Buscar

Efeitos de Psicofármacos

Prévia do material em texto

ACADÊMICA: LUCIANA SAMPAIO NUNES- RA: 8189601 
Atividade no Portfólio Objetivo Refletir sobre os efeitos adversos e colaterais associados ao 
uso de psicofármacos. Descrição da atividade: O objetivo dessa atividade é que você faça 
uma pesquisa bibliográfica sobre os fármacos estudados no decorrer da disciplina e seus 
principais efeitos adversos/colaterais. Dessa forma, escolha três psicofármacos abordados 
no conteúdo e disserte sobre seu efeito benéfico e colateral de forma científica. 
Psicofármacos: 
1.CLORIDRATO DE METILFENIDATO- RITALINA 
O princípio ativo da Ritalina é o Cloridrato de Metilfenidato, um medicamento que age 
estimulando o sistema nervoso central. Para Transtorno do Déficit de Atenção e 
Hiperatividade (TDAH), esse medicamento age melhorando atividades do cérebro que não 
são muito ativas, aumentando a atenção e concentração, e diminuindo a impulsividade. 
O medicamento pode ser utilizada no tratamento de narcolepsia, uma condição 
neurológica que causa sonolência excessiva durante o dia, incapacitando a pessoa de se 
manter acordada. O medicamento age diminuindo a sonolência desses pacientes. 
No entanto, sendo utilizada corretamente, proporciona benefícios como: 
 Melhora na concentração; 
 Redução da perda de foco e da fácil distração; 
 Queda da impulsividade; 
 Melhora no desempenho escolar; 
 Maior atenção em atividades cotidianas; 
 Redução da inquietude física e mental; 
 Menor ocorrência de sono em momentos imprevisíveis. 
Há algumas situações em que a Ritalina é contraindicada, mas é sempre importante 
entender caso a caso com o médico. No geral, o medicamento não é indicado para quem 
tem: 
 Hipersensibilidade ao metilfenidato ou outros componentes do medicamento; 
 
 Ansiedade, tensão; 
 Problemas cardíacos; 
 Glaucoma; 
 Tumor da glândula adrenal; 
 Hipertensão; 
 Estreitamento dos vasos sanguíneos; 
 Síndrome de tourette. 
Há várias reações adversas que podem se manifestar com o uso da Ritalina. Por mais 
que, na maioria dos casos, os efeitos sejam passageiros, é importante consultar o médico. 
Alguns exemplos dos principais efeitos colaterais são: 
 Febre; 
 Cefaleia; 
 Alteração de batimentos cardíacos; 
 Inflamação na garganta; 
 Ansiedade ou ataques de pânico; 
 Náuseas; 
 Insônia; 
 Perda de apetite; 
 Queda capilar; 
 Espasmos musculares; 
 Convulsões; 
 Alucinações; 
 Dor no peito; 
 Dor abdominal; 
 Agitação; 
 Reações alérgicas; 
 Boca seca; 
 Tontura ou desmaios; 
 Nervosismo; 
 Elevação da pressão arterial; 
 Sudorese; 
https://www.vittude.com/blog/ansiedade/?utm_source=blog&utm_medium=ritalina&utm_content=blog_traffic
https://www.vittude.com/blog/sindrome-de-tourette-como-funciona-a-mente-e-quais-tratamentos/?utm_source=blog&utm_medium=ritalina&utm_content=blog_traffic
https://www.vittude.com/blog/insonia-quando-procurar-tratamento/?utm_source=blog&utm_medium=ritalina&utm_content=blog_traffic
 
