Prévia do material em texto
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Tutor externo (Raimundo Nonato da Costa Bastos) Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso (FSL0174) – Estágio I 07/07/2018 RESUMO Este trabalho tem o objetivo de apresentar os resultados dos estudos realizados no Estágio I do Curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia. O estudo analisou sobre os instrumentos de avaliação na Educação Infantil, ou seja, procuramos examinar o processo de planejar e avaliar nas suas diferentes concepções. Assim, este estudo apresenta subsídios para uma melhor compreensão de sanar as dificuldades enfrentadas no momento de avaliar e compreender as interpretações teóricas das concepções pedagógicas que permeiam as escolas e as práticas desenvolvidas no dia a dia dos trabalhos escolares, bem como, as metodologias desenvolvidas. Para alcançar melhores resultados, o estudo permeia o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola confrontando-o com o planejamento que está sendo realizado e com a forma avaliativa que é praticada pelos educadores no processo ensino/aprendizagem. Logo, esse estudo tem o objetivo de compreender sobre a importância do processo avaliativo e diante das conclusões e saber tomar decisões coerentes e consistentes que estejam relacionadas ao ensinar e ao aprender, também a possibilidade de repensar a prática educativa no cotidiano escolar. Optou-se pelo questionário como instrumento de coleta de dados, no sentido de que, permite a participação de várias pessoas, e o pesquisado dispõe de espaço de tempo mais amplo para responder às questões. Compreendemos que este é o processo que envolve o conhecimento de como, porque e para que avaliar, visando os conhecimentos teóricos na prática, promovendo mudanças significativas no ensino/aprendizagem, a fim de promover uma educação de qualidade. Palavras-chave: Avaliação Escolar. Instrumentos Avaliativos. Desenvolvimento Profissional. 1 INTRODUÇÃO A avaliação é uma etapa presente no cotidiano escolar em sala de aula, exerce uma função fundamental que é a função diagnóstica. É o processo eplo quel se determina o grau e aquantidade de resultados alcançados em relçao aos objetivos, cosidernado o contexto das condições em que o trabalho foi desenvolvidos. Segundo Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimemente relacionado à gestão da aprendizagem dos alunos. Os instrumentos de avaliação ocupal sem duvida espaço relevante no conjunto de práticas pedagogocas aplicadas ao processo de ensino aprendizagem. Portanto, valiar não se atribuí à mecânica de atribuir notas. Para Oliveira (2003), deve representar as avaliações aqueles instrumentos imprescindíveis à verificação do aprendizado, efetivamente realizado pelo aluno, ao mesmo tempo que forneçam subsídios ao tarbalho docente. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação infantil determinam, desde 2009, que as instituições que atuam nessa etapa de ensino criem procedimentos para avaliação do desenvolvimento das crianças. Tal processo não deve ter como objetivo a seleção, promoção ou classificação, e sim, considerar a “observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações da criança no cotidiano” e empregar múltiplos registros. Esses registros ainda têm interpretações equivocadas. Por isso, as situações de avalição devem ocorrer em atividades contextualizadas para que se possa observar e evolução do aprendizado das crianças. Nesse sentido, faz-se necessário que o professor tenha uma postura dialógica diante dos instrumentos avaliativos que são inseridos na Educação Infantil, para que os resultados sejam considerados de forma a possibilitar a construção do conhecimento das crianças, onde elas aprendem de modo integral, ou seja, exercitado o desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e intelectual. Assim, objetivamos, neste artigo, objetivamos verificar e comparar o discurso sobre avaliação com relação à prática pedagógica na Educação Infantil. Como metodologia para coleta de dados, análise do PPP (projeto Politico pedagógico), pesquisa bibliográfica, entrevista com professores e observação dos trabalhos regidos pela professora da educação Infantil do Centro Educação Joaquim Lula. Em decorrência, este artigo apresenta a seguinte estrutura organizacional: esta introdução, composta de justificativa, objetivo, aspectos teóricos e metodológicos seguida de discussões, onde refletiremos sobre o planejamento e a avalição nos anos iniciais do ensino fundamental; algumas conclusões e, por fim, referências. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA Este trabalho pretende registrar os resultados de uma pesquisa sobre os instrumentos de avaliação na Educação Infantil. O interesse na problemática surgiu da necessidade de compreender e analisar os instrumentos de avaliação utilizados na sala de aula, objetivando verificar e comparar o discurso sobre avaliação com relação à prática pedagógica na Educação Infantil. Na educação infantil, é necessário avaliar, para isso, a avalição deve ser um processo sistemático e continuo ao longo de todo o processo de aprendizagem. Avaliar é algo próprio da natureza humana, o tempo todo expressamos juízos de valor sobre algo, mas quando o termo é pronunciado logo nos remetemos ao contexto escolar. Ao avaliar o desenvolvimento de uma criança ou de um aluno estamos também analisando e refletindo sobre o conjunto de oportunidades de aprendizagens que foram planejados pelo professor e quando está a serviço do sucesso de ambos tudo se torna mais fácil, saímos do campo da disputa para a construção da parceria indissociável. Os documentos oficiais da Educação Infantil tratam da questão da avaliação, defendendo e evidenciando que esse processo deve acontecer através de observação, registro e avaliação formativa sem a finalidade de promoção, ou como um pré requisito para o ingresso no Ensino Fundamental. