, a vida adulta, a velhice e as várias formas do envelhecimento natural,as mudanças cognitivas, tópicos da memória e os segredos da capacidade funcional. Conceitos e polêmicas da afetividade, autoestima e sexualidade do idoso. O envelhecimento biológico é um processo gradual que causa alterações nas funções do organismo, fazendo com que o indivíduo se torne cada vez menos capaz de se adaptar ao ambiente em que vive, ficando mais vulnerável às doenças. O idoso ou a pessoa no processo de envelhecimento, quando aposentados e sem atividades rotineiras de trabalho, sofrem diretamente o efeito negativo desse cenário, criando situações de estresse e depressão, podendo evoluir para um quadro de doença. O tempo livre que esses indivíduos passam a ter muitas vezes é mal administrado, fazendo que fiquem ociosos e muito tempo em casa, contribuindo para a perda da capacidade funcional e cognitiva. O rápidoenvelhecimento da população mundial assusta os pesquisadores sobre o assunto, ao mesmo tempo em que pode ser um motivo de comemoração, pelo simples fato de que as pessoas podem fazer planos de longo prazo e realizá-los. Como a família e a influência que essa instituição tem na vida do idoso, assim como as dificuldades que o processo de envelhecimento traz dentro do ambiente familiar. Veremos sobre como envelhecer e ter vida ativa e saudável. A qualidade de vida do idoso é fundamental não só para aumentar sua estada aqui na Terra, mas principalmente para aumentar sua qualidade de vida física, mental e social. 
O livro Fragilidade em Idosos: causas e determinantes tem como objetivo contribuir no fomento da discussão desse tema, na perspectiva de propiciar mais elementos científicos para subsidiar pesquisadores, gestores e profissionais da saúde para proposição de medidas que possam intervir de forma mais efetiva na busca de manter ao máximo o idoso independente e residindo na comunidade. Clinicamente a fragilidade é definida como uma condição que acarreta maior vulnerabilidade ao idoso, resultante de declínios associados ao processo de envelhecimento na reserva fisiológica e na função de múltiplos sistemas, o que acaba por reduzir a capacidade de lidar com estressores agudos diariamente e ocasiona um maior risco para desfechos clínicos adversos, incluindo o declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. A sarcopenia é uma característica-chave da condição frágil em pessoas idosas e está relacionada ao déficit de massa e força muscular, os quais são considerados fortes preditores de resultados adversos à saúde. As causas da sarcopenia são as mudanças senis nos neurônios alfa-motores e nas fibras musculares do tipo I, a atrofia muscular, a má nutrição, a produção de hormônio de crescimento, os níveis de esteroides sexuais e a inatividade física. Os processos inflamatórios também podem ser ocasionados por aspectos relacionados ao sistema intestinal e à dieta. O perfil alimentar como uma dieta pobre em fibras, o uso de medicamentos e o sedentarismo desaceleram o trânsito intestinal, reduzem a proliferação de bactérias benéficas e aumentam a permeabilidade intestinal. A perda da massa muscular reduz a força muscular, a mobilidade, e aumenta a incapacidade funcional e dependência. A osteoporose caracteriza-se pela baixa DMO associada à fragilidade óssea com redução de massa óssea e deterioração microarquitetural do tecido ósseo. A prevalência de osteoporose está relacionada à idade e ao sexo, mostrando-se mais comum em pessoas idosas e mulheres As fraturas ósseas provenientes da osteoporose fazem parte das principais causas de incapacidade em idosos, e consequentemente estão relacionadas a altos custos de assistência à saúde. Os determinantes da saúde podem ser entendidos como os componentes que afetam ou determinam a saúde dos indivíduos. Fatores sociodemográficos, psicocomportamentais, condições de saúde, estado nutricional e estilo de vida podem associar-se de forma positiva ou negativa à síndrome da fragilidade em idosos. A institucionalização em Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis) surge, em geral, pela insuficiência de suporte familiar. São locais de residência, de prestação de serviço assistencial e de saúde ao segmento idoso, cuja denominação é variada, como casas de repouso, asilos, residenciais, entre outros. A própria institucionalização é um fator para a fragilidade quando se compara idosos institucionalizados com idosos comunitários. Idosos que se tornam frágeis apresentam características como fadiga,perda de peso e alterações da velocidade da marcha, justificando risco elevado para a ocorrência de desfechos adversos da síndrome, como diminuição da capacidade funcional, queda, hospitalização, institucionalização e óbito precoce. Quanto às intervenções é necessário salientar que o manejo primário da síndrome da fragilidade é realizado por meio da prevenção, tanto da fragilidade como dos desfechos que esta representa para idosos fragilizados. Nesta questão os desfechos que devem ser evitados são as deficiências hormonais e nutricionais, a sarcopenia e o processo inflamatório crônico de baixa intensidade gerada por esta síndrome.
3. CONCLUSÃO
Todas as obras citadas exaltam que a terceira idade traz transformações físicas inevitaveis, que exigem mudanas nos hábitos antigos. A inexistência de uma atividade especfica para pessoas idosas faz surgir na mente da pessoa, a sensação de inutilidade e de um fardo, como se fosse algo que não tem mais importância, e, portanto não tem mais valor. O envelhecimento é um processo individual, normal e irreversível de mudanças. 
Em suma, todos os autores que se debruçam sobre esse tema de investigação, qualidade de vida que admite a multidisciplinaridade do termo em questão, pois a qualidade de vida em qualquer idade depende de vários domínios/fatores, por exemplo fatores psicológicos, sociais, ambientais, econômicos, culturais, fatores relacionados com a saúde, com a prática ou não de atividades ocupacionais, entre outros.
Na presente síntese procurou-se dar sentido aos tópicos abordados pelos autores, demonstrando que a gerontologia, sendo uma ciência, tenta estudar todos os problemas que de alguma forma “a idade impõe”. Esta ciência mostra que a velhice não tem somente um aspecto deficitário, mas que representa sobretudo uma verdadeira crise, sinal das tentativas de adaptação do homem às novas condições de existência criadas pela idade. Esta adaptação é difícil e depende muito da personalidade anterior.Os tratamentos que visam retardar o processo de envelhecimento insistem na importância do regime alimentar, do regime geral de vida (continuação de uma atividade, equilíbrio entre o repouso e a actividade, boa higiene física e mental, prática de um desporto, exames médicos sistemáticos, organização dos passatempos). Estes autores referem ainda que a gerontologia está ligada a diversas disciplinas tais como a filosofia, ciências politicas, psicologia, sociologia, e a história.
Os sinais de envelhecimento existem e podem ser tanto físicos quanto mentais. São medidas, respectivamente, pela idade biológica e pela idade psicológica.
REFERÊNCIAS
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