 Visão turva; 
 Dores nas articulações. 
2.DEMESILATO DE LISDEXANFETAMINA- VENVANSE 
O Dimesilato de lisdexanfetamina, como Venvanse é um farmaco convertido em 
aminoácido lisina e em d-anfetamina (dextroanfetamina) no organismo, a forma ativa do 
medicamento. O radical "dimesilato" ajuda a retardar a liberação do medicamento no corpo, 
o que resulta em uma ação mais prolongada ao longo do dia. 
Nesse sentido, o dimesilato de lisdexanfetamina é um medicamento controlado e deve 
ser usado somente com prescrição médica e sob acompanhamento adequado, devido ao 
seu potencial para abuso e dependência. 
O dimesilato de lisdexanfetamina funciona como um estimulante do sistema nervoso 
central. Por essa atividade, ele é um medicamento utilizado principalmente para o 
tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) em crianças e 
adultos, ajudando a aumentar a atenção e reduzir a impulsividade e a hiperatividade em 
pacientes a partir dos 6 anos de idade. O início da ação se dá após duas horas da 
administração. 
A lisdexanfetamina é absorvida no intestino, ela é convertida em dextroanfetamina por 
meio de uma enzima chamada esterase. Então, a dextroanfetamina é liberada no sangue 
e entra no cérebro, onde aumenta a atividade dos neurotransmissores dopamina e 
noradrenalina. O aumento da atividade dessas substâncias ajuda a melhorar a atenção, a 
concentração e o controle dos impulsos em pessoas com transtorno de déficit de atenção 
e hiperatividade (TDAH). 
O Venvanse é um medicamento de ação prolongada, o que significa que a liberação 
da dextroanfetamina é gradual e contínua ao longo do dia, proporcionando uma cobertura 
terapêutica consistente e duradoura. Como qualquer medicamento, sobretudo por agir no 
sistema nervoso central (psicotrópico), o Venvance apresenta riscos: 
 Dependência; 
 Efeitos cardiovasculares; 
 Problemas psiquiátricos; 
 Efeitos gastrointestinais; 
 
 Interações medicamentosas. 
Como é um psicoestimulante, o Venvanse pode ser potencialmente viciante se usado 
de maneira inadequada ou abusiva. Por isso, é importante orientar os pacientes a não tomar 
doses maiores do medicamento ou com mais frequência do que o prescrito. 
O medicamento pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que pode 
ser potencialmente perigoso para pessoas com problemas cardiovasculares. Por isso, é 
importante perguntar ao paciente se ele tem histórico de doenças cardíacas ou outros 
problemas cardiovasculares. 
O Venvanse pode piorar sintomas de ansiedade, depressão e outros problemas 
psiquiátricos. Dessa forma, antes de prescrever o dimesilato de lisdexanfetamina é 
fundamental averiguar se o paciente tem problemas com ansiedade generalizada ou 
depressão antes de iniciar o tratamento com o medicamento. 
Outro efeito colateral que pode acompanhar o Venvanse são as náuseas, dores 
abdominais e outros problemas gastrointestinais, os quais podem desaparecer após as 
primeiras semanas de tratamento. Por isso, ao prescrever tais medicamentos, oriente o seu 
paciente a informá-lo se estes sintomas desagradáveis não cessarem. 
O Venvanse pode interagir com outros medicamentos, incluindo antidepressivos e 
medicamentos para pressão arterial. É importante que o médico pergunte ao paciente quais 
são os outros medicamentos está tomando antes de iniciar o tratamento. Em caso de utilizá-
lo como medicação para crianças com TDAH, o responsável deve informar sobre o uso de 
outros rémedios. 
Devido aos efeitos colaterais, é recomendável que, ao prescrever o medicamento ao 
paciente, informar se ocorrerem sintomas graves o uso deve ser descontinuado. Já os 
sintomas gastrointestinais, podem ser amenizados em até duas semanas. Porém, se esses 
sintomas não cessarem, o paciente deve ser orientado a procurar o médico para fazer a 
troca da medicação ou prescrever um medicamento protetor para o estômago. 
As seguintes reações adversas foram relatadas com o uso de medicamentos 
estimulantes (anfetaminas): 
 Problemas relacionados ao coração: palpitações, batimento acelerado do 
coração, elevação da pressão arterial, morte súbita, infarto do miocárdio 
https://educacaomedica.afya.com.br/blog/medicacao-para-criancas-com-tdah?utm_source=blog&utm_medium=post
 