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.” (LDB, 1996, artigo 31). As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) orientam que a avaliação deve ser compreendida como parte do trabalho pedagógico, sem o objetivo de promoção ou classificação: Outro importante documento oficial é o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (RCNEI). Este defende que a avaliação deve acontecer através de observação, registro e avaliação formativa. Evidenciando a importância da “observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com sua própria produção com suas pequenas conquistas” como instrumento para a avaliação e no replanejamento da ação educativa. Uma importante questão ressaltada pela autora é que os instrumentos avaliativos são, na sua grande maioria, elaborados pelas pessoas que não que trabalham diretamente com as crianças (como diretores, coordenadores pedagógicos, psicólogos), o que torna difícil para o professor o preenchimento de uma ficha que foi elaborada por outrem que não vivencia o cotidiano na sala de aula. Esta forma de compreender a avaliação resulta em um processo que minimiza o desenvolvimento da criança às habilidades exigidas no instrumento de avaliação, onde todos devem alcançar um mínimo estabelecido, sem considerar a criança comoum todo. É necessário que os educadores reconstruam a prática avaliativa, buscando efetivá-la como um processo que vise a acompanhar e valorizar o desenvolvimento das crianças. A avaliação deve se constituir como um constante questionamento e reflexão sobre a prática. A respeito disso, HOFFMANN afirma que: ''Nessa tarefa, de reconstrução da prática avaliativa, considero premissa básica e fundamental a postura de ‘questionamento’ do educador. Avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação.” (HOFFMANN, 1996, p 18) É importante que a avaliação na educação infantil considere que “as crianças apresentam maneiras peculiares e diferenciadas de vivenciar as situações de interagir com os objetos do mundo físico. A cada minuto realizam novas conquistas, ultrapassando nossas expectativas e causando muitas surpresas”(HOFFMANN, 1996, p. 83). Cada criança possui um ritmo próprio para construir seu conhecimento a partir de sua interação com o mundo, com as demais crianças e com os adultos, existindo assim a necessidade real de que o professor esteja atento a essas peculiaridades. Há dois pressupostos básicos para uma proposta de avaliação na educação infantil: a observação atenta e curiosa sobe as manifestações de cada criança; e a reflexão sobre o significado dessas manifestações em termos de seu desenvolvimento. A partir da prática desses dois princípios, o professor terá elementos para refletir sobre o significado de cada conquista do aluno, suas dificuldades e possibilidades. Para que a observação e reflexão sejam possíveis, é importante que o professor utilize o registro como forma de acompanhamento de seus alunos. O registro se torna um elemento indissociável do processo educativo, processo este que deve se constituir como uma prática contínua, tendo como objetivo o avanço no que diz respeito às observações sobre a criança, a professora e a instituição. Nessa concepção, a avaliação é a reflexão transformada em ação, configurando-se como mediadora entre o aluno e a construção do conhecimento, não podendo, portanto, ser estática nem ter caráter sensitivo e classificatório. (HOFMANN 1992). OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO Ao ser indagado a respeito dos instrumentos de avaliação na educação infantil o sujeito 2 relatou que os instrumentos utilizados por ela são a observação, os registros e o teste bimestral, realizados para analisar o desenvolvimento da criança. Essa concepção encontra amparo legal na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) onde declara que: “a avaliação pressupõe sempre referências, critérios, objetivos e deve ser orientadora, ou seja, deve visar o aprimoramento da ação educativa, assim como o acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança que deverá ter como referência, objetivos estabelecidos no projeto pedagógico da instituição e pelo professor. O profissional da educação infantil deve desenvolver habilidades de observação e de registro do desenvolvimento da criança e que reflita permanentemente sobre sua prática, aperfeiçoando–a no sentido do alcance dos objetivos. Segundo Hoffmann, a prática de elaboração de fichas comportamentais classificatórias semestrais, referindo-se aos registros de avaliação das crianças e alguns pareceres descritivos encerram concepções disciplinadoras, sentenciosas e comparativas que ferem seriamente o respeito à infância. A análise dos procedimentos rotineiros de avaliação permite-nos observar sérios reflexos, na educação