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Anatomia e Função dos Dentes

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Anatomia dos Dentes Perm.
 
Nomenclatura e Nota o Dent ria 
 
O ÓRGÃO DENTÁRIO 
DENTE = Esmalte + Dentina + Cemento + Polpa 
 ESMALTE = É o tecido periférico da coroa, recobrindo a 
dentina. Tem composição de 96% de substância inorgânica, 1,7% 
de substância orgânica e 2,3% de água. É o tecido mais duro do 
corpo humano. 
 DENTINA = Constitui a maior parte da estrutura do 
dente. É composta de 70% de substância inorgânica, 18% de 
substância orgânica e 12% água. 
 CEMENTO = Recobre a dentina radicular. É um tecido 
muito frágil, pois é composto de 46% de substância inorgânica, 
22% de substância orgânica e 32% de água 
 POLPA = É um tecido conjuntivo altamente 
especializado, ricamente inervado, vascularizado e responsável 
pela vitalidade do dente. 
PERIODONTO = Gengiva + Ligamento Periodontal + Cemento + Osso 
alveolar 
 GENGIVA = Tecido epitelial que reveste o osso alveolar. É 
dividida em marginal (livre) e inserida (aderida) 
- Marginal mais vermelha brilhante e não queratinizada 
- Aderida: mais rósea pontilhada e queratinizada 
 OSSO ALVEOLAR = Tecido que forma o alvéolo e 
sustenta os dentes. Também chamado lâmina dura. 
 LIGAMENTO PERIODONTAL = É composto de um tecido 
conjuntivo fibroso que une o dente ao osso alveolar e formado 
por um conjunto de fibras colágenas. Dá Sustentação e certa 
mobilidade. 
 
 
O DENTE 
FUNÇÃO DOS DENTES 
 Alimentação 
 Estética buço-facial 
 Sustentação e proteção dos tecidos moles 
 Fonação (CDLNT) 
 Influência no crescimento crânio-facial 
 
DENTIÇÕES: 
Monofiodontes = mono (único) + pfyo (nascer) + odonto (dentes) 
Polifiodontes = poli (muitos) + phyo (nascer) + odonto (dentes) 
Difiodontes = di (dois) + phyo (nascer)+ odonto (dentes) 
Decídua = que caí = “de leite” = 20 dentes 
O primeiro dente erupciona por volta dos 6 meses de vida e a 
dentição está completa aos 2,5 anos em média. 
Permanente = Substitui a dentição decídua entre 5 e 7 anos de 
vida. Se completa com a erupção dos terceiros molares. 
 
GRUPOS DENTAIS: 
Homodontes = dentes semelhantes 
Heterodontes = dentes diferentes 
 
 
 
FUNÇÃO 
 Incisão (corte) = dentes incisivos 
 Dilaceração (rasgo)= caninos 
 Trituração = pré-molares e molares 
 
POSIÇÃO 
 
 
 
NOTAÇÃO DENTÁRIA 
SISTEMA FDI= Federação Dentária Internacional 
Os quadrantes PERMANTES: em cada quadrante, são representados 
por números de 1 a 8 
 
1 = incisivos centrais 
2 = incisivos laterais 
3 = caninos 
4 = 1º pré-molares 
5 = 2º pré-molares 
6 = 1º molares 
7 = 2º molares 
8 = 3º molares 
Professores Thais Thome Feldens Monitores Filipe Knappe e Ana J lia Mendes 
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Os quadrantes DECÍDUOS: Em cada quadrante, são representados por 
números de 1 a 5: 
1 = Incisivos centrais 
2 = Incisivos laterais 
3 = Caninos 
4 = 1º Molares 
5 =2º Molares 
Não tem pré-molares nem 3º molares! 
 
SISTEMA PALMER/ ZSIGMONDY / SISTEMA DE CRUZ 
Um sistema gráfico também divido em arcaddas e em números 
(permanente) ou letras (decíduos) 
 Em forma de desenho. Ex.: 
 
SISTEMA DE NUMERAÇÃO INTERNACIONAL 
Dentes numerados de 1 a 32 (permanente) ou letras de A à T 
(decíduos) 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTITUINTES GERAIS DA ANTOMIA DENTAL 
DIVISÃO DO DENTE: 
COLO/ CERVICAL = Próxima à gengiva, 
limite entre a coroa e a raiz 
APICE = ponta do dente 
COROA ANATÔMICA = Segmento da 
coroa do dente demarcada pela linha 
do colo, que corresponde ao ponto de 
união do esmalte com o cemento ou 
esmalte com a dentina. 
COROA CLÍNICA = Segmento do dente 
que fica situada para dentro do plano 
gengival. O que se enxerga até a gengiva. 
 
 
FACES DENTAIS 
= Cada “lado” do dente = as paredes dos dentes 
FACES LIVRES = Faces dos dentes que não tem contato com outros 
dentes da mesma arcada. 
 Face vestibular = Face voltada para o vestíbulo 
 Face Palatina/ Língual = Face voltada para o palato ou para 
a língua 
FACES PROXIMAIS: Faces que mantém contato com dentes da mesma 
arcada. 
 Mesial: Face voltada para a linha média 
 Distal: Face voltada para o oposto da linha média. 
BORDAS INCISAL: Formada pelo encontro das faces vestibular e lingual 
dos dentes anteriores. 
FACE OCLUSAL: Face dos dentes posteriores voltada para o arco 
antagonista 
ÂNGULO DIEDRO 
É o ângulo formado pelo encontro de duas faces. São arredondados e 
longos, podendo ser chamados de “bordas” ou “arestas”. 
Exemplos: 
 Mesial + Vestibular = Aresta mesio-vestibular 
 Vestibular + Distal = Aresta vestíbulo-distal 
 Distal + lingual = disto/lingual ou lingo- distal 
 
 
ÂNGULO TRIEDO 
Ponto de encontro de três faces, também arredondado 
Exemplo: 
 Mesial+ Vestibular + Oclusal = Ângulo mesio-vestibulo-oclusal 
 
 
DIVISÃO DAS FACES EM TERÇOS 
A coroa divide-se em sentido vertical e horizontal (longitudinal e 
transversal) 
A raiz divide-se no sentindo transversal. 
 
ATENÇÂO! MeSial ≠ MeDial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Nomenclatura e Nota o Dent ria – parte 2 
 
CÚSPIDES 
Saliência piramidal de volume variável, que se situa 
na face oclusal dos pré-molares e molares e na 
incisal do canino. 
 
 
ARESTAS 
Encontro de duas faces formando um ângulo 
diedro 
 Arestas das cúspides = segmentos de 
reta formados pela união de vertentes de uma 
mesma cúspide. 
 Arestas longitudinais: são paralelas ao 
eixo mesiodistal do dente. Podem ser 
classificadas em mesiais (quando voltadas para o 
lado mesial do dente) ou distais (quando voltadas para 
o lado distal do dente). = Encontro das faces 
vestibulares ou palatinas com a face oclusal. 
 Arestas transversais: são 
perpendiculares ao eixo mesiodistal dos 
dentes. Podem ser classificadas como internas 
ou externas. 
 
CADA CÚSPIDE APRESENTA DUAS 
ARESTAS TRANSVERSAIS (UMA 
INTERNA E UMA EXTERNA) E 
DUAS ARESTAS LONGITUDINAIS 
(UMA MESIAL E UMA DISTAL) 
 
 
 
VERTENTES 
São os planos inclinados das cúspides. Cada 
cúspide possui 4 faces e cada face corresponde 
a uma vertente ou plano inclinado. 
 Triturantes / internas: situadas 
na face oclusal dos dentes posteriores com 
aspecto de rampa. 
 Lisas / externas: Situadas nas 
faces vestibulares ou palatina dos dentes 
posteriores. 
. 
 
