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OS PRÉ MOLARES SUPERIORES PERMANENTES Primeiro Pré-molar Superior • Possui duas cúspides: vestibular e lingual. • A face vestibular do primeiro pré-molar superior é semelhante ao do canino, mas suas áreas de contato mesial e distal estão aproximadamente no mesmo nível. • Sua raiz é mais curta. • Maior comprimento vestibulolingual em comparação com o mesiodistal. • Áreas de contato mais amplas. • Áreas de contato mais próximas de um mesmo nível. • Menor curvatura da linha cervical mesialmente e distalmente. • Coroa mais curta no sentido cervicoclusal do que a dos dentes anteriores. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS 1º PMS Vista vestibular • Coroa irregularmente trapezoidal, pouca curvatura da linha cervical. • Crista da curvatura está próxima ao centro da raiz (figura 9.2). • Contorno da linha cervical levemente côncavo até a área de contato mesial. • Aresta mesial mais retilínea e longa, enquanto a aresta distal apresenta curvilínea e curta. Vista lingual • Pela vista lingual, o contorno geral do primeiro pré- molar superior é o oposto daquele observado pela vista vestibular (Figs. 9-3, 9-7 e 9-8). • Como a cúspide lingual não é tão alta quanto a vestibular, as pontas de ambas, com suas arestas mesial e distal, podem ser observadas pela vista lingual. • Pode apresentar duas raízes, sendo a lingual mais lisa e convexa em todos os planos. Vista Mesial • Forma trapezoidal. • Uma característica de diferenciação desse dente é observada na face mesial da coroa. Imediatamente cervical à área de contato mesial, centralizada na face mesial e limitada pelas margens mesiovestibular e mesiolingual, está a nítida depressão de desenvolvimento mesial (Fig. 9-1). • Os segundos pré-molares superiores não possuem essa característica (Fig. 9-11, A e B). • Outra característica de diferenciação do primeiro pré-molar superior é um sulco de desenvolvimento bem definido no esmalte da crista marginal mesial. Vista distal • As faces da coroa são convexas em todos os pontos, exceto por um pequeno e achatado arco, localizado imediatamente cervical à área de contato e vestibular ao centro da face distal. • A curvatura da linha cervical é menor na face distal do que na mesial, frequentemente mostrando uma linha retilínea de vestibular para lingual. • Não se observa com frequência um profundo sulco de desenvolvimento atravessando a crista marginal distal; se presente, é raso e insignificante. • O bulbo radicular é achatado na face distal, sem sinais de desenvolvimento marcantes. • A bifurcação das raízes é abrupta próxima ao terço apical, sem nenhum sulco de desenvolvimento que a alcance, tal como mesialmente. Vista oclusal • A face oclusal apresenta forma hexagonal. • A distância da crista vestibular (A na Fig. 9-15) até a área de contato mesial (C) é ligeiramente maior do que a distância da crista vestibular até a área de contato distal (D). • A distância da área de contato mesial até a lingual é muito menor do que a distância da área de contato distal até a crista lingual. • A coroa é mais ampla do lado vestibular do que do lado lingual. • O comprimento vestibulolingual da coroa é muito maior do que o mesiodistal. SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR • Aspectos anatômicos bem semelhantes ao 1º PMS. • O 2º PMS é menos anguloso, menos arredondado em todas as vistas. • Possui apenas uma raiz na maioria dos casos. • Coroa menor nos sentidos cérvico- oclusal e mesiodistal. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS 2º PMS Vista vestibular • Pela vista vestibular, observa-se que a cúspide vestibular do segundo pré- molar não é tão alta quanto a do primeiro e parece menos pontiaguda. • Aresta longitudinal mesial é mais curta do que a distal. Vista Lingual • Pela vista lingual observa-se pouca variação, exceto pelo fato de a cúspide lingual ser mais longa, o que torna a coroa mais alongada no lado lingual (Fig. 9-18). Vista mesial • Vista Mesial A vista mesial mostra diferença na altura das cúspides entre o primeiro e o segundo pré-molar (Figs. 9-4 e 9-19). • No segundo pré-molar, as cúspides são mais curtas, sendo a vestibular e a lingual as cúspides com alturas mais próximas. • Nenhuma depressão de desenvolvimento é evidente na superfície mesial da coroa como no primeiro pré-molar • Não é evidente nenhum sulco de desenvolvimento profundo atravessando a crista marginal mesial e, exceto pela variação na morfologia da raiz. Vista distal • A depressão distal da raiz do segundo pré-molar superior é mais profunda do que sua depressão mesial. Vista oclusal • No segundo pré-molar, o contorno da coroa é mais arredondado ou ovalado, em vez de angular (Figs. 9-21 e 9-24). • O sulco de desenvolvimento central é mais curto e mais irregular, havendo tendência de aparecimento de múltiplos sulcos secundários que se irradiam a partir do sulco central. • Esse arranjo estabelece uma superfície oclusal irregular, resultando em uma superfície de aparência muito acidentada. OS PRÉ MOLARES INFERIORES PERMANENTES Primeiro Pré-molar Inferior • A cúspide vestibular é alta e pontiaguda, sendo a única que oclui com os antagonistas. • O comprimento vestibulolingual é similar ao do canino. • A face oclusal inclina-se de maneira brusca para lingual em direção cervical. • A aresta longitudinal mesiovestibular é mais curta que a distovestibular. • A morfologia do contorno da face oclusal lembra a da vista incisal do canino (comparar com as Figs. 10-6 e 8-18). Segundo Pré-molar Inferior • Exceto pela cúspide mais alta, o contorno da coroa e o da raiz pela vista vestibular assemelham-se aos do segundo pré-molar. 2. As áreas de contato, por mesial e distal, ficam próximas do mesmo nível. • As curvaturas da linha cervical por mesial e distal são semelhantes. • O dente possui mais de uma cúspide.