infantil, dos modelos de avaliação classificatória do ensino regular. O modelo de avaliação classificatória se faz presente nas instituições de educação infantil quando, para elas, avaliar é registrar ao final de um semestre os comportamentos que a criança apresentou, utilizando-se, para isso, de listagens uniformes de comportamentos a serem classificados a partir de escalas comparativas. O cotidiano da criança não é verdadeiramente levado em conta, nem é considerada a postura pedagógica do educador, à semelhança do ocorrido no ensino regular. Na nova concepção trazida pela LDB, que prioriza os aspectos qualitativos e contínuos da aprendizagem percebe-se que o papel do professor é o de mediador da camunhada dos estudantes. Assim os instrumentos de avalição assumem uma nova carcteristica, ou seja, deixa de priortizar a memorização de conteúdos e passa a ser um instrumento que permite a análise da construção da aprendizagem. Segundo Weiduschat ( 2007, p. 74), “um desses instrumentos para esta perspectiva de avalição é a observação. Ao observar uma turma o professor percebe os avanços e as dificuldades, intervindo na caminhada”. Assim o planejamento das aulas deixa de ser estático para ser flexível, levando em conta os movimentos dos alunos. Observar acabe sendo ums inbstuemento d pesquisa docente. Todos os instrumentos de medida e avaliação são eficientes quando usados criteriosamente e de acordo com os objetivos previstos. Além de oferecem subsídios no acompanhamento do desenvolvimento do aluno. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO Durante uma semana realizei o Estágio I, que teve como carga horária de 20horas, sendo 7 horas na Educação Infantil, 7 horas no Ensino Fundamental I e 6 horas com gestão com o objetivo de conhecer o ambiente escolar e cotidiano do professor, comportamento, didática e metodologia utilizados em sala de aula. O estágio foi realizado no Centro de Educação Infantil Joaquim Lula, situada na Rua João de Deus, nº 1907, bairro Liberdade, zona Leste de Manacapuru, que funciona com ensino de educação e Infantil e 1º ano do ensino Fundamental. O Centro de Educação infantil, antiga Creche Maria Luiza de Menezes foi construída em madeira com estrutura para três salas de aula, com o objetivo de atender as crianças carentes em tempo integral. Em 1999, foi erguido um novo prédio em alvenaria, com seis salas de aula, e recebeu o nome de Creche Joaquim Lula, em homenagem a um antigo funcionário, funcionando como escola de Ensino Infantil, atendendo alunos de 03 a 06 anos de idade nos turnos matutino e vespertino. Em 2005, a demanda de alunos aumentou e foi acrescentada mais duas salas de aulas no refeitório, atendendo 16 turmas. Em 2006, o prédio foi ampliado com mais 4 salas de aula, atendendo na atualidade, 20 turmas nos dois turnos. Em 2008, foram construídos 02 banheiros femininos, 01 deposito e uma área de lazer. Atualmente escola ainda tem em sua estrutura física, 10 salas de aula (sendo uma Sala de Recursos) bem arrumadas, iluminadas e climatizadas, 01 sala para diretoria; 01 sala para secretaria, 01 cozinha, 01 refeitório, 02 depósitos, 05 banheiros, áreas de serviço e área de lazer. O planejamento é feito quinzenalmente, a escola também oferece aos alunos projetos educacionais para melhorar o desempenho dos alunos como: Projeto Mais Alfabetização, Projeto Eu construindo minha história de vida, Projeto Pequenos e grandes ambientalistas, Projeto Alimentação saudável, Projeto Promovendo a Cultura da paz na escola, Projeto Prevenção da Violência e acidentes e Projeto Prevenção da Saúde Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Priorizaram-se, num primeiro momento a observação das atividades pedagógicas desenvolvidas nas turmas de Pré II da Educação Infantil, e 1º ANO do Ensino Fundamental I ena Gestão Escolar. No dias 04 e 05 de junho na turma de Pre II, Nos dias e 06 e 07 de junho na turma de 1º ano No dia 08 com a gestão da escola. Num segundo momento do estágio, as observações foram elaboradas perguntas acerca do tema proposto e, de acordo com as respostas obtidas podemos concluir que, o planejamento é o fio condutor da prática pedagógica, pois um bom planejamento distancia do improviso. Os instrumentos de avalição utilizados pelas professoras entrevistadas geralmente são: observação; participação; interesse e assiduidade. Neste tópico relate como ocorreram as atividades de estágio, as impressões, as práticas desenvolvidas nas observações, nas entrevistas e nas regências, alicerçadas na fundamentação teórica. As professoras envolvidas responderam um questionário de 8 questões relacionadas ao tema proposto. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Conclua o seu Paper apresentando como a vivência de estágio contribuiu para sua formação de professor. Discorra sobre os objetivos propostos a fim de refletir se foram alcançados. Relate as dificuldades e possibilidades encontradas durante a realização do estágio informando resultados. No último parágrafo apresente uma postura crítica e reflexiva sobre os resultados do Estágio, com base na fundamentação teórica estudada. REFERÊNCIAS TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. Observação: Aqui se referenciam todas as obras citadas, conforme a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023). - Lembre que o seu Paper deve conter de 6 a 12 laudas.