CRISTAS 
É uma elevação linear que une cúspides ou 
que reforça a periferia de certas faces 
dos dentes. Maior quantidade de esmalte 
que forma uma “linha”, importante para a 
estruturação e resistência do dente. 
 
 Cristas marginais são localizadas na face oclusal 
(dentes posteriores) e face palatina (anteriores), nos terços 
mesial e distal. Une cúspides vestibular e palatina. São pilares de 
reforço e representam apoios palatinos essenciais que 
permitem a manutenção da dimensão vertical de oclusão no 
segmento anterior. 
- Dentes anteriores: Localizadas laterais à 
concavidade palatina – do cíngulo até a 
borda incisal. 
- Dentes posteriores: na superfície oclusal, 
ajudam a manter o alimento na superfície 
oclusal 
 Cristas oblíquas: Pode ser chamada de 
“ponte de Esmalte”, é uma saliência de esmalte 
que une as cúspides, interrompendo o sulco 
principal. E encontrada em primeiros molares 
superiores e no primeiro pré-molas inferior. 
 
AS ARESTAS LONGITUDINAIS E AS CRISTAS MARGINAIS 
FORMAM OS LIMITES DA SUPERFÍCIE OCLUSAL./ MESA 
OCLUSAL 
 
. 
 
 
SULCOS 
Os sulcos de desenvolvimento são depressões paralelas ao longo 
eixo do deite, localizados na face vestibular dos dentes anteriores, 
dividindo-a em lóbulos. Também são encontrados em pré-molares. 
 Sulco principal: é uma depressão linear aguda, estreita, 
que separa as cúspides uma das outras. 
 Sulco Secundário: é pequeno e pouco profundo, 
distribuindo-se irregularmente e em número variável. Situa-se nas 
faces oclusais, principalmente sobre as cúspides e na delimitação 
das cristas marginais. 
 
 
FOSSAS 
Depressão ou concavidade. Possuem 
profundidade variável. Presentes na 
face oclusal dos dentes posteriores e 
palatino dos anteriores. 
 Na face oclusal dos posteriores são limitadas por arestas 
e/ ou cristas. 
 Nos dentes anteriores, são limitadas por cristas 
marginais e cíngulos. = Linguais 
 
 
FÓSSULA OU FOSSETA 
São pequenas cavidadespontuais na junção de sulcos principais ou 
na extremidade de sulcos. 
4 
 
 Fosseta primária: encontro de 
sulcos principais junto à crista marginal ou na 
face vestibular de molares. 
 Fosseta secundária: Encontro de um 
sulco principal com um ou dois secundários. É 
menor e menos profunda. 
 
 
TUBÉRCULOS 
São proeminências ou pequenas cúspides, situadas na coroa do 
dente, podendo ser de tamanho variável. Os tubérculos podem ser: 
a) Carabelli: Localizado na face palatina dos 1º molares superiores, 
no terço mésio-mediano ou mésio oclusal. 
b) Zuckerkandli: Localizado na face vestibular dos 1º molares 
decíduos de ambos os arcos dentais, no terço mésio-cervical. 
c) Bolk: Localizado na face vestibular dos 2º e 3º molares 
superiores permanente, no terço mésio-mediano. 
 
 
CÍNGULO 
É uma saliência acentuada na face lingual dos 
dentes anteriores, no 1/3 cervical. Pode 
apresentar-se com uma ou mais saliências. 
Importante para alimentação, pois os alimentos 
são rebatidos por ele para que não haja um 
atrito com o tecido mole da região palatina. 
 
 
BOSSA OU TUBEROSIDADE 
É uma área de elevação arredondada onde há 
maior espessura de esmalte, situada no 1/3 
cervical das faces vestibular, no 1/3 cervical e 
mediano das faces linguais e no 1/3 mediano e 
oclusal das faces proximais. 
 Linha equatorial = É uma linha imaginária, que acompanha 
as bossas dentais, e que corresponde ao maior diâmetro da coroa. 
- É importante saber a área de maior volume que estou 
trabalhando, pois assim saberemos qual a área da coroa é 
retentiva e qual é expulsiva. 
 
 
COLO DENTAL 
É uma zona limítrofe entre a coroa e a raiz, sendo sinuosa, de 
aspecto variável dependendo do dente ou da face do dente = limite 
coroa e raiz. 
Em relação à borda incisal ou face oclusal, é côncava nas faces 
livres e convexa nas proximais.. 
 
 
RELAÇÃO DE CONTATO 
É o local onde as faces proximais se tocam, na posição normal dos 
dentes. As áreas de contato se situam próximas ao 1/3 oclusal ou 
incisal e muito mais deslocadas para vestibular. Ponto de contato: 
AMEIA 
Espaços que se ampliam da área do 
ponto de contato dos dentes para o 
sentido vestibular ou palatino/lingual. 
São continuas entre si, e reflexo da forma dos dentes envolvidos. 
Elas determinam um sulco de escape para os alimentos, evitando 
que os alimentos sejam presos na área de contato. 
 
 
ESPAÇO INTERDENTAL 
É um espaço triangular situado entre 
as faces de contato de dois dentes da 
mesma arcada cervicalmente à área 
de contato. Ele será ou não ocupado 
pela papila interdental. 
 
 
SULCO INTERDENTAL 
É um espaço situado entre as faces de 
contato de dois dentes da mesma 
arcada voltado para o plano oclusal. 
 
 
LINHA DE COLO 
Linhas de formato mais côncavo, mais comum em dentes mais 
jovens, e comum desgaste dessas linhas. 
 
 
SULCOS DE DEDESENVOLVIMENTO: 
Depressões lineares, paralelas ao longo eixo do 
dente, localizadas nas faces vestibulares dos 
dentes anteriores, dividindo-as em segmentos. 
São mais evidentes nos terços incisais. 
- Nos dentes anteriores, são importantes pela forma na qual vão 
refletir a luz. 
 Lóbos ou Lóbulos de Desenvolvimento: 
Segmentos das faces vestibular e lingual dos 
incisivos e caninos, delimitados por sulcos de 
desenvolvimento, com desenvolvimento variável. 
Em número de 3, podem entalhar a borda incisal, 
formando os mamelos. 
 
 
CRISTAS OU LINHAS DE BRILHO 
Área na qual se inicia uma curvatura em direção 
à face proximal. Onde a luz vai bater mais e o 
brilho vai ser maior. 
 Área de sombra/ penumbra = da crista para as faces 
próximas 
 Área de espelho/ plana/ de reflexão: das cristas para o 
centro. 
 
 
5 
 
RAIZ 
Pode ser chamada também de porção radicular. É caracterizada 
pela sua formação crônica, coloração amarelada, sem brilho, 
envoltada pelo alvéolo dentário, tendo como função manter o 
dente numa posição de equilíbrio. 
 Bulbo radicular: Porção da raiz que não se ramifica 
 
 
CAVIDADE PULPAR: 
É o espaço intra-dentário, que aloja e protege a polpa dental. A 
cavidade pulpar tem duas denominações: 
 Câmara coronária: a porção correspondente à coroa do 
dente; 
 Conduto ou canal radicular: porção correspondente à raiz. 
 
 
 
 
 Teto da Cavidade pulpar: É a parede incisal ou ocusal da 
câmara pulpar 
 Soalho da cavidade pulpar: é a parede da câmara 
coronária em proximidade com a região cervical do dente. (dentes 
com mais de uma raiz) 
 Corno pulpar: São projeções da câmara coronária, que se 
relacionam com as cúspides, tubérculos e ângulos proximais 
 Furca: Região entre as raízes dos dentes polirradiculares 
 
 
ÁPICE 
É a porção extrema da raiz. Apresenta-se pontiaguda nos dentes 
decíduos e com arredondamento nos dentes permanentes. 
 Forame: Orificio principal, no ápice da raiz, por onde se 
estabelecem as relações entre a polpa e os tecidos periodontais. 
 