(ataque do coração). Houve relatos isolados de doença do músculo do coração 
associada ao uso crônico de anfetamina. 
 Problemas no sistema nervoso central: episódios psicóticos em doses 
recomendadas, superestimulação, inquietação, tontura, insônia, euforia, 
dificuldade na realização de movimentos intencionais, disforia (tristeza), 
depressão, tremor, dor de cabeça, piora de tiques motores e fônicos e síndrome 
de Tourette, convulsões, acidente vascular cerebral (derrame). 
 Problemas gastrointestinais: boca seca, gosto desagradável, diarreia, 
constipação, outros transtornos gastrointestinais. 
 Alergias: urticária, erupções cutâneas e reações de hipersensibilidade (reações 
alérgicas de pele e mucosa),incluindo angioedema e anafilaxia. Reações 
graves da pele, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise 
Epidérmica Tóxica foram relatadas. 
 Problemas relacionados a hormônios: impotência, alterações do desejo sexual. 
3.CLORIDRATO DE FLUOXETINA 
O Cloridrato de Fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, associada ou 
não a ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do 
transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual 
(TPM), irritabilidade e disforia. 
A eficácia de Cloridrato de Fluoxetina durante o uso no longo prazo. As 
contraindicações: 
 Hipersensibilidade; 
 Inibidores da monoaminoxidase; 
 Tioridazina. 
O Cloridrato de Fluoxetina é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade 
conhecida à Cloridrato de Fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes. Cloridrato de 
Fluoxetina não deve ser usado em combinação com um IMAO ou dentro de 14 dias da 
suspensão do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco 
semanas (ou talvez mais, especialmente se Cloridrato de Fluoxetina foi prescrito para 
https://consultaremedios.com.br/doenca/depressao
https://consultaremedios.com.br/doenca/bulimia
https://consultaremedios.com.br/doenca/tensao
https://consultaremedios.com.br/doenca/irritabilidade
https://consultaremedios.com.br/doenca/disforia
 
tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão de Cloridrato de Fluoxetina e o 
início do tratamento com um IMAO. Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica (que 
pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram 
relatados em pacientes tratados com Cloridrato de Fluoxetina e um IMAO com curto 
intervalo entre uma terapia e outra. 
No entanto, o cloridrato de Fluoxetina não deve ser usado em combinação com 
tioridazina ou dentro de, pelo menos, cinco semanas após a suspensão de Cloridrato de 
Fluoxetina. As reação muito comum diarreia, náusea, fadiga (incluindo astenia), dor de 
cabeça e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial e insônia de manutenção), 
síndrome gripal, faringite e sinusite. Veja mais: 
 Reação comum palpitações, visão turva, boca seca, dispepsia, vômitos, 
calafrios, sensação de tremor, diminuição de peso, diminuição do apetite 
(incluindo anorexia), distúrbio de atenção, vertigem, disgeusia, letargia, 
sonolência (incluindo hipersonia e sedação), tremor, sonhos anormais 
(incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição da libido (incluindo perda da 
libido), nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções frequentes 
(incluindo polaciúria), distúrbios da ejaculação (incluindo falha na ejaculação, 
disfunção da ejaculação, ejaculação precoce, retardo na ejaculação e 
ejaculação retrógrada), sangramento ginecológico (incluindo hemorragia no 
colo uterino, disfunção do sangramento uterino, hemorragia genital, 
menometrorragia, menorragia, metrorragia, polimenorreia, hemorragia 
pósmenopausal, hemorragia uterina e hemorragia vaginal), disfunção erétil, 
bocejo, hiperidrose, prurido, erupção cutânea (incluindo eritema, erupção 
cutânea esfoliativa, erupção cutânea provocada pelo calor, erupção cutânea, 
erupção cutânea eritematosa, erupção cutânea folicular, erupção cutânea 
generalizada, erupção cutânea macular, erupção cutânea máculo-papular, 
erupção cutânea morbiliforme, erupção cutânea papular, erupção cutânea 
prurítica, erupção cutânea vesicular e erupção cutânea eritematosa no cordão 
umbilical), urticária, rubor (incluindo fogachos) e labilidade emocional; 
 Reação incomum midríase, disfagia, sensação de anormalidade, sensação de 
frio, sensação de calor, mal-estar, contusão, contração 
https://consultaremedios.com.br/doenca/diarreia
https://consultaremedios.com.br/doenca/fadiga
https://consultaremedios.com.br/doenca/insonia
https://consultaremedios.com.br/doenca/faringite
https://consultaremedios.com.br/doenca/sinusite
https://consultaremedios.com.br/doenca/boca-seca
https://consultaremedios.com.br/doenca/dispepsia
https://consultaremedios.com.br/doenca/vertigem
https://consultaremedios.com.br/doenca/sedacao
https://consultaremedios.com.br/doenca/nervosismo
https://consultaremedios.com.br/doenca/inquietacao
https://consultaremedios.com.br/doenca/disturbio-do-sono
https://consultaremedios.com.br/doenca/ejaculacao-precoce
https://consultaremedios.com.br/doenca/sangramento
https://consultaremedios.com.br/doenca/hemorragia
https://consultaremedios.com.br/doenca/sangramento-uterino
https://consultaremedios.com.br/doenca/disfuncao-eretil
https://consultaremedios.com.br/doenca/eritema
https://consultaremedios.com.br/doenca/urticaria
https://consultaremedios.com.br/doenca/labilidade-emocional
https://consultaremedios.com.br/doenca/midriase
https://consultaremedios.com.br/doenca/disfagia
https://consultaremedios.com.br/doenca/contusao
 