 
 
 
Caracteres Comuns a Todos os Dentes
 
DIREÇÃO GERAL DOS DENTES 
O conhecimento da Direção Geral dos Dentes é de extrema 
importância clínica. É necessário saber em anestesiologia, cirurgia, 
apicetomia, endodontia, prótese, implantodontia, dentística. 
 
 
RAÍZES 
 O ângulo formado entre a coroa e a raiz é sempre mais 
agudo nas faces distais 
 
VISTA PROXIMAL 
DENTES ANTERIORES 
 Coroas projetadas para a vestibular 
 Raízes inclinadas em 
direção à lingual 
= deslocamento do eixo 
longitudinal da raiz em relação 
ao eixo da coroa. 
 
DENTES POSTERIORES 
 Nos posteriores superiores ocorre o mesmo que nos 
dentes anteriores 
 Nos posteriores inferiores: raízes projetadas para a 
vestibular e coroas levemente inclinadas para a lingual. 
 
VISTA VESTIBULAR 
 Raízes apontam 
levemente para a distal. Isso 
porque, na formação do dente, 
a artéria nutridora está em 
uma porção mais distal. 
 
ARCO DENTAL 
 Variam de forma e tamanho 
 Pode ir de acordo com o formato do rosto 
 A relação entre os arcos superiores e inferiores é muito 
importante para a nossa harmonia dental e para a oclusão dos 
nossos dentes 
 
CLASSE 1 DE ANGLE = Perfil Ortognático Normal 
 Leve trispasse dos dentes superiores na região anterior 
 Cúspide mesial do 1ºMS ocluindo no sulco vestibular do 
1ºMI 
 Canino inferior mais mesialisado que o canino superior 
 
 
CLASSE 2 DE ANGLE = Perfil Retrognático 
 Oclusão dista 
 Arcada superior um pouco mais projetada 
 Canino Superior mais mesializado em relação ao canino 
inferior 
 Cúspide mesial do 1ºMS sobre a cúspide do 1ºMI, quase 
entre o 2ºPMI e 1ºMI 
 
 
6 
 
CLASSE 111 DE ANGLE = Perfil Prognático 
 Oclusão mesial 
 Toda a mandíbula está projetada 
 Déficit na região do lábio superior. 
 
 
 
CONTATO DOS DENTES 
NOS ANTERIORES: 
 Leve trispasse dos dentes 
superiores na região anterior, 
gerlamente no terço incisal do dente 
inferior 
Obs.: se ocorrer em todo o dente, há 
uma sobreoclusão 
 Face palatina dos superiores 
em contato com a face vestibular dos 
inferiores. Com o tempo leva o 
desgaste das bordas incisais gerando um ângulo de 45º. 
 
DENTES POSTERIORES: 
 Durante o fechamento 
centrico (de oclusão normal), as 
cúspides palatinas dos dentes 
superiores e as cúspides vestibulares 
dos dentes inferiores entram em 
contato com a fossa oclusal ou crista 
marginal dos dentes opostos. 
= Cúspides funcionais/ de trabalho 
 Cúspides vestibulares dos 
superiores e linguais dos inferiores não entram em contato = 
Cúspides não funcionais/ de não trabalho 
 
 
DENTES 
FACES: 
 Mesiais são sempre maiores no sentido Oclusa-cervical 
 Mesiais são sempre maiores no sentido vestíbulo-ligual 
 
= Faces vestibulares e linguais 
convergem para a distal (pq a mesial é 
maior!) 
 
 Mesiais são sempre mais planas do que as distais 
 Vestibulares são 
geralmente mais altas no sentido 
cérvivo-incisal do que a face lingual. 
 Vestibulares são 
geralmente mais largas no sentido mésio-dstal que a s faces 
linguais. Exceto no 1º molar superior! (que a vestibular é menor) 
 As faces proximais convergem para lingual/palatina, com 
excessão do 1ºMS que possui convergênciapara vestibular. 
 
DIREÇÃO DAS FACES 
PROXIMAIS 
= Faces mesias e distais 
convergem para a cervical / 
divergir para a oclusal 
 
= Faces mesial e distal 
convergem para a lingual/ 
palatina 
 
 
= Faces vestibulares e 
linguais/palatinas convergem 
para a incisal/ oclusal 
 
 
SEMPRE FALAR A VISÃO QUE ESTÁ VENDO E O SENTIDO QUE AS 
FACES SE CONVERGEM/DIVERGEM!!! 
 
 
CURVA DE SPEE - CURVA SAGITAL DE OCLUSÃO BALKWILL-
SPEE 
= Compreende a curva anatômica do alinhamento anatômico oclusal 
dos dentes 
 Inicia na ponta da cúspide do canino e segue pelas 
cúspides vestibulares dos pré-molares e molares até as bordas 
superiores do ramo da mandíbula = uma curva ascendente em 
direção aos molares 
 
 
 
CURVA DE WILSON - CURVAL TRANSVERSAL DE OCLUSÃO 
 Dentes inferiores posteriores tem inclinação para lingual, 
formando uma linha que tangencia a curvatura oclusal através das 
pontas das cúspides 
vestibulares e linguais dos 
dentes inferiores 
posteriores no sentido 
transversal. 
 
 
 
 
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Anatomia Incisivos Superiores
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
 Função de cortar os alimentos 
 Indispensável na estética facial 
 Ajudam a sustentar o lábio superior. 
 Os superiores ajudam com os incisivos inferiores a guiar 
o fechamento da mandíbula 
 Os incisivos superiores são os dentes mais importantes 
na articulação das palavras para emissão de sons: D, F, L, N , T. 
 
 
INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES 
As dimensões médias do incisivo central superior, em ambos os 
sexos, segundo Picosse(1979): 
 Masculino Feminino 
Altura Total 23,02 mm 23,02 mm 
Altura da Coroa 11,00 mm 10,08 mm 
Altura da Raiz 12,02 mm 12,94 mm 
Dist. Máx. V-L 6,97 mm 7,04 mm 
Dist. Máx. M-D 8,32 mm 8,37 mm 
 Proporção Coroa:Raiz = 1:1,25 
 
FACE VESTIBULAR 
 Coroa é mais longa do que larga 
 Formato trapezoidal 
 Bordas mesial e distal convergem 
para cervical 
 Coroa mais estreita no 1/3 cervical e 
mais larga no 1/3 incisal. 
 Borda mesial é mais longa e retilínea, 
e continua em linha reta com a raiz. 
 Borda distal mais estreita e convexa, 
e mais convergente para cervical, formando um ângulo com a 
superfície da raiz. 
 Os ângulos incisais são arredondados, porém o ângulo 
mésio-incisal é mais agudo do que o ângulo disto-incisal. 
 A relação de contato 
mesial se situa mais próximo do 
ângulo mésio-incisal, do que o 
contato distal que situa mais 
para o 1/3 médio. 
 
 
FACE PALATAL 
 Faces mesial/ distal convergem para a 
lingual. 
 Face lingual mais estreita do que a 
vestibular 
 Formato trapezoidal. como a vestibular 
 1/3 cervical possui um cíngulo (local de 
convergência das duas cristas marginais) 
 
Obs.: o cíngulo, ás vezes, tem uma 
extensão que invade a face lingual. 
 1/3 médio e 1/3 incisal possui 
uma fossa. 
 Cristas marginais são 
mais espessas cerca ao cíngulo 
e mais estreitas próximas a 
incisal. 
 Cristas marginais e o cíngulo limitam a fossa (fossa 
lingual) 
 
 
FACES PROXIMAIS: 
 Ambas faces convergem para lingual. 
 Possuem formato de cunha, se vistas 
por proximal. 
 Bordas vestibular e lingual convergem 
para incisal 
 Borda vestibular é convexa: no 1//3 
cervical tem a bossa, nos 1/3 médio e incisal é 
mais plana. 
 Borda incisal e o ápice 
da raiz estão centralizados no 
longo eixo do dente. 
 
 
VISÃO INCISAL: 
 Borda incisal retilínea 
 Dimensão coronária nos 
sentidos mésio-distal e vestíbulo lingual 
são semelhantes. 
 Vestibular é levemente convexa 
 
 
RAÍZ 
 Possui forma cônica 
 No 1/3 cervical, a raiz é mais larga no 
sentido M-D do que V-L 
 Ápice rombo (bem arredondado) 
 O comprimento da raiz corresponde a 
1,25 a coroa do dente 
 A raiz não desvia para a distal 
 Um conduto radicular mais arredondado 
(cavidade pulpar) 
 
DIFERENTES FORMAS ANATÔMICAS 
 
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INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES 
As dimensões médias do incisivo central superior, em ambos os 
sexos, segundo Picosse(1979) 
 Masculino Feminino 
Altura Total 22,30 mm 22,08 mm 
Altura da Coroa 9,53 mm 9,04 mm 
Altura da Raiz 12,77 mm 13,04 mm 
Dist. Máx. V-L 6,08 mm 6,41 mm 
Dist. Máx. M-D 7,03 mm 6,53 mm 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 Sua forma lembra o ICS 
 Quanto ao tamanho da coroa, é menor que IC, em todos 
os sentidos 
 Varia muito a forma da coroa: cônica, forma de barril, 
microdontia, anodontia.... 
 
FACE VESTIBULAR 
 Tem formato trapezoidal 
 É mais estreita que o incisivo central 
 Tem maior convexidade no sentido M-D 
 As depressões vestibulares são menos 
proeminentes e menos comuns 
 As bordas mesial e distal são mais 
convergentes para cervical 
 Os ângulos incisais são arredondados, 
mas o distal é bem mais que o mesial 
 Borda incisal inclinada, convergindo para a distal 
 
 
FACE PALATAL 
 Tem o mesmo formato que a 
vestibular, tendendo a ser triangular 
 Possui os mesmo elementos 
anatômicos que o incisivo central. 
 As faces mesial e distal convergem 
para L. 
 A fossa lingual é mais profunda 
 As cristas marginais são mais salientes 
 O cíngulo é mais estreito 
 Entre o cíngulo e a fossa surge, 
frequentemente, o “forame cego” 
 
 
FACES PROXIMAIS: 
 Tem características semelhantes ao 
do incisivo central 
 A linha do colo apresenta curva mais 
acentuada 
 A borda incisal coincide com o ápice da 
raiz. 
 
 
VISÃO INCISAL: 
 Borda incisal retilínea 
 Dimensão mésio-distal e a 
vestíbulo-lingual não são semelhantes (VL é 
maior) (=mais gordo do que largo) 
 A face vestibular é bem mais 
convexa que a do incisivo central. 
 
A RAIZ 
 Tem formato cônico 
 É mais afilada, pois é mais achatada 
no sentido mésio-distal. 
 Tem o comprimento de 1,5 da coroa 
do dente, portanto é mais longa, 
proporcionalmente, que a raiz do 
incisivo central. 
 Camara pulpar de 
formato mais ovalado. 
 
 
 
 
COMPARANDO ICS E ILS 
 
 
 
 
PROPORÇÃO E IDEALISMO 
“Ajudam a determinar o tamanho ideal dos ICS e a relação ideal 
entre os Ic, IL e C” 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Anatomia Incisivos Inferiores
 
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES 
Os dentes com menores dimensões/proporções de toda arcada 
dentária permanente 
 Masculino Feminino 
Altura Total 20,78 mm 20,60 mm 
Altura da Coroa 8,51 mm 7,95 mm 
Altura da Raiz 12,27 mm 12,65 mm 
Dist. Máx. V-L 5,70 mm 5,46 mm 
Dist. Máx. M-D 5,40 mm 5,24 mm 
 
CARACTERÍSTICAS 
 É o menor e o mais simétrico dos dentes da dentição 
humana. 
 Os acidentes anatômicos são menos evidentes. 
 
FACE VESTIBULAR 
 Possui formato trapezoidal 
 A largura da coroa, no sentido M-D, 
corresponde a 2/3 da coroa do ICS. 
 Bordas mesial e distal convergem 
levemente para o colo. 
 Bordas mesial e distal tentem ao 
paralelismo, mais do que qualquer outro incisivo. 
 Áreas de contato estão muito próximas 
dos ângulos incisais. 
 Os ângulos incisais mesial e distal, são quase retos e 
pouco arredondados. 
 
FACE LINGUAL 
 É menor que a face vestibular, devido à 
convergência das faces mesial e distal para lingual. 
 Seu contorno tende a triangular 
 Cíngulo pouco proeminente. 
 Cristas marginais são dificilmente 
perceptíveis. 
 A fossa lingual é apenas uma leve 
depressão. 
 
 
FACES PROXIMAIS 
 Possui formato de cunha 
(triangular). 
 A borda incisal está deslocada 
para lingual, em relação ao longo eixo do 
dente. 
 A borda incisal tem contorno 
arredondado. 
 A borda vestibular é convexa no 1/3 cervical e plana nos 
1/3 médio e incisal. 
 
 
 A linha cervical, ou colo dentário, tem curvatura bem 
fechada 
 A linha do colo é mais fechada na face mesial 
 A linha cervical se estende, incisalmente, até 1/3 do 
comprimento da coroa. 
 
VISÃO INCISAL 
 A incisal é retilina e bem centrlaizada na 
coroa 
 A coroa é mais larga no sentido 
vestíbulo-lingual do que no mésio-distal 
 O cíngulo é centralizado na coroa. 
 
RAIZ 
 É retilínea 
 Não tem inclinação para nenhum lado 
 Muito achatada no sentido mésio-distal 
 Mais larga no sentido vestíbulo-lingual 
 Possui sulcos evidentes, 
longitudinalmente. 
 O sulco da face distal é mais profundo 
 
 
INCISIVOS LATERAIS INFERIORES 
 Masculino Feminino 
Altura Total 26,0 mm 21,81mm 
Altura da Coroa 8,77 mm 8,73 mm 
Altura da Raiz 13,83 mm 13,08 mm 
Dist.Máx. V-L 6,09 mm 6,34 mm 
Dist. Máx. M-D 5,75 mm 5,71 mm 
Obs.: é de maiores alturas que ICI. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 É muito semelhante ao ICI, porém lingeiramente maior em 
todas as dimensões da coroa e da raiz. 
 A borda incisal é um pouco mais larga no sentido mésio-
distal 
 
FACE VESTIBULAR 
 Possui formato trapezoidal, com 
tendência a forma triangular. 
 As bordas mesial e distal são mais 
convergentes para a cervical 
 A borda mesisl é mais alta que a distal 
 O ângulo disto-inicsal é mais arredondado 
 O contato proximal mesial está mais 
para a incisal e o distal está mais para cervical 
 A borda mesial é mais plana 
 A borda distal é mais complexa 
 
10 
 
FACE LINGUAL 
 É ligeiramente mais côncava que a do 
ICI, e os acidente anatômicos são pouco nítidos. 
 O cíngulo fica levemente deslocado 
para a distal 
 A borda incisal é levemente inclinada, 
convergindo para distal. 
 