muscular, hiperatividade psicomotora incluindo acatisia, ataxia, distúrbios do 
equilíbrio, bruxismo, discinesia, mioclonia, despersonalização, humor elevado, 
humor eufórico, alteração do orgasmo (incluindo anorgasmia), pensamento 
anormal, disúria, alopecia, suor frio, tendência aumentada para contusão, 
hipotensão, epistaxe, gastroenterite, hipertonia, aumento da libido, reação 
paranoica, arritmia, tontura, constipação, flatulência e febre; 
 Reação rara dor esofágica, reação anafilática, doença do soro, síndrome buco-
glossal, convulsão, hipomania, mania, angioedema, equimose, reação de 
fotossensibilidade, vasculite, vasodilatação, edema de laringe, petéquias, 
púrpura e síndrome abdominal aguda; 
 Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio 
antidiurético, hepatite idiossincrática muito rara, síndrome serotoninérgica, 
priapismo, eritema multiforme, comprometimento da memória, disfunção sexual 
(ocasionalmente persistindo após a descontinuação do uso), sangramento 
gastrointestinal [incluindo hemorragia das varizes esofágicas, sangramento 
gengival e da boca, hematêmese, hematoquezia, hematomas (intraabdominal 
e peritoneal), hemorragia (anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal superior e 
inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia hemorrágica e 
enterocolites, diverticulite hemorrágica, gastrite hemorrágica, melena 
e úlcera hemorrágica (esofágica, gástrica e duodenal)], galactorreia, 
hiperprolactinemia, anemia aplástica, fibrilação atrial, catarata, acidente 
vascular cerebral, icterícia colestática, pneumonia eosinofílica, 
ginecomastia, parada cardíaca, neurite óptica, pancreatite, embolia pulmonar, 
hipertensão pulmonar, síndrome de Stevens-Johnson, trombocitopenia, 
púrpura trombocitopênica e comportamento violento; 
 Sintomas de descontinuação: sintomas de descontinuação foram reportados 
quando o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina foi interrompido. A 
interrupção abrupta do tratamento deve ser evitada. Ao suspender o tratamento 
com Cloridrato de Fluoxetina, com o objetivo de minimizar os sintomas de 
descontinuação. Se sintomas intoleráveis ocorrerem durante o 
descalonamento da dose ou após a interrupção do tratamento, deve ser 
https://consultaremedios.com.br/doenca/hiperatividade-psicomotora
https://consultaremedios.com.br/doenca/acatisia
https://consultaremedios.com.br/doenca/disuria
https://consultaremedios.com.br/doenca/gastroenterite
https://consultaremedios.com.br/doenca/tontura
https://consultaremedios.com.br/doenca/febre
https://consultaremedios.com.br/doenca/doenca-do-soro
https://consultaremedios.com.br/doenca/convulsao
https://consultaremedios.com.br/doenca/mania
https://consultaremedios.com.br/doenca/equimose
https://consultaremedios.com.br/doenca/edema
https://consultaremedios.com.br/doenca/petequias
https://consultaremedios.com.br/infectologia/hepatite/c
https://consultaremedios.com.br/doenca/varizes
https://consultaremedios.com.br/doenca/hematomas
https://consultaremedios.com.br/b/diverticulite
https://consultaremedios.com.br/doenca/gastrite
https://consultaremedios.com.br/doenca/ulcerahttps://consultaremedios.com.br/doenca/galactorreia
https://consultaremedios.com.br/doencas-do-sangue/anemia/c
https://consultaremedios.com.br/doenca/fibrilacao-atrial
https://consultaremedios.com.br/doenca/catarata
https://consultaremedios.com.br/doenca/parada-cardiaca
https://consultaremedios.com.br/doenca/neurite
https://consultaremedios.com.br/doenca/pancreatite
https://consultaremedios.com.br/doenca/embolia-pulmonar
 
considerado reiniciar a última dose prescrita. Subsequentemente, o médico 
deve tentar nova redução da dose, porém de forma mais lenta. Os sintomas 
mais comuns reportados incluem tontura, alterações do sono, distúrbios 
sensoriais, parestesia, ansiedade, agitação, astenia, confusão, dor de cabeça 
e irritabilidade. 
 
https://consultaremedios.com.br/doenca/parestesia