 
FACES PROXIMAIS 
 Tem formato de cunha (triangular) 
 Face mesial mais longa no sentido 
cérvico-incisal que a face distal/ 
 Ângulo disto-incisal se inclina para a 
face lingual 
 A borda incisal não é retilínea 
 
 
 
VISÃO INCISAL 
 A borda incisal não é 
retilínea 
 Ângulo disto-incisal está 
deslocado para a lingual 
 O cíngulo está deslocado 
para distal 
 A coroa é mais larga no 
sentido vestíbulo-lingual 
 
 
 
 
 
A RAIZ 
 É mais longa que a do ICI. 
 É mais larga e com sulcos longitudinais mais profundos 
 O sulco distal é mais profundo que o mesial 
 É, geralmente, desviada para distal. 
 
 
COMPARANDO ICI E ILI 
 
 
 
ANATOMIA X ESTÉTICA 
“A obra de arte ou o trabalho de reabilitação oral, para serem 
harmônicos, devem ter boas relações de espaço, forma, 
proporção, estrutura, movimento, cor, etc...Precisamos treinar 
nossos olhos para observar os dentes naturais (em todos os 
ângulos) e adestrar as mãos para que elas exprimam aquilo que o 
olhos veem” 
 
 
 
 
Anatomia dos Caninos
 
CANINOS SUPERIORES 
Os dentes caninos superiores são robustos e apresentam 
características intermediárias entre os incisivos e os pré molares. 
 Masculino Feminino 
Altura Total 27,12 mm 26,84 mm 
Altura da Coroa 10,76 mm 8,80 mm 
Altura da Raiz 16,36 mm 18,04 mm 
Dist. Máx. V-L 8,36 mm 8,16 mm 
Dist. Máx. M-D 7,93 mm 7,79 mm 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 É o mais longo dos dentes permanentes 
 A coroa tem o mesmo comprimento cérvico-incisal 
(altura) da coroa do ICS 
 A raiz é mais longa que a do ICS. 
 A forma da coroa tem um aspecto de força e robustez. 
 
 
 
FACE VESTIBULAR 
 A coroa tem um contorno pentagonal 
 Possui uma cúspide na borda incisal. 
 A cúspide divide a borda incisal em duas 
inclinações, uma mesial e outra distal 
 O segmento mesial é mais curto e 
menos inclinado 
 O segmento distal é mais longo e mais 
inclinado 
 O ângulo disto-incisal é mais 
arredondado. 
 A relação de contato distal está mais para cervical e a 
mesial para a incisal. 
 As bordas mesial e distal são convergentes para cervical. 
 A convergência da borda distal é mais acentuada. 
 A borda distal é mais arredondada 
 A borda mesial é mais plana 
 A face vestibular é bem convexa no sentido mésio-distal. 
11 
 
 No centro da face tem uma elevação longitudinal em 
forma de crista, da bossa até a ponta da cúspide – “Crista 
cérvico-incisal” 
 Em cada crista, tem sulcos rasos, dando ao dente 
aspecto trilobulado. 
 O lóbulo central é mais proeminente. 
 A ponta da cúspide está centralizada ao longo eixo da 
raiz. 
 
FACE LINGUAL 
 Tem a mesma forma da face vestibular 
 É mais estreita que a face vestibular, 
principalmente no terço cervical 
 As cristas marginais e os cíngulos são 
bem desenvolvidos. 
 O cíngulo é bem robusto, lembrando uma 
pequena cúspide 
 Pode ter uma crista cervico-incisal, que 
divide a fossa lingual em uma metade mesial e 
outra distal. 
 Quando tem a face lisa, não fá crista ou fossa. 
 
FACES PROXIMAIS 
 Têm a forma triangular 
 São lisas e convexas 
 A face mesial é maior e mais plana 
 Estas faces são mais largas no sentido 
vestíbulo-lingual do que dos incisivos 
 A curva cervical mais aberta que a dos 
incisivos 
 A borda vestibular é mais convexa que 
a dos incisivos 
 
VISÃO INCISAL 
 A coroa não tem simetria 
bilateral 
 O cintirni mésido-distal é 
convexo com as seguintes 
características: a metade mesial é mais 
convexa, mais proeminente, mais 
projetada para a vestibular que a metade distal. 
 
RAIZ 
 É bem longa 
 Pode chegar ao dobro do 
comprimento da coroa. 
 Tem maior diâmetro no 
sentido vestíbulo-lingual 
 Possui sulco longitudinal na 
face mesial e lingual. 
 Inclinada para a distal 
 De formato ovalado e uniradicular 
 
 
Inicio da calcificação: 4º-5º mês 
Erupção: 11-12 a. 
Término da calcificação: 13-15ª. 
Altura total: 27,12mm 
Altura da Coroa: 10,76mm 
Altura da raiz: 16,36mm 
 
 
CANINOS INFERIORES 
 Masculino Feminino 
Altura Total 25,96mm 24,91 mm 
Altura da Coroa 10,81 mm 9,57 mm 
Altura da Raiz 15,15 mm 15,34 mm 
Dist. Máx. V-L 7,79 mm 7,60 mm 
Dist. Máx. M-D 7,61 mm 6,75 mm 
 
CARACTERÍSTICAS 
 Tem a mesma forma pentagonal 
 Te a coroa um pouco mais longa que a do CS 
 Tem reduzida dimensão mésio-dital 
 Cúspide não tão pontiaguda 
 
FACE VESTIBULAR 
 Os sulcos de desenvolvimento são 
apenas vestígios 
 A borda mesial é mais alta e retilínea e 
continua alinhada com a superfície mesial da raiz 
 A borda distal é mais inclinada e curva, 
formando um ângulo com superfície da raiz. 
 A convergências para cervical das 
bordas mesial e distal é menor que a do CS 
 O segmento mesial da cúspide é menor 
e mais horizontal que o distal. 
 Esta face é mais convexa que a do CS. 
 Não tem a crista cérvico-incisal tão marcada 
 O ângulo distal-incisal é bem mais arredondado que o 
mesio-incisal 
 A relação de contato na distal está mais no terço médio 
do que no incisal. 
 
FACE LINGUAL 
 Tem a mesma forma da face vestibular 
 É mais estrita que a fac evestibular 
 O cíngulo e as cristas marginais não são 
bem definidos 
 Não há crista cérvico-incisal. 
 Possui uma fossa pouco côncava 
 
 
 
 
 
 
12 
 
FACES PROXIMAIS 
 Tem o formato triangulas 
 A borda vestibular é menos convexa 
do que a do CS 
 A distância vestíbulo-lingual da coroa 
é menor que a do CS 
 A ponta da cúspide está alinhada 
com o ápice da raiz. 
 
 
VISÃO INCISAL 
 A coroa não tem simetria 
bilateral 
 O contorno mésio-distal é 
convexo com as seguintes 
características: a metade mesial é 
mais convexa, mais proeminente, mais 
projetada para vestibular que a metade distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAIZ 
 A raiz é 1 ou 2mm menor 
 que a do CS 
 É bastante achatada no 
sentido mésio-distal. 
 As superfícies mesial 
e distal possuem sulcos longitudinais. 
 A raiz inclina-se para distal, 
pelo menos o 1/3 apical. 
 5 % dos caninos interiores podem ter 2 raízes 
 Normalmente se bifurcam no 1/3 apical, tendo uma raiz 
vestibular e outra lingual 
 Quando isto ocorre a raiz vestibular é ligeiramente maior 
que a lingual. 
 
 
Inicio da calcificação: 4º-5º mês 
Erupção: 9-10 a. 
Término da calcificação: 12/14 a 
Altura total: 25,96 mm 
Altura da Coroa: 10,81 mm 
Altura da raiz: 15,15 mm 
 
 
 
 
Pr -Molares Superiores
 
PRÉ-MOLARES 
 Trituração de alimentos 
 Sucedem os molares decíduos 
 
DENTES POSTERIORES 
 Apresentam-se em uma ordem volumétrica 
descrescente: 
- 1ºPM:S > 2ºPMS 
- 1ºM > 2ºM > 3ºM 
- exceto no 1ºPMI que é menor que o 2ºPMI 
 
 
1 PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
VISTA VESTIBULAR 
 Contorno pentágono-irregular, 
semelhante ao canino superior 
 Face dividida em lóbulos e sulcos 
e complexidades pouco desenvolvidos 
 A bossa distal está localizada no 
1/3 médio. 
 A bossa mesial está entre o 
1/3 médio e o 1/3 oclusal. 
 Cúspide vestibular deslocada 
para distal e é mais aguda. 
 
VISTA PALATINA 
 Tem as msmas características de 
forma da face vestibular 
 É menor em todas as dimensões 
 O ápice da cúspide palatina se 
desloca para mesial em relação ao ponto 
médio da coroa. 
 
 
 
 
VISTA PROXIMAL 
 A cúspide vestibular é mais 
volumosa que a palatina 
 A cúspide vestibular é cercade 
1mm mais alta que a palatina, 
 O prolongamento do sulco principal 
oclusão sobre a crista marginal mesial 
ocorre em 96% dos 1ºPMS. 
 A bossa lingual está localizada no 
1/3 médio 
 A bossa vestibular está entre o 1/3 cervical e o 1/3 
médio. 
13 
 
 Existe uma depressão no 1/3 cervical da coroa, na face 
mesial, que continua com a depress]ao entre as raízes 
 A face distal não apresenta depressão no 1/3 cervical 
da coroa 
 
FACE OCLUSAL 
 Formato pentagonal, podendo 
ser oval, com maior largura na vestibular 
 Faces proximais convergem 
bem para palatina 
 A crista marginal mesial é 
interroompida pelo sulco principal oclusal. 
 Pode ser também de formato 
hexagonal. 
 O sulco principal é retilíneo no sentido mésio-distal 
 O sulco principal separa as cúspides vestibular e palatina, 
sendo ligeiramente deslocado para palatina. 
 Os sulcos secundários, que se encontram sobre as 
vertentes triturantes das cúspides, são escassos ou raros. 
 
RAÍZES 
 Normalmente, possui duas 
raízes cônicas: uma vestibular e 
outra lingual, cada uma com um 
canal. 
 As raízes tem inclinação 
para distal 
 A raiz vestibular é mais 
longa que a raiz lingual. 
 As raízes do 1ºPMS são de 
3 a 4 mm mais curtas qua a raiz do CS. 
 As raízes podem apresentar fusões, mas os dentes 
continuam tendo dois canais. 
 
 
 
2 PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
VISTA 
 É um dente muito simétrico, de 
formato trapezoidal, ligeiramente ovoides 
 A coroa é similar a do ºPMS porém 
é menor em todos os sentidos. 
 Os ângulos são mais arredondados 
 O ápice da cúspide não é tão 
proeminente 
 Vértice da cúspide coincide com o 
longo eixo do dente 
 
FACE PALATINA 
 É menor que a face vestibular 
 O ápice da cúspide palatina está 
levemente deslocado para mesial da coroa. 
 
 
 
 
 
VISTA PROXIMAL 
 Sendo um dente simétrico, as 
cúspides são quase do mesmo tamanho, porém 
a cúspide vestibular é ligeiramente maior e mais 
alta que a palatina 
 
 
 
FACE OCLUSAL 
 O contorno da face oclusal é quase 
bilateralmente simétrico 
 Contorno oval ou circular 
 As fossetas mesial e distal estão 
muito próximas entre si 
 Presença de muitos sulcos secundários nas vertentes 
triturantes 
 Cúspide vestibular e palatina possuem diâmetro 
semelhante, porém a cúspide vestibular ainda é maior. 
 
RAÍZES 
 90% dos dentes tem raiz 
única 
 A raiz é achatada no sentido 
mésio-distal 
 Possui sulcos profundos na 
raiz nas faces mesial e distal 
 O comprimento das raízes dos 
pré-molares superiores se equivalem 
 O 1/3 apical da raiz desvia para distal na maioria das 
vezes 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Pr -Molares Inferiores
 
DENTES POSTERIORES = 1PM é menor que 2PM 
 
1 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 
VISTA VESTIBULAR 
 Dente bastante assimétrico, de 
contorno trapezoidal 
 Toda coroa é inclinada para lingual 
 Lembra a face de um canino, 
porém é menor no sentido cérvico-incisal 
 
 
 
 
FACE PALATINA 
 É bem menor que a face vestibular 
 Cuspide lingual tem pequenas 
proporções 
 Sulco proveniente da fosseta 
mesial da face oclusal, separa a crista 
marginal mesial da cúspide lingual. 
 A crista marginal mesial é mais 
baixa que a distal 
 
VISTA PROXIMAL 
 Convexidade acentuada da face 
vestibular 
 Inclinação da coroa para lingual 
 Saliência da bossa no 1/3 certical, 
na face VESTIBULAR. Terços médio e oclusal 
são mais planos. 
 A face LINGUAL não é tão inclinada, 
ficando quase vertical, em linha reta com a 
superfície da raiz. 
 
FACE OCLUSAL 
 Contorno oval com largura 
maior na vestibular 
 O ápice da cúspide vestibular 
se encontra centralizado na face oclusal 
 As bordas mesial e distal são 
bem convergentes para lingual. 
 As cúspides são quase sempre unidas por uma ponte de 
esmalte, que pode ser cruzada no sentido mésio-distal por um 
sulco central em forma de arco 
 A ponte de esmalte se limita cada lado, uma fosseta 
mesial e outra distal. 
 A fosseta distal é maior que a mesial 
 Apresenta um sulco que separa a crista marginal da 
cúspide lingual. 
 
 
RAÍZES 
 A raiz é achatada no sentido 
mésio –distal 
 O maior diâmetro é vestíbulo-
lingual 
 O sulco longitudinal, as vezes, 
é quase imperceptível na mesial. 
 Quando ocorre sulco mesial, 
pode ocorrer bifurcação apical da raiz 
 A raiz é curvada para a distal 
 
 
 
 
2 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
= dente maior que o 1PMI 
 
VISTA VESTIBULAR 
 Muito semelhante ao 1PMI, porém maior 
 A cúspide vestibular é menos pontiaguda 
do que no 1PMI 
 As arestas mesial e distal da cúspide são 
mais horizontalizadas que as do 1PMI. 
 
 
FACE LINGUAL 
 Pode ter o mesmo tamanho que a face 
vestibular ou menor 
 Cada cúspide pode ser dividida em duas 
cúspides: uma mesial maior e mais alta e outra 
distal menor e mais baixa 
 Se apresentar apenas uma cúspide 
lingual, esta é centralizada na face lingual, ou pouco 
deslocada para mesial. 
 
 
VISTA PROXIMAL 
 A face lingual não é tão inclinada para 
oclusal, ficando quase vertical, em linha reta com 
a superfície da raiz. 
 O vértice da cúspide vestibular não é 
tão centrlaizado na face oclusal 
 A cúspide vestibular é mais alta que as 
linguais 
 
 
15 
 
FACE OCLUSAL 
 Variável 
 As faces mesial e distal convergem para a lingual 
 Este dente pode apresentar duas ou três cúspides 
 Nos dentes bicuspidados o sulco pode ser retilíneo ou em 
forma de arco 
 Nos dentes tricuspidados o sulco tem a forma de “T” ou 
“Y”, e na união dos sulcos principais surge uma fosseta. 
 
 
RAÍZES 
 A raiz é achatada no sentido 
mésio-distal 
 O maior diâmetro é vestíbulo-
lingual 
 Sulcos longitudinais são pouco 
visíveis 
 A raiz se encurva para distal 
 A grande maioria (92%) 
apresenta uma raíz e um canal 
 
 
 
1 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 É o único que apresenta uma pontede esmalte ligando as 
cúspides vestibular e lingual na face oclusal 
- Esta característica, faz com que o dente não apresente sulco 
principal MD. 
 
De maneira geral, existe uma similaridade morfológica maior entre 
os pré-molares superiores do que entre os pré-molares inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE PRÉ-MOLARES 
 SUPERIORES INFERIORES 
FACE 
VESTIBULAR 
Pentagonal reg. 
 
 
Pentagunal irreg. 
 
SULCOS DE 
DESENV. 
 
CÚSPIDES 2 2 
CRISTAS 
MARGINAIS 
Alinhadas de maneira 
horizontal 
 
Alinhadas de maneira 
horizontal 
 
CONTATOS 
PROXIMAIS 
 
CÚSPIDE 
VESTIBUALR 
 
PLANO 
CLUSAL 
 
Mais horizontal 
 
Mais inclinado para 
lingual 
 
VISTA 
OCLUSAL 
Maia alongados no V-L 
do que no M –D 
 
Formato +- 
quadrangular 
 
 
 
 
 
 
Anatomia dos Molares Superiores
 
MOLARES 
 Grupo dental com maior número de dentes, podendo ter 
em um único individuo apenas 12 molares 
 Números terminados em 6, 7 e 8 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Importantes para a trituração na mastigação 
 
 Manutenção da dimensão vertical 
 Importância no alinhamento dental 
 Importante para postura das bochechas 
 Possuem as maiores coroas 
 Não tem predecessores 
 A ausÊncias dos 3M é frequente! 
 
16 
 
VISTA VESTIBULAR 
 Coroas são maiores no sentido mésio-distal do que no 
sentido cérvico-oclusal (mais largas do que altas) 
 
 
VISTA OCLUSAL 
 Os molares possuem as maiores faces oclusais do arco e 
possuem em média 3 a 5 cúspides. São os únicos dentes que 
possuem pelo menos 2 cúspides vestibulares. 
 
 As coroas dos molares 
superiores são maiores no sentido 
vestíbulo-lingual. 
 As coroas dos molares 
inferiores são maiores no sentido 
mésio-distal 
 
Superiores = 3 ou 4 cúspides 
Inferiores = 4 ou 5 cúspides 
 
 As faces proximais convergem para lingual/palatina, com 
exceção do 1MS que converge para a vestibular 
= a face Vestibular é maior do que a face palatina nos molares! 
 
 
RAÍZES 
Os molares possuem em média de 2 a 3 raízes, cujas orientações 
e disposições são particulares de cada conjunto de dentes. 
 
VISTA PROXIMAL 
 Bossas linguais/palatinas = 1/3 médio 
 Bossas vestibulares = 1/3 cervical 
 
 
1º MOLAR SUPERIOR 
 Início da calcificação ocorre na 25 semana intra-uterina 
 A erupção ocorre aos 6 anos 
 O término da calcificação ocorreentre 9 e 10 anos. 
 
FACE VESTIBULAR 
 Contorno trapezoidal 
 Bossa distal =1/3 médio 
 Bossa mesial = entre o 1/3 médio e o 1/3 oclusal. 
 Bordas mesial e oclusal convergem 
para cervical 
 Borda mesial é mais alta e reta, 
menos convexa que a distal. 
 A cúspide MV é mais alta e larga do 
que a cúspide DV 
 O sulco vestibular termina no 1/3 
médio em uma fosseta imperceptível. 
 A linha cervical possui uma projeção pontiaguda em 
direção ao espaço entre as raízes. 
 
FACE PALATINA 
 Tem as mesmas características de 
forma que a face vestibular 
 É MAIS LARGA QUE A VESTIBULAR 
 A cúspide MP é a maior de todas 
as cúspides 
- Na metade da cúspide MP está o tubérculo de Carabelli, que é 
uma exceção à regra (cerca de 10-15% das pessoas apresentam) 
 A cúspide DP é a menor de todas as cúspides 
 Sulco palatino = separa as cúspides linguais, chega ao 
centro da face lingual em linha reta. Ele continua em direção 
cervical como uma depressão rasa, indo até a depressão da raiz 
palatina. 
 
FACE OCLUSAL 
 Contorno romboide 
 Maior diagonal no sentido da 
MV à DP. 
 Ângulos agudos: MV e DP 
 Ângulos obtusos = MP e DV 
 Geralmente apresenta 3 
cúspides maiores = MV, DV e MP, e uma quarta cúspide menor a 
DP 
MP> MV> DV> DP 
 A crista marginal mesial é mais larga no sentido 
vestibulo-palatino que a crista distal. 
 Apresenta ponte de esmalte = estrutura de reforço que 
faz com que o dente não apresente o sulco mésio-distal (MP-DV) 
 
 
SULCOS PRINCIPAIS 
 Um sulco não interrompe a ponte 
de esmalte, apenas promove uma 
depressão. 
 
 
 
FACES PROXIMAIS 
 Formato retângulas 
 A face M é quase plana e a D é 
convexa 
 A face M é maior, em todas as 
dimensões do que a D 
17 
 
RAÍZES 
 Geralmente apresenta 3 
raízes, sendo 2 vestibulares e 1 
palatina 
 Apresenta o bulbo 
radicular, que se bifurca em três 
raízes, e que não se fusionam. 
 As raízes MV e DV e P estão sempre bem separadas 
 Raiz palatina = maior, mais longa, de formato cônico, 
inclinada para o palato, tem um sulco longitudinal nos 2/3 cervical 
e médio na superfície lingual e é achatada no sentido VL. 
 Raizes palatinas = menores e menos largas, ahcatadas no 
sentido mésio-distal 
- O 1/3 apical das raízes pode estar curvado 
- A raiz mesial tem dois canais = 3 RAIZES E 4 CANAIS! 
 
 
2º MOLAR SUPERIOR 
 Inicio da calcificação aos 4 anos 
 A erupção ocorre aos 12 anos 
 O término da calcificação ocorre aos 14 anos. 
 
FACE VESTIBULAR 
 É menor que o 1M em todas 
as dimensões 
 A cúspide MV é muito maior 
que a DV 
 O sulco vestibular (que 
separa as cúspides vestibulares) é 
menor e raramente termina em uma fosseta 
 
FACE PALATINA 
 Depende se ele têm 
3 ou 4 cúspides! 
- Tetracuspidado (1º) = MP > 
DP = quando as duas cúspides 
palatinas estão presentes, o sulco que as separa é pequeno e 
pouco profundo 
- Tricuspidado (2º) = a cúspide DP pode não estar presente. 
 
 
FACE OCLUSAL 
 Pode apresenta um contorno 
mais trapezoidal, romboide (forma de 
losango) ou triangular. 
 
 
SULCOS PRINCIPAIS 
 O sulco principal atravessa a ponte de esmalte quando 
estpa presentes 
 Ocluso-vestibular, ocluso-palatino e principal mésio-distal 
 Dente tricuspidado = apenas 2 sulcos principais ( OV e 
MD) – Quando a cúspide DP não está presente as faces M e D 
convergempara a P, ficando com o formato triangular, e o sulco 
principal com forma de um “T”. 
 
CRISTAS MARGINAIS 
São um pouco mais equivalentes em tamanho do que compara com 
o 1MS 
 
FACES PROXIMAIS 
 Estas faces têm as mesmas 
características das faces proximais dos 
primeiros molares superiores (forma mais 
retangular, mesial mais reta, ...) 
 
 
RAÍZES 
 Raízes um pouco menores, mais 
curtas e menos difvergentes que as do 
1MS. 
 As raízes vestibulares são 
paralelas entre si, muito próximas e 
inclinadas para distal. 
 Pode ocorrer a fusão das raízes 
MV e P. 
 
 
3º MOLAR SUPERIOR 
 É o dente mais variável da dentição humana, do ponto de 
vista eruptivo, morfológico, volumétrico ou topográfico. 
 É o menor dos molares superiores 
 A fusão total das raízes é comum neste dente. 
 Tem diminuição no número de cúspides. 
 O inicio da calcificação ocorre aos 9 anos 
 A erupção quando ocorre é entre os 18 e os 25 anos 
 O término da calcificação ocorre entre os 20 e 27 anos. 
 
VISTA VESTIBULAR = Presença de sulco vestibular dividindo as 
cúspides vestibulares, quando estiverem presentes 3 ou 4 
cúspides 
 
FACES PROXIMAIS = Independente da forma ou do número de 
cúspides, a largura vestíbulo-lingual é maior. 
 
7 DIFERENTES FORMAS: 
1) 37% igual ao IM 
2) 30% tricuspidado como o 2M 
3) 11% igual ao IM com redução da cúspide DL 
4) 6,9% achatado no sentido MD com uma fosseta central e 
vários sulcos secundários 
5) 4,9% bicuspidado como um PM 
6) Com aspecto de compressão do 2M 
7) Com aspecto cônico e pequeno 
 
18 
 
RAÍZES: Podem se apresentar unidas duas ou trÊs raízes, 
formando uma massa única, ou estarem separadas 
 Se estiverem unidas, as raízes são identificadas pela 
presença de sulcos 
 
 
 
 
 
 
 GENERALIDADES MOLARES SUPERIORES 
 3 ou 4 cúspides 
 3 raízes (2 vestibulares, uma palatina) 
 As coroas apresentam dimensão VP > MD 
 Cúspides linguais vão apresentar dimensões diferentes 
 Formato mais próximo de um quadrado ou paralelograma. 
 
 
Molares Inferiores
 
1º MOLAR INFERIOR 
 Dente mais acometido pela 
doença cárie 
 Alto índice de CPOD 
 Erupção em fase de 
dentição mista 
 É o único molar que possui 5 
cúspides (3 são vestibulares) 
 É o dente que possui a maior dimensão mésio-distal de 
todos os dentes permanentes. 
 
FACE VESTIBULAR 
 Tem o contorno trapezoidal 
 A linha cervical é quase reta 
 3 cúspides vestibulares MV > 
m > DV 
- MV = maior e mais alta 
- DV = menor e mais baixa 
 A borda oclusal é inclinada para distal 
 As cúspides são separadas por sulcos: o mesial é mais 
profundo e longo, terminando em uma fosseta no 1/3 médio da 
face; o distal é menor e mais raso e não termina em uma 
fosseta. 
 
FACE LINGUAL 
 Tem o contorno semelhante 
à face vestibular, porém de tamanho 
menor. 
 Possui duas cúspides: uma 
mésio-lingual e outra disto-lingual. 
 O sulco bem definido que separa as duas cúspides não 
acaba em fosseta 
 As cúspides linguais são ligeiramente mais altas e 
pontiagudas que as vestibulares. 
 
VISTA OCLUSAL 
 Contorno trapezoidal 
 4 sulcos principais: 
- Mésio-Distal 
- Ocluso-ligual 
- Mésio-vestibular 
- Disto- Vestibular 
 Os sulcos principais se localizam de forma variável, 
podendo ser retilíneos cruzados (não muito comum) e os em linha 
quebrada em forma de “W”. 
 As cúspides mesiais são maiores em volume. MV é a mais 
alta e volumosa e DV é a menor de todas. 
MV > ML > DL> Md > Dv 
Obs>: a ML e a DL são muito parecidas! 
 As bordas mesial e distal convergem para a lingual. A 
borda mesial é maior n que a distal. 
 As bordas vestibular e lingual convergem para distal. A 
borda vestibular é maior e mais convexa que a língua. 
 
FACES PROXIMAIS 
 A face mesial é maior que a distal 
 A face distal é mais convexa 
 
 
RAÍZES 
 Possui duas raízes: uma mesial 
e outra distal 
 As raízes são sempre bem 
separadas. 
 Elas são mais largas no sentido 
vestíbulo-lingual. 
 Raiz mesial = mais larga e mais 
longa. É sulcada e com 2 condutos 
radiculares 
 Raiz distal = menos sulcada e 
tem a secção em forma oval. 
 
 
2º MOLAR INFERIOR 
 Tem seu tamanho menor que o 1º Molar Inferior 
 4 cúspides 
 É considerado um dente simétrico. 
 
VISTA VESTIBULAR 
 2 cúspides: Uma mésio-vestibular e outra disto-vestibular 
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 Possui um sulco vestibular que 
separa as duas cúspides, e termina em uma 
de pressão. 
MV > DV (mto pouco.) 
 
FACE LINGUAL 
 As mesmas características de contorno que a face 
vestibular 
 Tem menor tamanho que a 
vestibular 
 O sulco lingual que separa as 
duas cúspides é menos evidente. 
 Cúspides linguais: mais pontiagudas. 
 ML ligeiramente mais alta que a DL 
 
FACES PROXIMAIS 
 Bossa vestibular= 1/3 cervical 
 Bossa lingual = 1/3 médio 
 
 
FACE OCLUSAL: 
 Contorno quadrangularMaior em sentido m-d 
 Sulcos principais: que se cruzam 
formando uma cruz 
- Mésio-distal = separa as cúspides 
vestibulares das linguais 
- Ocluso-lingual = 
- Vestibulo-oclusal = sulco retilíneo separa 
as cúspides mesial e distal 
 4 cúspides = mesiais maiores em volume. 
MV > ML> DV> DL 
 Presença de 3 fossetas: Mesial, central e distal 
 Menor diâmetro que a IMI 
 Bordas mesial e distal convergem levemente para lingual 
- Borda mesial = quase reta 
- Borda distal = convexa 
 
RAÍZES 
 2 Raízes com 1 conduto em 
cada. 
- Mesial 
- Distal 
 O bulbo radicular é curto, porém 
maior que a do IMI 
 Raízes menos divergentes, mais 
paralelas entre si do que no IMI 
 Ambas raízes podem estar inclinadas para distal. 
 
 
 
 
 
3º MOLAR INFERIOR 
 Pode ter as características anatômicas tanto do 1º como 
do 2 º molar inferior 
 Tem muita diversidade de formas 
 Pode não apresentar nenhuma das formas dos molares 
inferiores. 
 Pode ter forma muito irregular, sendo multicuspidado ou 
multi-tuberculado 
 As cúspides não são bem definidas pela presença de 
cristas e muitos sulcos secundários. 
 Os inúmeros sulcos secundáriosda face oclusal são ao 
dente um aspecto preguiado. 
 É geralmente o menor dos molares inferiores 
 
RAÍZES 
 2 Raízes = 1 mesial e 1 distal 
 Elas são frequentemente fusionadas. 
 Podem estar paralelas entre si ou bastante curvadas 
para distal. 
 Bem mais curtas que as dos 1º e 2º molares inferiores. 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE MOLARES 
 SUPERIORES INFERIORES 
CÚSPIDES 4 ou 3 5 ou 4 
RAÍZES 3 (2V e 1P) 2(1M e 1D) 
DIMENSÃO COROA VP> MD VL<MD 
CÚSPIDES LINGUAIS Dimensões diferentes Dimensões semelhantes 
FORMATO Quadrado/ paralelogramo Trapézio ou retangular